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Transporte Fluvial
Navegação fluvial é a interna, ou seja, dá-se dentro do país e/ou interligação
do continente, pois é a navegação praticada em rios, podendo haver transporte de
qualquer carga com navios de todos os tipos e tamanhos, desde que a via navegável os
comporte.
Atualmente, o Brasil conta com sistema hidroviário distribuído por oito bacias, que
somam 48 mil km de rios navegáveis (25% deixam de ser navegáveis nos períodos de
seca), envolvendo, pelo menos, 16 hidrovias e 20 portos fluviais. No triênio
1998/1999/2000, as hidrovias brasileiras transportaram 23 milhões de toneladas por ano.
Quanto ao transporte marítimo, encontram-se em operação pouco mais de 30 portos
organizados (aqueles capazes de efetuar operações de movimentação e armazenagem de
cargas). Distribuídos ao longo dos 9.198 km do litoral brasileiro, são responsáveis pelas
trocas comerciais com o exterior e começam a desenvolver operações de cabotagem.
Em 2000, os portos brasileiros (fluviais, lacustres e marítimos) movimentaram 460
milhões de toneladas de carga.
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O transporte hidroviário é o mais econômico entre todos os modais. Além disso, é pouco
poluente, seguro, possui maior capacidade de carga, manutenção mais barata e maior
vida útil.
Suas vantagens podem ser analisadas no quadro abaixo:
SINALIZAÇÃO FLUVIAL
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• Bóia cega (listada de verde) - deixa para boreste de quem desce o rio e a bombordo para
quem sobe o rio.
• Bóia cega (listada de vermelho) - deixa para bombordo de quem desce o rio e a boreste
para quem sobe o rio.
• Bóia cega (listada de vermelho, com a base vermelha e com lista preta) - Perigo isolado;
pedra no meio do canal.
Administrações hidroviárias:
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Hidrovia Tietê-Paraná
Esta via possui enorme importância econômica por permitir o transporte de grãos e outras
mercadorias de três estados Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Possui 1.250 km
navegáveis, dos quais 450 km no Tietê, em São Paulo e 800 km no Rio Paraná, no limite
de São Paulo e Mato Groso do Sul e na fronteira de Paraná com o Paraguai. Para operar
em 1.250 km é necessário construir uma eclusa na represa da Jupiá, para que as hidrovias
se conectem.
Hidrovia Taquari-Guaíba
Com 686 km de extensão, em Rio Grande do Sul esta a principal via fluvial brasileira em
relação à carga transportada. E transitada por uma frota de 72 embarcações, que podem
transportar um total de 130.000 toneladas. Os principais produtos transportados são grãos
e óleos. Uma importante característica é que esta bem servida de outros modais que
facilita o transbordo das cargas.
Hidrovia Araguaia-Tocantins
Tocantins é a maior via fluvial totalmente brasileira. Durante a época de inundação seu
principal rio o Tocantins é navegável com uma extensão de 1.900 km entre as cidades de
Belém, Pará e Peixes em Goiás. O potencial hidroelétrico é parcialmente aproveitado
pela Central Tucuruí no Pará. O rio Araguaia cruza o estado de Tocantins de norte a sul e
é navegável em 1.100 km.
A construção da via fluvial Araguaia-Tocantins tem como objetivo integrar o transporte
intermodal na região do Norte.
Hidrovia Madeira
O rio Madeira é um dos principais afluentes do rio Amazonas.
Com as novas obras realizadas para permitir a navegação noturna, esta em operação
desde abril de 1997. As obras, todavia sem terminar, tem como objetivo reduzir o custo
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do frete.
O rio Madeira é navegável desde a sua confluência com o rio Amazonas até a cidade
rondoniense de Porto Velho, há muito tempo. Tal via navegável tem 1056 km de
extensão.
Comparações
• Para se conduzir uma frota de 278 caminhões são necessários 556 homens, entre o
motorista e ajudantes. Um comboio de 10 mil toneladas é tripulado por 12.
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Hidróxido de Monóxido de
Modal de Transporte Óxido Nitroso
Carbono Carbono
Hidrovia 0,025 0,056 0,149
Ferrovia 0,129 0,180 0,516
Rodovia 0,178 0,536 2,866
Consumo
Custo médio de
Custo de Vida Combustível
Modais construção
Manutenção útil Litros / t / 1.000
US$ / km
km
Rodo 440.000 alto baixa 96
Ferro 1.400.000 alto alta 10
Hidro 34.000 baixo alta 5
CASE
FONTE: Transportes Agora Gazeta Mercantil - 23/07/2001 (Maior uso do transporte fluvial na
Amazônia) - por Simone Romero de Manaus
ENTREVISTA
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Entrevista concedida em 11/09/02 pelo Sr. Marcelo Poci Bandeira – Gerente do Centro
de Atendimento Departamento Hidroviário – São Paulo.
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Conclusão
Com as novas frentes agrícolas no interior do país, que atualmente estão se
desenvolvendo e ampliando principalmente no oeste baiano, torna-se indispensável
produzir fretes mais baratos, e isso a hidrovia pode proporcionar. É sabido que,
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agosto/2002
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