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A Ponte da Desobediência

Introdução

Quando falamos de ponte, pensamos logo que ela nos atravessa e nos conduz a um outro lugar,
isto é, a uma outra situação. Como vemos em grandes cidades, as pontes e viadutos tem
bifurcações e divisões após termos entrado por elas. Talvez este seja nosso caso, só que entramos
na ponte da obediência, e suas bifurcações nos conduzem ao bem ou mal resultados da
caminhada da vida.
Senão, vejamos: parto da premissa que a obediência gera o bem e a desobediência gera o mal.
É fato que toda vez que desobedeci minha mãe, sempre me dei muito mal. Pois estamos numa
fórmula de causa e conseqüência, baseada, inclusive, na terceira lei de Newton, onde “toda ação
provoca uma reação”.
Segundo a reportagem da Superinteressante de Abril deste ano (2010), cachorros desobedientes
vivem menos que os obedientes. Um estudo canadense observou que as raças de cachorros
desobedientes tendem a morrer mais cedo do que os cães dóceis. A pesquisa da Universidade de
Sherbrooke, comparou a longevidade de diferentes raças cruzando os dados de estudos anteriores
de personalidade de raças de cães e os dados de mortalidade dessas etnias. Em alguns casos, até
dados de empresas de seguros que vendem apólices para os animais de estimação foram
contabilizados.
Os pesquisadores observaram que raças mais obedientes (como pastores alemães, poodles e
bichon frisés) tendem a ter uma vida mais longa, enquanto os cães difíceis de treinar (como Spitz
alemão e beagles) estavam mais propensos a morrer mais jovens. O estudo constatou que a
agressividade dos cãezinhos está ligada à taxa metabólica desses animais: os mais dóceis como o
collie, originário da Grã Bretanha, vivem mais que o dogue alemão que tendem à agressividade.
Vemos que a situação de consequências da desobediência funciona em todos os âmbitos,
inclusive aos animais ditos irracionais.
A pessoa se torna obediente ou desobediente mediante a educação que recebe. Mediante
instruções e princípios que são reforçados ao longo do tempo para que seja adestrada para a
obediência ou não adestrada, o que a torna desobediente.
Vejamos como funciona a construção dessas pontes conosco, como funciona dentro de nossas
famílias e consequentemente dentro de nossas igrejas.

A ponte da obediência ou desobediência é construída pelos:

1 - Pais
A maior parte da educação é considerada de responsabilidade dos pais. E não é para menos por
serem os genitores, e por serem as pessoas que passam a maior parte do tempo com os próprios
filhos.
Muitos são os problemas que poderíamos discutir e que influenciam numa educação ruim ou de
baixa qualidade, entre elas: os pais que educam sem terem recebido boa educação (como se
ensina o que não se aprendeu?), distúrbios psicológicos e traumas por parte dos pais e que
refletem na educação dos filhos, a preguiça e o desleixo em educar os próprios filhos e relegar
essa função a outros (empregados, avós, professores, escolas, etc) e mesmo a falta de uma
direção que conduza os pais por um modelo com certeza de sucesso.
Temos visto, em relação a isso, a discussão sobre dar palmadas ou chineladas ou não sendo
tramitadas no Congresso Nacional. Fato é que, depois que a psicologia moderna,
aproximadamente pelos idos de 50, começou a influenciar a educação familiar e escolar d izendo
o que é certo e o que não é, a educação caiu vertiginosamente em ética e moral. Abandonamos os
preceitos de educação nos quais gerações inteiras foram criadas, países foram formados, por um
idéia nova de liberalidade, sem nenhuma comprovação de resultados e agora estamos colhendo o
resultado disso.
Não quero entrar na discussão do bater ou não bater, mas no fato de abandonarmos os preceitos
bíblicos na educação. Em que nos baseamos para educar e sermos educados?
Muitos se baseiam na televisão para educar e serem educados. Outros na opinião de vizinhos e
colegas de trabalho.
Ontem mesmo, conversando sobre atitudes descompensadas de alunos em sala de aula, surgiu o
assunto de homossexualismo, e uma das professoras que estavam na conversa, a certo momento
afirmou que, ela não é contra o homossexualismo desde que não seja escandaloso, espalhafatoso
ou com atos públicos de demonstrações características.
O grande problema, é que concessões desse tipo estão entrando nas nossas famílias e igrejas, e
estamos começando a ficar rodeados com pessoas que tem tanta convicção disso que influenciam
os outros.
Agora, pense comigo. Se temos pais que se deixam levar por pequenas concessões aqui e ali,
vamos ser criados formando que tipo de mentalidade? Lógico, a mentalidade das concessões.
O grande problema disso tudo é que as concessões se tornam desobediência. Contra a moral, os
bons costumes, contra a família, contra a igreja, contra a sociedade e, principalmente contra
Deus.
Pais, não eduquem seus filhos com a mentalidade de fazer concessões sobre assuntos que são
princípios fundamentadores. Filhos, não busquem as concessões ao invés dos norteadores
principais para uma vida regrada.
Também não confundam flexibilidade com concessão.
Nos serve a máxima de Santo Agostinho: “In necessariis unitas, in dubiis libertas, in omnibus
caritas”, isto é: No essencial unidade, no não essencial liberdade, em tudo amor.
Temos então que definir o que nos é essencial, pois nisto não nos cabe concessões. Estas ficam
para o que não é essencial.
Essencial a uma vida feliz, a uma vida plena, e uma vida de ética e moral, à salvação é a
obediência à Palavra de Deus (Dt 28).
Quanto a obedecer os mandamentos e preceitos bíblicos não existem concessões que podem ser
feitas sem desvirtuar o caminho que trilhamos. É como fazer um desvio em cima da ponte.
Podemos ver com muita clareza que a educação passa pelo conhecimento dos princípios
fundamentais e norteadores da Bíblia. E ela nos traz um outro parâmetro na travessia dessa ponte
para a obediência ou desobediência.

2 - Pastores
Infelizmente, as família de nossas igrejas tem um pensamento muito errado sobre a autoridade do
pastor sobre suas vidas. E eu quero que você pense comigo sobre alguns pontos.
Os pais são autoridade sobre seus filhos, porque é deles a responsabilidade de cuidar e educar até
que eles estejam na idade em que possam cuidar de si mesmos. Os professores são autoridades
sobre os alunos porque tem a responsabilidade de parte de sua educação para o futuro,
principalmente no que se refere ao conhecimento científico e à preparação para o trabalho.
Porque os pastores não seriam autoridade sobre as famílias da igreja se tem a responsabilidade de
cuidar e conduzir suas almas para o céu? Se as famílias são compostas de pais e filhos, esposas e
esposos, não seria o pastor responsável por todos eles.
Vejamos o que a Palavra de Deus nos diz em relação a isso.
Em Hebreus 13:17 lemos: “Obedecei a vossos pastores, e sujeitai- vos a eles; porque velam por
vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não
gemendo, porque isso não vos seria útil. A primeira coisa que vejo aqui é que o verbo está no
imperativo, portanto, uma ordem, uma mandamento – obedecei. Segundo, uma classe – pastores.
Se traduz em que Deus, pela sua própria vontade escolhe, chama, vocaciona, prepara e consagra
ao ministério pastoral homens que se responsabilizam diante de Deus pelas almas dos salvos em
Cristo. E ainda vejo nesse texto o como isso deve ser feito – com alegria. Os pastores deveriam
ter prazer em falar em serem ouvidos; em ensinar e se r aprendidos e aplicado pelos seus
discipulados; de dar uma direção e ver o povo andando nela; em corrigir e admoestar e não ouvir
murmurações de um ou de outro. Porque? Porque o pastor trabalhando feliz é útil para a igreja,
paras as famílias, para a sociedade; é útil para você meu irmão.
Então eu me pergunto: porque ser rebelde quanto as direções dos pastores que estão sobre as
vidas de cada um de vocês?
Outro engano é achar que os pastores têm que prestar contas aos membros ou a alguém. Vamos
pensar juntos. Quem escolheu os pastores? Quem os chamou? Quem os vocacionou? Quem os
preparou? Trabalham na ceara de quem? Fica a questão: a quem prestar contas?
Para que não fiquemos na lógica humana, vejamos que o mesmo texto diz que irão prestar contas
a Deus por cada alma, pelo cuidado. Pelo ensino a elas, pela direção, pela admoestação, pela
repreensão e até pela “varada” que vai dar ou não.
O pastor, por ética, presta relatório de atividades ou coisa semelhante por entender que a igreja
tem responsabilidade no seu sustento, mas suas obrigações são primeiro com Deus.
Agora pense! Se Deus é justo, deixaria de agir com justiça com um pastor que se desvia de Sua
Vontade? Ou o contrário, castigaria um pastor se segue sua vontade?
Há uma regra no mundo espiritual muito importante e precisa ser observada nessa situação. Tudo
que vem sobre os líderes recai também sobre os liderados. Podemos dizer então que, para uma
igreja ser abençoada, seu pastor deve estar na vontade de Deus e a igreja de acordo com a
liderança do pastor, pois se o pastor é abençoado a igreja também é, mas o contrário também é
verídico

3 – Deus
Jesus nos disse duas coisas que marcam essa situação em especial. Uma se encontra em Mc 8:34,
onde diz que se alguém quiser ir após Ele deve negar-se a si mesmo, tomar a cruz e seguí- lo. E o
outro, que creio ser complementar a esse está em Jo 15:14, quando Jesus faz uma declaração que
incomoda sobremaneira os rebeldes e desobedientes: Sereis meus amigos se fizerdes o que eu
vos mando.
Encontramos nesses textos a afirmação de que precisamos negar a nós mesmos, e isto se traduz
em crucificar nosso Ego, nossas vontades. Interessante notar é que Tiago no capítulo 1, versos 14
e 15 nos diz que “cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria
concupiscência, isto é, sua própria vontade, seu Ego. Depois, havendo a concupiscência
concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
A coisa funciona assim: quem obedece a Deus em todos os preceitos recebe tudo de Deus,
inclusive o atendimento às orações e súplicas. Vale lembrar que isso não nos tira da guerra, mas
nos faz mais que vencedores.
Devemos então deixar de fazer a nossa vontade para fazer a de Deus. Devemos desobedecer a
carne para obedecer ao Espírito.
Paulo entendeu isso e disse que vivia não mais ele, mas vivia Cristo em sua vida.
Para assimilarmos o quão estreito é essa situação, vale contar de um rapaz que um dia resolveu
subir no muro que dividia o povo de Deus do povo dominado por Satanás.
Quando os homens e mulheres de Deus o viram em cima do muro, gritaram para ele para descer
rápido para seu lado, fizeram um grupo de intercessão por ele, alguns insistiram de joelhos para
que ele fosse para o lado de Deus. E quando olhou para o lado do inimigo, não viu
movimentação nenhuma. Até que depois de muito tempo que ele estava ali, viu o próprio Diabo
e resolveu perguntar: Ei, seu Diabo! Satanás olhou para ele com descaso, e ela perguntou: O
povo do outro lado vive me pedindo para desce para o lado deles, oram, jejuam e insistem para
eu descer para o lado de Deus e vocês nem ligam pra mim, porque isso? Porque não ouvi nem
um “vem pra cá”? O Inimigo respondeu rindo: O muro é meu.
Não há espaço para meios termos. Ou se é ou não é.

CONCLUSÃO
Precisamos atravessar a ponte e caminhar sempre rumo à obediência, nunca pegar desvios ou
atalhos. Precisamos obedecer aos nossos pais, e como pais ensinar nossos filhos e serem
obedientes a nós, nossos pastores e nosso Deus.
História do homem que deixou a esposa (Não pegar atalhos, não ser curioso demais e não tomar
decisões no calor do momento)
Lembrem-se que os pastores são eleitos de Deus para cuidar de você. Deus os chama de Anjos
da igreja. Fala primeiro com eles para depois falar ao seu povo individualmente.
Devemos, principalmente, obedecer a Deus.
Deus quer que você obedeça nos dízimos.
Deus quer que você obedeça no amá- lo acima de todas as coisas, e no amar ao próximo como a
si mesmo. Como chamamos alguém de irmão e não lhe amamos e não estendemos a mão.
Deus quer que tenhamos um vocabulário santo.
Deus quer que sejamos discipuladores.
Deus quer que sejamos santos.

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