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O Princípio da Subsidiariedade
“Como princípio jurídico de fomento à integração harmônica de
Estados em Desenvolvimento”
Introdução
1
QUADROS, Fausto de Direito das Comunidades Européias e Direito Internacional Público, Ed. Almedina.
2
Com efeito, o princípio da Subsidiariedade pode ser entendido segundo duas interpretações:
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A questão a ser indagada é sobre a origem, a causa do
surgimento e as características da “política de blocos”. Saber também, em que a
influência do princípio da Subsidiariedade poderia contribuir na construção do
MERCOSUL, bloco econômico composto por Estados subdesenvolvidos ou, em
desenvolvimento.
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2. Postulados históricos do processo de integração
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1ª Guerra Mundial de 1914/1918 e 2ª Guerra Mundial 1939/1945.
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QUADROS, Fausto de.Direito das Comunidades Européias e Direito Internacional Público, Ed. Almedina,
Lisboa –Portugal, 1991.
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Nestes 02 casos o Bundesverfarssungsgerich (Corte Constitucional da Alemanha) decidiu questão relativa a
aplicação ou não do direito comunitário no interior do Estado-nação. A Corte Constitucional alemã acabou
por reconhecer a competência do órgão supranacional que multou empresas.
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commuautaire>>), como sendo o mínimo inegociável com os candidatos à
adesão”.6
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QUADROS, Fausto de.Direito das Comunidades Européias e Direito Internacional Público, Ed. Almedina,
Lisboa –Portugal, 1991.
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O tratado funciona como uma Constituição européia, ou da Europa comunitária.
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QUADROS, Fausto de Direito das Comunidades Européias e Direito Internacional Público, Ed. Almedina.
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BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Princípio da Subsidiariedade, Movimento Editorial da Faculdade de
Direito da UFMG (Nova Fase), Belo Horizonte, 1995.
Idem.
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Aceitá-lo é, para os governantes, admitir a idéia pela qual as
autoridades locais devem dispor de certos poderes ao mesmo tempo em que não
propõe a absorção de todos os poderes da autoridade central.”
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“Era preciso afastar da tendência dos antigos governantes de muito governar. Às comunidades deveria dar-
se o poder de se regular por elas próprias seus negócios, em tudo o que não fosse essencialmente da
administração da República. In Discours sur la Constitution. Convention Nationale, sessão de 10.05.1793,
Moniteur Universal, 13.05.1793.”
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“Fédéralisme et Subsidiarité, in Stéphane Rials, Destin du Féderalisme, Paris, Institut La Bóetie. Librairie
Générale de Droit et Jurisprudence, 1986, pp. 22 e segs.
5
Pelo Tratado ficou estabelecido:
1
SOARES, Mário Lúcio Quintão. MERCOSUL – Direitos Humanos, Globalização e Soberania, p. 86
12
SOARES, Mário Lúcio Quintão. Op. cit., p. 70
6
A criação da CECA foi a maneira encontrada para superar o
conflito em relação ao carvão e ao aço, materiais imprescindíveis para o
desenvolvimento da indústria pesada franco-alemã. A Alsácia e a Lorena sempre
foram regiões cobiçadas devido a sua riqueza mineral.
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A idéia de associação expressa um conjunto de pessoas (físicas ou jurídicas) que se unem para atingir
determinado objetivo, principalmente empresas econômicas; já a de comunidade é mais ampla, seu foco está
na decisão das pessoas em conviverem juntas.
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BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Princípio da Subsidiariedade, Movimento Editorial da Faculdade de
Direito da UFMG (Nova Fase), Belo Horizonte, 1995.
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BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Princípio da Subsidiariedade, Movimento Editorial da Faculdade de
Direito da UFMG (Nova Fase), Belo Horizonte, 1995.
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BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Princípio da Subsidiariedade, Movimento Editorial da Faculdade de
Direito da UFMG (Nova Fase), Belo Horizonte, 1995.
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Muito menos que o Estado deva se ausentar na implementação da
cláusula social (saúde, educação, moradia, etc.) numa leitura neoliberal do
Princípio.
5. A soberania e a globalização
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BOSON, Gerson de Brito Mello. Direito Internacional Público: Estado em direito das gentes/Gerson de
Brito Mello Boson – Belo Horizonte: Del Rey, 1994.
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Atualmente, parte-se para um conceito de soberania divisível
alicerçada no princípio da Subsidiariedade, na garantia dos direitos fundamentais
(tidos como indivisíveis) e na harmonização dos elementos contraditório existentes
na complexa atual sociedade internacional. 18
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A característica marcante da nova política européia de blocos é o
seu aspecto negocial e comunitário que norteia a participação de todas as nações,
alicerçadas nos princípios da Subsidiariedade, da harmonização de interesses
opostos, da legalidade, da efetivação dos direitos e garantias fundamentais, dentre
outros.
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BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Princípio da Subsidiariedade, Movimento Editorial da Faculdade de
Direito da UFMG (Nova Fase), Belo Horizonte, 1995.
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Assim, o princípio da Subsidiariedade informa ao Direito Comunitário
o seu limite em relação à convivência entre os povos e entre o governo e a
sociedade.
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Relativo a Carl Schmit, jurista alemão.
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BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Princípio da Subsidiariedade, Movimento Editorial da Faculdade de
Direito da UFMG (Nova Fase), Belo Horizonte, 1995.
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Luis Fernando Franceschini da Rosa, esclarece que “O GMC, nesse
processo exerce a tarefa de conciliação, contando, sempre que julgue necessário,
com o assessoramento de especialistas escolhidos pelo Grupo ou, por votação
entre os Estados.”25
25
ROSA, Luis Fernando Franceschini da – Mercosul e função judicial: realidade e superação, P. 93
26
SOARES, Mário Lúcio Quintão. Op. cit. , P.91
27
Baracho, José Alfredo de Oliveira. Processo Constitucional. Forense, 1ª Ed., Rio de Janeiro, 1984.
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Assim, um tribunal poderia dinamizar, humanizar e garantir melhor
aplicação das normas comunitárias sendo mais eficiente não só na dissolução de
conflitos como na humanização das normas essencialmente comerciais, c pela
leitura hermenêutica baseada em todo o direito internacional e seus pressupostos
já fundados de Direitos Fundamentais.
9. Conclusão
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O professor Mário Lúcio Quintão Soares em recente palestra nos brindou com uma pérola a respeito da
ALCA. Segundo o autor, “a ALCA seria um grande Shopping Center no qual as empresas norte americanas,
principalmente, seriam donas das grandes lojas de departamentos, dos hipermercados e dos grandes
magazines; nos seriamos os donos da barraquinha de cachorro quente e do quiosque de sorvetes.”
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mundo, viver em paz e em comunidade e sob o pálio de um novo Estado de
direito.
Referência Biliográfica
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______SANTOS, Ricardo Soares Stersi dos. MERCOSUL e arbitragem
internacional comercial: aspectos gerais e algumas possibilidades. Belo Horizonte:
Del Rey, 1998, 240p.
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