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Universidade da Madeira

Centro de Competência das Ciências Exactas e


das Engenharias

Medição e o erro de medição

Docente: Professor Luís Gomes

Disciplina: Técnicas de Medida e Instrumentação

Trabalho elaborado em Março de 2011 por:

João Vieira – nº 2057705

Roberto Silva – nº 2027407


Índice

1. Resumo ........................................................................................................ 2

2. Introdução da teoria ..................................................................................... 3

2.1. Voltímetro e amperímetro ideais............................................................ 3


2.2. Erros sistemáticos e factor de correcção .............................................. 3
2.3. Método directo e indirecto .................................................................... 4
2.3.1. Método voltímetro-amperímetro ..................................................... 4
2.4. Análise da repetibilidade ....................................................................... 5
3. Lista de Material ........................................................................................... 5

4. Procedimento ............................................................................................... 6

4.1. Resistência interna de um voltímetro .................................................... 6


4.1.1. Montagem do circuito equivalente de Thévenin .............................. 6
4.1.2. Cálculo dos valores de tensão para o voltímetro ideal .................... 6
4.1.3. Cálculo dos valores de tensão, erro relativo e factor de correcção
para um voltímetro não ideal ........................................................................ 7
4.1.4. Medição dos valores de tensão ...................................................... 8
4.2. Medição de uma tensão contínua.......................................................... 8
4.2.1. Método Directo................................................................................ 8
4.3. Medição de uma resistência ................................................................ 12
4.3.1. Montagem de derivação longa ..................................................... 12
4.3.2. Montagem de derivação curta...................................................... 13
5. Conclusão .................................................................................................. 15

6. Bibliografia ................................................................................................. 16

1
1. Resumo
Este trabalho teve como objectivo principal a introdução às medições e
erros envolvidos durante as suas realizações. A nomenclatura utilizada foi
também objecto de estudo.

Em primeiro lugar mediu-se a voltagem aos terminais de um circuito simples


com o objectivo de verificar a influência da resistência interna de um voltímetro
na medição da queda de tensão numa resistência.

Outro objectivo deste trabalho consistiu na consulta de parâmetros das


medições e dos instrumentos utilizados. Para tal, calculou-se a incerteza
associada a cada instrumento de medição e efectuaram-se medições com os
respectivos instrumentos para verificação da repetibilidade dos resultados.

Por fim, estudaram-se dois esquemas de medição de uma resistência pelo


método voltímetro-amperímetro. Neste último ponto o objectivo principal
passou por calcular e comparar os erros associados entre as duas formas de
medição e finalmente a escolha do esquema de medição mais correcto.

2
2. Introdução da teoria
2.1. Voltímetro e amperímetro ideais
Durante as medições efectuadas nas disciplinas anteriores na área de
electrónica, considerou-se que os aparelhos de medição eram ideais. Um
voltímetro ideal apresenta uma resistência interna infinita enquanto um
amperímetro ideal apresenta uma resistência interna nula.

Na realidade tal não se sucede e as resistências destes aparelhos


podem influenciar nas medições efectuadas se a ordem de grandeza das
resistências associadas aos circuitos for próxima da ordem de grandeza das
resistências destes aparelhos, actuando assim como um divisor de
tensão/corrente.

2.2. Erros sistemáticos e factor de correcção


Os erros associados a uma medição podem (de uma maneira geral) ser
classificados em três categorias:

Ø Erros aleatórios
Ø Erros sistemáticos
Ø Erros grosseiros

O erro sistemático consiste num erro que se mantém inalterado durante


um conjunto de medições. Este erro pode ser calculado subtraindo à média
dos valores obtidos com erro sistemático o valor verdadeiro da mensuranda.
Contudo, visto que o valor real de uma grandeza é um parâmetro conhecido
até uma certa precisão, o erro sistemático e seus motivos não podem ser
absolutamente conhecidos. Outro método de conhecer o erro sistemático é
através de:

  
  


em que consiste na tensão real e na tensão medida [1].

Uma forma de suavizar o erro sistemático, consiste na utilização do factor


de correcção. Resumidamente, o factor de correcção consiste numa constante
à qual é multiplicado o resultado obtido na medição para compensar o erro
sistemático e pode ser calculado por [1]:



   



3
2.3. Método directo e indirecto
Usualmente o valor de uma grandeza pode ser obtido através de vários
métodos nomeadamente o método directo ou o método indirecto.

Ø Método Directo – neste método a grandeza a medir é obtida através de


um aparelho de medição que apresenta o valor dessa grandeza e não o
valor de grandezas relacionadas a grandeza pretendida. A medição de
uma resistência por parte de um ohmímetro é um exemplo deste método
[1].

Ø Método Indirecto – por oposição ao método directo, no método indirecto


a grandeza pretendida é calculada através de operações entre a(s)
grandeza(s) fornecida(s) pelos aparelhos de medição. Como exemplo
deste método tem-se a medição de uma resistência através do método
voltímetro-amperímetro [1].

2.3.1. Método voltímetro-amperímetro


Sendo este método um método indirecto para a medição de uma
resistência, o cálculo do valor resistivo é efectuado a partir do rácio
tensão/corrente dos valores fornecidos pelos respectivos voltímetro e
amperímetros. A medição da resistência pode ser efectuada a partir das
montagens ilustradas na figura 1:

Figura 1: variações do método voltímetro-amperímetro. a) Montagem de derivação longa; b)


Montagem de derivação curta.

Em qualquer uma das montagens, a medição apresenta um erro


sistemático associado às resistências internas dos aparelhos. A montagem
mais adequada varia com o valor das resistências internas dos aparelhos e
com R, podendo ser conhecida por:

       
  


em que  corresponde à resistência interna do amperímetro e  à resistência
interna do voltímetro. Caso    deve-se usar a montagem de derivação
longa. Caso    deve-se usar a montagem de derivação curta [3].

4
2.4. Análise da repetibilidade
A repetibilidade de instrumento de medição consiste num parâmetro que
descreve a aproximação dos valores obtidos sucessivamente para a mesma
mensuranda. Tal repetibilidade pode ser avaliada através de factores como a
média( ), desvio padrão(), desvio médio( ) e erro relativo() associados aos
valores de medição obtidos. Tais parâmetros podem ser calculados por:


& &

! # $% %  
   # $% )%   )  

" " 
%'( %'(

em que " é o número total de medições efectuadas, e $% é a frequência que a


medição de índice * aparece [1].

3. Lista de Material

Equipamento:

• Fonte de alimentação: Topward 6303A


• Multímetros “Fluke 111”, “Fluke 87” e “Wavetek 25XT”

Acessórios:

• Placa de montagem
• Fios condutores

Componentes:

• Resistências 1kΩ, 100kΩ, 10MΩ

5
4. Procedimento

O procedimento deste trabalho foi dividido em três partes:

• Resistência interna do um voltímetro


• Medição de uma tensão contínua
• Medição de uma resistência

Ao longo do procedimento é feito uma análise crítica entre os resultados


teóricos e os resultados práticos.

4.1. Resistência interna de um voltímetro

4.1.1. Montagem do circuito equivalente de Thévenin


Montou-se o circuito da figura 2. Apesar da simplicidade aparente do
circuito (uma fonte de tensão e uma resistência), este circuito pretende
representar o equivalente de Thévenin de outro circuito. Sendo assim possível
usar a abordagem descrita nas alíneas seguintes para medir/verificar a
influência da resistência de um voltímetro em qualquer circuito.

Figura 2: equivalente de Thévenin de um circuito mais complexo.

É de referir que para o estudo da resistência interna do voltímetro,

resistência do circuito representado na figura 2:    +,-   ..*,-  


utilizaram-se (nas restantes alíneas desta subsecção) três valores para a

./,.

4.1.2. Cálculo dos valores de tensão para o voltímetro ideal


Calcularam-se os valores medidos por um voltímetro ideal quando ligado
aos terminais A e B da figura 2. Considerando a resistência interna do
voltímetro infinita (caso ideal), tem-se:

6

  0 1 00

  

sendo que V corresponde à tensão aos terminais do voltímetro e RV a


resistência interna do voltímetro.

4.1.3. Cálculo dos valores de tensão, erro relativo e factor de


correcção para um voltímetro não ideal
Neste ponto voltaram-se a calcular quais os valores de tensão medidos
aos terminais A e B do circuito ilustrado pela figura 1, mas desta feita, para um
voltímetro real. Consultando o datasheet do voltímetro utilizado (“Fluke 87”),
verificou-se que a sua resistência interna é de 10MΩ.

Tendo em conta a resistência interna do voltímetro, calcularam-se para os


três valores de R mencionados na alínea 4.1.1. qual a tensão obtida aos
terminais do voltímetro, o erro relativo e o factor de correcção. Por (1) e (2)
tem-se:

Para R = 1KΩ

./,
  0  23333330
./,  +,

     .2......  .2.... 8
42555555676
6

0
    2......
23333330

Para R = 100KΩ

./,
  0  230.
./,  ..+,
230.  0
     .2.    8
0
0
    2.
230.

Para R = 10MΩ

./,
  0  20
./,  ./,
20  0
     .20  0.8
0

7
0
   
20

Verifica-se que o erro relativo a cada medição aumenta conforme a


ordem de grandeza da resistência R se aproxima da ordem de grandeza da
resistência interna do voltímetro.

4.1.4. Medição dos valores de tensão


Ligaram-se os terminais do voltímetro “Fluke 87” aos terminais A e B do
circuito representado pela figura 2. Com a tensão na fonte a 4,99V, obtiveram-
se os seguintes resultados:

Ø Para R = 1KΩ; V = 4,990V


Ø Para R = 100KΩ; V = 4,950V
Ø Para R = 10MΩ; V = 2,61V

Verifica-se que os resultados experimentais estão próximos dos


resultados da análise teórica. Outro aspecto a ter em conta consiste no
aumento do erro sistemático quando a ordem de grandeza da resistência
interna do voltímetro é próxima da ordem de grandeza da resistência a medir.

4.2. Medição de uma tensão contínua


Este ponto consiste na medição da tensão fornecida por uma fonte de
tensão através de dois métodos apresentados no ponto 2.3. (na secção
introdução), nomeadamente os métodos directo e indirecto.

4.2.1. Método Directo


Ajustou-se a fonte de tensão para um valor em torno dos 8V sem ter
precisão no valor para o qual a fonte estava realmente ajustada.

É de referir que a incerteza associada a uma medição pode ser obtida


através de duas maneiras:

• Metade do LSB – quando não existe especificação da incerteza,


considera-se (por defeito) metade do algarismo menos

98:;<=>?;:;  @ABC

significativo.
• – quando especificada no
datasheet, a incerteza tem duas componentes. A primeira está
relacionada com o erro associado ao aparelho de medição
(circuitos internos, etc) e normalmente consiste numa
percentagem do valor medido8:;<=>?;:;
. A segunda
componente está relacionada com o ADC do instrumento e
8
apresenta um número de bits (menos significativos) a serem
somados à incerteza@ABC
.

É de referir que os mutímetros utilizados neste ponto foram os


multímetros “Fluke 87” e “Fluke 111”. Consultando as especificações de cada
instrumento, calculou-se a incerteza associada a cada medição de uma tensão
contínua em torno dos 8V:

“Fluke 87”:

9.2 8 
. Calculando o valor da incerteza da medição:
Para este instrumento o datasheet especifica que a incerteza é de

D=E<?><F;  G20 H .2 8  .2.  .2..G0  .2.  9.2.I

“Fluke 111”:

9.2J8  
.Neste ponto utilizou-se a média das incertezas associadas às
Para este instrumento o datasheet especifica que a incerteza é de:

medições descritas na tabela 1. Calculando o valor da incerteza da medição:

D=E<?><F; KL*<  G200 H .2J8  .2..  .2.03 IJ0  .2.. 

 9.2.IJ


De seguida, efectuaram-se e registaram-se vinte medições à tensão nos


terminais da fonte de tensão com os dois multímetros anteriormente
mencionados. A tabela 2 ilustra os resultados obtidos.
Tabela 1: Medição de vinte valores da fonte de tensão com o multímetro “Fluke 87” e “Fluke 111”,
respectivamente.

“Fluke 87” “Fluke 111”


Índice k 1 Índice k 1 2
Leitura (V) xk 8,45 Leitura (V) xk 8,45 8,46
Frequência ik 20 Frequência ik 15 5

Ambas as leituras são apresentadas com três algarismos significativos,


assim sendo o intervalo de confiança associada a cada leitura é o mesmo, não
se podendo tirar qualquer conclusão prévia relativamente à dispersão dos
resultados.

Para verificar a repetibilidade das medições, calcularam-se os diferentes


parâmetros estatísticos mencionados na alínea 2.4 (da introdução). Por (4)
obteve-se:

9
Tabela 2: valores dos diferentes parâmetros para estatística.

N
M s δ ε
“Fluke 87” 8,45V 0mV 0mV 0%
2IO 3,75 O .2.II8
“Fluke
8,4525V
111”

Por (6) e (7) previa-se que o “Fluke 87” apresentaria menor dispersão (e
consequentemente melhor repetibilidade ) nos resultados obtidos, visto a
incerteza associada a cada medição ser inferior à incerteza do “Fluke 111”. A
tabela 2 confirma esta melhor repetibilidade do “Fluke 87” prevista
anteriormente.

4.2.2. Método Indirecto

Com a fonte de tensão apresentando o mesmo valor utilizado no método


directo, montou-se o circuito ilustrado pela figura 3.

Figura 3: montagem utilizada para medição da tensão no método indirecto.

Como abordado da alínea 2.3. , pretende-se calcular a tensão V com


base na corrente obtida pelo amperímetro.

Visto que os valores em tensão obtidos pela fonte podem variar entre 0 e
30V e a resistência utilizada é de 1kΩ (ignorou-se a resistências interna do
amperímetro por ter uma ordem de grandeza muito inferior a Rx), pelo

valores de corrente (de 0 a 30mA) é de 9.28  


. Assim sendo, o intervalo
datasheet do multímetro “Fluke 87”, a incerteza associada a esta gama de

de valores de tensão é dado por:

D=E<?><F;  G20OP H .28  .2.  9.2.OPG

por conseguinte:

QRST   G20OP 9 .2.OP


 *U  G20 9 .2.3

Para o multímetro Wavetek 25XT tem-se:

10

D=E<?><F;  G2OP H 2.8  .2.  9.2 OP .

por conseguinte:

QRST   G2OP 9 .2 OP


 *U  G2 9 .2 

De seguida, ligaram-se os multímetros “Fluke 87” e “Wavetek 25XT” em


função de amperímetro como é ilustrado na figura 2 obtendo-se os valores
apresentados na tabela 3.
Tabela 3: : Medição de vinte valores de corrente com o multímetro “Fluke 87” e “Wavetek 25XT”,
respectivamente e cálculo da tensão.

“Fluke 87” “Wavetek 25XT”


Índice k 1 2 Índice k 1 2 3
Frequência xk 12 8 Frequência xk 6 5 9
Leitura (mA) ik 8,54 8,55 Leitura (mA) ik 8,41 8,42 8,43
Resistência (Ω) R 1000 1000 Resistência (Ω) R 1000 1000 1000
Tensão (V) R. ik 8,54 8,55 Tensão (V) R. ik 8,41 8,42 8,43
Tensão média (V) 8,544 Tensão média (V) 8,4215

Apesar de o “Wavetek 25XT” apresentar menor repetibilidade nas


medições relativamente ao ”Fluke 87”, apresenta valores de medição mais
próximos do valor obtido através do método directo. Este facto sugere que a
resistência interna do “Wavetek 25XT” seja inferior à do “Fluke 87”
aproximando-se mais ao caso ideal. Esta suposição não pode ser confirmada,
visto a resistência interna do “Wavetek 25XT” não constar nas folhas de
características fornecidas do aparelho.

11
4.3. Medição de uma resistência

4.3.1. Montagem de derivação longa


Procedeu-se a montagem de derivação longa ilustrada pelo circuito da
figura 3.

Figura 4: montagem de derivação longa.

Cálculo do erro na medição da resistência

Calcularam-se os erros de medição da resistência, tendo em conta as


especificações do multímetros “Fluke 87” e “Fluke 111”. Calculou-se o erro
absoluto:

   .., 

sendo V W a resistência interna do Amperímetro “Fluke 87”. O erro


relativo é dado por:

Y VW ..,
X     .7\  .2 8
V Z V Z ..[,

Cálculo do valor da resistência

Após a montagem do circuito ilustrado pela figura 3, utilizou-se o


multímetro “Fluke 111” como função de voltímetro e o “Fluke 87” com função de
amperímetro visto que pelo datasheet o “Fluke 111” não é adequado para
medir correntes na ordem dos mA, tendo-se posteriormente calculado o valor
da resistência.
Tabela 4: cálculo da resistência para a montagem de derivação longa.

“Fluke 111” Tensão 8,44V


“Fluke 87” Corrente 84,7 µA
Resistência calculada 99645,8Ω

12
Pela tabela 4, verifica-se que o valor da resistência calculado é próximo
do valor da resistência Rx ,que quando medida directamente com o multímetro
foi de 99,2KΩ.

4.3.2. Montagem de derivação curta


Procedeu-se a montagem de derivação curta ilustrada pelo circuito da
figura 4.

Figura 5: circuito de derivação curta.

Cálculo do erro na medição da resistência

Tendo-se novamente por base as especificações dos multímetros


utilizados na alínea 4.3.1.2. , calculou-se o erro na medição da resistência. O
erro absoluto é dado por:

VZ ..[ 
Y   .233_U 

V ]  V Z .^  ..[

Em que V ] corresponde o valor da resistência interna do voltímetro e .

O erro relativo é dado por:

Y VZ
X   323 .7\  .2338 0

VZ VZ  V]

Cálculo do valor da resistência

Após a montagem do circuito ilustrado pela figura 4, utilizou-se


novamente o multímetro “Fluke 111” como função de voltímetro e o “Fluke 87”
com função de amperímetro.
Tabela 5: cálculo da resistência para a montagem de derivação curta.

“Fluke 111” Tensão 8,43V


“Fluke 87” Corrente 85,5 µA
Resistência calculada 98596,5Ω

13
Comparação dos resultados obtidos

Pelos resultados obtidos para a resistência nas tabelas 4 e 5, verifica-se


que pelo método de derivação longa obtém-se um resultado mais próximo do
valor da resistência utilizado no circuito (100kΩ) quando comparado ao método
de derivação curta. Os erros absolutos e relativos, como já era esperado, foram
maiores na montagem de derivação curta do que na montagem de derivação
longa.

Como referido anteriormente na alínea 2.3.1., o método do voltímetro-


amperímetro mais indicado para a análise deste circuito, poderia ser facilmente
obtido através de (3). Assim sendo, o valor obtido para a Rind é de:

2  `2   2


 .a

   J3JU

visto que V Z é superior a V bc , confirma-se que a montagem mais apropriada
nesta situação é a de longa derivação.

14
5. Conclusão
Com o finalizar do primeiro trabalho para a cadeira de Técnicas de
Medida e Instrumentação traduziram-se conceitos teóricos a nível prático
nomeadamente o desempenho e a influencia nos resultados obtidos pelos
aparelhos de medição utilizados.

Em primeiro lugar verificou-se como a resistência interna de um


voltímetro pode influenciar a medição de uma tensão numa resistência. Esta
influência tem normalmente maior impacto se a ordem de grandeza da
resistência a medir for próxima da ordem de grandeza da resistência interna do
voltímetro.

Relativamente aos métodos de medição directo e indirecto, observou-se


uma maior fiabilidade dos resultados no primeiro método relativamente ao
método indirecto. O facto das resistências internas dos amperímetros variarem
consoante o modelo juntamente com a incerteza associada da cada resistência
(d ) resultam numa menor fiabilidade nos resultados por oposição ao método
directo que única incerteza consiste na resistência interna do voltímetro.

Por fim, estudaram-se e projectaram-se dois tipos de montagens


indirectas para o cálculo de uma resistência, nomeadamente as montagens de
derivação longa e derivação curta. Os resultados práticos estão de acordo com
a análise teórica uma vez que os resultados mais próximos do valor real da
resistência (medidos directamente com um multímetro) foram obtidos pelo
método que apresentava menor erro na medição (método de derivação longa).
Este aspecto foi também confirmado por (3) substituindo os valores resistivos
do circuito.

Um aspecto de interesse verificado por parte dos elementos do grupo,


consistiu na percepção de como é difícil controlar todos os erros sistemáticos
durante uma medição. No caso deste trabalho, não se considerou a incerteza
associada às resistências bem como influência da fonte de tensão na medição
por simplificação dos cálculos. Contudo quantos mais parâmetros forem
considerados, mais exactas serão as nossas medições (apesar dos erros
aleatórios).

15
6. Bibliografia

[1] Aurélio Campilho, Instrumentação Eletrónica. Métodos e Técnicas de


Medição, FEUP Edições, 1ª edição, 2000.

[2] http://www.if.ufrj.br/teaching/metrol/metro.html acedido a 7/03/2011

[3] Gomes, L. A. A. O., "Apontamentos de Técnicas de Medida e


Instrumentação", Universidade da Madeira, 2011

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