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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO Visto ____/____/____

ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR COSTA VERDE ___________________________


CURSO DE BACHAREL EM SEGURANÇA PÚBLICA - CFO _
Chefe da DIVE

SAÚDE E SEGURANÇA APLICADAS


AO TRABALHO POLICIAL MILITAR

CFO III/2010

ORIENTAÇÃO SEXUAL: Consciência Corporal

Th Dr. José Gualberto Muniz-1º Ten PM


Prof/Instrutor de SST/APMCV

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SUMÁRIO

RESUMO

1 – INTRODUÇÃO 03

1 – AMOR E SEXO: ALIMENTO DA ALMA 09

2 – O AMOR E EROS 09

3 - SEXO E DESENVOLVIMENTO 11

4 - MENTE-CORPO 11
4.1 - Intersexualismo: 11
4.2 - Transexualismo: 12
4.3 - Homossexualismo: 12

5 - INVERSÕES SEXUAL 12

5.1 - Processo evolutivo 12


5 2 - Processos regenerativos 13
5.3 - Encargos particulares 13

6 - SEXO E EQUILÍBRIO 13

7 - DESVIOS DA SEXUALIDADE 14
7.1 - Castidade construtiva 14
7.2 – Parafilias 15
7.3 - Frigidez e Impotência Sexual 15
7.4 - Mal-formações genitais
15
7.5 - Ninfomania ou Satiríase 15
7.6 – Homossexualismo 15

8 – HOMOSSEXUALISMO 15
8.1 - Inversão sexual 16
8.2 - Processo obsessivo 16
8.3 - Processo vicioso 16
8.4 - Condições psicossociais 16
8.5 - Conduta do indivíduo homossexual 16

REFERÊNCIAS 18

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ORIENTAÇÃO SEXUAL: Consciência Corporal

RESUMO DA APOSTILA DE SSAT/APMCV

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi reconhecida em meados de


1981, nos EUA, a partir da identificação de um número elevado de pacientes
adultos do sexo masculino, homossexuais e moradores de São Francisco ou Nova
York, que apresentavam sarcoma de Kaposi, pneumonia por Pneumocystis carinii
e comprometimento do sistema imune. Todos estes fatos convergiram para a
inferência de que se tratava de uma nova doença, ainda não classificada, de
etiologia provavelmente infecciosa e transmissível. Em 1983 o agente etimológico
foi identificado: tratava-se de um retrovírus humano, atualmente denominado vírus
da Imunodeficiência humana, HIV-1, que anteriormente foi denominado LAV e
HTLV-III. Em 1986 foi identificado um segundo agente etimológico, também
retrovírus, estreitamente relacionado ao HIV-1, denominado HIV-2. Embora não se
saiba ao certo qual a origem dos HIV-1 e 2 sabe-se que uma grande família de
retrovírus relacionados a eles está presente em primatas não-humanos na África
sub-Sahariana. Todos os membros desta família de retrovírus possuem estrutura
genômica semelhante, apresentando homologia em torno de 50%. Além disso
todos têm a capacidade de infectar linfócitos através do receptor CD4.
Aparentemente o HIV-1 e o HIV-2 passaram a infectar o homem há várias
décadas. O HIV-1 tem se mostrado mais virulento do que o HIV-2. numerosos
retrovírus de primatas não-humanos encontrados na África têm mostrado grande
similaridade com o HIV-1 e com o HIV-2. O vírus da Imunodeficiência símia (SIV)
presente com muita freqüência nos macacos verdes africanos é muito próximo ao
HIV-2, sugerindo que ambos evoluíram de uma origem comum. Por estes fatos
supõe-se que o HIV tenha origem geográfica africana e que sua disseminação se
deve às características da sociedade contemporânea. As principais formas de
transmissão do HIV são: sexual, por relações homo e heterossexuais; sangüínea,
em receptores de sangue ou hemoderivados e em UDIV; e perinatal, abrangendo a
transmissão da mãe para o filho durante a gestação, parto ou por aleitamento
materno. Além destas formas mais freqüentes há também a transmissão
ocupacional, por acidente de trabalho em profissionais da área da saúde que
sofrem ferimentos pérfurocortantes contaminados com sangue de pacientes com
infecção pelo HIV e, finalmente, há oito casos descritos na literatura de
transmissão intradomiciliar nos quais não houve contato sexual nem exposição
sangüínea pelas vias classicamente descritas. A principal forma de exposição no
mundo todo é a sexual, sendo que a transmissão heterossexual através de
relações sem o uso de preservativo é considerada, pela OMS, como a mais
freqüente do ponto de vista global. Na África sub-Sahariana é a principal forma de
transmissão. Nos países desenvolvidos a exposição ao HIV por relações
homossexuais ainda é a responsável pelo maior número de casos, embora as
relações heterossexuais estejam aumentando de importância na dinâmica da
epidemia. Os fatores que aumentam o risco de transmissão do HIV numa relação
heterossexual são: alta viremia ou Imunodeficiência avançada; relação anal

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receptiva; relação sexual durante a menstruação; e concomitância de doenças


sexualmente transmitidas, principalmente das ulcerativas. Sabe-se hoje que as
úlceras resultantes de infecções como cancróide, sífilis, e herpes simples
amplificam a transmissão do HIV. A transmissão sangüínea associada ao uso de
drogas IV é um meio muito eficaz de transmissão do HIV devido ao uso
compartilhado de seringas e agulhas. Esta forma tem importância crescente em
várias partes do mundo, como na Ásia, América Latina e no Caribe. Nos países
industrializados também tem sido crescente a transmissão pelo uso de drogas IV,
sendo que em alguns países como na Espanha já é a primeira causa de exposição
ao HIV. A transmissão através da transfusão de sangue e derivados tem
apresentado importância decrescente nos países industrializados e naqueles que
adotaram medidas de controle da qualidade do sangue utilizado, como é o caso do
Brasil. A utilização de seringas e agulhas não descartáveis e não esterilizadas foi
responsável por muitos casos no mundo todo, sendo que o episódio mais
dramático ocorreu na Romênia, causando verdadeira epidemia de AIDS pediátrica.
A transmissão perinatal, decorrente da exposição da criança durante a gestação,
parto ou aleitamento materno vem aumentando devido à maior transmissão
heterossexual. Na África são encontradas as maiores taxas desta forma de
infecção pelo HIV, de 30 a 40%, enquanto em outras partes do mundo, como na
América do Norte e Europa se situam em tomo de 15 a 29%. Os motivos desta
diferença devem-se ao fato de que naquele continente a transmissão
heterossexual é mais intensa e também ao aleitamento materno, muito mais
freqüente do que nos países industrializados. A transmissão ocupacional ocorre
quando profissionais da área da saúde sofrem ferimentos pérfuro-cortantes
contaminados com sangue de pacientes soropositivos para o HIV. Estima-se que o
risco de contrair o HIV após uma exposição percutânea a sangue contaminado seja
de aproximadamente O,3%. Os fatores de risco já identificados como
favorecedores deste tipo de contaminação são: a profundidade e extensão do
ferimento a presença de sangue contaminante visível no instrumento que produziu
o ferimento o procedimento que resultou na exposição envolver agulha colocada
diretamente na veia ou artéria de paciente HIV+; e, finalmente, o paciente fonte da
infecção ser terminal. O uso da zidovudina após a exposição aparentemente reduz
a chance de transmissão do HIV. Nos casos intradomiciliares relatados, a
transmissão foi atribuída, em seis pacientes, ao contato com sangue do paciente
fonte. Em um caso a contaminação se deu após contato repetido com excretas e
em um caso não foi estabelecida a via de infecção. A possibilidade deste tipo de
transmissão implica na orientação rigorosa dos contatantes intradomiciliares
quanto aos cuidados e precauções necessários no manuseio adequado de
materiais contaminados com sangue, secreções e excretas e também quanto ao
descarte de materiais pérfuro-cortantes em recipientes rígidos, além da
necessidade de manutenção de hábitos de higiene. Os meios alternativos de
transmissão propostos incluem contato interpessoal não-sexual e não-percutâneo,
também referido como contato casual, vetores artrópodes, fontes ambientais
(aerossóis por exemplo) e objetos inanimados (fômites), além de instalações
sanitárias. Até o momento não foi possível evidenciar com segurança nenhum caso
de infecção por HIV adquirido por qualquer destas vias teóricas de transmissão. A
investigação de 956 indivíduos co-habitantes de pacientes com AIDS, que
freqüentemente compartilhavam objetos como copos, talheres, pratos, cortadores

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de unhas, pentes, toalhas, roupas, e facilidades domésticas como cozinha e


banheiro; e referiam contato íntimo e freqüente incluindo beijos, abraços e
cuidados de enfermagem não evidenciou nenhuma soroconversão resultante
destas atividades. Vale ressaltar que há seis casos descritos na literatura em que a
soroconversão foi atribuída aos contatos intradomiciliares como citado na questão
5 (seção 1). Há raros relatos anedóticos de hipotética transmissão horizontal do
HIV, porém estes não resistem a uma análise mais cuidadosa e as evidências são
insuficientes para caracterizar formas não-tradicionais de transmissão. Dados
laboratoriais e epidemiológicos não provêm qualquer suporte à possibilidade
teórica de transmissão por artrópodes atuando como vetores biológicos ou
mecânicos. Não foi possível evidenciar qualquer multiplicação do HIV em
artrópodes após inoculação intraabdominal, intratorácica ou após repasto de
sangue infectado. Outros estudos mostraram ausência de replicação do HIV em
linhagens celulares derivadas de artrópodes. Estudos epidemiológicos nos Estados
Unidos, Haiti e África Central não mostraram qualquer evidência de transmissão
por vetores. Conclui-se que formas alternativas de transmissão são altamente
improváveis e que a experiência cumulativa é suficientemente ampla para se
assegurar enfaticamente que não há qualquer justificativa para restringir a
participação de indivíduos infectados de seus ambientes domésticos, escolares ou
profissionais. Os dados disponíveis permitem aos profissionais de saúde assegurar
suas comunidades de que não há ameaça neste sentido. O sexo é importante na
nossa vida. Ele nos dá prazer e, às vezes, filhos. Sexo é sinal de saúde, permite
demonstrar carinho e confiança. Existem, entretanto, inimigos de nossa saúde sexual.
Temos que conhecê-los para aprender a se defender deles e ter uma vida mais feliz.
Os principais de nossa saúde sexual são invisíveis, entre eles estão os micróbios que
se aproveitam de nossas relações sexuais para transmitirem de uma pessoa para
outras, provocando doenças. Estas doenças são chamadas doenças sexualmente
transmissíveis. Felizmente a maioria desses micróbios morrem com os medicamentos
corretos que são as armas que temos para combatê-los. Mas, não basta combatê-los,
temos que nos prevenir. Afinal, há um ditado popular muito inteligente: Mais vale
prevenir do que remediar. Quem pode pegar uma doença sexualmente
transmissível?
Qualquer um pode pegar uma doença sexualmente transmissível porém, o risco é
maior em pessoas que trocam freqüentemente de parceiro(a) sexual e que não usam
preservativo (camisinha). A sífilis é uma doença de transmissão sexual muito
traiçoeira, porque os sintomas podem desaparecer, dando a impressão de cura; se
não tratada, a doença vai progredindo dentro do nosso corpo. Depois de até vários
anos pode aparecer complicações nos ossos, no coração e no sistema nervoso,
podendo levar à paralisia, doença mental, cegueira ou até à morte.
Principais sintomas:
• Feridas no pênis, no ânus ou na vulva;
• Verrugas no ânus;
• Feridas na boca;
• Ínguas no corpo;
• Febre e dores nas juntas;
• Queda de cabelos.
Exame para confirmação: exame de sangue para VDRL (positivo para sífilis).
Importante!

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A sífilis tem cura.


O tratamento correto evita complicações. A pessoa que desconfiar não deve, em
hipótese alguma, tomar remédios por conta própria, e nem procurar diretamente a
farmácia. Somente um médico pode diagnosticar corretamente a doença.
Mulheres grávidas podem transmitir a sífilis para o bebê, provocando abortos,
doenças graves ou a morte do bebê. Toda mulher grávida deve fazer o prénatal para
evitar a sífilis congênita.
Além da sífilis, existem outras doenças de transmissão sexual. As mais comuns são:
Herpes genital, Cancro Mole, Condiloma Acuminado e Gonorréia, além de vários tipos
de corrimentos.
Herpes Genital
Sintomas: Coceira, ardor, dor local, bolhas, feridas.
O herpes genital, até o momento, não tem cura definitiva, contudo o tratamento
correto pode trazer grandes benefícios.
Cancro mole
Sintomas: Feridas dolorosas que podem ser acompanhadas de íngua na virilha.
O cancro mole pode ser curado facilmente com o tratamento correto.
Enquanto você estiver com ferida no pênis, vagina ou ânus, suspenda a atividade
sexual, para não transmitir para outra pessoa e se proteger. Ferida pode ser porta
aberta para a entrada de outras DST, inclusive a AIDS.
Condiloma Acuminado
Sintomas: Verrugas na vulva, no ânus ou no pênis.
O condiloma acuminado é uma espécie de verruga, de transmissão sexual muito
comum e que freqüentemente as pessoas tentam fazer tratamento, por conta própria
com aplicação de várias substâncias. Este é um grave erro, pois pode provocar
queimaduras e ferimentos graves.
Estas verrugas, se não tratadas, podem trazer complicações, especialmente nas
mulheres, mas também nos homens:
Crescimento exagerado da verruga durante a gravidez.
Transformação para câncer.
Entupimento do canal da urina
Importante!
O exame ginecológico periódico pode descobrir este tipo de verruga na vgina e no
útero, sendo importante, nesses casos, a prevenção do câncer na mulher.
Toda mulher com atividade sexual deve fazer exame ginecológico e de prevenção de
câncer (papanicolau) pelo menos uma vez por ano.
Gonorréia
Sintomas: corrimento no pênis, dor ao urinar, corrimento na vagina, dor ao urinar ou
nas relações sexuais, corrimento no ânus.
A gonorréia é uma doença de transmissão sexual muito contagiosa e facilmente
curável.

Importante!
Na mulher, a gonorréia freqüentemente não apresenta sinais aparentes, mas pode ser
descoberta pelo exame médico.
No momento do parto, a mulher com gonorréia não tratada pode contaminar o bebê,
podendo dar problema nos seus olhos (oftalmia gonocócica) que pode levar à
cegueira.

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Se não fora tratada corretamente, a gonorréia pode provocar sérias complicações,


como:

No Homem Na Mulher
- inflamação na próstata e nos - inflamação nas trompas
testículos
- incapacidade de gerar filhos - Necessidade de cirurgia
(esterilidade)
- incapacidade de engravidar
(esterilidade)

Na mulher existe uma umidade vaginal normal, que não provoca coceira, não tem
cheiro, é transparente e em pequena quantidade. Esta pode aumentar, ou por
excitação sexual ou no período fértil. Esse corrimento não é doença.
Outros corrimentos
Existem outras doenças de transmissão sexual que podem dar corrimento no pênis ou
na vulva. As mais importantes são:
Uretrites Gonocócicas; corrimento claro, freqüentemente com ardência ao urinar.
Tricomoníase: corrimento amarelo/esverdeado, coceiras, dor.
Candidíase; coceira intensa, corrimento semelhante ao leite coalhado.
Gardenorese vaginal: corrimento com cheiro de peixe podre, principalmente
durante as relações sexuais.
Essas doenças também podem ser curadas se tratadas corretamente.
AIDS
Se você tiver feridas, verrugas, corrimentos no pênis, na vagina ou no ânus, o risco de
contrair o vírus da AIDS através do contato sexual pode ser maior.
O vírus da AIDS pode ser transmitido de uma pessoa contaminada para outra, através:
• Das relações sexuais sem preservativo;
• Do uso compartilhado de seringas e agulhas contaminadas;
• Da mãe para o filho, durante a gravidez, no parto ou no aleitamento.
O sangue e seus derivados utilizados nas transfusões, quando não testados, também
podem transmitir o vírus da AIDS.
O indivíduo contaminado pelo vírus da AIDS pode ficar até vários anos sem
apresentar sinais ou sintomas, mesmo assim pode estar transmitindo. Com o tempo, o
vírus vai
destruindo as defesas do organismo e o indivíduo começa a manifestar uma série de
doenças, tais como: pneumonias, diarréias graves, tuberculose, tumores, doenças do
sistema nervoso, diversos tipos de infecção e outros.
Nestas condições de baixa resistência o indivíduo não consegue sobreviver por muito
tempo.
Como prevenir-se das doenças sexualmente transmissíveis.
Usar preservativo de borracha (camisinha) em todas as relações sexuais que possam
trazer risco:
• Embora qualquer contato sexual com qualquer pessoa possa trazer riscos, é
mais provável contrair doenças sexualmente transmissíveis caso não
conhecemos o parceiro (a) ou ainda se nós e/ou nossos parceiros não usamos
preservativos de borracha (camisinha).
Camisinha
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Como Usar
• Puxe para trás o prepúcio (a pele que recobre a cabeça do pênis);
• Coloque o preservativo sobre a ponta do pênis;
• Com uma das mãos, aperte o bico da camisinha, para tirar o ar; quando fica
alguma bolha de ar, a camisinha arrebenta com mais facilidade durante a
relação;
• Com a outra mão vá desenrolando sobre o pênis, até o fim;
• Assim que ejacular e antes que o pênis amoleça, retire cuidadosamente, sem
deixar escapar o esperma; embrulhe a camisinha em papel higiênico e jogue no
lixo.
Nunca reutilize a camisinha. Quando você retira a camisinha nova da embalagem, se
ela estiver quebradiça, amarelada, danificada, dura ou com qualquer outro sinal de
estar estragada, jogue-a fora e use outra.
As camisinhas devem ser sempre conservadas à sombra e em lugar seco e fresco,
para que não estraguem. Observe sempre o prazo de validade estampado na
embalagem.
Lavar os genitais antes e depois das relações pode ajudar na prevenção de doenças
sexualmente transmissíveis, mas isto não dispensa o uso de preservativo.
Como agir em caso de suspeita de doenças sexualmente transmissíveis:
Se você tiver um desses sintomas apresentados e/ ou exames positivos para doenças
sexualmente transmissíveis, mesmo sem sinais ou sintomas, você deve:
• Evitar a atividade sexual até esclarecimento;
caso não seja possível, usar preservativo de
borracha (camisinha) nas relações sexuais;
• Realizar tratamento médico para evitar a
contaminação e outras pessoas;
• Comunicar à/às pessoa/s com quem
manteve relação sexual e orientá-la para
que também procure um serviço de saúde,
mesmo que ela não apresente sinais e
sintomas;
• Seguir corretamente as recomendações
médicas para evitar complicações, inclusive
novas doenças sexualmente transmissíveis.

Palavras chave: Orientação – Consciência – Sexual – Corporal – homossexuais –


DSTs – AIDS.

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1 - INTRODUÇÃO

1 – Amor e Sexo: Alimento da Alma

Ao definir o Amor, como sendo a combinação afetuosa, a afinidade máxima


ou completa, Dr. André nos vem renovar os conceitos que até então vigoraram a
respeito desse sentimento universal.
Ante o pensamento do doutor, o Amor se apresenta como necessidade
fundamental da criatura. Trocar valores arrebatadores, permutar vibrações de afeto
com as almas afins é uma condição obrigatória para o ser humano, pois através
desse processo a pessoa se alimenta, se fortalece e se completa.
O professor André completando o pensamento anterior, diz que “a alma por
si mesma, nutre-se apenas de Amor”, pois da mesma forma que o corpo nutre-se
de recursos orgânicos para sua sobrevivência, assim também o ser humano vai
nutrir-se de recursos afetivos para o seu equilíbrio íntimo.
Existem formas diversas através das quais as pessoas afins vão permutar
valores afetivos. O intercâmbio sexual, a troca de carinhos, a presença física, ou
até mesmo o ato de pensar na pessoa querida são processos de troca magnética.

O sexo se apresenta então com duas funções fundamentais:


• Reprodução: perpetuação da espécie no planeta;
• Troca de valores afetivos

2 - O Amor e Eros

O amor se expressa como sentimento que se expande, irradiando


harmonia e paz, terminando por gerar plenitude e renovação íntima. Igualmente se
manifesta através das necessidades de intercâmbio afetivo, no qual os indivíduos
se completam, permutando hormônios que relaxam o corpo e dinamizam as fontes
de inspiração da alma, impulsionando para o progresso.
Sem ele, se entibiam as esperanças e deperece o objetivo existencial do
ser humano na Terra.
As grandes construções do pensamento sempre se alicerçam nas suas
variadas manifestações, concitando ao engrandecimento espiritual, arrebatando
pelos ideais de dignificação humana e fomentando tanto o desenvolvimento
intelectual como o moral.
Valioso veículo para que se perpetue a espécie, quando no intercurso
sexual, de que se faz o mais importante componente, é a força dinâmica e
indispensável para que a vida se alongue, etapa-a-etapa, ditosa e plena.
Nos outros reinos — animal e vegetal — manifesta-se como instinto no
primeiro e fator de sincronia no segundo, de alguma forma embriões da futura
conquista da evolução.
Adorna a busca com a melodia da ternura e encanta mediante a
capacidade que possui de envolvimento, sem agressão ou qualquer outro tipo de
tormento.

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Sob a sua inspiração as funções sexuais se enobrecem e a sexualidade se


manifesta rica de valores sutis: um olhar de carinho, um toque de afetividade, um
abraço de calor, um beijo de intimidade, uma carícia envolvente, uma palavra
enriquecedora, um sorriso de descontração, tornando-se veículo de manifestação
da sua pujança, preparando o campo para manifestações mais profundas e
responsáveis.
Como é verdade que o instinto reprodutor realiza o seu mister
automaticamente, quando, no entanto, o amor intervém, a sensação se ergue ao
grau de emoção duradoura com todos os componentes fisiológicos, sem a
selvageria da posse, do abandono e da exaustão.
A harmonia e a satisfação de ambos os parceiros constituem o equilíbrio
do sentimento que se espraia e produz plenitude.
A libido, sob os seus impulsos, como força criadora, não produz tormento,
não exige satisfação imediata, irradiando-se, também, como vibração envolvente,
imaterial, profundamente psíquica e emocional.
Quando o sexo se impõe sem o amor, a sua passagem é rápida, frustrante,
insaciável...
Por outro lado, os mitólogos definem Eros, na conceituação antiga do
Olimpo grego, como sendo a divindade que representa o Amor, particularmente o
de natureza física.
Eros teria nascido do caos primitivo, portanto, espontaneamente, como
manifestação da vida afetiva. A partir do século VI antes de Cristo passou a ser
representativo da Paixão, e teria tido uma origem diferente, uma gênese mais
poética, comparecendo como filho de Hermes e Afrodite, ou como descendente de
Cronos e Gê, ou de Zéfiro e Íris, ou ainda, de Afrodite e Marte... Foi objeto de culto
particular e especial em Téspias, Esparta, Samos, Atenas, merecendo esse culto
ser associado ao que se dispensava a Afrodite, Cantes, Dionísio e Hércules. Por
extensão, passou a representar o desejo sexual, a função meramente decorrente
do gozo sensualista, dos prazeres e satisfações sexuais.
Posteriormente, os romanos identificaram-no como Cupido, filho de Vênus,
inicialmente representado como um adolescente, enquanto na Grécia possuía a
aparência de uma criança algo maliciosa, que se fazia conhecer com ou sem asas,
arco e flecha nas mãos. Foi tido como o mais poderoso dos deuses durante muito
tempo.
O importante, porém, é que, em nosso conceito pessoal, o amor
transcende os desejos sexuais, enquanto Eros, que pode ser portador de
sentimento afetivo, caracteriza-se pelos condimentos da libido, sempre direcionada
para os prazeres e satisfações imediatas da utilização do sexo.
O amor é permanente, enquanto Eros é transitório. O primeiro felicita,
proporcionando alegrias duradouras; o segundo agrada e desaparece voraz, como
chama crepitante que arde e gasta o combustível, logo se convertendo em cinzas
que se esfriam...
Eros toma conta dos sentidos e responde pelas paixões desenfreadas,
pelos conflitos da insatisfação, que levam ao crime, ao desar, ao desespero.
Tendo, por objetivo imediato e inadiável, o atendimento dos desejos mentais do
desequilíbrio sexual, é responsável pela alucinação que predomina nos grupos
sociais em desalinho.

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Assomando em catadupas de posse enceguecida, não confia, envenena-se


pelo ciúme, transtorna-se pela insegurança, fere e magoa, derrapando em
patologias sexuais devastadoras e perversões alucinantes.
O amor dulcifica e acalma, espera e confia. É enriquecedor, e, embora se
expresse em desejos ardentes que se extasiam na união sexual, não consome
aqueles que se lhe entregam ao abrasamento, porque se enternece e vitaliza,
contribuindo para a perfeita união.
O amor utiliza-se de Eros, sem que se lhe submeta, enquanto esse
raramente se unge do sentimento de pureza e serenidade que caracterizam o
primeiro.
Os atuais são dias de libido desenfreada, de paixão avassaladora, de
predominância dos desejos que desgovernam as mentes e aturdem os sentimentos
sob o comando de Eros.
Não obstante, o amor está sendo convidado a substituir a ilusão que o
sexo automatista produz, acalmando as ansiedades enquanto alça os seres
humanos ao planalto das aspirações mais libertadoras.

3 - Sexo e Desenvolvimento

Os pais intelectuais da sexologia afirmam que todos os seres humanos tem


sexo e desfruta dos prazeres da alma.
No entanto em diversas descrições do planeta terra, observamos pessoas
masculinos e femininos. O matrimônio no planeta evoluiu monogamicamente o
espiritual é relatado.

Como entendermos esta questão?

Informam os Benfeitores que o Espírito, por si mesmo, não apresenta uma


definida personalidade sexual, ou seja, guarda na sua intimidade tanto valores
masculinos quanto femininos; todavia ele se submete a diversas encarnações
como homem e como mulher. Em cada uma dessas polaridades ele vai
desenvolver condicionamentos específicos, aprimorando-se espiritualmente.
É natural que nos séculos em que estiver estagiando em encarnações
masculinas, ele venha a adquirir características físicas e psicológicas inerentes a
esta polarização. O mesmo acontece com encarnações femininas.

4 - Mente-Corpo

Embora reconheçamos que na maioria das consciências do ser humano a


relação mente-corpo permanece seguramente ajustada, em algumas
circunstâncias especiais, a polarização não se realiza, estabelecendo um confronto
entre o “sexo avantesma” e o “sexo físico”.
Dentre estas condições especiais, Jorge Andréa [Forças Sexuais da Alma]
vai estudar três, mais detalhadamente:

4.1 - Intersexualismo:
Indivíduos que desde o nascimento apresentam fisicamente órgãos sexuais
ambíguos, porém sempre com predominância de um pólo sexual que vai ajudar na

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definição sobre o sexo. Poderá haver necessidade de cirurgia corretora com


posterior amparo psicológico e educacional.

4.2 - Transexualismo:
Seres absolutamente normais em suas funções sexuais de periferia
(órgãos sexuais externos), mas que apresentam manifestações psicológicas do
sexo oposto. O arcabouço psicológico não corresponde à realidade física.

4.3 - Homossexualismo:
Casos típicos de desvios patológicos, em que os indivíduos procurariam
atender às solicitações sexuais com parceiro do mesmo sexo, em atitudes ativas
ou passivas.

O que mais nos importa, é fazermos uma diferenciação clara entre o


transexualismo e o homossexualismo. A primeira condição não configura um
desvio de sexualidade. Pessoas que conviveram em experiências anteriores em
contato com sexos diferentes e passaram a opinar pelo oposto, naturalmente vão
experimentar traços, trejeitos e tendências psicológicas do sexo anterior.
O homossexualismo por sua vez caracteriza-se por uma inversão da libido:
os indivíduos aspiram a uma comunhão afetiva com pessoas do mesmo sexo.

5 - Inversões Sexual

Importa-nos examinar as raízes do transexualismo: o que leva


determinados pessoas que venham viver em certa polaridade sexual a opinar por
uma vivência no outro sexo (ou serem levados compulsoriamente a isto)?
Podemos considerar, de uma forma geral, três situações em que tal
inversão ocorreria:

5.1 - Processo evolutivo

Em uma constituição biológica indica que a constituição sexual orgânica da


pessoa que vai viver dependendo dos elementos que ele vai ser criado. Como
devem prosseguir em tudo, cada sexo, como cada posição social, oferece-lhes
provas e deveres especiais e novas ocasiões de adquirir experiências. Aquele que
sempre teve as tendências masculinas, só saberia praticar o que sabem os
homens.
Aprofunda o tema, é de se explicar que a vida humana é pura e simples se
rege por afinidades eletivas essenciais; no entanto através de milênios, o ser
humano passa por muitos de séculos, muitos homens em posição de feminilidade,
e muitas mulheres em condições de masculinidade, além de ambos passarem pela
sedimentação do fenômeno da bissexualidade, mais ou menos pronunciado, em
quase todas as criaturas.
Em elevados estágios evolutivos e acompanhamentos psicológicos a
pessoa alcança um perfeito equilíbrio entre o que de melhor pode oferecer os dois
sexos.

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5.2 - Processos regenerativos

As aptidões da masculinidade ou na feminilidade são sempre resultado da


conduta na forma antecedente, que a pessoa condicionou, e na qual coletou
conquistas e prejuízos que cumpre multiplicar ou reparar em sacrifícios que se
impõem no cadinho regenerador do tratamento psicológico.
Em muitas ocasiões, quando o homem tiraniza a mulher, furtando-lhe os
direitos e cometendo abusos em nome de sua pretensa superioridade,
desorganizando-se ele próprio a tal ponto que, inconsciente e desequilibrado, é
conduzido pelas atitudes transtornas em uma personalidade de feminilidade, como
se tivesse, em corpo feminino, para que no extremo desconforto íntimo, aprenda a
venerar na mulher sua irmã e companheira, filha e mãe, diante de sociedade,
ocorrendo idêntica situação à mulher criminosa que, depois de arrastar o homem à
devassidão e à delinqüência, cria para si mesma terrível alienação mental para
além da dor, requisitando quase sempre, a internação em uma personalidade
masculina, a fim de que, nas teias do infortúnio de sua emotividade, saiba edificar
no seu ser o respeito que deve ao homem, perante a sociedade.
Detalhando-se esta situação, quando coloca que o homem que abusou das
faculdades genésicas, arruinando a vida de outras pessoas com a destruição de
uniões construtivas e lares diversos, em muitos casos é induzido a buscar nova
posição, em outros lugares, em um espaço só seu e que possa transformar o seu
corpo morfologicamente em aparência feminino, aprendendo, em regime de prisão,
a reajustar os próprios sentimentos, e a mulher que agiu de igual modo é
impulsionada à viver aparentemente com uma personalidade masculino, com
idênticos fins.

5.3 – Encargos particulares

Em muitas circunstâncias, pessoas cultas e sensíveis vivem em associação


que lhes não correspondem aos mais recônditos sentimentos, em fato sensual
oposta à sua estrutura psicológica. Esta posição é solicitada por elas próprias no
intuito de operarem com mais segurança e valor, não só o acrisolamento moral de
si mesmos como também a execução de tarefas especializadas, em favor do
campo social convivem.
Esclarecendo que estas pessoas escolhem com isso viver
temporariamente ocultos nos guetos, com que se garantem contra arrastamentos
irresistíveis, no convívio afetivo, de maneira a preservarem nos objetivos que
abraçam.
Explicando que o indivíduo nesta situação que não procura ajuda de um
profissional na área da psicologia, não se ajustará à morfologia, tenderá a sentir
atração por indivíduos do mesmo sexo. Como a sua consciência não lhe permitirá
um envolvimento deste tipo, que sente contraditória à natureza, muitos deles
optarão pela solidão afetiva, com o que passará a dedicar-se inteiramente as
tarefas a que se propôs, desdobrando sacrificial existência.

6 – Sexo e Equilíbrio

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Examinando a questão palpitante do equilíbrio da função genésica elucido


que o instinto sexual para coroar-se com glórias do êxtase, há que dobrar-se aos
imperativos da responsabilidade, as exigências da disciplina, aos ditames da
renúncia.”

6.1 – Sexo e Equilíbrio

7 – Desvios da Sexualidade

Didaticamente podemos definir os diversos desvios da sexualidade em dois


grupos bem determinados:

Primeiro Grupo:

Inclui as enfermidades do instinto sexual em função da acumulação dos


cargos magnéticos do instinto sexual à falta de sólido socorro íntimo para que se
canalizem na direção do bem.
O instinto sexual (impulso criador), libido, força sexual da alma é uma
energia específica gerada no psiquismo do ser humano e que, ao atingir a sua
consciência, vai alimentá-la em seus mais diversos setores.
Essa energia extraordinária que no clima do desejo sexual tem sido
utilizada pela maioria de nós, apenas ou quase preferencialmente como
combustível para a relação sexual física, é, na realidade, responsável pela criação
estética, pelos processos da inteligência, pela prática dos esportes, da música, da
espiritualidade, etc.
Estancar essa força, através da castidade sexual não construtiva (sem
canalização para outras atividades), é condição perigosa e que pode levar a
desastres diversos.
Muitos psicopatas, com neuroses de ansiedade, depressão, histéricas são
geradas ou agravadas pelas frustrações do instinto sexual não mobilizado.
Quando houver isolamento sexual por pieguismos, fanatismos ou
conceituação pouco feliz de caráter religioso e sem substituição por outras fontes
dinâmicas, a castidade será destrutiva e sem escopo útil.

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7.1 - Castidade construtiva


Canalização da energia sexual para:
Atividades físicas (esportes e dança, etc.);
Atividades intelectuais (pesquisa científica, trabalho
gratificante);
Atividades culturais (música, teatro, literatura, etc.).
Atividades espirituais (passe, incorporação mediúnica, trabalho
religioso, assistência social, etc.).

Segundo Grupo:
Consiste na viciação e adulteração do centro genésico em função da
utilização inconseqüente e irresponsável das energias sexuais.
Nesse grupo vamos identificar diversas distonias sexuais que surgem em
decorrência de abusos excessivos e irresponsabilidades cultivados pelo ser
espiritual em suas existências milenárias.

7.2 - Parafilias
São distúrbios da excitação sexual. Indivíduos que só conseguem a
excitação sexual efetiva ante certas condições anômalas.

Exemplos de Parafilias
Pedofilia Atração sexual por crianças
Necrofilia Atração sexual por cadáveres
Masoquismo Excitação ante o próprio sofrimento
Sadismo Excitação ante o sofrimento de outrem
Zoofilia Excitação com animais
Prazer em ser observado durante o ato
Exibicionismo
sexual
Excitação ao observar outras pessoas
Voyeurismo
em relação sexual

7.3 - Frigidez e Impotência Sexual


Joanna de Ângelis lembra-nos que “todo abuso gera imposto de carência”,
mostrando que na base da impotência sexual no homem e da frigidez na mulher,
está, muitas vezes, num passado infeliz do ponto de vista sexual.

7.4 - Mal-formações genitais


O uso do sexo de forma excessivamente negativa, pode lesar gravemente
o corpo espiritual nas regiões responsáveis pela sexualidade, imprimindo no corpo
físico as mal-formações genitais correspondentes.

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7.5 - Ninfomania ou Satiríase

São desvios graves da função sexual que tornam o indivíduo


neuroticamente obcecado pelo prazer hedonista. Pessoas profundamente viciadas
em relações sexuais, sem o mínimo de autocontrole, chegando a ter 4 a 5
intercâmbios sexuais diariamente.

7.6 - Homossexualismo
São indivíduos atormentados dia e noite, pois mantém-se constantemente
em todo estado de excitação sexual.

8 - Homossexualismo
Com relação à homossexualidade, muito mais que “causas”, poderíamos
indicar algumas condições (às vezes simultâneas), em que esta problemática do
instinto sexual se exteriorizaria:

8.1 - Inversão sexual


Quando o indivíduo, por deficiência do desenvolvimento espiritual, não
suportar as pressões decorrentes de sua nova condição física, buscando o sexo de
sua predileção psicológica, na procura de satisfação dos sentidos físicos. São os
homossexuais que também são transexuais;

8.2 - Processo obsessivo


Quando ocorre o assédio de Espíritos que buscam provocar ou se
aproveitar das distonias no centro da emoção. Atuando sobre os centros
genésicos, o obsessor tem sua ação facilitada pelas tendências de vidas anteriores
que o obsediado traz impressas em seu perispírito. Quando o indivíduo não possui
defesas morais, o processo obsessivo pode chegar à vampirização.

8.3 - Processo vicioso


Quando o indivíduo, mesmo sem enfrentar os inquietantes problemas da
inversão sexual, opta por uma vivência homossexual, como um “modo de ser”
diferente, em busca de novas experiências no campo do sexo. Como todos os
vícios, o homossexualismo com esta característica visa o prazer, que redunda
sempre temporário e incompleto, exigindo de cada um posterior reequilíbrio, muitas
vezes através do sofrimento e do sacrifício pessoal.

8.4 - Condições psicossociais


Fatores Educacionais: Quando a educação, apoiada em inclinações morais
deficitárias, ainda não amadurecidas para a verdadeira liberdade, contribui para
despertar no indivíduo as tendências sepultadas nas profundezas do inconsciente
espiritual.
Perturbações psiquiátricas não devidamente diagnosticadas;
Condições esporádicas ou acidentais: enquadra-se nesta situação as
relações homossexuais existentes como alternativa para as necessidades sexuais,
como nos casos das prisões, dos internatos, no exército, nas guerras, etc., quando
a separação dos indivíduos de sexo opostos é de longa duração;

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Deve-se ressaltar que muitos homens e mulheres que durante este período
mantém um comportamento ou uma conduta homossexual, muitas vezes forçados
pelo meio, retornam à heterossexualidade depois de cessada a condição
extraordinária.

Identificação psicossexual: psicologicamente, parece haver nos indivíduos


homossexuais uma grande identificação afetiva com a mãe, numa relação
simbióntica, e que vai dificultar o seu processo de humanização, de tomada de
consciência de si, dos outros e do mundo.
Há, aparentemente, uma insistente figura paterna que fica “à espreita”
nas biografias dos homossexuais, denunciando uma relação atribulada e de difícil
com o pai, enquanto a mãe apareceria numa posição de cumplicidade com o filho.

8.5 - Conduta do indivíduo homossexual

Como deve conduzir a sua sexualidade, o indivíduo homossexual?

Diante das colocações feitas, podemos ver que sexo não se restringe à
área genital, mas que pode, e deve ser entendido em termos de uma energia mais
abrangente, uma força criadora que todo ser traz dentro de si e que lhe serve de
força motriz.
O sexo é mental em seus impulsos e manifestações, transcendendo
quaisquer impositivos da forma em que se exprimem.
Deste modo, o indivíduo deveria canalizar seus impulsos, construindo e
sublimando suas emoções; através da castidade que, no caso, tem um sentido
bastante expressivo. Segundo Jorge Andréa [Forças Sexuais da Alma]:
“Esta castidade não representaria o isolamento de canais das forças
sexuais profundas, porém uma afetiva aplicação das energias do Espírito nas
grandes construções do bem, onde os frutos das artes autênticas deixam mostras
de forças criativas em constante efusão.”
Daí o erro de se insistir em relações homossexuais que, embora
aparentemente harmônicas no princípio, logo se desestruturam na maioria das
vezes, deixando bem claro quanto elas são ilusórias. A relação homossexual é na
realidade uma relação narcisista, de igual para igual, e como tal não há
complemento, não há um investimento afetivo-sexual real no, e para o outro.
É pela reeducação mental, que o Espírito portador desta distonia vai
regularizar os hábitos viciosos, corrigindo seu conceito de prazer e felicidade.
Esta posição, no entanto, não invalida a idéia de que um homossexual
venha a experimentar uma comunhão afetiva com indivíduo do outro sexo, desde
que se sinta gratificado com esta relação. A relação heterossexual monogâmica
sadia poderia contribuir para o reequilíbrio das energias genésicas em uma pessoa
que vivencia a condição de homossexualidade.

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REFERÊNCIAS

SAÚDE EXISTENCIAL: O despertar para a essência da vida – Alírio de


Cerqueira Filho;
VIDA E SEXO - Emmanuel/Chico Xavier;
SEXO E DESTINO - André Luiz/Chico Xavier - Waldo Vieira;
FORÇAS SEXUAIS DA ALMA - Jorge Andréa;
O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR - Leon Denis;
EDUCAÇÃO E VIVÊNCIA - Camilo/José Raul Teixeira;
LOUCURA E OBSESSÃO - Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco
SAÚDE OU DOENÇA EM QUE LADO VOCÊ ESTÁ?
1º Módulo – Principais aspectos das condições do trabalho
2º Módulo – A doença advinda das atividades laborais
3º Módulo – Atividades e ações que podem ajudar, Editora: SENASP/SEAT/MJ,
2007

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