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Chuvas
Quantidade e distribuição.
Quantidade de água armazenada no solo varia com o tipo do
terreno, topografia, profundidade e temperatura.
Exigência em água varia com a idade da planta e espécie.
Folhas: 35 a 95 % de água
Raízes: 60 a 90 % de água
Frutos carnosos: 70 a 90 % de água
Lenho fresco: 38 a 65 % de água
Sementes (secas): 10 a 20 % de água
Água absorção de sais minerais, elaboração de carboidratos
(fotossíntese).
↓ H2O na frutificação queda elevada de frutos.
Quantidade de matéria seca produzida relacionada com
quantidade da água absorvida.
Transpiração estômatos (CO2) Fotossíntese.
Intensidade da transpiração relacionada com teor de
umidade do solo, estádio da planta, UR, temperatura e intensidade
luminosa.
Espécies frutíferas se comportam diferentemente quanto à
exigência de água durante os meses do ano. Ex.:
Espécies tropicais:
banana ritmo de desenvolvimento contínuo se houver
umidade;
manga não frutifica bem com chuvas durante o
florescimento.
Espécies de clima temperado: período de repouso
dispensam precipitações.
Espécies de clima subtropical: De folhas persistentes (citros)
necessitam de um período de paralisação de suas atividades, que
coincide com a estação seca e fria.
Estudo do balanço hídrico: auxilia na escolha da região mais
favorável ao cultivo de cada espécie.
Teor de umidade do solo: equilíbrio entre precipitação,
evaporação e transpiração.
Solos: diferentes capacidades de retenção de água (argiloso,
arenoso, textura média).
CC Ponto de murchamento.
Elevada precipitação nem sempre indica que uma região se
encontra livre de seca. Observar bem as condições climáticas da
região para se traçar um bom plano de irrigação.
Temperatura
Influencia as plantas de várias maneiras. (4o a 36oC)
Processos biológicos: dormência, florescimento, fecundação,
frutificação, maturação e qualidade de frutos dependem, cada um
a seu tempo de determinado grau de calor. Cor e sabor de frutos.
Temperatura não necessita ser contínua. Fruteiras em geral,
frutificam melhor quando a temp. noturna for menor que a diurna.
Espécies de clima temperado: exigem baixa temp. no inverno
queda de folhas e repouso reorganiza e armazena substâncias
para o próximo período vegetativo.
Espécies de clima tropical: baixa temperatura queima de
folhas e morte de células.
Espécies de folhas persistentes não se aclimatam a baixas
temperaturas, mas necessitam de um período seco ou de temp.
amena para reorganizar suas atividades biológicas.
Umidade relativa
Teor de vapor de água na atmosfera importante na produção
e qualidade de frutos.
UR é máxima à noite e mínima por volta das 14 horas.
Regiões secas ou desérticas: UR ≈ 0 % e em regiões úmidas:
UR ≈ 100 %.
Ambiente seco durante o florescimento e a frutificação, pode
dificultar a germinação do grão de pólen (dessecação do pistilo).
A UR ou déficit de saturação tem influência muito grande no
desenvolvimento vegetal e no estado fitossanitário.
Temp. elevada, associada a ventos constantes e baixa UR,
causa dessecação dos tecidos, pela transpiração excessiva, e
impede o desenvolvimento do vegetal.
Ventos
O vento (movimento do ar) ao remover o ar úmido próximo da
copa, favorece a transpiração.
A presença de vento, sua freqüência, intensidade e direção são
elementos importantes a serem estudados em cada região.
Ventos intensos causam perda de umidade (solo e planta) e
favorecem dispersão de organismos patogênicos, sementes e
pólen. São sempre prejudiciais. Pode até impedir cultivo.
Métodos para se atenuar o efeito dos ventos: quebra-vento;
escolha da face do terreno menos exposta ao vento; tutoramento;
escolha de porta-enxerto; espécie de crescimento lento; espécie
de pequeno porte; sistema de condução por poda.
Os ventos podem ser quentes ou frios; secos ou úmidos.
Ex.: América Central: tutoramento das bananeiras.
Ilhas Canárias: quebra-ventos construídos de pedra.
Região litorânea de SP: prejuízo no bananal, em certas épocas
do ano, causado por um vento quente e seco.
Região mediterrânea: ventos quentes e secos provenientes do
deserto causam efeitos desastrosos em Israel e Argélia.
Estados PR e SP: ventos frios e intensos do Sul causam
prejuízos elevados (geada negra) – dessecação das folhas e às
vezes queima.
Califórnia: quebra-ventos. Pomares de citros protegidos iniciam
sua produção precocemente.
Ventos dominantes chegam a provocar alteração no porte e
forma da copa.