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NOTAS DE AULA
Prof. Gilberto Hissa
Universidade Federal de Roraima
Produção = valor monetário de tudo o que é produzido por uma economia por unidade
de tempo. Engloba as produções de bens intermediários (consumidos pelo processo
produtivo) e as de bens finais (consumidos pelos consumidores finais – famílias,
governos e setor externo).
Despesa = valor monetário de toda as despesas de uma economia por unidade de tempo.
Basicamente, tem-se: consumo das famílias (C), consumo dos governos (G),
investimento (I) e consumo do setor externo – exportações (X).
Investimento = valor monetário das despesas com bens finais que irão produzir outros
bens por unidade de tempo. Basicamente, tem-se: máquinas e equipamentos e
construções.
Poupança = valor monetário de toda a renda não gasta por unidade de tempo.
Basicamente, tem-se três agentes poupadores: famílias (SF) , governos (SG) e setor
externo (SE).
Exportações = valor monetário de tudo o que enviado para fora de uma economia por
unidade de tempo. Corresponde a venda de mercadores e serviços de não fatores.
Importações = valor monetário de tudo o que recebido de fora de uma economia por
unidade de tempo. Corresponde a compra de mercadores e serviços de não fatores.
1 – Conceitos Básicos
Famílias Empresas
Famílias Empresas
OBS.: Todo fluxo físico tem um correspondente fluxo monetário. A venda de bens
pelas empresas para as famílias faz surgir um fluxo de despesas das famílias, e a venda
de recursos produtivos pelas famílias para as empresas faz surgir um fluxo de
remuneração dos recursos produtivos: salários, lucros, juros e aluguéis.
Informações complementares:
a – as empresas se relacionam entre si, mas estas transações ficam fora do fluxo circular
de renda;
b – auto-serviços não entram no fluxo circular de renda; e
c – casa própria, segundo recomendação da ONU, entram no fluxo circular de renda
com o valor equivalente a de um aluguel.
2 – Apresentações Alternativas
Conta de Produção
Prof. Gilberto Hissa
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Débito Crédito
∑ ∑
Conta de Apropriação
Débito Crédito
∑ ∑
Débito Crédito
∑ ∑
Onde:
Y = produto a custo de fatores
C = despesa de consumo das famílias
Famílias Empresas
1 – Ótica da Produção – representa o total de bens finais, avaliados por seu custo de
produção, que saíram das empresas para as famílias;
OBS.: três óticas distintas do mesmo fenômeno, ou seja, o fluxo circular de renda pode
ser visto e medido de três formas distintas, mas que representam o mesmo fato.
Exercício: O patrão que casa com a empregada reduz o PN. Certo ou errado ?
4.2 – Bens Intermediários – bens destinados a produção de outros bens, como já foi
comentado, a produção de bens intermediários não entra no cálculo do PN. As
atividades produtivas precisam ser, portanto, classificadas como produtoras de bens
finais e de bens intermediários para se levar adiante o cálculo do PN. Algumas
atividades produtivas são facilmente identificadas como produtoras de bens
intermediários, mas outras nem tanto, pois há um série de bens que ficam na fronteira
(atendem as duas classificações). Portanto, quando se trata de bens de fronteira, fica
difícil a classificação.
Problema: definir as atividades produtoras de bens intermediário e de bens
finais.
4.3 – Valor Adicionado – o cálculo do produto pode ser executado via somatório da
produção de bens finais em determinado período de tempo, ou via somatório do valor
adicionado nas diversas etapas do processo produtivo. Este segundo método acaba com
o problema de classificação das empresas.
Valor Adicionado = VA = diferença entre o valor dos bens vendidos pela empresa,
quaisquer que sejam, e o valor dos bens comprados pela empresa de outras empresas.
Significa o acréscimo de valor que a empresa incorpora ao bem na cadeia produtiva.
VA = remunerações pagas aos recursos produtivos
Exemplos:
Débito Crédito
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+ CE = 100 + VE = 100
+ Salários = 80 + C = 100
+ Lucro = 20
∑ = 200 ∑ = 200
P = R = 3500
4.4 – Economia Informal – são atividades que no seu aspecto produtivo são totalmente
similares as desenvolvidas por empresas formais, deveriam, portanto, ser incluídas no
produto nacional. Como não há registro sistemático desta atividade torna-se difícil a
sua quantificação.
DI = (∑QtPt/∑QtP0).100
Índice de preço de LASPEYRES – usa como pesos as quantidades do ano base – Q0.
Lp = (∑Q0Pt/∑Q0P0).100
Lp = 268,85
Tem-se, então:
- P = C + I, onde:
C = produção de bens finais de consumo vendida às famílias
I = produção de bens finais de capital vendida às empresas
- D = C + I, onde:
C = despesas efetivas efetuadas pelas famílias na aquisição de bens finais de consumo
I = despesas efetivas efetuadas pelas empresas na aquisição de bens finais de capital
OBS.: o I inclui a variação de estoque de bens finais e intermediários (∆E), esta
variação é considerada como um investimento. I = K + ∆E, onde K = formação bruta de
capital fixo.
- R = C + S, onde:
C = despesas efetivas efetuadas pelas famílias na aquisição de bens finais de consumo
S = poupança, renda não gasta
Mercado
Financeiro
Famílias Empresas X
Empresas Y
Exemplo: Com base nos dados abaixo, montar, na forma contábil, a contabilidade social
de um país.
C = 80
IB = 30
Y = 110
d = 10
Conta de Produção
Débito Crédito
+ Y = 110 + C = 80
+ IB = 30
PB = 110 DB = 110
Conta de Apropriação
Débito Crédito
+ C = 80 + Y = 110
+ SB = 30 - d = (10)
- d = (10)
Conta de Acumulação
+ IB = 30 + SB = 30
- d = (10) - d = (10)
IL = 20 SL = 20
Exercícios:
1 - Montar a contabilidade social de um país, na forma contábil, utilizando os seguintes
dados:
- Consumo das famílias = 235
- Formação bruta de capital fixo = 45
- Variação de estoque = 15
- Remunerações dos recursos produtivos = 295
- Depreciação = 15
2 – Com base nos resultados acima responda:
2.1 – o valor do PL
2.2 – o valor da RL
2.3 – o valor da DB
Exercícios:
1 - Montar a contabilidade social de um país, na forma matricial, utilizando os seguintes
dados:
- Consumo das famílias = 235
- Formação bruta de capital fixo = 45
- Variação de estoque = 15
- Remunerações dos recursos produtivos = 295
- Depreciação = 15
2 – Com base nos resultados acima responda:
2.1 – o valor do PL
2.2 – o valor da RL
2.3 – o valor da DB
Débito Crédito
+G + TI
+ TR + TD
+ SU + OR
+J
+ OD
+ SG
DG RG
TI = 15
TD = 10
G = 15
TR = 8
Exemplo: Com base nos dados abaixo, montar, na forma contábil, a contabilidade
social de um país.
Débito Crédito
+ Y = 95 + C = 65
+ TI = 15 + G = 15
+ IB = 30
Conta de Apropriação
Débito Crédito
+ C = 65 + Y = 95
+ G = 15 + TI = 15
+ SL = 20 - d = (10)
Conta de Acumulação
Débito Crédito
+ IB = 30 + SL = 20
- d = (10)
IL = 20 SL = 20
Algumas observações:
i – Y = PB a custo de fatores = PBCF
ii – Y + TI = PB a preço de mercado = PBPM, incorpora os impostos indiretos
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iii – G engloba pagamento de salários e compra de bens finais. Como são as famílias
que recebem os salários pagos pelo governo, esta rubrica deveria desaparecer na conta
de apropriação. Só não acontece porque toda a formação de renda, por convenção, tem
que passar pela conta de produção. O seguinte artifício é usado: assume-se que o
governo contrata uma empresa para lhe vender os bens finais e os serviços de pessoal.
Seria, portanto, esta empresa que estaria pagando o pessoal empregado no setor público.
iv – TD e TR são anulados na conta de apropriação
v – SL é igual ao somatório da poupança das famílias e a poupança do governo líquidas.
vi – o investimento do governo (estradas, escolas, hospitais etc) está incorporado no IB.
Exercícios:
1 - Montar a contabilidade social de um país, na forma contábil, utilizando os seguintes
dados:
- Consumo das famílias = 200
- Formação bruta de capital fixo = 45
- Variação de estoque = 10
- Remunerações dos recursos produtivos = 295
- Depreciação = 15
- Imposto Indireto = 65
- Gastos do governo = 105
2 – Com base nos resultados acima responda:
2.1 – o valor do PBPM
2.2 – o valor da RL
2.3 – o valor da DB
2.4 – o valor do PBCF
Exercícios:
1 - Montar a contabilidade social de um país, na forma matricial, utilizando os seguintes
dados:
- Consumo das famílias = 200
- Formação bruta de capital fixo = 45
- Variação de estoque = 10
- Remunerações dos recursos produtivos = 295
- Depreciação = 15
- Imposto Indireto = 65
- Gastos do governo = 105
2 – Com base nos resultados acima responda:
2.1 – o valor do PBPM
OBS.:
i – como os bens oferecidos pelo governo não têm preço de mercado, eles são medidos
pelo custo de produção (salários + compras de bens finais)
ii – dado esta metodologia, tem-se: quando o governo aumenta os salários dos
funcionários públicos, mesmo sem aumentar a oferta do seu produto, aumenta o
produto. Caso contrário, economias nas despesas correntes, mesmo com melhora na
qualidade e/ou quantidade dos bens oferecidos pelo governo, reduz o produto.
iii – os bens oferecidos pelo governo são considerados bens finais.
Débito Crédito
+X +M
+ RX + RM
+ SE
Compras do RM Vendas do RM
Onde:
X=9
M=6
RX = 1
RM = 5
Exemplo: Com base nos dados abaixo, montar, na forma contábil, a contabilidade
social de um país.
C = 65
IB = 30
Y = 98
d = 10
TI = 15
TD = 10
G = 15
TR = 8
X=9
M=6
RX = 1
RM = 5
Conta de Produção
Débito Crédito
+ Y = 98 + C = 65
+ TI = 15 + G = 15
+ IB = 30
+X=9
- M = (6)
Conta de Apropriação
+ C = 65 + Y = 98
+ G = 15 + TI = 15
+ SI = 19 - d = (10)
- RLE = (4)
Conta de Acumulação
Débito Crédito
+ IB = 30 + SI = 19
- d = (10) + SE = 1
I = 20 S = 20
Resto do Mundo
Débito Crédito
+X =9 +M=6
+ SE = 1 + RLE = 4
∑ = 10 ∑ = 10
Algumas observações:
i – PNB = PIB – RLE, produto nacional retrata a produção apenas dos nativos e o
interno de todos que residem país não importando a nacionalidade.
ii – o TD cobrado de não residentes não se anula na conta de apropriação, portando faz
parte da receita do governo.
iii – Renda nacional disponível (RND) é igual a renda que os residentes de um dado país
dispõem para consumir e/ou poupar.
Exercícios:
1 - Montar a contabilidade social de um país, na forma contábil, utilizando os seguintes
dados:
Prof. Gilberto Hissa
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- Consumo das famílias = 200
- Formação bruta de capital fixo = 45
- Variação de estoque = 10
- Remunerações dos recursos produtivos = 295
- Depreciação = 15
- Imposto Indireto = 78
- Gastos do governo = 105
- Exportações de mercadorias e serviços de não fatores = 48
- Importações de mercadorias e serviços de não fatores = 35
- Rendimentos de fatores recebidos do resto do mundo = 12
- Rendimentos de fatores pagos ao resto do mundo = 15
2 – Com base nos resultados acima responda:
2.1 – o valor do PIBPM
2.2 – o valor da RNLPM
2.3 – o valor da DNBPM
2.4 – o valor do PNBCF
Exercícios:
1 - Montar a contabilidade social de um país, na forma matricial, utilizando os seguintes
dados:
- Consumo das famílias = 200
- Formação bruta de capital fixo = 45
- Variação de estoque = 10
- Remunerações dos recursos produtivos = 295
- Depreciação = 15
- Imposto Indireto = 78
- Gastos do governo = 105
- Exportações de mercadorias e serviços de não fatores = 48
- Importações de mercadorias e serviços de não fatores = 35
- Rendimentos de fatores recebidos do resto do mundo = 12
- Rendimentos de fatores pagos ao resto do mundo = 15
2 – Com base nos resultados acima responda:
2.1 – o valor do PIBPM
2.2 – o valor da RNLPM
2.3 – o valor da DNBPM
2.4 – o valor do PNBCF
Apropriação
Mercado Financeiro
1 – Histórico
Débito Crédito
+ PIBCF +C
. Remuneração dos empregados (W) +G
. Excedente operacional bruto (E) + FBCF
+ TI + ∆E
- SU (Subsídios) +X
-M
PIBPM DIBPM
Débito Crédito
+C + PIBPM
+G + WNRRL
+ SI - RLE ( RM – RX)
+TRRL
Onde:
WNRRL = salário de não residentes recebidos líquidos
TRRL = transferências recebidas do resto do mundo líquidas
Débito Crédito
+ FBCF + SI
. Construção: + SE
.. Adm. Pública
.. Empresas e Famílias
. Máquinas e equipamentos
.. Adm. Pública
.. Empresas e Famílias
+ ∆E
I S
Débito Crédito
+X +M
+WNRRL + RLE
+ TRRL
+ SE
+G + TI
. Salários + TD
. Compra de bens finais +Outras receitas correntes líquidas(ORCL)*
+ SU
+ TR de assistência e previdência
+ Juro da dívida pública interna
+ SG
PIBPM = PIBCF + TI – SU
DIBPM = C + G + FBCF + ∆E + X – M
Onde:
. PIBCF = rem. dos empregados (inclui encargos sociais) + excedente operacional bruto
(inclui depreciação)
. IB = FBCF + ∆E
. FBCF = produção no ano de máquinas, equipamentos e construções
. ∆E = variação de estoque de bens finais e de bens intermediários
Onde:
. A passagem do interno para o nacional é através da retirada da RLE e do acréscimo da
TRLR ao PIB
. A depreciação, atualmente, não é calculada no Brasil, trabalha-se, apenas com o
conceito bruto
Onde:
. FBCF inclui os gastos efetuados na plantação e cultivo de matas e culturas
permanentes e os gastos em animais reprodutores, de tração e gado leiteiro.
Importante:
. contribuições à Previdência Social (incluindo FGTS, PIS/PASEP) são considerados
tributos diretos.
. outras receitas: receitas patrimoniais, industriais, diversas e transferências.
. outras despesas:
.. transf. Intragovernamentais – mesma esfera de governo
.. transf. Intergovernamentais – diferentes esferas de governo
.. transf. ao exterior – juro da dívida externa pagos pelo setor público e contribuições a
entidades internacionais
.. transf. ao setor privado – inclusive a empresas públicas, que não são classificadas
como transf. de assistência e previdência e não são pagamentos de juro da dívida
pública interna.
Forma Algébrica:
Conta de Apropriação:
C + G + SI = PIBCF + TIL + RX – RM – d = RNLPM
Desagregando:
Setor Público: TIL + TD = G + TR + SG
TIL + TD – TR = G + SG
Chamando: TD + TIL – TR = T (receita do governo líquida SU e TR), tem-se:
T = G + SG, então:
SG = T – G
Setor Privado: PIBCF + TR + RX – RM – d = C + TD + SF
Somando TIL na conta do setor privado:
PIBCF + TR + RX – RM – d + TIL = C + TD + SF + TIL
Operando:
PIBCF + TIL = C + TD + TIL – TR – RX + RM + SF + d
Chamando: SF + d = S (poupança bruta), tem-se:
Y = C + T + RLE + S (2)
(1) = (2)
C + G + I + X – M = PIBPM = C + T + RLE + S = RIBPM
RIBPM = remunerações pagas decompostas pelo seus usos
Conta de Acumulação:
SF + SG + SE = IB – d
IB = SF + SG + SE + d
IB = SF + d + SG + SE
IB = S + T – G + M – X + RM - RX
S + T + M + RM = IB + G + X + RX
Lei de Say – a oferta cria a sua própria procura. Se há maior produção (PIBCF ↑) então
haverá maior venda (C ↑), toda a renda é gasta em consumo. Quando um fluxo muda o
outro muda, também, na mesma magnitude.
Graficamente:
Famílias Empresas
Graficamente:
Mercado
Financeiro
Famílias Empresas
Teoria Keynesiana
Condição de equilíbrio:
S(Y) = I0
Exercícios:
a – se S > I0, qual a sua previsão para Y ?
b – se S < I0, qual a sua previsão para Y ?
c – se S = I0, qual a sua previsão para Y ?
d – Se a economia está operando em equilíbrio com desemprego, qual seria uma política
econômica que você recomendaria ?
Modelo Clássico
Graficamente:
S,I/t
Exercícios:
OBS.: no modelo clássico o lado real da economia (produção de bens) não tem ligação
com o lado financeiro (S e I). Mudanças em S e/ou I não afetarão o produto e o
emprego, como no modelo Keynesiano, políticas econômicas ideais são aquelas que
deixam os mercados funcionarem livremente. Desregulamentar é a palavra de ordem no
modelo clássico.
Vazamentos: SF, T e M
Adições: I, G e X
Equilíbrio: SF + T + M = I + G + X (ex ante)
Isolando o I:
I = SF + T – G + M – X
I = SF + SG + SE
I = SI + SE
Mercado
Financeiro
Famílias Empresas
Equações do Modelo:
Y = C + G + I + X – M (Y neste caso é igual ao PNB)
Y = C + SF + T
YD = Y – T
C = f(YD), C’ > 0
I = I0
G = G0
X = X0
M = f(Y), M’ > 0
T = f(Y), T’ >0
SF = f(YD), S’ > 0
Em equilíbrio:
C + G + I + X – M = C + SF + T
Cortando o C e reordenando:
I + G + X = SF + T + M
Substituindo:
I0 + G0 + X0 = f (YD) + f(Y) + f (Y)
I0 + G0 + X0 = f (Y - T) + f(Y) + f (Y)
I0 + G0 + X0 = f (Y – f(Y)) + f(Y) + f (Y)
Exemplo:
Resolvendo:
YD = Y – T
YD = Y – 0,2Y
YD = 0,8Y
C = 30 + 0,75.0,8Y
C = 30 + 0,6Y
SF = YD – C
SF = 0,8Y – (30 + 0,6Y)
SF = -30 + 0,2Y
I + G + X = SF + T + M
180 + 210 + 80 = -30 + 0,2Y + 0,1Y + 0,2Y
0,5Y = 500
Y = 1000
M = 0,1Y
M = 0,1.1000 = 100
T = 0,2Y
T = 0,2.1000 = 200
YD = 0,8Y
YD = 0,8.1000 = 800
SF = -30 + 0,2Y
SF = -30 + 0,2.1000 = 170
SG = T – G
SG = 200 – 210 = -10
SE = M – X
SE = 100 – 80 = 20
k = ∆Y/∆Z
onde:
∆Z = ∆I ou ∆G ou ∆X
Operando:
∆Y = k.∆X
Exercício: o governo aumento os seus gastos em 50%, qual o efeito desta política
econômica sobre a renda da economia ? Calcular o multiplicador de renda (k).
Dedução de k:
Diferenciando Y = C + G + I + X – M:
dY = dC + dG + dI + dX – dM
Como:
dC = (dC/dYD)(dYD/dY)dY = (dC/dYD)(1 - dT/dY)dY
e
dM = (dM/dY)dY
Tem-se:
dY = (dC/dYD)(1 - dT/dY)dY + dG + dI + dX – (dM/dY)dY
Chamando:
dC/dYD = C’
dT/dY = T’
dM/dY = M’
Tem-se:
dY = (C’)(1 – T’)dY + dG + dI + dX – M’dY
Pondo dY em evidência:
(1 – C’(1-T’) + M’) dY = dG + dI + dX
dY = (1/(1 – C’(1-T’) + M’)) (dG + dI + dX)
No exemplo anterior:
MOEDA: poder de compra adquirido com a venda não precisa ser exercido
imediatamente. Moeda oferece um poder de compra generalizado ao seu detentor.
POR QUE POUPAR ? Para poder gastar mais em épocas futuras (principal + juro).
Intermediários
Financeiros
Bolsas de
Valores II
Onde:
Bolsa de Valores I = Mercado Primário
Bolsa de Valores II = Mercado Secundário
Débito Crédito
Σ Σ
Débito Crédito
ΣI ΣS
3 – Criação de Moeda
PROCESSO:
∆D = m.D