Sunteți pe pagina 1din 7

Unidade Didáctica de Andebol

ÍNDICE

I. HISTÓRIA DA MODALIDADE _____________________________________________ 2

II. CARACTERIZAÇÃO DA MODALIDADE ____________________________________ 3

Regras Mais Importantes ____________________________________________________________ 4

X – BIBLIOGRAFIA ______________________________________________________ 7

1
Unidade Didáctica de Andebol

I. HISTÓRIA DA MODALIDADE

O Andebol, como desporto colectivo nasceu na Alemanha em 1890, e foi idealizado por um
professor de Educação Física chamado Konrad Koch que o designou de “Raffbalspiel”, não conhecendo no
entanto grande sucesso.
Na Europa, entre 1904 e 1920, as regras eram semelhantes às do futebol sendo equipas de onze
jogadores e as partidas disputadas em campos de futebol, não obtendo grande popularidade.
Entretanto em 1916, no Uruguai, o professor de Educação Física António Valeta idealizou um jogo
que imediatamente se popularizou, a que se chamou “Balon”. Esse jogo era idêntico ao praticado na
Europa. Sabendo-se que os tripulantes de numerosos barcos retidos em Montevideu durante a 1ª Guerra
Mundial tinham como principal distracção a prática do “Balon”, implicou que o seu regresso à Alemanha
impulsionasse a divulgação do Andebol e a sua popularização junto do povo.
E nesta altura que surge Hirechman, e mais tarde o professor de desportos Carl Shelenz que
introduzem regras próprias ao Andebol. Deste modo rapidamente a modalidade se divulgou por numerosos
países, principalmente nos Nórdicos, mas devido às condições climatéricas tiveram de fazer certas
adaptações. Assim na Suécia, durante o Inverno, os treinos tinham de ser efectuados em ginásios, o que
motivou a redução do n.º de jogadores, 7 para cada equipa. Também a Noruega e a Dinamarca adoptaram
este sistema.
Por sua vez o Andebol de 11 era popularizado e durante os Jogos Olímpicos de 1928 em
Amesterdão, foi criada a Federação Internacional de Andebol Amador (FIHA).
Durante esses mesmos jogos foram efectuadas demonstrações de Andebol, tendo o C.O.I. em
1931, admitindo esta modalidade no seu programa Olímpico.
E é nos Jogos Olímpicos de Berlim 1936 que o Andebol surge na grande competição com a
presença da Checoslováquia, Dinamarca, Holanda, Hungria, Polónia, Roménia, Suíça e Alemanha, tendo
este último vencido o torneio derrotando na final a Suíça por 23 – 2.
A 2ª Guerra Mundial levou no entanto a dissolução da FIHA.
Após o conflito, foi criada em Copenhaga a actual Federação Internacional de Andebol (IHF), com
filiados de todos os continentes.
Para este desenvolvimento muito contribuiu o aparecimento da variante de 7 jogadores que o
tornaram um dos desportos de equipa mais rápidos, contributo decisivo para a sua vertiginosa expansão. O
Andebol de 11 começa então a perder significado.
O Andebol em Portugal foi introduzido no Porto por Armando Tschopp. O entusiasmo criado no
Porto pela modalidade levou-o a publicar em 1930 as regras da modalidade.
Porém a partir de 1949, Henrique Feist introduziu a variante de 7 no nosso país e o Andebol
clássico perdeu muitos adeptos.
O 1º jogo de Andebol de 7 realizado em Portugal data de 1949 entre equipas “A” “B” do Cascais,
Sporting e um misto de Lisboa.

2
Unidade Didáctica de Andebol

II. CARACTERIZAÇÃO DA MODALIDADE

O Andebol é um jogo desportivo colectivo praticado por duas equipas, compostas por sete
elementos cada (um guarda-redes e seis jogadores de campo), cujos objectivos são introduzir a bola na
baliza da equipa adversária (marcando golos) e evitar que o mesmo aconteça na sua baliza ou que o
adversário tome a posse da bola, respeitando as regras do jogo.

Número de jogadores 14 jogadores: 7 jogadores em campo e 7 suplentes


Dimensões do campo 40m de comprimento e 20m de largura
Dimensões da bola Perímetro: 58 a 60 cm; peso: 325 a 400g
Baliza 3m de largura por 2m de altura
60 minutos, divididos em 2 partes de 30 minutos, com intervalo de 10
Duração do jogo
minutos.
Equipa de juízes 2 árbitros, 1 secretário e 1 cronometrista
Quadro 1: Caracterização da modalidade de Andebol

3
Unidade Didáctica de Andebol

Regras Mais Importantes

Início do jogo
Faz-se um sorteio para ver quem escolhe a posse da bola;
O lançamento de saída é executado no centro do terreno de jogo, em qualquer direcção. Não
pode resultar directamente um golo;
No momento do passe, todos os jogadores têm de se encontrar dentro do seu próprio meio
campo, e os adversários deverão estar a pelo menos 3 metros da linha central.

Recomeço do jogo
Após a marcação de um golo, o jogo reinicia-se no centro do terreno;
Depois do intervalo, as equipas trocam de lado e o passe de saída pertence à equipa
contrária à que iniciou o jogo.

Golo
É golo quando a bola transpõe completamente a linha de baliza para o interior desta, desde
que nenhuma falta tenha sido cometida.

Como se pode jogar a bola


A bola é jogada exclusivamente com as mãos, podendo ser passada, rematada ou conduzida
em drible em qualquer direcção;
Três é o número de passos que um jogador pode dar com a bola nas mãos;
Na acção do drible, não é permitido:
1 – Bater a bola com as duas mãos simultaneamente;
2 – Driblar, controlar a bola com as mãos e voltar a driblar;
3 – Acompanhar a bola com a mão no momento do drible (transporte);
O jogador que não está em drible apenas pode ter a bola em seu poder durante um período
máximo de 3 segundos;
Proibido socar a bola.

4
Unidade Didáctica de Andebol

Bola fora
A bola está fora quando ultrapassa completamente as linhas laterais ou de baliza.

Situações de Bola Fora Reposição da Bola em Jogo

Reposição efectuada pela equipa contrária


Bola saída pela linha lateral
no local onde saiu a bola

Reposição efectuada por um atacante no


Bola saída pela linha de baliza, tocada por
ponto de encontro da linha lateral com a
um defensor
linha de baliza

Bola saída pela linha de baliza, tocada por Lançamento de baliza efectuado pelo
um atacante ou pelo guarda-redes guarda-redes
Quadro 2: Bola Fora e sua reposição em jogo

Nota: Colocar pelo menos um dos pés sobre a linha onde é reposta a bola.

Conduta para com o adversário


É proibido empurrar, rasteirar, agarrar, ou impedir o movimento de um adversário, usando os
braços ou as pernas.

Local / Tipo de falta Punição

Ocorrência de uma falta grave Lançamento livre de 7m

Ocorrência de uma falta entre os 6 e os 9m Lançamento livre de 9m


Ocorrência de falta no espaço de jogo Lançamento livre no próprio local
Quadro 3: Faltas e respectivas punições

Falta do atacante
Acontece quando um atacante carrega um jogador defesa cujo posicionamento estava
claramente definido.

Lançamento de sete metros


Ocorre sempre que se verifica uma falta grave para com o adversário, quando uma ocasião
manifesta de golo for anulada de forma irregular, em todo o terreno de jogo;
O lançamento de 7 metros é um lançamento directo à baliza. O jogador encarregue de o fazer
não pode tocar, nem transpor a linha de 7 metros enquanto tiver a bola na mão. Mais nenhum
jogador, à excepção do marcador, pode permanecer entre as linhas de 6 e de 9 metros.

5
Unidade Didáctica de Andebol

Violações da Área de baliza e Guarda-Redes (GR)


O GR é o único jogador a quem é permitido permanecer dentro da área de baliza. Dentro
dela, pode defender com qualquer parte do corpo, incluindo os pés, e movimentar-se com a
bola na mão sem limitações (fora dela é considerado como um jogador de campo);
É considerada falta sempre que um outro jogador (atacante ou defensor) toque na linha dessa
área ou aí entre com bola.
Nenhum jogador pode passar a bola ao seu GR quando este está no interior da área de
baliza;
O GR não pode entrar ou sair da área de baliza com a bola na mão;
Dentro desta área, a bola pertence sempre ao GR, sendo proibido a qualquer outro jogador
tocar a bola que ai se encontre, quer esteja parada, em movimento ou na posse do GR.
Contudo, a bola que se encontra no ar por cima da área de baliza pode ser jogada livremente.

Substituições
Durante o jogo, qualquer jogador pode ser substituído. A sua entrada em campo pode fazer-
se em qualquer momento, desde que o jogador que vai ser substituído já tenha saído do
terreno de jogo pela zona de substituição existente no seu meio campo defensivo.

Descontos de tempo
Durante o jogo, cada treinador tem direito a solicitar um desconto de tempo de um minuto, em
cada meio-tempo.

6
Unidade Didáctica de Andebol

X – BIBLIOGRAFIA

& Aranha, A. (2004). Organização, Planeamento e Avaliação em Educação Física. Vila Real – UTAD

(documento de circulação Interna).

& Barata, J., & Coelho, O. (2002). “Hoje há Educação Física 3º ciclo.” Lisboa: Texto Editora, LDA.

& Cardoso, E.; Saavedra, A.; Montes, N.; Rodrigues, J.; Varela, H.; Santos, M. (1998); “Educação

Física – 7º, 8º e 9º Anos”. Plátano Editora. Lisboa.

& Correia, L. (1995), “ Educação Física e Desportiva no Ensino Secundário”. Manual Prático de 10º

ano. Porto Editora.

& Garganta, J. (1985). “Reflexão: Contributo para a abordagem do Futebol na Escola”. Horizonte, 9 (II),

97-101.

& Garganta, J. (1998). “Para uma teoria dos JDC. In Graça, A. & Oliveira, J. (Eds)”, O Ensino dos Jogos

Desportivos, 2ª edição, Porto: FCDEF-UP.

& Ministério da Educação (2002). Programa de Ed. Física – “Plano De Organização do Ensino

Aprendizagem”, Volume II, Ensino Secundário; DGEBS.

& Monteiro, M. (1996). Psicopedagogia do desporto: Noções básicas. Vila Real – UTAD (Série

didáctica, Ciências Sociais e Humanas, n.º 10).

S-ar putea să vă placă și