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Grucad, Depto. de Eng. Elétrica, Universidade Federal de Santa Catarina, P. 0. Box 476, 88049-900
Florianópolis, SC, BRASIL
156 Revista Controle & Automação/Vol.13 no.2/Maio, Jun., Jul. e Agosto 2002
dos de “perdas por excesso” (Berttoti, 1983, 1984, 1985, 2 EQUAÇÕES DE ESTIMAÇÃO DAS
1988). PERDAS NO FERRO
Os circuitos magnéticos eram percorridos por um fluxo As perdas totais no ferro Wtot , por perı́odo e por uni-
de forma geral senoidal, pois um dispositivo eletromag- dade de massa, em lâminas de aço silı́cio submetidas a
nético era projetado para operar na faixa linear da curva uma indução periódica alternada são dadas pela soma
B-H, garantindo que o valor da indução magnética esti- das perdas por histerese Wh , por correntes de Foucault
vesse bem aquém da região chamada “joelho”(por isso os calculadas pelo modelo clássico Wf e por excesso We .
motores antigos eram mais robustos e volumosos). Hoje, De acordo com o estudo realizado por Bertotti e Fio-
os aparelhos são projetados e otimizados para operarem rillo, elas são obtidas através da equação (1), onde f é a
o mais próximo possı́vel do joelho da curva de magne- freqüência de operação, de perı́odo T, com lâminas de
tização, onde acaba a relação linear entre fluxo mag- espessura d, condutividade elétrica σ e densidade espe-
nético e sua força magnetomotriz para criá-lo. Mesmo cı́fica mv . S é a seção magnética efetiva. A equação
com uma alimentação puramente senoidal, em razão da (1) é função da variação da indução no tempo dB/dt, e
especificidade do circuito magnético, o fluxo local pode válida para qualquer forma de onda.
ser distorcido em algumas regiões de um circuito magné-
tico de uma máquina elétrica (Basak et alii, 1982). Isto T 2
σd2 1 dB(t)
é causado pela saturação local provocada pela não ho- W (t)tot =W (t)h + dt+ (1)
mogeneidade do caminho magnético (por exemplo nas 12f mv T dt
0
máquinas girantes há o efeito provocado pelas ranhu- √ T
ras) e pela variação da anisotropia magnética (Moses et σGVo S 1 dB(t) 1,5
+
alii, 1989). Nestas regiões, as perdas no ferro são, em f mv T dt dt [J/Kg]
geral, maiores que a média das perdas no resto do cir- 0
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apresentado na figura 6 também confirma a mudança da inverte. A noção dos OMs se justifica pelo fato de que
tendência da perda por histerese nas altas induções. o deslocamento de uma parede de um domı́nio, ou seg-
mento de parede, a qual é a origem da variação da mag-
Ph = af(Bm ) + bf(Bm )2 [W / Kg] (4)
netização no material, não pode ser feito de forma iso-
lada. O deslocamento de uma parede pode provocar um
A evolução das perdas por histerese conduz a algumas deslocamento de outros segmentos da mesma parede e
reflexões: a) por definição, a perda por histerese é de- de várias. Neste caso, diz-se que os diferentes segmentos
limitada em seu valor máximo pela curva de histerese, de uma mesma parede ou conjunto delas são correlacio-
mostrada na figura 1. Na região de saturação ao se au- nados. Supõe-se que inicialmente apenas um OM esteja
mentar a indução, a área correspondente a este aumento ativo. Quando dB(t)/dt cresce, um campo de excesso
da indução B e de sua correspondente intensidade de He (t) é necessário para contrabalançar a frenagem au-
campo H não é tão significativa. Assim, a uma dada mentada pelas correntes induzidas em excesso. Uma vez
indução B, a evolução da perda por histerese deveria que ele seja suficientemente grande, este campo exerce
apresentar uma certa saturação. b) A fórmula de Stein- sobre os outros OMs uma pressão para torná-los ati-
metz tem seu expoente variando para lâminas de aço vos, os quais vão agir da mesma maneira sobre os outros
silı́cio entre os valores 1,4 a 1,8. Ora, a tendência dada OMs passivos, progressivamente aumentando o número
por este modelo é sempre crescer “ad infinitum” de ma- de OMs ativos e tornando a magnetização homogênea.
neira exponencial. Algumas questões podem ser levanta- A experiência mostra que a relação entre o número de
das: os ensaios estão medindo realmente só a perda por OMs ativos e o campo He (t) é linear em numerosos ma-
histerese? Os modelos são adquados? É um problema teriais cristalinos, e também no Fe-Si (Bertotti, 1983).
oriundo de outros fenômenos que foram negligenciados Esta relação é traduzida pelo parâmetro Vo , eqüivalente
(mudança do caminho magnético médio, as juntas no a um campo coercitivo e caracteriza a oposição dos OMs
quadro de Epstein, direção e corte das lâminas,...)? Ou em se ativar. A determinação do parâmetro Vo neces-
é o efeito de um outro fenômeno de perda ainda não sita da medida do número de OMs ativos e do campo
discutido pela comunidade técnico-cientı́fica? He (t). G é uma constante que representa o coeficiente
de atrito de um OM. A determinação destes parâme-
No processo de magnetização, o fenômeno de histerese é
tros exige alta tecnologia e conhecimento adequado para
provocado por dois mecanismos conhecidos: movimen-
medi-los. No meio industrial como no acadêmico na área
tação das paredes e rotação de domı́nios. Na região de
da engenharia elétrica, a determinação dos parâmetros
deslocamento das paredes de domı́nio, a energia utili-
referente às caracterı́sticas micro-estruturais é evitada
zada no processo é dissipada, enquanto na rotação seria
ao máximo. A equação (1) apresenta a primeira formu-
conservada. Mas mesmo onde predomina a magneti-
lação fı́sica das perdas por excesso, sendo coerente com
zação por rotação ocorre energia dissipada, pois o ramo
conclusões de outros pesquisadores (Haller et alii, 1970).
descendente não volta sobre o ramo ascendente da curva
de histerese. Esta perda pode ser devida a uma par- 9000
B [T] Região com predominância
µ
8000
B
cela de energia dissipada em rotações irreversı́veis, e/ou 7000
6000 µr = = de rotação dos domínios
5000 µo µoH 1,4
à movimentação de paredes de domı́nio durante a ani- 4000
3000
2000 Br
quilação de domı́nios (ramo ascendente) e/ou durante a 1000
0
H [A/m]
0,9 Curva de
0 500 1000 1500 2000 2500
inicial
deslocamento dos domínios
0,4
A figura 1 mostra medidas sob tensão senoidal no secun- Hc H [A/m]
dário do quadro de Epstein à 1Hz. A permeabilidade -600 -400 -200 -0,1 0 200 400 600
relativa µr em função de H, obtida da curva de magne-
Curva de
tização inicial, está apresentada na figura 1 (µ e µo são histerese -0,6
medida
as permeabilidades magnéticas do material e do vácuo,
respectivamente). Região com predominância -1,1
Valores medidos para a curva de
de rotação dos domínios
magnetização inicial em função dos valores
máximos de corrente e tensão no aparelho
O terceiro termo aditivo da equação (1) é a “perda por -1,6 de Epstein. Material: E-170 Acesita
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reza do processo de magnetização do material. Tendo Fr 2 1 1
Fc = = √ √ e
em vista a necessidade do controle da indução magnética Fs π f τ
√
no material, isto é, não existir distorções (harmônicos) FP M W 2 2
1
na forma do fluxo, obriga-se que a forma de onda da Fc = =
n (9)
Fs π
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0,017
0,0165
Wtot [J/kg] 0,08 Wtot [J/kg] LabView, respectivamente calculadas pelas relações (12)
0,07
0,016
0,0155 Bm=1 [T]
e (13). A integração é realizada pela equação (14), onde
Material A 0,06
0,015 Bm = 1 [T]] n é o número de pontos, ∆t é o intervalo de tempo entre
0,0145 Pfe ≈ 1,5W/kg a 1T e 50Hz 0,05 Material B
0,014
0,0135
Pfe ≈ 8 W/kg a 1T e 50Hz dois pontos e yi é o valor pontual integrado do vetor X
0,04
0,013 valores medidos f [Hz] contendo os pontos medidos em função do tempo.
0,0125 0,03
0,012
f [Hz]
0 1 2 3 4 5
0 1 2 3 4 5 6
1
Figura 2: Energia dissipada no ferro em baixas freqüên- B(t) = vs (t)dt [T] (12)
Ns S
cias para dois materiais.
Np
H(t) = ip (t) [A/m] (13)
lm
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v s (t)
esquema funcional do sistema está apresentado na figura
3. Transformador
de Epstein
Ip(t)
Filtro LC Transformador
vp(t)
do inversor de Epstein
Pc Isntrumentos de medida: osciloscópio e
Sc ponteira de corrente com o respectivo
Inversor ip(t)
Lo amplificador
de tensão
LabView
PWM vp(t) vs(t) vp(t) e ip(t)
E em ponte Co Pcu(t)=Rcu*ip(t) *ip(t) [W]
completa
(IGBT) S(t)=vp (t)*ip(t) [VA]
Po
So
Cálculocomo programa
Malha de Amostras de Sepstein(t)=S(t)-Pcu(t) [VA]
controle DC Fe-Si
Circuito de
comando dos Malha de
1T
IGBTs Circuito de controle: controle AC Pfe = ∫ Sepstein( t )dt [W]
SMC + duplo integrador+PI T0
Saída de
Grandezas elétricas PC gerenciador para: Resultados:
medidas: gerar sinais e efetuar cáculos gráficos, arquivos
e valores lidos na
Figura 4: O processo de medida da perda no ferro.
Tensão e Corrente com as grandezas medidas
tela do video
Figura 3: Esquema funcional da bancada protótipo de é superior. Observa-se que na saturação e na região de
ensaios. baixa indução o erro relativo tende a aumentar. Pro-
vavelmente, o aumento na região de saturação se deve
ao aumento da potência dissipada no cobre ocasionado
Errard (1993) utiliza a maneira expressa na equação (15) pelo crescimento da corrente na saturação.
para a determinação da perda por histerese. A medida
da corrente no primário é realizada através de um resis- 30 ValorErrard − ValorGrucad
e relativo [%] = 100
ValorGrucad
tor padrão Rshunt (vR =Rshunt ip ). É o método utilizado 25
20
normalmente, e provém da definição (2). A equação
15 Material: E-170 Acesita
(15) apresenta um inconveniente: a corrente medida no 10
primário contém parcelas de perda no resistor “shunt” 5
Bm [T]
e na resistência do enrolamento primário. Para solucio- 0
0 0,5 1 1,5 2
nar este problema, optou-se por medir simultaneamente
a tensão e a corrente no primário do quadro de Epstein,
obtendo-se a evolução da tensão e da corrente em um Figura 5: Diferença relativa entre os métodos à 1Hz.
perı́odo. Calcula-se a potência fornecida no tempo ao
aparelho de Epstein em um perı́odo. Subtrai-se da curva
da potência aparente consumida a parcela de perda no 5 RESULTADOS
resistor equivalente à resistência elétrica do primário,
restando uma curva de potência aparente magnética, a A caracterização de uma amostra de lâminas, não tra-
qual contém uma parcela de energia magnética armaze- tadas, 466-50TP (especificação conforme a ABNT NBR
nada e uma parcela dissipada nas amostras de Fe-Si. O 9025) ou E-170 0,5mm Acesita, está mostrada na figura
processo de determinação da perda no ferro é mostrado 6 (os resultados experimentais são obtidos todos com o
na figura 4. material A). Para induções máximas maiores que 1,4T
(região de saturação), o modelo e a experimentação co-
T meçam a divergir, confirmando o discorrido (Landgraf
Np Kcor 1
Wh = vR (t)vs (t)dt [W/Kg] (15) et alii,1999,2000; Liwschitz).
Ns mv T
0
A figura 7 mostra o ensaio realizado a 1,2T utilizando
a metodologia das equações (6) e (7), ou a equação
A figura 5 mostra a diferença entre os dois métodos na (10). Pode-se avaliar o comportamento de cada tipo de
medida da perda pelo fenômeno de histerese em função perda em função da variação da freqüência. Por exem-
da variação de Bm , à 1Hz. A medição da corrente é feita plo, acima de 130Hz, a perda por correntes de Foucault
através de uma ponteira de corrente. A comparação en- passa a ser maior que a perda por histerese, para esta
tre os resultados obtidos com o método proposto neste amostra.
trabalho e aquele com o método de Errard (não descon-
tando o efeito instantâneo de Rcu =0,691Ω), mostra que Mantendo o Fc na unidade e com Bm em 0,8T, realizou-
a perda medida nesta amostra pelo método de Errard se os ensaios para formas de onda de tensão senoidal
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0,08 Energia dissipada no s 1,7239
ferro por ciclo [J/kg] W tot = 0,0255Bm
0,07 0,025 Energia perdida no ferro
por ciclo [J/kg]
0,06 Valores s 1,6737 0,020
W h = 0,0168Bm
0,05 medidos Wtot (τ)
0,015 equação (10) de
s 2
0,04 Wf = 0,0062Bm previsão das perdas
0,010
0,03 Valores medidos: retangular
s 1,5 Valores medidos: senoidal
We = 0,0024Bm 0,005
0,02 f [Hz]
0,01 Bm [T] 0,000
0 20 40 60 80 100 120
0
0 0,3 0,6 0,9 1,2 1,5 1,8
Figura 9: Energia dissipada no ferro. (Formas de onda
Figura 6: Caracterização do ferro: energia dissipada por de tensão no secundário do quadro de Epstein senoidal
ciclo [J/Kg] total e de suas componentes para f0 = 50Hz. e retangular Bm =0,8T e Fc =1).
0,1
0,0
0,060 Wtot [J/kg] equação (10) de
-0,1
τ [s]
previsão das perdas
0,050
-0,2
Medida: forma de onda senoidal
0,040 -0,3
tempo [s]
75,0 H [A/m]
50,0
25,0
0,0
0,030 Wtot [J/kg]
-25,0
0,025
-50,0 o
n de pontos
0,020 -75,0
0 100 200 300 400 500
0,015 equação (10) de
0,010 previsão das perdas
0,005 Medida p/ forma de onda senoidal Figura 11: Forma de onda de H [A/m] relativa à figura
Medida p/ forma de onda quadrada f [Hz] 10.
0,000
0 50 100 150
0,0
-0,2
a forma de onda de tensão retangular induzida no se- -0,4
tempo [s]
cundário do Epstein, para f=10Hz. Na figura 11, está -0,6
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0,020 Energia dissipada no
ferro por ciclo [J/kg]
Estimation of Power Losses in Silicon Iron Sheets
0,018
0,016 under Alternating Pulse Voltage Excitation. IEEE
0,014
0,012
Transactions on Magnetics, Vol 30,no 2. pp. 942-
Wtot (Στi)
0,010
equação (9) de
944.
0,008
Valores medidos: senoidal previsão das perdas
0,006
Valores medidos: PWM
0,004
0,002 f [Hz]
Basak, A. & C. R. G. Higgs(1982). Flux Distribution
0,000 in Three Phase Transformer Cores With Various
0 10 20 30 40 50
T-Joint Geometries, IEEE Transactions on Magne-
tics, vol. 18, no 2, pp. 670 – 673.
Figura 13: Energia dissipada: formas de onda de tensão
no secundário senoidal e PWM (Bm =0,8T e Fc =1). Batistela, N.J., A. J. Perin (1995). A Fixed Frequency
Sliding Mode Control For Voltage Souce Inverter.
III Brazilian Power Electronics Conference - CO-
6 CONCLUSÃO BEP’95, pp 229-234.
Existem muitos parâmetros que influenciam as perdas Batistela, N.J., N. Sadowski, R. Carlson, J.V. Leite
magnéticas, tanto na sua natureza como no processo de (2000). A Caracterização Magnética de Lâminas de
medida. Quando se realiza a modelagem, a medição e Aço Silı́cio e a Evolução das Perdas no Ferro Sob
a análise, deve-se atuar com critérios rigorosos quando Vários Regimes de Indução. CBA Congresso Brasi-
da influência de parâmetros e fenômenos supostamente leiro de Automática, Florianópolis, pp. 961-966.
possı́veis de serem negligenciados. Sabe-se que há o pro-
blema dos cantos do quadro de Epstein, tanto no que se Bertotti, G. (1983). Space-Time Correlation Properties
refere a fenômenos magnéticos como em relação ao valor of the Magnetization Process and Eddy Current
da massa efetiva de aço utilizada no valor quantitativo Losses: Theory. J. Appl. Phys., vol. 54, no 9 , pp.
da perda medida. Estes fatores, e outros aqui não men- 5293 – 5305.
cionados por sua complexidade ou por fugirem do es-
copo deste trabalho, não foram abordados neste artigo, Bertotti, G. (1984). Space-Time Correlation Properties
os quais também podem gerar imprecisões. Na amostra of the Magnetization Process and Eddy Current
de material utilizado, juntamente com outros fenôme- Losses: Applications. I. Fine wall Spacing. J. Appl.
nos, eles podem ser as causas da não conformidade do Phys., vol.55, no 12, pp. 4339–4355.
modelo com os valores medidos na caracterização para
induções superiores a 1,4T. Bertotti, G. (1985). Physical Interpretation of Eddy
Current Losses in Ferromagnetic Materials. I. The-
A contribuição deste trabalho é a metodologia utilizada oretical considerations. J. Appl. Phys., vol. 57, no
para a determinação das perdas no ferro e o modo de 6, pp. 2110 - 2126.
alimentação do quadro de Epstein. A maneira de ca-
racterização em função da variação da indução máxima Bertotti, G. (1988). General Properties of Power Los-
proposta neste trabalho parece ser de grande efetividade ses in Soft Ferromagnetic Materials. IEEE Trans.
em tornar evidente possı́veis imprecisões, tanto de cará- Magn., vol. 24, no 1, 1988, pp. 621 – 630.
ter experimental como nos modelos dos fenômenos em
questão. A formulação para a estimação das perdas em Errard, Serge. (1993). Determination et Analyse des
aço silı́cio proposta por Amar e Protat (1994) se mos- Pertes Supplementaires Developpees dans les Toles
tra eficaz e simples, carecendo ainda de um modelo para des Machines Alimentees par Convertisseur Stati-
perda por histerese. que. Tese de doutorado, L’Institut National Poly-
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