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Compreendendo Dispositivos de

Detecção de Fogo
Prof. William E. DeWitt
Tradução GIFEL Engenharia de Incêndio

As diferenças do desempenho um interruptor projetado para abrir A detecção de fogo e o


dos diferentes dispositivos ou fechar um circuito quando a- sistema de
devem ser reconhecidas para cionado. Uma vez operado, entre-
permitir aplicações corretas. tanto, o interruptor não pode ser
alarme é uma
restaurado à posição normal ex- combinação de
NOTA INICIAL DO TRADUTOR: ternamente. Esta característica dispositivos
este artigo foi escrito nos Estados impede que o alarme, uma vez projetados para
Unidos para as condições locais atuado, seja silenciado por pesso- sinalizar um alarme em
em função das normas e das au- al não autorizado.
toridades em cargo. Os valores A caixa codificada de alarme de
caso de fogo.
em graus Fahrenheit e outras fogo, quando atuada, transmite O sistema pode
unidades comumente usadas nos um sinal codificado de maneira também realizar o
Estados Unidos foram mantidos única através do sistema. Caixas controle de
para resguardar a integridade do mais antigas usavam uma roda ventiladores, retenção
texto original, que se reveste de codificada giratória, acionada por
um interesse especial pela des- um motor de mola interna, para
ou liberação de portas
crição detalhada dos princípios transmitir este sinal. Os sistemas corta-fogo, controle da
operativos dos diversos tipos de modernos empregam os módulos iluminação de
detectores. Já no Brasil temos o eletrônicos para gerar sinais codi- emergência, da
Sistema Métrico Decimal e para o ficados. chamada do
caso dos detectores há uma nor- Usando caixas codificadas de
ma específica que é a NBR 9441 alarme de fogo, grandes áreas
elevador e outras
"Execução de sistemas de detec- podem ser protegidas por zonas, funções da
ção e alarme de incêndio" que permitindo que o pessoal de com- emergência.
deve prevalecer para aplicações bate seja dirigido à posição exata Estas funções
executadas neste país. do fogo. adicionais
suplementam o
Dispositivos de Detecção Detector Térmico sistema básico o qual
O fogo é o processo da combus- Há duas classes de detectores consiste em
tão, da reação química produzin- térmicos: temperatura fixa e ter- dispositivos de
do calor, fumaça, da chama, luz, movelocimétricos. Variações des- detecção e de alarme e
vapor de água, gás e outros pro- tes tipos, tais como o detector de uma unidade central
dutos. Um dispositivo automático termovelocimétrico com compen-
de controle.
da detecção, tal como um detec- sação e o detector combinado,
tor de calor, de fumaça ou de também são disponíveis. Este artigo discutirá
chama, detectará a presença de A temperatura nominal de opera- sistemas de detecção
um ou mais produtos citados aci- ção (algumas vezes referida como de fogo, com a ênfase
ma e gerará um sinal de alarme. sendo a temperatura nominal ou a na sua operação e na
Pode também haver uma desco- temperatura de operação) de de-
sua aplicação.
berta humana de um fogo, tendo tectores de calor é a classificação
por resultado a ativação manual térmica do dispositivo. Esta é a
de um dispositivo de alarme. temperatura a que o elemento
A caixa do alarme de fogo é um interno de detecção termo sensí-
dispositivo manual e pode ser vel deve ser aquecido antes de
codificada ou não-codificada. A atuar. As gradações nominais
caixa não-codificada de alarme típicas para detectores de tempe-
de fogo não é nada mais do que ratura fixos e termovelocimétricos
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são o 135°F, 175°F e 250°F. A bo de sílex (quartzita). Os detec-
temperatura de atuação real (que tores tipo linha consistem em lan-
não é uma designação industrial ces de cabos ou de tubos, geral-
aceita, na verdade este termo é mente suspensos ao teto da área
útil ao discutir as características protegida. Os detectores de tem-
de operação de detectores de peratura fixos tipo linha, incluem
calor) é definida como a tempera- cabo termostático ou sensível ao
tura do ar que cerca o dispositivo calor e cabo resistivo. Quando um
no momento de sua atuação. Em detector de temperatura fixo atua,
condições ideais, as temperatu- a temperatura de operação real
ras do ar circunvizinho e do de- será invariavelmente mais eleva-
tector de calor devem ser iguais da do que a temperatura opera-
no momento em que o dispositivo ção nominal. Por exemplo, um
sinaliza um alarme. detector com temperatura nominal
de 135°F, na verdade, pode não
Detector térmico de tempe- operar até que a temperatura do
ratura fixa ar circunvizinho alcance, talvez,
Detectores térmicos de tempera- 150°F quando exposto a um fogo
tura fixa produzem um sinal de gradualmente crescente, ou 175°
alarme quando a temperatura do F para um fogo rapidamente cres-
elemento interno de detecção cente. Esta diferença entre tem-
alcança sua temperatura nominal peratura nominal de atuação e a
de atuação. Tiras bimetálicas ou temperatura real de operação é
discos e elos fusíveis são normal- chamada de retardo térmico. No
mente usados como elementos tempo no qual a temperatura do
de detecção. O elemento de de- elemento de detecção alcança
tector tipo bimetálico consiste de sua temperatura de atuação nomi-
dois metais com coeficientes dife- nal para gerar um sinal de alarme,
rentes de dilatação térmica. a temperatura do ar circunvizinho
Quando aquecidos, os metais pode ter subido ainda mais. A
dilatarão em taxas diferentes, taxa desta transferência de calor
tendo por resultado uma distor- é dependente em primeira linha
ção do elemento bimetálico para da taxa na qual o próprio ar cir-
operar um jogo dos contatos. Um cunvizinho está sendo aquecido.
outro tipo de detector do calor
usa elos fusíveis que, quando Detector Termovelocimétrico
expostos ao calor, derreterão, com compensação
permitindo que um jogo dos con- Detectores de calor termoveloci-
tatos mola opere. Como os ele- métricos com compensação são
mentos bimetálicos retornam a projetados para compensar o re-
sua posição original na tempera- tardo térmico. Quando um detec-
tura normal, são reusáveis, por tor de calor termovelocimétrico
outro lado, os elos fusíveis são com compensação opera, a tem-
não reutilizáveis. Ou o elemento peratura de atuação real será a-
da detecção ou o detector fusível proximadamente igual à tempera-
completo devem ser substituídos tura de operação nominal, não
após cada operação. Detectores obstante a taxa em que o ar está
de temperatura, bem como mui- sendo aquecido. O detector ter-
tos outros tipos de dispositivos de movelocimétrico com compensa-
detecção de fogo, podem ser do ção, como ilustrado na Fig. 1,
tipo construtivo pontual ou linear. consiste em um par dos suportes
Detectores do tipo pontual são expansíveis e de contatos elétri-
dispositivos unitários com seus cos encapsulados em uma capa
elementos operacionais contidos também expansível. A capa de
em uma única carcaça. Detecto- expansão é exposta ao ar circun-
res fixos da temperatura tipo pon- vizinho e tem um coeficiente de
tual incluem os termostatos bime- dilatação mais elevado do que os
tálicos, os termostatos do disco suportes expansíveis.
de encaixe, os termostatos elos Quando submetido a um fogo ra-
fusíveis e os termostatos do bul-
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pidamente crescente, somente a
capa dilatará desde que ela está
exposta ao calor. Esta dilatação
longitudinal da capa rapidamente
alivia a compressão nos suportes
e opera os contatos precisamen-
te na temperatura de atuação
nominal do dispositivo. Por outro
lado, quando exposto a um fogo
gradualmente crescente o detec-
tor aquece-se uniformemente
como um todo.A capa expandirá
mais do que os suportes, devido
à diferença nos coeficientes de
dilatação. Esta ação alivia gradu-
almente a compressão nos su-
portes e novamente opera os
contatos precisamente na tempe-
ratura de atuação nominal do
dispositivo.

Detector
Termovelocimétrico
Detectores termovelocimétricos
gerarão um sinal de alarme quan-
do a temperatura do ar que cerca
os detectores se eleva numa taxa
superior a uma taxa pré-
selecionada (geralmente 15oF
por o minuto). Estes dispositivos
são mais responsivos do que os
detectores de temperatura fixos
porque o retardo térmico não é
um fator relevante na operação na temperatura ambiente possam
dos detectores termovelocimétri- ocorrer. Uma outra desvantagem
cos. Uma desvantagem destes dos detectores termovelocimétri-
dispositivos é que são sujeitos a cos é que estes podem até mes-
alarmes falsos quando expostos mo não funcionar quando expos-
a temperaturas rapidamente tos a um fogo gradualmente cres-
crescentes não causadas pelo cente. Para superar esta desvan-
fogo. Entretanto, isto pode ser tagem, detectores termovelocimé-
minimizado pela aplicação apro- tricos são combinados com os
priada do detector. Também es- detectores de temperatura fixa
tão disponíveis detectores termo- para formar um detector de calor
velocimétricos tipo linha, chama- combinado.
dos detectores de tubo pneumáti-
co. Um sistema de detecção Detector de temperatura
pneumática consiste em um laço combinado
contínuo de tubulação disposto A figura 2 ilustra um Detector de
próximo ou sobre o teto da área temperatura combinado tipo pon-
protegida e que opera com base tual. Basicamente o detector ter-
no princípio da expansão do ar movelocimétrico consiste de con-
em um tubo capilar ao invés de tatos elétricos e de um diafragma
dentro de uma câmara. Detecto- flexível montado dentro de uma
res termovelocimétricos nunca câmara de ar equipada com uma
devem ser instalados perto de válvula de respiro. A parte de tem-
fornalhas, incineradores, fre- peratura fixa consiste em uma
ezers, portas exteriores que a- mola e em uma liga fusível tam-
bram freqüentemente, ou outras bém montadas dentro da câmara.
áreas onde mudanças abruptas Quando a unidade é exposta ao
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calor de um fogo, o ar dentro da naturalmente, é não
câmara expandirá, forçando o restaurável e deve
diafragma para cima. ser substituído.
O diafragma operará os contatos A figura 3 é uma
quando uma pressão suficiente comparação da taxa
se acumular dentro da câmara. da resposta para os
Alterações normais na tempera- diferentes tipos de
tura ambiente, por exemplo, do detectores: tempera-
sistema de calefação, permitem tura fixa, termovelo-
tempo suficiente para que a pres- cimétrico e termove-
são armazenada seja aliviada locimétrico com com-
através da válvula de respiro, e o pensação. Ilustra
detector não atuará. também o relaciona-
Como discutido previamente, mento entre a tem-
detectores termovelociétricos peratura nominal de
podem não atuar quando expos- atuação, a tempera-
tos a um fogo gradualmente cres- tura real de opera-
cente. Os detectores de tempera- ção e o retardo tér-
tura combinados não são suscetí- mico.
veis a este problema porque a As regras para o a-
parcela de temperatura fixa irá fastamento e locali-
agir na retaguarda da porção ter- zação apropriados
movelocimétrica. de detectores de
Quando a temperatura de um calor podem ser en-
fogo gradualmente crescente é contradas na Norma NFPA 72E -
alta o suficiente para derreter o Detectores de Fogo Automáticos.
elemento fusível, a mola é libera- Dados adicionais, tais como valo-
da e opera os contatos. O ele- res padrão de atuação, código de
mento fusível do deste detector, cores dos detectores, manuten-
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ção e exigências de testes, e ou- luminoso refletirá a luz em uma
tras informações de aplicação fotocélula, gerando assim também
também estão disponíveis na um sinal de alarme. Os detectores
publicação da NFPA. fotoelétricos podem ser do tipo
construtivo pontual ou do tipo de
NOTA DO TRADUTOR: confor- feixe emissor de luz. O detector
me esclarecido no início deste tipo pontual inclui todos os ele-
trabalho, apesar da abrangência mentos em uma unidade peque-
do uso das normas NFPA no na, enquanto o tipo feixe emissor
mundo inteiro, no caso específico de luz consiste de uma fonte lumi-
de detectores, há uma norma nosa e de uma fotocélula situadas
brasileira que é a NBR 9441 em extremidades opostas e geral-
"Execução de sistemas de de- mente instaladas próximo do teto
tecção e alarme de incêndio" da área protegida.
que deve prevalecer para aplica-
ções executadas neste país. Detectores de Ionização
Os detectores de ionização, em-
Detectores de Fumaça bora capazes de detectar a pre-
sença de partículas visíveis e invi-
A NFPA 72E define a fumaça síveis da combustão, são mais
como sendo "a totalidade das sensíveis às partículas invisíveis.
partículas visíveis ou invisíveis da Isto é porque é necessário que a
combustão transportadas por via fumaça contenha um número mí-
aérea." As partículas visíveis da nimo de partículas por unidade de
combustão (por exemplo, fumaça volume para atuar um detector de
densa e pesada de um fogo ar- ionização. Como indicado anteri-
dente) consistem em um número ormente, partículas invisíveis da
pequeno de partículas grandes combustão contêm uma quantida-
de fumaça por unidade de volu- de maior de partículas de fumaça
me, enquanto as partículas invisí- do que as partículas visíveis da
veis da combustão (por exemplo, combustão. A figura 4 indica o
fumaça transparente de um fogo princípio operacional deste tipo de
queimando rapidamente) consis- detectores. O detector básico con-
tem de um grande número de siste de uma fonte, de circuitos de
partículas pequenas de fumaça detecção e de uma câmara de
por unidade de volume. Um de- ionização que contém uma pe-
tector de fumaça detectará a pre- quena fonte radioativa alfa. A fon-
sença destas partículas visíveis te de corrente contínua (DC), uma
ou invisíveis e gerará um sinal de bateria ou um retificador, mantém
alarme. um potencial elétrico entre as pla-
cas PI e
Detectores Fotoelétricos ou P2 como
Ópticos indicado.
Os detectores de fumaça fotoelé- As molé-
tricos (ou ópticos) consistem pri- culas de ar
meiramente de uma fotocélula e dentro da
de uma fonte de luz e são aplica- câmara
dos normalmente onde se espera são sepa-
que um fogo venha a gerar gran- radas em
des quantidades de partículas íons positi-
visíveis da combustão. O princí- vos e em
pio de operação é que o fumaça elétrons
que entra na trajetória da luz pro- negativos,
vocará uma obstrução e impedirá pela fonte
que a luz atinja a fotocélula, ge- radioativa
rando desta maneira um sinal de alfa, um
alarme. processo
Um outro princípio usado é que a conhecido
fumaça que interfere com o facho por ioniza-
ção. Des-
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de que cargas iguais se repelem os contaminantes atmosféricos
e cargas contrárias se atraem as são outros).
partículas carregadas entre as • Os detectores de fumaça insta-
placas fluirão nos sentidos indica- lados em ambientes empoeirados
dos. Quando as partículas da podem requer filtros de ar para
combustão entram na câmara de impedir alarmes falsos.
ionização irão unir-se às partícu-
las carregadas reduzindo assim o Muitos avanços estão sendo fei-
seu fluxo. Os circuitos do detec- tos atualmente no campo da tec-
tor detectarão esta redução no nologia dos detectores de fumaça.
fluxo e gerarão um sinal de alar- Os detectores estão sendo feitos
me. de maneira a ser mais sensíveis
aos diferentes tipos de fogos e
A aplicação apropriada de detec- menos suscetíveis às circunstân-
tores de fumaça é muito impor- cias ambientais. Por exemplo, os
tante. Considere os seguintes detectores de fumaça combinados
pontos, e siga as recomendações de ionização e fotoelétricos são
do fabricante a respeito da posi- sensíveis a ambas, tanto às partí-
ção e do afastamento apropria- culas da combustão visíveis como
dos: as invisíveis. Estes dispositivos
• Para evitar alarmes falsos, o utilizam as vantagens de ambos
detector de fumaça não deve ser os tipos de detectores para forne-
ficar situado em áreas onde ele- cer a cobertura de larga escala.
vados níveis de partículas de
combustão ocorrem normalmen- Detectores de Chama
te, como garagens, salas de cal-
deiras ou áreas reservadas para A chama é a queima visível ou
fumantes. invisível de gases produzidos por
• Os detectores de fumaça situ- um fogo. Os detectores de chama
ados perto dos difusores do su- são dispositivos de linha de vista
primento de ar do recinto podem que geraram um sinal de alarme
não se operar, ou poderão ter quando expostos à energia radi-
sensibilidade reduzida, porque o ante de uma chama. Como esta
fluxo de ar condicionado reduzirá energia radiante viaja na velocida-
a quantidade de fumaça que en- de de luz, os detectores de chama
trará na câmara da detecção. têm o potencial para serem de
• Condições ambientais, tais ação rápida. Cuidado deve ser
como a umidade, a pressão baro- tomado ao aplicar estes dispositi-
métrica e temperatura podem vos que atuam na linha de vista
causar alarmes falsos ou a perda para assegurar que sua eficácia
da sensibilidade em detectores não seja prejudicada por obstru-
de fumaça. Os detectores de ioni- ções tais como elementos estrutu-
zação de câmara dupla ajudam a rais, equipamentos, ou a presen-
evitar este problema, os mesmos ça de fumaça densa ou de gases.
possuem duas câmaras de ioni- Detectores de chama, dadas as
zação. Uma câmara executa a suas potencialidades de detecção
função de detecção enquanto a rápida (seu tempo de reação gira
segunda câmara, chamada uma em torno de milisegundos) são,
câmara da referência, compensa em geral, usados onde existe um
as variações de umidade, de risco significativo, como áreas do
pressão barométrica e de tempe- armazenamento e transferência
ratura. de combustível, áreas do proces-
• Cuidado deve ser tomado ao samento industrial e em situações
dispor detectores de fumaça ao nas quais podem ocorrer explo-
ar livre para impedir que contami- sões ou fogos de progressão mui-
nantes atmosféricos, tais como a to rápida.
chuva, o a mistura de chuva com
neve ou a neve, entrem a câmara Detectores Ultravioleta
da detecção (em regiões tropicais Dentre os detectores de chama é
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o detector ultravioleta (UV) que Detectores de cintilação de
responde à energia radiante invi- chama e fotoelétricos.
sível na escala ultravioleta Estes detectores respondem à
(abaixo de 4000 ângstroms). Nor- energia radiante visível, que está
malmente, os detectores UV são no espectro entre 4000 a 7700
projetados serem responsivos ângstroms. O dispositivo fotoelé-
somente na escala de aproxima- trico consiste em uma fotocélula
damente 1800 a 2500 ângstroms. sensível à luz que gere um sinal
Esta faixa estreita elimina alar- de alarme quando exposta à ener-
mes falsos de descargas elétri- gia radiante de uma chama. O
cas - raios e da radiação solar. dispositivo de detecção de cintila-
Os detectores UV não são sem ção da chama, que também opera
limitações. pelo princípio fotoelétrico, contém
Uma desvantagem é que podem um filtro que permite a operação
também responder à energia ra- da detecção somente em respos-
diante das máquinas do raio de ta à energia radiante modulada
X, de máquinas de solda a arco e em uma freqüência característica
de relâmpagos. A fumaça é um da cintilação de uma chama, fa-
outro problema porque filtra a zendo este último dispositivo mais
energia radiante UV. Conseqüen- exato na resposta à energia radi-
temente, os detectores UV não ante visível de um fogo.
devem ser usados nas áreas on-
de grandes quantidades de fuma- Dispositivos de Alarme
ça são prováveis ocorrer antes
do aparecimento da chama. Dispositivos de alarme sinalizam
Apesar de muitas melhorias re- um alarme (fogo ou problema no
centes no projeto dos detectores sistema) quando ativado. Eles
UV, as máquinas de solda a arco funcionam seja de maneira audí-
e a interferência da fumaça per- vel ou visual. Os alarmes audíveis
manecem sendo problemas mui- incluem sinos, campainhas,
to reais e persistentes. Conse- "klaxons", carrilhões, cigarras e
qüentemente, o estudo cuidado- sirenes, quando os alarmes visu-
so do ambiente e a posição apro- ais incluírem anunciadores, luzes
priada do detector e seu posicio- estroboscópicas e luzes pisca-
namento adequado são conside- pisca. Os sistemas de alarme po-
rações muito importantes na apli- dem incorporar reprodutores de
cação deste tipo de sistema da palavra eletrônicos e usar de uma
detecção. comunicação de emergência com
voz pré-gravada ou emitir instru-
Detectores Infravermelhos ções em viva voz. Estes sistemas
O detector infravermelho (IR) podem também ter potencialida-
utiliza uma célula fotovoltaica ou des permanentes de gravação.
foto resistiva com um sistema de Impressoras que registram a hora,
filtro e de lentes e responde à a data, a localização e a outras
energia radiante invisível, acima informações pertinentes são insta-
de 7700 ângstroms. Como o de- ladas normalmente em grandes
tector UV, o detector IR é de a- facilidades ou em Corpos de
ção rápida. O detector IR respon- Bombeiros onde um registro de
de a muitas fontes de calor e é, todos os alarmes é requerido.
conseqüentemente, suscetível a
alarmes falsos, mesmo quando
Integração de Sistemas
equipado com os esquemas so-
fisticados de discriminação. Estes
detectores são afetados, tam- A figura 5 ilustra como os disposi-
bém, pela umidade elevada. tivos previamente discutidos po-
Por esta razão os detectores IR dem ser integrados em um siste-
têm aplicação limitada e, quando ma típico da detecção e de alar-
usados, são geralmente instala- me de incêndio. Dependendo da
dos em facilidades industriais. aplicação, os sistemas podem
variar de muito simples às instala-
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ções extremamente complexas Unidade de Controle


e sofisticadas. Conseqüente-
mente, nem todos os itens indi- A unidade central de controle
cados irão ser necessariamente serve a uma finalidade quíntupla:
incluídos em todos os sistemas. (1) recebe sinais dos dispositivos
As unidades de controle moder- da detecção, e opera o alarme e
nas são projetadas e fabricadas os dispositivos suplementares
no sistema modular. Cada fun- como necessário;
ção da entrada e de saída do (2) fornece um sinal de problema
sistema (isto é, controle da de- em caso de mau funcionamento
tecção, do alarme e do ventila- do sistema;
dor) é operada por um módulo (3) fornece pontos de teste do
eletrônico que é, via de regra, sistema;
intercambiável com outros mó- (4) fornece um ponto de controle
dulos. Qualquer número de mó- do sistema; e
dulos e, conseqüentemente, (5) uma fonte de alimentação
qualquer número de funções, elétrica ao sistema.
podem ser incorporados em um
sistema.
Este tipo de solução fornece um
sistema flexível e confiável, com
um projeto otimizado e o míni-
mo em custos não obstante a
complexidade. Além disso, o
conceito modular simplifica a
manutenção do sistema.
As funções de não detecção de
fogo, tais como a detecção de
intrusão e a monitoração de
equipamento podem também
ser incluídas para uma proteção
mais extensiva das facilidades. (continua na página 9)
9
Conclusão:

A compreensão da detecção de fogo e dos sistemas de alar-


me é de importância crescente para os consultores elétricos
que, com freqüência também crescente, estão projetando e
especificando tais sistemas em seus projetos. Usar os detec-
tores corretos, reconhecendo as circunstâncias predominan-
tes, é importante.
Um fator muito importante para o consultor elétrico não é so-
mente a estar completamente familiarizado com os códigos
de proteção fogo locais para seus projetos, mas ser capaz de
reconhecer possíveis fraquezas em um código e poder reco-
mendar um cliente a uma detecção de fogo e um sistema de
alarme que forneça eficazmente a proteção a um edifício e a

O autor:

William E. DeWitt é professor de Tecnologia Elétrica e de Tecno-


logia de Engenharia de Computação na Universidade de Purdue
em Lafayette Ocidental, Indiana, Estados Unidos. Antes de partici-
par na faculdade de Purdue em 1993, o professor DeWitt traba-
lhou em firmas comerciais por seis anos. Durante 1975 a 1987, foi
empregado pelo Corpo da Armada de Estados Unidos em Hunts-
ville, Alabama, onde foi envolvido no projeto de grandes facilida-
des de produção industrial e de outros programas da construção
das forças armadas. O professor DeWitt recebeu graus de BSEE
e de MSEE da universidade de Tennessee e é um coordenador
profissional registrado.

O Conselho Editorial do Site Risco agradece ao Prof. Eng. DeWitt


pela permissão do uso deste valioso material em nossa Newslet-
ter.

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