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Objetivo: esta lição mostrará como foi o início da industrialização no Brasil. Com
influenciou a sociedade , a economia e a política do País. Quais as primeiras industrias que
investiram e que nasceram no país.
As industrias no Brasil
Em meio tudo isso, os empresários industriais trataram de criar associações de classe para
a defesa de seus interesses. Naquele começo de século XX, destacaram-se alguns políticos e
lideres de classes que defendiam, uma política governamental de amparo a industrias como forma
de reduzir a dependência do país em relação aos capitais externos.
Os industriais tentavam convencer a sociedade de que seu capital, sua riqueza, era fruto
de seu esforço pessoal, e não de privilégios governamentais. Eram divulgadas historias de
imigrantes que aqui chegaram pobres e que, com seu suor, alcançaram o sucesso.
Vida operária
A vida operária tinha varias características comuns, como, por exemplo, tinham o
predomínio de estrangeiros entre os operários, longa jornada de trabalho e a presença significativa
de menores de idade; trabalho infantil e nenhuma menção a multas ou punições.
Esse era o perfil do operário de São Paulo naquelas primeiras décadas republicanas. Na
cidade do Rio de Janeiro tinham características um pouco deferentes.
Com a grande imigração ocorrida no final do século XIX em direção as fazendas de café,
vários trabalhadores foram para a cidade em busca de uma vida melhor. E também se destacam
umas fortes presenças de italianos entre os primeiros operários.
O impacto da presença de imigrantes em São Paulo foi expressivo. Foram eles que
difundiram no meio operário as idéias de transformação radicais da sociedade pela vida
revolucionaria socialista ou anarquista.
Por tudo isso, as lideranças anarquistas foram bastantes perseguidas pelos empresários e
pelo governo. Na grande imprensa, sua imagem era apresentada como a de um terrorista
estrangeiro que queria destruir a paz existente nas relações entre os operários brasileiros e seus
patrões. Foram criadas varias leis de expulsão do país de lideranças operarias estrangeiras, com o
objetivo de enfraquecer a corrente anarquista.
Mas na cidade do Rio de Janeiro, houve maior diversidade entre as correntes que disputavam o
controle do movimento operário.
Foi importante a divulgação, pelos anarquistas, que procurava reforçar uma imagem
positiva do trabalhador.
Com isso, combatia-se a imagem, difundida pelo governo e pela grande imprensa, que
apresentava o trabalhador brasileiro como vítima da ação de “baderneiros e terroristas”.
O movimento sindical brasileiro, não foi um fato isolado, naquele ano na Europa,
explodiam movimento de trabalhadores impulsionados pela vitória do socialismo na Rússia. Como
resultado direto da implantação do socialismo naquele país europeu, criou-se, em 1922, o Partido
Comunista do Brasil (PCB) que, passou a disputar, com os anarquistas, o controle do movimento
sindical.
A presença do movimento operário na cena política teve por resultado a aprovação, pelo
Congresso, de algumas leis trabalhistas, como a lei de férias para trabalhadores da indústria e do
comércio e as limitações ao trabalho dos menores.
Era preciso construir a nação, criar novas referencias, repensar a cultura. Os anos 20
foram anos de radicalização. O governo enfrentaria, levante e conspirações.
As oligarquias desafinam
As eleições para presidente da República tiveram um candidato único, social. A exceção foi
a sucessão presidencial de 1910, quando Rui Barbosa, candidato de oposição ao marechal
Hermes da Fonseca, lançou a Campanha Civilista e foi derrotado.
Mas, a oposição não aceitou a derrota. Com isso, a Reação Republicana desencadeou uma
campanha para manter a mobilização dos seus aliados e estimular a insatisfação militar.
Contudo, uma série de incidentes correu no início dos anos 20. Um desses incidentes foi o
episódio das chamadas “cartas falsas”.
A publicação dessas cartas caiu como bomba, criando uma indisposição completa entre o
candidato da situação e segmentos militares.
Em novembro de 1922, Bernardes tomou posse como presidente da República sob estado
de sítio, desencadeando forte repressão contra todos aqueles que se haviam oposto a sua
candidatura.
Logo, novas nuvens se formaram anunciando tempestades, era a Revolução de 1930 que
se aproximava.
Washington Luís desejava fazer seu sucessor e indicou Júlio Prestes que era representante
de São Paulo. Mas Minas Gerais acreditava estar no direito de ocupar a presidência da Republica.
Em julho de 1929, foi lançada a candidatura do gaúcho Getúlio Vargas, tendo como vice o
governador da Paraíba, João Pessoa. Estava formada a Aliança Liberal.
A acirrada disputa eleitora iniciada em 1929 seria agravada pela profunda crise econômica
mundial. Essa crise foi provocada pela quebra, em outubro, da bolsa de Nova Iorque.
As eleições se realizaram em março de 1930, a vitória coube a Júlio Prestes, que recebeu
1.091.000 votos contra 737 mil dados a Getúlio Vargas.
Mas em 26 de julho, João Pessoa foi assassinado em Recife, nos meses seguintes cresceu
a articulação revolucionaria, com a adesão de importantes quadros do Exercito. O comando geral
do movimento armado foi entregue ao tenente Góis Monteiro.
Estava encerrada uma fase da historia política brasileira, com o fim da Republica Velha