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“...

Igreja tem o dever permanente de perscrutar os


sinais dos Tempos e interpretá-los à luz do Evangelho.
Deste modo, adaptando-se a cada geração, poderá
responder às contínuas perguntas dos homens sobre o
sentido da vida presente e futura e sobre a mútua relação
de ambas. É necessário, portanto, conhecer e compreender
o mundo em que vivemos, suas esperanças, anseios e o seu
carácter muitas vezes dramático.”

Vaticano II, “ Gaudium et Spes,


Constituição Pastoral Sobre a Igreja no Mundo Actual, nº4
Pare um pouco, vamos reflectir…
Dar-me conta do momento da minha vida em que me encontro? Qual o
meu estado de alma? Que momento da minha relação com Deus estou vivendo?
De intensidade? De alegria? Estabilidade, equilíbrio? Que quer Deus de mim
neste momento?

1 – Crise de Fé, hoje?!

Vivemos num momento em que a cultura religiosa está a passar por uma
profunda crise. Em nenhum lugar do mundo se verifica a crise que atravessa a
Europa. É importante tomar consciência desta realidade, porque isto afecta a
nossa vida de fé. Para muitas pessoas, Deus é como a tia que foi para a
Argentina: Quando era pequeno vivia perto de nós, uma tia que imigrou para
Argentina e recordo que aquando do embarque, todos marcaram presença.
Depois vieram algumas cartas com notícias, mas a pouco e pouco isso foi-se
perdendo e hoje apenas existe uma vaga ideia dessa tia ausente. Assim é Deus
para alguns dos europeus.
Costuma dizer-se que estamos em crise. A crise é quase sempre de
transformação. Está a terminar uma época e vai surgir outra. As mudanças
históricas ou religiosas costumam levar um século ou mais. Cada época de
mudança leva um ou dois séculos, talvez não nos toque a nós ver o resultado
desta transformação. A verdade é que, o que vai surgir depende muito de nós
cristãos. Temos que afirmar mais a nossa fé, a nossa relação com Deus. Que a
nossa fé seja mais autêntica. O que comunica não é a teologia, mas a convicção
das mensagens que transmitimos. 70% do que comunicamos é com gestos de
vida.

2 – Um Deus novo?

Perceber Deus como companheiro da nossa vida, que nos pode também dar
um mosquete. Em cada época em que vivemos a espiritualidade vai mudando,
como nós mudamos. A nossa relação com Deus não é a mesma de quando
tínhamos menos 5, 10 ou mesmo 20 anos. Conta-se que uma criança de seis
anos, em vez de ir à escola onde aprendia o Alcorão, ia para a planície e como o
pai o chamasse à atenção, a criança respondeu-lhe: mas Deus não está em toda
a parte? Eu não sou o mesmo que ontem e em outros dias. A relação com Deus é
um processo. O Deus cristão é um Deus que permanece constantemente novo,
significa converter-se a um Deus que habita dentro de nós. O Reino de Deus está
no nosso coração, isto significa que Deus actua, Deus ama, Deus transforma.
Deus é mais presente a mim mesmo, do que eu. A melhor prova da existência de
Deus é estar em silêncio, escutar e perguntares-te de verdade quem sou eu?
Depois de O escutar podes ignorar ou podes adorar. O importante é dialogar.

3 – Quando o céu se fecha

A experiência que a Europa tem de Jesus é de que o Céu está fechado, por
isso enchem o seu céu de objectos de consumo. Quando o Céu se fecha, o que é
que temos? O de antes. Como o Céu se fechou, que mais há? O que tocamos. O
Céu não é o que está acima de nós, mas o que está dentro de nós, para dar lugar
a um Deus pessoal. Nunca dar por terminada essa relação com Deus, essa obra de
arte que é vida nova.

Até na limitação física. Um exemplo: um Jesuíta que ficou cego e pediu a


um jovem que lesse para ele; por vezes o moço queria saber mais sobre o que lia
e, por conseguinte, veio a tornar-se um famoso cientista de cujo saber beneficiou
a igreja e toda a sociedade.

4 – Jesus centro da vida cristã


O centro da vida cristã é Jesus Cristo em pessoa, é a nossa relação com essa
Pessoa. Não é possível uma vida cristã se não houver essa relação com Jesus.
Quando começamos a entender Jesus como uma presença viva… E vós quem
dizeis que Eu sou? Que valor tenho Eu para a tua vida? De verdade valho o que
dizes que valho, ou estou num segundo plano? A resposta é pessoal. A resposta
de Jesus é a de Deus feito homem que comunica a Sua vida à humanidade e que
não vai, que está cravado na nossa vida. Isso quer dizer que Deus confia em nós.
Sem confiança não pode haver nada, apenas deserto. Se há confiança somos
capazes de dar tudo o que somos, crescer em confiança, em poder curar, tudo o
que quiseres. Deus confia na humanidade.
Primeiro, Deus sai em busca da humanidade, (Génesis, profetas, Jesus).
Deus comunica a Sua vida. Deus não fica lá em cima, vem ao nosso encontro.
Podemos mostrar carinho às pessoas que vamos encontrando, porque Deus veio
à nossa vida.
Segundo, Jesus é o Deus feito homem que não só nos vem recompor,
como revela a nossa condição de pecado. Encontrar-se com Jesus é encontrar-se
com uma pessoa que é profundamente boa. No Sacramento da Eucaristia
recebemos a bondade de Deus, que me revela a minha mediocridade e o Seu
Amor bondoso.
5 – Quantos caminhos para Deus?

Quantos caminhos há para chegar a Deus, perguntaram um dia ao então


Cardeal Ratzinger? Ao que ele respondeu muitos, tantos quantas as pessoas. É
um caminho pessoal. Deus a nós não nos disse algo que não tenha dito aos
outros. Cada vez que nasce um ser humano, Deus diz-lhe uma palavra ao ouvido.
Cada um de nós leva uma identidade que é a nossa e a felicidade está em viver
essa Palavra. O caminho de Jesus não anula a nossa vida. A Palavra de Jesus é
muito maior do que a Palavra teórica, ajuda-nos para a vida. Jesus é o caminho
para a nossa existência.
O Deus do Evangelho é um profundo projecto de vida pessoal. É uma
orientação e sem orientação estamos perdidos. É o que está a acontecer na
Europa como não tomemos a vida a sério, já veremos o que vai acontecer dentro
de alguns anos.
Na Eucaristia, Jesus dá-se a Si mesmo.

6 – A lição da Última Ceia

A Última Ceia começa com a unção em Betânia. O que é que isto nos diz?
Que há coisas mais importantes que a utilidade. Que também na fé existe outra
dimensão onde as coisas não se medem pela eficácia imediata que possam ter,
mas pela gratuidade, pelo desinteresse. Na vida humana existe o que é gratuito.

Uma mulher, Maria de Betânia, derrama perfume sobre Jesus, porque O


amava, é a dimensão de acolhimento, da gratuidade. Não podemos contrapor
coisas que se complementam. O importante é viver como Jesus Cristo,
aprofundar a Sua mensagem e partir daí.
Ao personalizar mais a nossa fé, percebemos que amar é o que não se
compra, é um presente que recebemos na vida (Jo 12, 1-8 e Ma 26,6-13).
7 – Seguir a cruz de Jesus
O chamamento de Jesus a segui-l’O conduz e termina na CRUZ. Quem não
carrega com a sua cruz não pode seguir Jesus. Temos dificuldade em explicar o
significado da cruz. Temos cultivado a submissão à cruz, coisa que poderia ser
solucionado pelo ser humano. Outra dificuldade é utilizar a cruz ante as
dificuldades da vida.
A cruz de Jesus não é submissão ou resignação, mas um sinal do que supõe
fazer frente ao mal. A cruz é consequência daquilo que é necessário, para viver o
Evangelho. As contrariedades são normais, é assim em determinados momentos
de solidão que vêm do nosso compromisso com o Evangelho. O sofrimento em si
mesmo não é bom nem positivo, é uma parte da existência humana. Só é possível
quando é vivido a partir do Amor. É o preço do Amor, do dar-se a si mesmo e
isso leva consigo o sofrimento. Todas as mães do mundo sabem isto.

8 – O sofrimento consequência do Amor


O sofrimento de Jesus foi consequência do Amor, não porque tenha de
pagar por nós alguma coisa… O Deus de misericórdia não pede dívidas. A cruz
de Jesus foi consequência da Sua vida, da Sua fidelidade ao bem e à Sua missão.
Como superou Jesus a Sua própria morte? Esta é a síntese do que foi a Sua
vida. A fraternidade, o acolhimento aos pecadores e a todos. No final Jesus,
enfrenta-se com duas alternativas:
Vou a Jerusalém e sujeito-me às consequências?
ou asseguro a minha vida?
Jesus escolhe a primeira e com isso diz-nos, que há coisas mais importantes
que o interesse próprio. Entregar a vida pelos demais, abre para nós um caminho
de uma forma radical, por isso morrer com Jesus na cruz, significa morrer para o
egoísmo, para o desejo próprio e colocar a nossa vida ao serviço dos demais.
A cruz de Jesus não me livra da dor e do sofrimento da vida. A morte é
viver para nós mesmos; por isso a cruz, não é nunca símbolo de resignação, mas
de seguir o bem, de nos comprometermos com o Evangelho até às últimas
consequências. Isto que nos é pedido não é nada simples.
Na cruz, Jesus permanece fiel até ao fim, inclusivamente nos reveses da
vida. O pecado não é mais que viver de costas para Deus. Na cruz, vemos que
Deus permanece fiel a Jesus. Com a morte de Jesus na cruz, Deus, fez-Se
presente na dor e no sofrimento da humanidade. Tudo isto se resume na
experiência de que a dor humana não pode ser eliminada, mas pode ser
transformada e redimida.
A cruz é a expressão da humanidade convertida a Deus e esta humanidade
é capaz de viver voltada para Deus.

9 – O que significa converter-se?


Quando vimos e sentimos a água a correr, temos curiosidade de descobrir a
sua origem. Imaginem um ribeiro. Quem o queira percorrer para descobrir onde
nasce, dá-se conta que há espaços em que a água se perde e depois de muito se
procurar, descobre-se um fiozinho e consegue-se beber dessa água. A nossa vida
é água que nos leva à vida; por vezes andamos contra a corrente, perdemo-nos,
voltamos à fonte. A conversão é ir à fonte original da nossa vida. Isso é o que nos
ensina a CRUZ, que é o centro da vida cristã. É a CRUZ que por ser AMOR, nos
leva ao sofrimento e nos leva às águas primordiais de nossa vida. Se queremos
seguir a nossa vida originária, podemos seguir Jesus.

10 – Olhar que transforma.


As pessoas mudam, todos de alguma maneira somos aquilo que vemos.
Essas coisas que vemos, penetram em nós e transformam-nos. Quem tem olhos
para a bondade e beleza vai transmitir aquilo que viu. Para onde elevava Jesus o
Seu olhar? Para o Céu, para onde Se encontra Deus, para o Bem. Jesus elevou o
Seu olhar para o Céu para o encher por dentro e transmitir a Sua vida. O que é a
oração senão elevar os nossos olhos ao Céu e deixar que Deus nos encha da Sua
paz! Converter-se significa isto: olhar a cruz e deixar que ilumine as nossas
sombras.

Havia um homem que fugia da sua sombra até que se refugiou debaixo
duma grande árvore e deu conta que a sombra desapareceu. Deixar que Deus
dilua, destrua as nossas sombras. Isto significa aceitar a nossa vida, aceitar-nos
como dom de Deus e viver de maneira agradecida, receber a palavra mágica que
nos vem de Deus. Acolher em si mesmo a música de Deus, essa melodia da vida.
A tarefa cristã é olhar e ver que instrumento é que Deus pôs em nossas mãos e
tocar com alegria. Se os cristãos não cantam à vida quem vai cantar? A
esperança cristã é descobrir a esperança, porque nos abre a possibilidade de
Deus. Aceitar o presente que Deus colocou na nossa vida. Aceitar as condições
da nossa vida e aceitá-las no amor. O centro do mundo para nós está aí onde nos
encontramos.

11 – O cristianismo é uma religião de adultos.


Para o cristianismo e para o judaísmo, a fé é a resposta ao que Deus nos
pede, descobrir que aquilo que eu sou chamado a fazer na vida, ninguém o pode
realizar por mim. As tarefas podem mudar, mas na vida somos únicos e
insubstituíveis. Cada um tem uma responsabilidade segundo a sua sensibilidade.
Ex: para o não fumador é indiferente a existência ou não de um cinzeiro, mas
não o é para um fumador.
No Reino de Deus, todos temos a possibilidade de viver tudo. Deus fixou-
Se em nós e isso dá um valor infinito ao que fazemos. O que dá valor às pessoas
é que Deus confia em nós e necessita de nós, porque criou o ser humano para Se
comunicar. Para preencher e comunicar o Seu amor, ser Seu colaborador.
O problema da solidão é que ninguém precisa deles. Nós, crentes, temos
muita sorte porque Deus pôs em nossas mãos uma tarefa. A vida ganha-se
quando se entrega e perde-se quando se guarda. Quando chegar a hora da morte,
só se leva aquilo que se deu. Se isto é assim, porquê viver acumulando?

12 – Da Ressurreição para a missão.


Há diversas atitudes a respeito da Ressurreição. Também a vida se acolhe
de diferentes maneiras, o mesmo acontece na ressurreição. Pedro foi meditando
para sua casa. A Ressurreição é tão importante, que não pode ser recolhida com
uma só atitude. Atitude de temor, de reflexão. A comunidade precisou de muito
tempo para assimilar o feito da Ressurreição de Jesus e tirar todo esse temor.
Também nós precisamos de toda uma vida para assimilar o significado da
Ressurreição de Jesus.

13 – A Ressurreição muda a nossa vida


Mais importante que o sepulcro vazio, é a mudança. A Ressurreição mudou
a vida dos discípulos. O viver da Ressurreição não quer dizer só que Jesus
Ressuscitado está junto ao Pai, mas que muda também a nossa vida. Jesus
aparece aos seus discípulos e estes não O reconhecem. Madalena começa a
reconhecê-l’O quando Jesus lhe dirige a Palavra e diz o seu nome. Jesus com a
Sua Palavra, voz de Deus, chama-nos ao seguimento.
Jesus fala aos seus discípulos pessoalmente. O mesmo acontece connosco.
Cada vez que Jesus nos dirige a Palavra chama-nos ao seguimento. Toda a
Ressurreição é isto, depois vem o reconhecimento de Jesus. Ao chamamento de
Deus, responde-se com o acolhimento à Sua Palavra e ao seguimento. Jesus
envia-nos em missão.
Quando Maria Madalena O quer reter, Jesus responde: não posso, mas tu
vai ter com teus irmãos. Por isso, a partir da Ressurreição surge a nossa
vocação e o nosso compromisso com o novo. Isto é assim, porque o que
aconteceu na Ressurreição foi o Juízo de Deus, foi expressão e vontade de Deus,
foi o estabelecimento definitivo da vontade de Deus. Na Ressurreição de Jesus
faz-se irreversível a vontade de Deus, que é a felicidade de todos.
A Palavra vai associada com a nova criação. A última Palavra da criação
foi a de que isto é bom. Deus não retirou a Sua Palavra da criação e da
humanidade, e isto, chega a ser rectificação definitiva da Ressurreição. A última
Palavra de Deus é que o homem é bom. Há uma atitude de bondade para com o
mundo, critica determinadas situações mas com amor. Se queremos
comprometer-nos com o Evangelho temos que ter essa atitude.

14 – Mundo em Deus
O Reino de Deus significa que Deus actuou e começou já a transformar a
nossa vida e história. As primeiras mulheres cristãs viviam na convicção de que o
Reino de Deus estava próximo e que tinham que viver como ressuscitadas. S.
Paulo viveu com a convicção de que Deus o estava a chamar de uma forma
transformadora. Apesar dos problemas é tempo de mensagem. A visão cristã é de
que sobre tudo isto, está actuando na história algo que vem de Deus e que este
mundo começa a ser novo, algo que aponta à vida do Deus de Jesus. Intervenção
de Deus que é quase sempre através do compromisso novo, através da acção das
pessoas, do nosso compromisso colectivo.
O Reino de Deus está crescendo. Quando orava, Jesus estava em contacto
com a realidade de Deus. O nosso mundo e seu destino, está suspenso nas mãos
de Deus, que está fazendo com que o mundo avance.

15 – A Ressurreição de Jesus

A Ressurreição de Jesus é como quando se acende uma mecha que vai


fazer estourar o petardo. O que vivemos agora é um momento de espera que em
Jesus se nos dá em primazia o que vai ser o futuro, e é a partir deste futuro que
somos enviados à missão.

A Ressurreição Hoje, apresenta-nos três reptos:


a) Violência em todas as suas dimensões. Os aspectos da vida das pessoas
que produzem relações e situações tão dramáticas, temos também a violência
silenciosa;
b) Aceitar mutuamente que um filho de Deus é mensageiro da PAZ;
c) O problema do sentido da vida, a transcendência.
Se abrirmos os olhos ao nosso mundo, vimos que existe uma profunda
procura espiritual, temos como exemplo o caminho de Santiago, sempre cheio
de gente, no verão e não só. As pessoas estão a ter experiências espirituais muito
bonitas.
A disposição das pessoas a trabalhar em grupos pequenos, vão pouco a
pouco aumentando. Bendito seja Deus. Devemos estar sedentos e disponíveis
para transmitir a Palavra de Deus a muitos e a poucos. Isto é algo que a Igreja
está aprendendo. Escutar o que são as buscas espirituais do nosso mundo. Os
jovens são muito mais num grupo de oração do que de numa eucaristia.
Aceitemos isto, que eles a seu tempo voltarão. Os processos de transmissão da fé
levam tempo.

16 – A Missão Cristã
A missão cristã consiste fundamentalmente em dizer com a nossa vida e
palavra, as Palavras de Jesus que são quatro: Pai, Irmão, Perdão e Graças, são
as coordenadas da Evangelização e aprendem-se praticando-as.
Pai - Como aquele que sempre fez grande o nosso horizonte, é como
encontrar um horizonte que amplia a nossa vida. É pouco para um homem estar
preocupado com o tamanho do carro, pelas férias... Que estejas em paz contigo
mesmo. Dizer Deus Pai é dizer que Alguém que sustenta a nossa vida. O melhor
que podemos fazer é ensinar a rezar.
Irmão ou irmã - é viver em abertura com alguém que se cruza no teu
caminho, o teu próximo. Viver sem o medo ou receio que temos uns dos outros.
Viver sem receios, é viver como crianças que falam com todos, sem medos.
Viver com esperança evangélica com quem nos encontramos.
Perdão - que o passado não nos pese nem condicione viver mais o
presente, nem o futuro. Perdão é saber que Deus nos oferece uma folha em
branco que podemos rechear.
Graças - Palavra de eleição, darmo-nos conta que Deus põe ao nosso lado
grandes coisas. Graças, palavra de louvor, caminho para viver com mais
intensidade o caminho da vida. Se queres viver, ser feliz, então vive em louvor a
Deus. Louva a Deus pelas coisas simples da vida. Nos salvamos dando graças
pelas coisas mais normais da vida e em algum momento se nos abrem os olhos e
isso faz que sejamos mais sensíveis a tudo o que nos rodeia, a desfrutar e gozar
das coisas da vida.
Viver em atitude de louvor e abertura ao que Deus nos dá. Que apesar dos
problemas, vivemos a partir da fé comprometidos com o Evangelho. Não temos
direito a queixar-nos, somos afortunados. Temos uma riqueza de vida que oxalá
tivessem muitos. A igreja está cheia de pessoas boas, graças a Deus!
Devemos viver confiando em que Deus está transformando o nosso mundo
e não podemos deixar passar a oportunidade de ser melhores.
“O homem não se engana quando se reconhece superior às
coisas corporais e se considera a si mesmo não só como partícula
da natureza, ou como anónimo elemento da cidade humana. Pois
pela sua interioridade supera a universalidade das coisas: chega a
este profundo conhecimento quando entra dentro do seu coração
onde o espera Deus, que esquadrinha os corações onde ele mesmo,
sob a mirada de Deus, decide o seu destino”

Vaticano II, “ Gaudium et Spes, nº14

Reflexão das páginas centrais:


Eva la Salette, a partir das prelecções do Pe. Ricardo, OP

Paróquia de Nossa Senhora da Conceição,


Tabuaço, Páscoa 2008

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