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Marcas de uma Igreja que Cresce

• Introdução

Assim que o Pr. Isaias convidou-me para esta festa de aniversário veio ao meu coração
este tema o texto bíblico. Atos nos leva a olhar para a primeira igreja evangélica que teve
características que podem nos ajudar na definição de nossa caminhada.

Nos últimos meses viajei semanalmente a Sorocaba. Eram duas vezes por semana.
Sempre retornava à noite, após o culto na congregação que a igreja da qual sou membro
tem naquela cidade. Tive noites lindas, noites em que o brilho da lua pedia que eu
desligasse o farol do carro, tal era a claridade, e noites escuras como breu. O que me
mantinha seguro na estrada eram as marcas pintadas no solo. Dividem a estrada em três
faixas de trânsito. Era só me manter em uma delas e pronto. Mas aconteceu de a
concessionária da estrada fazer reparos na pista, que apagaram tais marcas. Durante o dia
eu não tive nenhuma dificuldade. Mas à noite, com chuva, eu tive que redobrar minha
atenção, pois eu não tinha qualquer referência para me guiar. Só o instinto.

Pois bem, assim é a Palavra de Deus. Quando eu observo seus ensinamentos, eles são as
marcas que me ajudam a caminhar pela vida cristã. Quando eu me afasto dela, é como se eu
perdesse essas marcas, e não instinto que me ajude.

Uma igreja pode e deve crescer em número e qualidade. Acho até que ultimamente a
prioridade de crescimento é o numérico. Qual é o pastor que não gostaria de encher a sua
boca e dizer: “minha igreja tem 10.000 membros”. Dá status. E traz riscos, muitos riscos.

Quando pensamos nesse assunto, voltamos nossos olhos para as mega-igrejas, e somos
tentados a reproduzir em nosso ambiente o mesmo jeito de ser daquela igreja que é sucesso
no universo religioso.

Temos que rejeitar essa tentação de “clonar” o sucesso dos outros, e buscar nossa
própria identidade, lembrando que, para cada igreja Deus tem um propósito específico que
eu chamo de missão, e necessariamente não é o de ser uma mega-igreja, mas sim uma
grande igreja, que não tem nada com quantidade de membros, mas sim com a sua
qualidade.

O livro de Atos é o nosso ponto de convergência. É nele que eu busquei três marcas
para uma igreja que cresce, tendo como objeto de observação a igreja em Jerusalém.

• A primeira marca é: uma igreja cheia do Espírito de Deus e fervorosa. At


1:8,14; 2:1,42,46-47

Se a igreja de Jerusalém é o nosso exemplo, vamos observar o seu comportamento em


primeiro lugar. Assim que Jesus ascendeu, subiu aos céus, uma promessa foi dada aos seus
discípulos: At 1:8. Um compromisso de Deus. Eles receberiam o Espírito Santo, que fora
prometido por Jesus antes de sua morte.
Depois que Jesus ascendeu aos céus eles se perguntaram: “E agora? O que faremos?”
Creio que um deles deve ter tido: só temos uma alternativa: vamos buscar ao Nosso Senhor
em oração, e esperar pelo cumprimento de sua promessa. E lá foram eles para Jerusalém e
começaram a orar. Quanto tempo isso durou? Não sei! Mas foi o tempo de Deus para a vida
daquele grupo de homens e mulheres. Eles se dedicaram à oração e certamente ao jejum.
At 1:15 fala em cento e vinte pessoas reunidas. E o tempo foi passando até chegar o dia de
Pentecostes, dia em que o Espírito Santo batizou cada um daqueles crentes, capacitando-os
a viver uma vida nova, cheia de poder e autoridade, que impactou as pessoas que estavam
em Jerusalém para a festa do Pentecostes, e marcou a história da igreja cristã.

A Palavra mostra que havia unanimidade entre eles. Havia um só coração, uma só
disposição (At 4:32). Eles radicalizaram. Todos queriam a mesma coisa. Queriam mais do
nosso Deus. Não estavam satisfeitos com a vida que levavam, e buscaram a Deus em
oração.

O fervor de uma igreja na busca de Deus indica o quanto essa igreja deseja relacionar-
se com Ele.

Quando buscamos fervorosamente ao nosso Deus não temos tempo para o pecado, pois
ficamos sensíveis ao Espírito Santo. Foi esse o desejo manifestado por Davi no Sl 51:10,
depois do desastre moral e espiritual que ele permitira em sua vida. Não lhe restava
alternativa a não ser voltar-se para Deus. Graças a Deus porque em Jesus sempre é possível
recomeçar. Graças a Deus pela promessa de que se confessarmos os nossos pecados e os
abandonarmos Ele é fiel e justo para perdoar e purificar de toda a injustiça (1Jo 1:9).

O fervor nos leva a rasgar o nosso coração diante de Deus. Essa foi a ordem divina ao
povo por intermédio do profeta Joel: “...rasgai os vossos corações...” (2:13), “...e isso com
jejuns, com choro, e com pranto” (2:12b).

Isso requer que eu ame ao Senhor de todo o coração, de toda alma, de todo
entendimento, e de todas as forças (Mc 12:30). E se eu busco a Deus dessa forma, também
a minha igreja será uma igreja que ama ao Senhor com esse tipo de qualidade.

E quanto mais fervoroso eu sou, mais cheio do Espírito eu me torno. E se todos nós
buscarmos ser cheios do Espírito, logo teremos uma igreja cheia do Espírito. A equação é
simples. Quanto mais eu busco a Deus e sua santidade, mais minha igreja será beneficiada
pela minha atitude. Quando eu peco e me distancio de Deus, toda a igreja sofre.

Se quisermos que nossas igrejas cresçam, precisamos ser fervorosos, e como igreja
precisamos perseverar unanimemente em oração. E tal como aconteceu em Jerusalém, os
perdidos serão atraídos pelo Espírito Santo de Deus para ouvirem do seu amor e de sua
graça.
• A segunda marca é: uma igreja que faz missões. At 1:8

At 1:8 ao tratar do poder do Espírito Santo que é concedido a cada crente, fala também
de seu propósito: capacitar a igreja do Senhor Jesus Cristo a ser testemunha em todos os
lugares, ao mesmo tempo, ou seja, ser uma igreja missionária.

Missões e poder do Espírito Santo são duas coisas que andam juntas. Uma igreja que é
missionária é uma igreja cheia do Espírito, pois só se faz missões como resultado da ação
do Espírito Santo na vida da igreja. Uma igreja missionária é aquela que olha para além dos
limites da sua comunidade, e entende que precisa fazer missões. Ela sabe que não basta
pregar o evangelho aos que estão ao seu redor, pois é preciso pensar nos que estão longe. É
por isso que a promessa do poder do Espírito Santo tinha por propósito produzir
testemunhas que fossem para todos os cantos do mundo.

A história da igreja cristã é marcada pelo movimento de missões. Quando a igreja de


Jerusalém começou a acomodar-se, veio uma perseguição que espalhou os crentes pela
Judéia e Samaria (At 8:1), e por onde esses crentes iam, fugindo da perseguição, pregavam
o evangelho aos seus ouvintes (At 8:4). Os corações daqueles nossos irmãos ardiam por
pregar o evangelho. No Século XVIII esse ardor missionário levou dois jovens morávios a
se venderem como escravos para alcançar escravos para Jesus. Souberam de uma ilha no
Atlântico que pertencia a um latifundiário inglês que não permitia a entrada de missionários
em sua propriedade. Ele tinha algo em torno de 3.000 escravos africanos. Pois ao ouvirem
isso, esses dois jovens abriram mão de sua liberdade, venderam-se como escravos, e usaram
o dinheiro recebido para comprarem a própria passagem do navio que os levaria para essa
ilha. Tudo porque havia naquela ilha pessoas que nada sabiam de Jesus, que estavam
condenadas ao inferno, com uma barreira os impedia de receberem a visita de missionários.
E ao partirem para a escravidão gritaram para os familiares e irmãos da igreja: “Que o
Cordeiro receba a recompensa dos seus sofrimentos”. Trocaram a liberdade e o conforto da
terra natal e do convívio dos familiares, pois tinham algo maior em mente: ajuntar tesouros
no céu que não enferrujam nem são levados pelos ladrões.

• A terceira marca é: uma igreja que prioriza a comunhão At 2: 42,46; 4: 34-35

Uma afirmação do Senhor Jesus tem incomodado o meu coração: “Nisto conhecerão
todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros” Jo 13:35

Atos nos dá a oportunidade de observar a ordem de Jesus de Jo 13:34 “...que vos ameis
uns aos outros...” na prática.

Além da ação do Espírito Santo e do fervor, a palavra de Deus mostra que naquela
igreja havia uma outra coisa que atraía o povo: o amor que eles tinham uns pelos outros.
Cada dia o Senhor acrescentava novas pessoas pela salvação (At 2:47). Aquele povo
começou a repartir. Abriram mão de suas posses. Quem tinha mais partilhava com quem
nada tinha. Havia generosidade. As posses tornaram-se comuns. Havia abundante graça
entre eles (At 4:33). Não haviam necessitados entre aqueles irmãos. Infelizmente hoje não é
assim. Não há temor entre os crentes. E se não há temor não há amor. Por vezes vemos
nosso irmão em necessidade e nada fazemos para minorar a sua situação. Estamos mais
preocupados com o nosso bem estar e com o acumulo de bens, que nos esquecemos de
quem está sentado ao nosso lado. Não era esse o comportamento dos crentes em Jerusalém.
Todos se preocupavam com todos, a ponto de Deus tirar a vida de quem não acompanhava
o mesmo modo de pensar da igreja, tal como aconteceu com Ananias e Safira que buscaram
o aplauso deste mundo. Hoje o testemunho dos crentes a respeito de negócios deixa o
mundo de cabelo arrepiado. Há crente que faz divida e não paga. Não porque não possa
pagar, porque é sem-vergonha mesmo, pois se aproveita da boa fé daquele que crê que ele é
honesto, sem contar com a existência de pastores que se aproveitam do rebanho para se
abençoar, como a história de um que fez uma campanha para a compra de uma Kombi e
comprou uma chácara para si. Estamos sendo procurando nos dar bem, mesmo que isso
signifique rasgar a bíblia. E a igreja? Bem a propriedade já estava em seu nome. Que Deus
tenha misericórdia de nós. Deve ser por isso que Jesus disse que naquele dia muitos serão
separados como o joio para a fogueira e dirão: “Mas Jesus, eu não preguei a sua palavra, eu
não curei os enfermos, eu não expulsei os demônios?” E terão que ouvir de Jesus um “sinto
muito”, “mas eu nunca te conheci”.

Mas não era assim naquela igreja em Jerusalém. Eles se preocupavam uns com os
outros. O outro era mais importante. E olha que todo o dia se acrescentava àquela igreja
mais gente. Resultado: havia perseverança na palavra, na doutrina, na comunhão (At 2:42).
Prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos (At 2:43; 5:12). A igreja estava unida (At
2:45; 4:32). Esse era o testemunho que a tornava respeitada na cidade (At 5:13b).

• Conclusão.

Igrejas que possuem essas qualidades louvam a Deus, caem na graça do povo e Deus
lhes acrescenta os que vão sendo salvos. At 2:47

Mas para que isso aconteça tenho que fazer a minha parte. Primeiro preciso me
consagrar mais a Deus. Preciso buscar ser cheio do Espírito (Ef 5: 18). E não tem jeito. Se
não orar e não ler a Palavra, não há como a igreja ser abençoada pela minha vida. É preciso
entender que fazemos parte de um corpo. Não existe individualidade no corpo. Tudo é
comum. E o que faço da minha vida é da conta do corpo sim, pois se eu peco, a igreja sofre,
e se eu me ponho a buscar uma vida de santidade a minha igreja é abençoada. Se sou
correto e sincero, todo o corpo será enriquecido com a minha vida, se sou desonesto e
dissimulado, a igreja vai se empobrecer cada vez mais. O mundo não poderá sentir o bom
perfume de Cristo exalando do nosso meio, e tão pouco poderá ser atraído pelo amor de
Deus.

Neste dia de aniversário, a minha oração por esta igreja seja uma igreja modelo, onde
essas marcas estejam presentes glorificando a Deus. Mas para que isso aconteça é preciso
dar o passo na direção de um acerto de vida com Deus. Tal como Joel incentiva, é preciso
rasgar o coração. É confessar os pecados e abandoná-los. É começar a buscar a Deus
intensamente, tal como a corça que vagueia pelo deserto em busca de água.
E se o Espírito de Deus lhe mostra que agora é a hora de recomeçar a caminhada, eu te
convido e curvar a cabeça...

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