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Apresentação:
Você já percebeu que a temperatura do seu corpo permanece quase sempre a mesma,
com pequenas variações? Normalmente a temperatura de nossos corpos fica em torno de 37o
C, seja em locais frios ou quentes. Na realidade nosso organismo produz energia térmica que
nos mantém aquecidos. Mas você pode se perguntar: como produzimos essa energia?
E a resposta é simples: por meio da alimentação. Essa energia, utilizada para aquecer
os corpos, andar, correr, pular e fazermos tudo o que quiser é obtida por um processo
conhecido como respiração celular. Trata-se de uma reação química, um tipo de combustão,
que ocorre no interior de cada uma das nossas células. A glicose, obtida pela alimentação,
reage com o oxigênio, obtido pela respiração, liberando energia e produzindo água e gás
carbônico.
Entretanto, muitas vezes comemos e armazenamos alimentos na forma de gordura,
pois não estamos precisando de energia naquele momento e fazemos uma "poupança para o
futuro".
Experimentalmente, os cientistas provaram que alguns tipos de alimentos fornecem
mais energia que outros, como é o caso das gorduras e carboidratos. Os açúcares e o amido
são conhecidos como carboidratos. Não é difícil saber quando estamos nos alimentando de
alimentos ricos açúcar: tudo o que é doce ou adocicado contém açúcar - mel, doces, laranja,
banana, maçã, uvas, líquidos adoçados, etc.
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Graduado em Ciências Biológicas pela Fesurv – Universidade de Rio Verde. Professor de
Ciências e Biologia no Colégio Estadual Hermógenes Coelho, Araçu – Goiás.
Já os alimentos farináceos são aqueles ricos em amido: macarrão, bolo, pão, batatas,
arroz, os diferentes cereais. Como a respiração celular é uma combustão, podemos dizer que
os carboidratos são o "combustível" dos nossos corpos. Após a digestão, são absorvidos na
forma de açúcares mais simples (glicose).
A manteiga, a margarina, o azeite, os óleos e as frituras em geral são alimentos
gordurosos. As carnes possuem gorduras, porém alguns tipos de carne possuem muito mais
gordura que outras. Ovos, sementes e queijo também são alimentos que possuem gordura. As
gorduras ou lipídeos são muito importantes para a formação das membranas celulares e são
utilizadas como fonte de energia na falta dos carboidratos.
As gorduras e os carboidratos são compostos pelos mesmos elementos químicos
(carbono, hidrogênio e oxigênio). Entretanto, as quantidades de cada elemento, em seus
grupamentos atômicos, são diferentes. As gorduras possuem menor quantidade de oxigênio
que os carboidratos.
Nos alimentamos principalmente de carboidratos. Então, nossa energia vem desses
alimentos, classificados, juntamente com as gorduras, como alimentos energéticos.
Outros tipos de alimento possibilitam o crescimento e a manutenção de nossos corpos.
Estes alimentos são conhecidos como alimentos plásticos, pois se destinam a formar nossos
organismos e a substituir as perdas sofridas por eles. As proteínas que compõe os nossos
corpos formam-se no interior de nossas células a partir dos aminoácidos, pequenos
grupamentos atômicos obtidos em parte pela alimentação.
São necessários vinte diferentes aminoácidos para que nossos corpos produzam
milhares de proteínas. Os alimentos que contém proteínas fornecem os oito aminoácidos que
não somos capazes de produzir (aminoácidos essenciais) e possibilitam aos nossos corpos
renovar o sangue, fazer certos materiais que mantém nossos corpos funcionando bem,
cicatrizar nossas feridas, etc. Muitos alimentos contêm proteínas: carnes, leite, queijo, ovos,
peixe e alguns vegetais, como soja e feijão.
A proteína pode ser considerada a base para a construção de nossos corpos. Os
aminoácidos não são armazenados no organismo, sendo necessário ingerir constantemente
alimentos que contenham proteínas. Os grupamentos atômicos das proteínas são formados por
carbono, hidrogênio e oxigênio, como os carboidratos e gorduras. Entretanto, as proteínas
possuem também o nitrogênio. Por vezes contém também fósforo e enxofre. Mas os resíduos
de dieta protéica são ricos em compostos nitrogenados, os quais são tóxicos para o organismo.
Enfim, podemos observar que todos os alimentos são plásticos e energéticos ao mesmo
tempo, embora alguns sejam mais plásticos que energéticos e outros mais energéticos que
plásticos.
Expectativas de Aprendizagem:
• Observar que nossos alimentos tiveram origem em diversas partes do mundo.
• Compreender a origem dos diversos tipos de alimentos utilizados na dieta humana.
• Diferenciar alimentos energéticos de alimentos construtores.
• Identificara alimentação variada e adequada para a manutenção da saúde.
• Conhecer hábitos que preservam a saúde do organismo como um todo.
Conteúdos:
• Nutrição: autotrofismo e heterotrofismo / obtenção de alimentos em heterótrofos.
• Nutrição: Composição dos alimentos e importância dos nutrientes no organismo.
• Hábitos Alimentares, obesidade e fome endêmica.
No princípio dos tempos, a filha de um cacique engravidou sem contato com homem.
O cacique não acreditou na história da filha e ficou muito bravo. Até que, em sonho, ele
recebeu a visita de um homem branco atestando a inocência da moça. Branca era também a
linda indiazinha que nasceu meses depois e recebeu o nome de
Mani. Ela foi a alegria da tribo por apenas um ano, quando morreu repentinamente, sem
doença nem dor.
A mãe, inconsolável, passou a noite lamentando tal infortúnio, sentada no chão e
próxima ao local onde a criança havia sido enterrada. No dia seguinte, os olhos cansados da
índia viram brotar da terra, molhado por suas lágrimas, um arbusto novo, que fez a terra
fender. Os índios cavaram e retiraram grossas raízes, brancas como o corpo da indiazinha. E a
planta ficou conhecida como Mani-oca, que significa “casa de Mani”.
Um poema conta uma história um pouco diferente sobre a lenda da mandioca:
Depois da leitura do texto discutir sobre a origem dos alimentos utilizados hoje na
dieta dos alunos, relacionar os alimentos típicos e aqueles que sofreram influência de outras
culturas.
Objetivo da atividade
Aumentar e reforçar o conhecimento dos alunos a respeito de alimentos através de um texto
educativo.
Procedimento
Leia e interprete o poema “A lenda da mandioca” com seus alunos. Caso já tenham sido
introduzidas algumas informações sobre nutrição, faça perguntas a respeito desse tema.
Objetivo da atividade
Aumentar o conhecimento dos alunos a respeito de tipos de alimentos com a ajuda de
um dicionário.
- Explorar o tema “Influências na alimentação brasileira”
Material necessário
• Dicionário
Procedimento
Leia o poema abaixo com os alunos e estimule a consulta a um dicionário para buscar
o significado das palavras sublinhadas. Sugerimos a consulta do professor ao glossário do
texto “Alimentação e cultura” para que tome conhecimento da descrição de pratos típicos e de
outros termos que, com o tempo, sofreram modificação, a exemplo do “corá”, atualmente
conhecido como curau.
Explore o conteúdo do poema, comentando a origem dos alimentos que aparecem no
texto. Discuta a influência dos índios, portugueses e negros na alimentação brasileira. É
interessante que os alunos façam uma pesquisa sobre os ingredientes dos pratos típicos aqui
citados e a região a qual pertencem.
São sugeridas algumas atividades. Pode se escolher em realizar todas elas, ou apenas
algumas, segundo os recursos disponíveis em sua escola e as necessidades de seus alunos.
1. Introdução
Este relatório fala da segunda aula prática do ano, a qual tratou da identificação de
nutrientes presentes nos alimentos que consumimos normalmente no nosso cotidiano,
utilizando-se de vários métodos químicos para constatá-los.
2. Objetivos
Identificar amido, glicose e proteínas em alimentos diversos, selecionados pelos alunos e pelo
professor orientador.
3. Material e métodos
Material:
- Solução de Lugol (Iodo, Iodeto de Potássio e água destilada)
- Água
- Solução de Amido
- Estante
- Tubos de ensaio
- Pipetas
- Placa de Petri
- Alimentos diversos
Procedimentos:
1. Amostra de controle: Põe-se 5 ml de água em um tubo de ensaio e, após isso, pipeta-se 3
gotas de lugol. Cor: Amarelo, indicando ausência de amido.
2. Amostra de controle 2: Põe-se 5 ml da solução de amido em outro tubo de ensaio. Cor:
Azulado/preto, indicando a presença de amido.
3. Na Placa de Petri, põe-se os seguintes alimentos: farinha, biscoito doce, biscoito salgado,
pão e banana. Após isso, adiciona-se uma gota de lugol a cada amostra.
Material:
Procedimentos:
3. Põe se, em um terceiro tubo de ensaio, 5ml de leite e 1ml de Reactivo de Benedict e
aquece-se a mistura.
Cor: Amarelo Esverdeado, indicando a não-presença da glicose no leite.
Material:
Procedimentos:
1. Amostra de controle: Põe-se 5ml de Água em um tubo de ensaio, adiciona- se 10 gotas de
solução de hidróxido de sódio e 5 gotas de solução de sulfato de cobre com as pipetas, agita-
se a mistura.
Cor: Azul claro, indicando a ausência de proteínas.
3. Põe-se uma quantia aproximada a 5ml de clara de ovo em um tubo de ensaio, adiciona-se
10 gotas de solução de hidróxido de sódio e 5 gotas de solução de sulfato de cobre com duas
pipetas, agita-se a mistura.
4 - Resultados
5 - Conclusão
Ao final de tudo, todos os testes foram bem sucedidos e de acordo com os resultados
esperados. No entanto, o tempo para se realizar a atividade mostrou-se curto, visto que as
reações necessitam de grande precisão nas medidas e também de certo tempo para atingirem o
resultado esperado (como as reações que precisam ser aquecidas). Além disso, devido a
problemas no grupo (que trouxe poucos alimentos) e, novamente, devido ao tempo, foram
testas poucas amostras alimentícias. Apesar de tudo, a atividade foi bastante proveitosa e
proporcionou bom aprendizado.
6 - Referências
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lugol
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sulfato_c%C3%BAprico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reagente_de_Benedict
Bibliografia:
Alimentação. http://educacao.uol.com.br/ciencias/ult1686u22.jhtm
Água, sais minerais e vitaminas. http://educacao.uol.com.br/ciencias/ult1686u23.jhtm