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1. A IMPROPRIEDADE DO TERMO
⇒O poder do Estado é uno e indivisível
⇒Separação das funções
2. OBJETIVOS
⇒assegurar a liberdade individual
⇒controlar o poder
→sistema de freios e contrapesos
⇒racionalizar e especializar a execução de tarefas e funções
3. HISTÓRICO
a) Aristóteles (V a. C.) ⇒ A Política
⇒ ao comparar criticamente as constituições de sua época, posicionou-se
favoravelmente à separação dos poderes
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f) Declarações de Direitos
⇒Virgínia (§ 5º)
⇒Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (Art. 16)
g) Constituições Modernas
⇒Proibição do acúmulo de funções
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O presente questionamento se refere a questão no.9 (nove) da prova modelo 1(um) do
referido concurso . Questão esta, de Direito Constitucional, quwe tratou do tema de
separação dos poderes, no contexto do sistema de Freios e Contrapesos, tratado na doutrina
inglesa por "checks and balances".
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discricionariamente, porque todos os seus atos estão limitados pelos atos
gerais praticados pelo legislativo.
*Grifos nossos.Dallaria, Dalmo de Abreu. Elmenetos de Teoria Geral do Estado.
Saraiva. São Paulo pag.219/220
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Faculdade de Direito
Teoria Geral do Estado
Prof. Sérgio Alexandre Braga Jr.
O Sufrágio
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a) Plena liberdade ao eleitor para que possa exercer livremente o voto, segundo sua
consciência
b) Mínimo de preparo(DISCERNIMENTO ELEITORAL) do eleitor para que bem
exercite o direito.
c) Livre manifestação de pensamento(argumentação e resolução das ações estatais)
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II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito,
passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
§ 9º. Lei Complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a
fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para o exercício do mandato, considerada
a vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do
poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou
indireta.(RedaçãoEmenda nº 04/94)
§ 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias
contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou
fraude.
§ 11. A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na
forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
II - incapacidade civil absoluta;
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do artigo 5º,
VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do artigo 37, § 4º.
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral só entrará em vigor na data de sua publicação, não se
aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. (Redação dada ao artigo pela
Emenda Constitucional nº 04/93)
Subseção II
Da Emenda à Constituição
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação,
manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
§ 1º. A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado
de defesa ou de estado de sítio.
§ 2º. A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois
turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos
respectivos membros.
§ 3º. A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
§ 4º. Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
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Universidade de Fortaleza
Faculdade de Direito
Teoria Geral do Estado
Prof. Sérgio Alexandre Braga Jr.
Democracia
I. Introdução
Governo do povo, pelo povo e para o povo (Lincoln)
.Problema concreto: as diferentes noções de Povo
II.Movimentos :
No. MOVIMENTOS DECLARAÇÕES ANO
01. Revolução Inglesa Bill of Rights 1689
02. Revolução Americana Declaração de Independência das 13 1776
Colônias
03. Revolução Francesa Declaração dos Direitos do Cidadão 1789
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Historicamente a democracia pode ser direta ou indireta. Hoje não é possível, em
regra geral, o exercício da democracia direta - tal como acontecia, por exemplo, em Atenas,
no período clássico- , ou seja, o povo deliberar diretamente sobre os destinos do Estado ou
o exercício da administração pública. Ainda assim temos algumas manifestações diretas de
democracia, como é o caso da eleição dos governantes e também o dos plebiscito e
referendo.
Democracia pluralista
Cronologicamente esta é a mais antiga forma de democracia. É a forma clássica,
posta em prática por todas as grandes sociedades industriais do mundo ocidental: Estados
Unidos, Grã-Bretanha, França etc. Ela se embasa em sistemas institucionais e políticos
bastantes diferentes uns dos outros: regime presidencial, regime parlamentar bipartido,
multipartido etc. Essencialmente sua tendência é confiar o poder político à maioria, mas seu
conteúdo é muito denso para poder reduzir-se a uma única fórmula.
Liberdade de oposição
A liberdade de oposição é uma das principais características da democracia pluralista.
Ela implica a alternação no poder de diferentes correntes de opinião, expressas pelos
partidos políticos. Assim , a maioria de hoje poderá ser a minoria de amanhã e vice-versa.
Contudo, para que a oposição tenha oportunidade de ascender ao poder, é preciso que ela
possa convencer o eleitorado, expondo livre e publicamente suas críticas, o que ocorre
normalmente nas Casas Legislativas. Daí por que a democracia pluralista supõe uma livre e
permanente oposição, não sendo próprios da democracia movimentos ou atitudes
meramente "contestatórios"
.Críticas:
1. Funcionava em território restrito
2- As deliberações eram tomadas a partir do embevecimento dos cidadãos para
com a retórica de seus pares;
3- Somente se tornou possível graças ao instituto da escravidão ou similar
4- Do conjunto da população poucos efetivamente participam
5- Incapacidade do Povo para discernir e decidir sobre assuntos técnicos
6- Conservadorismo da Democracia Direta
Vantagens: Pelos frutos se conhece a árvore (excelência grega; justiça suíça;
democracia americana)
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Democracia indireta é o chamado sistema representativo. Por ela diante da
impossibilidade de o povo participar diretamente do governo, elegem-se representantes
populares que deliberam e exercem o governo em nome do eleitorado, ou seja, em nome do
próprio povo.
Características
.É viabilizada por meio da eleição de representantes
.O povo é o soberano, mas o exercício de sua soberania dá-se unicamente no voto
.Modalidades da representação: mandato imperativo e mandato livre ou nacional.
.Críticas: “uma criação aristocrática” (Eugen Ehrlich)
Características:
.É o mais clássico (tratado com primazia)
.E o mais confuso (classificado de diversas maneiras⇒ normas outras matérias)
.Etimologia: “fazer referência a”.
.Primeiras aplicações: Dietas das Confederações Helvéticas e Germânicas
.Delimitação: só há referendum quando o povo é consultado sobre norma que está
em vigor, tendo o direito de mantê-la ou retirá-la do ordenamento.
.Classificação:
Quanto à matéria: ordinário ou constitucional.
Quanto à imperiosidade: facultativo ou obrigatório.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Funciona como um freio aos parlamentos e provoca o desprestígio dos parlamentos e dos
aos partidos partidos
Legitima a obra parlamentar o despreparo técnico do povo para legislar
retira o povo da posição de mero espectador o afrouxamento de responsabilidade dos
da vida social representantes
Promove a educação política o estímulo à demagogia dos que querem e
podem dominar a opinião pública.
Consulta à Constituição Federal de 1988:
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;
2. Plebiscito
.Origem: República Romana.
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.Definição: consulta prévia, definitiva e autônoma ao corpo eleitoral sobre assunto de
interesse (supostamente) relevante.
A palavra "plebiscito" teve origem em Roma e significa lei elaborada pelo povo, nos
comícios. Hoje plebiscito é a deliberação tomada diretamente pelo povo, sobre uma
providência qualquer a ser efetuada pelo governo, antes de ser tomada esta providência.
Quando a consulta ao povo se verificar depois de efetivada a providência, tem-se aí o
referendo.
"(...) o plebiscito se caracteriza como um "pronunciamento popular válido por si
mesmo", inteiramente unilateral, que independe do concurso de qualquer outro órgão do
Estado". Bonavides, Paulo. Ciência Política. FGV. 1967. P.226
.Classificação
.quanto à matéria: normativo (constitucional, legal e até infralegal) e consultivo
(outros temas)
quanto ao tempo: é sempre ante legem.
quanto à imperiosidade: obrigatório ou facultativo
quanto à decisão que provoca: sempre é vinculante
VANTAGENS DESVANTAGENS
as do referendo as do referendo
a obrigatoriedade de cumprimento do que foi a manipulação da turba: cesarismo
decidido pelo povo
3. Veto Popular
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.Origem: Suíça
.Definição: Poder que tem o povo de impedir que uma norma aprovada pelo
parlamento entre em vigor.
.Classificação
quanto ao conteúdo: normativo e extra-normativo
4. Iniciativa Popular
.Origem: EUA: Dakota do Sul (criação - 1898) e Oregon (aplicação - 1904)
.É considerado um instrumento da cidadania, por excelência
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d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas
gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do
Distrito Federal e dos Territórios;
e) criação, estruturação e atribuições dos Ministérios e órgãos da administração pública.
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções,
estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva. (Alínea acrescentada
pela Emenda Constitucional nº 18/98)
§ 2º. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de
projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído
pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de
cada um deles.
5. RECALL
VANTAGENS DESVANTAGENS
o corpo funcional do Estado procura atuar .praticamente retoma o mandato imperativo
conforme a aspiração do povo
a cidadania pode interromper o mandato afeta irremediavelmente o livre
(direto ou indireto) de quem o exerça em seu convencimento de magistrados, a segurança
desagrado jurídica e o prestígio do mandato.
Elimina o “espírito de corpo” nas apurações
de responsabilidades
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6. ABBERRUFUNGSRECHT
Origem: Suíça
VANTAGENS DESVANTAGENS
as do recall as do recall
Despersonaliza a cassação
Indica a distância entre governo e povo
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Faculdade de Direito
Direito Eleitoral
Prof. Sérgio Alexandre Braga Jr.
Sistemas Eleitorais
Introdução
- Decorrem da necessidade de estabelecer um sistema eleitoral legítimo
- Cada Estado desenvolve o seu sistema peculiar
- Em gênero baseiam-se nas idéias de maioria e proporcionalidade frente ao corpo eleitoral
- Alguns sistemas mesclam maioria e proporcionalidade
Mandato
Def:"No que diz respeito ao mandato, este nada mais é do que a investidura que o povo faz
em alguém por ele escolhido, segundo o procedimento eleitoral, para desempenhar parte
das funções mais altas do Estado. Confere, portanto, poderes ao seu titular para
representar o povo.(...) O mandato é ,pois, instrumento nuclear para a configuração da
democracia representativa." Bastos, Celso Ribeiro. Curso de Teoria do estado e Ciência
Política, São Paulo: Saraiva, 1999, pg.206
Classificação Moderna(atual)
Sistema de Representação Majoritária
- A maioria, com exclusividade, ocupa o poder
- O candidato mais votado ocupa o poder, ou seja, somente ele.
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pode cobrar-lhe as responsabilidades
Sistema Distrital
-Utilizado no Brasil até 1930
-Divisão do Estado em circunscrições ou distritos eleitorais
-Único Voto
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IV - número de Vereadores proporcional à população do Município, observados os
seguintes limites:
a) mínimo de nove e máximo de vinte e um nos Municípios de até um milhão de
habitantes;
b) mínimo de trinta e três e máximo de quarenta e um nos Municípios de mais de um
milhão e menos de cinco milhões de habitantes;
c) mínimo de quarenta e dois e máximo de cinqüenta e cinco nos Municípios de mais
de cinco milhões de habitantes;
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DO CONGRESSO NACIONAL
Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos.
Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo
sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.
§ 1º. O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito
Federal, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população,
procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma
daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados.
Nota: A Lei Complementar nº 78, de 30.12.1993, fixa o número de deputados.
§ 2º. Cada Território elegerá quatro Deputados.
Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal,
eleitos segundo o princípio majoritário.
§ 1º. Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito
anos.
§ 2º. A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em
quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.
§ 3º. Cada Senador será eleito com dois suplentes.
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O PODER DO ESTADO
O Golpe de Estado e a Revolução.
I. O DEBATE INICIAL
É possível dar à revolução um tratamento teórico-científico?
II. CONCEITOS
III. PRESSUPOSTO
Um Estado, após consolidado, pode mudar de regime, forma e sistema, sem perder o
reconhecimento (de Estado) por parte de seus pares.
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V. FORMAS DE RUPTURA
1) Na doutrina clássica:
a) INÍCIO: impossível precisar; geralmente provocado por distúrbios isolados
b) PERÍODO DE NEGAÇÃO E DESTRUIÇÃO: ruptura radical
c) PERÍODO REFLEXIVO: percebe-se a importância e adota-se alguns dos
valores inicialmente execrados
d) FINAL: também não se pode precisar; a situação social se estabiliza
2) Na doutrina moderna
a) A VITÓRIA DOS EXTREMISTAS
b) O TERROR IDEOLÓGICO
c) O TERMIDOR (ultrapassa-se o radicalismo dos fanáticos)
d) A DITADURA DO HOMEM FORTE
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REVOLUÇÃO GOLPE
Provoca mudanças no Sistema Político Não toca nas raízes da organização social
Remove a velha ordem social Não cria um novo direito
Estabelece nova ideologia Contenta-se com pequenas reformas
É contra o sistema É contra o governante
É obra de quem não participa do governo É geralmente obra de quem participa do
governo
Viaja-se para o desconhecido Os fins são conhecidos
Enfrenta-se distúrbios e desordens Os fins são buscados com rigor
No princípio, a liderança é desconhecida Desde o princípio, a liderança é conhecida
É sempre plural Pode ser singular
É democrática Em regra, índole autocrática, reacionária e
ditatorial
Atende ao interesse coletivo Atende a interesse egoístico
Abrange toda a Nação Circunscreve-se a pontos estratégicos
Caminha com a História Caminha contra a História
VIII. CONTRA-REVOLUÇÃO
.Movimento que tenta restaurar o regime deposto
.Utiliza-se de seus próprios adeptos e de outros descontentes com a Revolução
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Faculdade Christus
Teoria Geral do Estado
Prof. Sérgio Alexandre Braga Jr.
1. Dimensão do tema:
.Para muitos autores é o tema central da TGE
.Teorias:
O Estado TEM poder Estado É poder
.A maioria dos Autores Burdeau:
.Toda sociedade tem poder, com mais razão, .“O Estado é a institucionalização do
o Estado poder”
.Notas características do poder estatal: .contradiz-se ao demarcar caracterís-ticas
a) soberania⇒mais importante para o Estado:
b) poder de império⇒indefinição a) enraizamento no grupo⇒legítimo
⇓⇒soberania no âmbito interno b) exercício mediante regras⇒limite
b) Não-dominante
- Típico de sociedades não-estatais
-Não dispõe de imperium
Funções:
"Do exposto resulta que o poder político, no cumprimento de sua missão de
promover o bem comum, deve, antes de mais nada e principalmente, assegurar a paz social
pelo policiamento e pelo Direito. (...)Compete-lhe proporcionar à sociedade bens "que não
possam ser alcançados pela atividade dos particulares." Souza, José Pedro Galvão.
Iniciação à Teoria do Estado. São Paulo: RT, p.18 /19
"O poder estatal , segundo Sanchez Agesta, constitui princípio externo de uma
ordem de paz."
Bastos, Celso Ribeiro.Curso de Teoria do Estado e Ciência Políticapags.78/79
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b) Jurídico
- Tem como arauto Hans Kelsen
- Estado eqüivale à ordem normativa
- Poder do Estado eqüivale ao direito do Estado
Definição:
"Quando dizemos que o poder é jurídico, fazemo-lo relativamente a uma graduação
de juridicidade, que vai de um mínimo, que é representado pela força ordenadamente
exercida como meio de certos fins, até a um máximo, que é a força empregada
exclusivamente como meio de realização do Direito e segundo normas de Direito. Isto quer
dizer que o poder não existe sem o Direito, mas pode existir com maior ou menor grau de
juridicidade. "
Bastos, Celso Ribeiro. Curso de Teoria do Estado e Ciência Política. pags.78/79
4. Síntese:
O Poder é político, encontrando no mundo jurídico suas formas e limites.
Miguel Reale:
"O poder , por conseguinte, nunca deixa de ser substancialmente político, para ser
pura e simplesmente jurídico."
Características
1.imperatividade (monopólio da coação organizada)
2.natureza integrativa ;
3.capacidade de auto - organização - direito próprio
4.unidade e indivisibilidade do poder - Titularidade do poder: povo;
Exercício: órgãos do estado: parlamento, ministérios, chefe de
estado etc.
5.legalidade e legitimidade
6.soberania
Legalidade :
observância às leis(ordenamento jurídico)
Leis - sentidos(Restrito, Amplo e Amplíssimo)
Constituição: linhas mestras
Legitimidade
Justificação e valores do poder legal
Crenças que presidem as manifestações de consentimento e de obediência
Regime Democrático:
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-Legalidade: enquadramento à Constituição
-Legitimidade: Poder expresso na Constituição exercido segundo os valores da
época, a ideologia reinante.
1.Histórico
Direito Canônico- omisso
Rev. Francesa- Legalidade: monarca; Legitimidade: povo
Schmitt - 1815 - Dinastia restabelecida e legalidade do Código Napoleônico
Marx - Lei: instrumento dos burgueses
2.Filosófico
Crenças individuais, valorações subjetivas, convicções pessoais ou ideologias.
Por que uns obedecem e outros mandam ?
Por que devemos seguir as regras do poder vigente ?
3.Sociológicos
Julgamento de poder de uma sociedade- governantes devem ou não ser atendidos
Duverger: época e lugar - Teoria Dominante de Poder
4.Jurídico
Carl Schmitt- poder legal quanto à legitimidade, possui uma presunção de
juridicidade
Au Legalidade Legitimidade
tores
Bu Questão de forma Questão de fundo
rdeau
La Noção jurídica Noção ideológica
ferriere
Du Adequação à ordem Adequação aos princípios da
verger constitucional Constituição
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