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Plano Estratégico de Juiz de Fora

Diagnóstico

Juiz de Fora, dezembro de 1998


PlanoJF

Comitê Executivo
Endereço
Telefones
e-mail

2 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF


foto Dnar Rocha

Imagens de Juiz de Fora

"Vejo-a dançando tão leve e linda,


Tão linda e Leve como nenhuma
Não dança, voa como a pluma
Largada ao vento

E quando passa, dançando ainda,


Leva consigo meu pensamento"
Manoel Bandeira
Trecho do livro "Estrela da Vida Inteira"
Editora José Olímpio - 1970

Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho


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4 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF
Índice
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................................................................7

O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE CIDADES..................................................................................................................10


O QUE SIGNIFICA E SEUS OBJETIVOS ..................................................................................................................................................10
O PLANO ESTRATÉGICO DE JUIZ DE FORA - PLANOJF.........................................................................................................................11
A ORGANIZAÇÃO DO PLANOJF........................................................................................................................................................11
Conselho da Cidade .....................................................................................................................................................................12
Conselho Diretor...........................................................................................................................................................................12
Comitê Executivo ..........................................................................................................................................................................12
AS FASES DO PLANOJF.................................................................................................................................................................12
DIAGNÓSTICO DA CIDADE...........................................................................................................................................................14
ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO.....................................................................................................................................................14
ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO...................................................................................................................................................15
RELATÓRIOS DOS GRUPOS DE DIAGNÓSTICO......................................................................................................................................16
OBJETIVO CENTRAL E LINHAS ESTRATÉGICAS..................................................................................................................33
OBJETIVO CENTRAL............................................................................................................................................................34
LINHAS ESTRATÉGICAS.....................................................................................................................................................35
Cidade Educadora.........................................................................................................................................................................35
Cidade Solidária............................................................................................................................................................................35
Cidade com Espaço Urbano Atrativo...........................................................................................................................................35
Cidade Competitiva ......................................................................................................................................................................35
Cidade Eficiente............................................................................................................................................................................35
Além da graduação, vários cursos de especialização e mestrado são oferecidos. ....................................................................40
ANEXOS...............................................................................................................................................................................................50
TEMAS CRÍTICOS..........................................................................................................................................................................50
Atividades Econômicas.................................................................................................................................................................50
A Qualidade do Espaço Urbano...................................................................................................................................................51
Desenvolvimento e Coesão Social................................................................................................................................................52
Identidade e cidadania..................................................................................................................................................................53
PARTICIPANTES DO PLANOJF.........................................................................................................................................................54
Entidades Promotoras do PlanoJF...............................................................................................................................................54
Empresas Consorciadas (Consórcio Mantenedor do PlanoJF)...................................................................................................54
Diretoria do Consórcio do PlanoJF.............................................................................................................................................54
Empresas Colaboradoras..............................................................................................................................................................55
Conselho Diretor do PlanoJF.......................................................................................................................................................56
Comitê Executivo do PlanoJF......................................................................................................................................................56
Entrevistas Preliminares...............................................................................................................................................................57
Entrevistas de Diagnóstico............................................................................................................................................................57
Questionário Qualitativo...............................................................................................................................................................58
Grupos de Trabalho Diagnóstico..................................................................................................................................................60

Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho


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6 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF
Apresentação

Juiz de Fora, cidade com aproximadamente 500 mil habitantes, iniciou seu Plano
Estratégico no primeiro semestre de l997, quando da realização do Seminário "A
Cidade Como Sujeito do Desenvolvimento: A Necessidade de Uma Visão de Longo
Prazo".

Naquele momento nossa cidade seguia experiências bem sucedidas em várias


cidades do mundo, entre elas Barcelona, Lisboa e Rio de Janeiro. Este foi o início de
um processo participativo, na busca de um futuro desejável e viável, construído
pela cidadania.

Plano Estratégico de Juiz de Fora não é um plano de Governo, mas sim um conjunto
de ações articuladas por representantes dos diversos segmentos de nossa cidade,
entre eles o Centro Industrial, a Associação Comercial, a Câmara de Dirigentes
Lojistas, a Associação das Micro e Pequenas Empresas, a Agência de
Desenvolvimento de Juiz de Fora e Região e Prefeitura de Juiz de Fora que
constituíram em 21 de agosto de 1997 o Consórcio Mantenedor do Plano
Estratégico de Juiz de Fora.

A Sociedade, em todos os seus níveis, vem sendo convidada para pensar, colocar
suas dúvidas, ver potencialidades, reavaliar e, concretamente, criar um futuro
desejável, construído intencionalmente, conciliando o desenvolvimento
econômico com a melhoria da qualidade de vida, através de um pacto estabelecido
de forma consensual.

Com um trabalho desenvolvido por cidadãos capazes de oferecer uma visão crítica
da realidade e das tendências da cidade de Juiz de Fora e do seu entorno, foi
elaborado o Diagnóstico da Cidade. O Diagnóstico é a fase que fundamenta e
orienta a definição dos objetivos e ações para o Plano. A partir de agora, a
sociedade identificará prioridades, projetos e ações que constituirão o Plano
Estratégico da cidade.

Nossa ação, agora, é ampliar ao máximo a divulgação do presente trabalho para


que os cidadãos de Juiz de Fora conheçam melhor nossa realidade, nossas
potencialidades e fraquezas. É hora de mudanças, através de uma política de
desenvolvimento sustentável, num ambiente de seriedade em torno da coisa
pública, além de uma parceria e cooperação entre os setores Público e Privado, na
busca da melhoria da qualidade de vida para todos os segmentos de nossa
comunidade.

João Carlos Vitor Tarcísio Delgado José Luis Brandão


Garcia
Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho
7
Diretor Executivo Plano Presidente do Conselho da Presidente do Consórcio
Estratégico Cidade Mantenedor

8 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF


Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho
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O Planejamento Estratégico de Cidades

No final dos anos 80, nos Estados Unidos e na Europa, a abordagem estratégica
começou a ser incorporada ao planejamento urbano. A complexidade dos
problemas que afetam as cidades e as incertezas geradas pela rápida
transformação que ocorre no mundo evidenciaram as limitações das formas
tradicionais de planejamento.

Para superar estes limites, desenvolveu-se a metodologia do planejamento


estratégico de cidades. Enquanto o planejamento clássico pressupõe que as
tendências atuais serão mantidas, o planejamento estratégico admite novas
tendências, descontinuidades e surpresas, focalizando alternativas para aproveitar
novas oportunidades. Por isso, favorece a tomada de decisões no presente, em
função das suas conseqüências futuras.

Tais decisões poderão ser tanto dos governos, quanto do setor privado ou das
organizações da sociedade. Elas surgem da necessidade de ações concretas de
mudança para tornar as cidades mais capazes de acolher pessoas e atrair
atividades econômicas que lhes garantam competitividade e melhor qualidade de
vida.

O conceito básico que dá a necessária objetividade às ações dos agentes públicos,


das empresas e dos atores sociais é o de conceber, consensualmente e de modo
participativo, um futuro desejável, definir ações concretas para construir este
futuro, estabelecer mecanismos de implementação dos projetos estratégicos e
organizar uma estratégia de comunicação que favoreça a viabilidade e
continuidade do plano.

O que significa e seus objetivos


O Plano Estratégico é uma ação intencional e organizada, que se fundamenta
na participação e na busca de consenso em todas as suas fases. Seu desafio é
dotar o município de um instrumento capaz de reunir interesses maiores da
sociedade, com a força suficiente para dar continuidade às ações públicas e
privadas de transformação da cidade. Não se trata de um plano de governo, mas
da concepção de um modelo de cidade que seja melhor para se viver e trabalhar.
O Plano incorpora e permite concretizar três conceitos básicos:
θ participação, visando a legitimação da construção da cidade através de seus
cidadãos;
θ "fazer acontecer", partindo da parceria público-privada como elemento essencial
para a elaboração e implementação do plano;
θ transparência e comunicação, com o objetivo de divulgar o plano e obter
compromissos ampliados para a sua concretização.
Portanto, o planejamento estratégico de uma cidade persegue um objetivo
tríplice:

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θ A determinação de objetivos estratégicos para a cidade, que permitam alcançar
uma posição de competitividade e a melhoria da qualidade de vida a curto,
médio e longo prazos.
θ O estímulo da convergência das ações de todos os agentes com capacidade e
recursos organizacionais, humanos ou financeiros para conceber e realizar um
projeto possível de cidade desejada.
θ O desenvolvimento equilibrado e sustentado, conciliando crescimento econômico
com qualidade de vida, a partir do envolvimento e da mobilização de toda
comunidade.
Tudo isso leva a concluir que o plano estratégico não é um documento e sim
um processo, que utiliza metodologia inovadora em relação aos padrões clássicos
de planejamento, que orienta para a identificação de projetos factíveis, de início
imediato e objeto de um consenso negociado.

O Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF


Juiz de Fora teve muito clara a sua identidade e vocação, enquanto cidade
industrial – a Manchester Mineira - e guarda resíduos preciosos deste período. Hoje,
a cidade precisa se repensar e se definir regionalmente, estando consciente de
que, no mundo deste fim de século, as cidades estarão cada vez mais próximas e
interligadas numa rede mundial e as populações estarão cada vez mais exigentes
com relação ao acesso aos bens sociais e culturais.
As ameaças de um futuro incerto transformam-se numa oportunidade única
para a cidade reverter as tendências negativas e reafirmar suas potencialidades
com a participação da cidadania. Através de um processo de busca de consenso,
apoiado por uma metodologia específica, a cidade vai construir seus caminhos e
promover as ações para o desenvolvimento urbano, econômico e social.
O interesse pela cidade, a consciência de ser parte integrante dela e o desejo
de melhorá-la, são fundamentos que estão motivando o desenvolvimento do Plano
Estratégico de Juiz de Fora (PlanoJF).
O PlanoJF é um processo que se desenvolve a partir do envolvimento e da
mobilização da comunidade, que propõe um projeto factível e de consenso para a
cidade, buscando o desenvolvimento sustentado, conciliando crescimento
econômico e qualidade de vida.

Abrangência O PlanoJF abrange o Município de Juiz de Fora , com


possibilidade de abertura para enfoque regional, conforme
necessidades específicas.
Participação: O PlanoJF não é um plano de governo, mas um plano
participativo da cidadania juizforana, envolvendo todos os que
queiram colaborar: especialistas, técnicos, organizações da
sociedade civil, entidades governamentais ou qualquer outro
segmento da cidade.
Responsabilidades Prefeitura de Juiz de Fora: cessão de técnicos e
instalações.
Consorcio Mantenedor: financiamento de consultoria
especializada e demais despesas.

A organização do PlanoJF
A estrutura organizacional para a elaboração do Plano é composta de três
órgãos básicos: o Conselho da Cidade (assembléia geral); o Conselho Diretor
(conselho deliberativo); esses órgãos se articulam com o Comitê Executivo, cuja

Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho


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atuação é orientada por consultoria especializada. Esse Comitê está estruturado de
modo a dar a necessária contrapartida técnica local para organizar, coordenar e dar
operacionalidade à elaboração e implementação do PlanoJF.

Conselho da Cidade
Órgão máximo de participação institucional e cidadã, com a função de
homologar e aprovar as diretrizes do Plano, em todos os seus níveis: diagnóstico,
objetivos e estratégias.

Conselho Diretor
Responsável direto pelo processo de elaboração do Plano, orientando e
acompanhando as decisões do Comitê Executivo.

Comitê Executivo
Responsável pelo processo de elaboração do Plano, coordenando os trabalhos
das diversas pessoas e grupos envolvidos em todas as etapas.
A elaboração do PlanoJF se viabiliza através de parceria entre os setores
público e privado, expressa na constituição do Consórcio do Plano Estratégico de
Desenvolvimento da Cidade de Juiz de Fora (Consórcio Mantenedor), entidade sem
fins lucrativos cujo objeto é o acompanhamento e custeio da contratação de
consultoria especializada e das despesas de divulgação, mobilização, administração
e manutenção do PlanoJF.
A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), o Centro Industrial (CI), a Associação
Comercial (ACJF), a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), a Associação das Micro e
Pequenas Empresas (AMPEJUF) e a Agência de Desenvolvimento da Cidade de Juiz de
Fora e Região (ADJF) são as instituições promotoras do Consórcio Mantenedor.
Além dessa estrutura fixa, o PlanoJF conta com uma estrutura variável,
constituída por Grupos de Trabalho compostos especificamente para cada uma das
fases de Diagnóstico, Propostas e Implementação.

As fases do PlanoJF
Os trabalhos do PlanoJF se estruturam em quatro fases de elaboração, quase
consecutivas, seguidas da fase de implementação. Estão concluídas as fases 1 e 2,
de modo que o próximo trabalho será a constituição dos Grupos de Trabalho da
fase 3.
Fase 1 - Organização da cooperação dos setores público e privado e das
estruturas permanentes do Plano
Efetivação dos instrumentos legais e de negociação, estruturação do
Consórcio Mantenedor e constituição do Comitê Executivo e dos Conselhos da
Cidade e Diretor.
Fase 2 - Diagnóstico
Iniciado com o Pré-diagnóstico, constituído de estudo de fontes documentais,
entrevistas com personalidades da cidade e a aplicação de questionários
qualitativos estruturados para apurar a percepção de problemas e alternativas para
a cidade.
A partir dos resultados alcançados através destas fontes foram definidos os
Temas Críticos, cada um deles analisado por um Grupo de Trabalho de Diagnóstico,
composto por cidadãos de vários segmentos sociais.
Dos relatórios destes grupos resultou a análise do ambiente interno, sendo
então possível definir o Objetivo Central do Plano, ou seja, o modelo de cidade
desejada e factível e suas Linhas Estratégicas de ação.
Fase 3 - Análise de Propostas e Redação do Plano

12 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF


Análise, em Grupos de Trabalho de Propostas, do conteúdo e da prioridade
dos projetos que busquem atingir o Objetivo Central do Plano e concretizar as
estratégias definidas na fase anterior.
Redação do Relatório a ser aprovado em reunião solene do Conselho da
Cidade que deverá orientar a implementação do Plano.
Fase 4 - Implementação do Plano Estratégico
Fase de execução do Plano, onde se definem estímulos que impulsionem a
execução dos projetos e seu acompanhamento e controle, através de análise de
indicadores, definidos especificamente para cada ação estratégica. Serão
organizados Grupos de Trabalho específicos para esta fase.

*2 incluir figura
fases do processo de elaboração do PlanoJF
danilo

Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho


13
Diagnóstico da Cidade

O Diagnóstico é a fase que fundamenta e orienta todo o Plano Estratégico. É


um processo de reflexão, discussão e decisão que tem por finalidade definir a
cidade que se quer no futuro e quais os caminhos a percorrer para alcançar esse
objetivo.
A metodologia que privilegia a participação, a consensualidade e a busca de
resultados concretos, torna possível essa definição como um gesto de vontade e
determinação que garante um processo permanente de reflexão sobre a cidade e
dá o caráter de continuidade ao Plano.
É um processo que se orienta para o que é relevante, trabalha com
percepções e dados objetivos, induz à participação, promove a mobilização e
permite a comunicação.
O Diagnóstico parte da mobilização inicial que organiza a cooperação público-
privada e cria canais da participação da Sociedade.

O diagnóstico é a identificação e análise das principais variáveis internas e


externas, que influenciam o desenvolvimento e equilíbrio social da cidade e que
permitem eleger um cenário futuro desejável.
Figura 1
Danilo

Uma análise externa posiciona a cidade em um marco da


internacionalização da economia e da globalização dos processos produtivos e
identifica seus competidores. O entorno é considerado de forma ampla, incluindo
situação física, econômica, política, climatológica e cultural. O objetivo é de
identificar as oportunidades e ameaças com maior probabilidade de incidência
sobre a cidade, a curto e médio prazos.
Figura 2
Danilo

A análise interna identifica as potencialidades e debilidades da cidade, por


áreas, denominadas Temas Críticos .. Este processo foi desenvolvido de forma
iterativa, com estudo de fontes documentais, realização de entrevistas com
cidadãos, aplicação de questionário de avaliação da cidade e trabalho com
grupos).
Figura 3
Danilo

A partir dos elementos obtidos nos grupos e da reflexão e sistematização de


todo o acervo de informações sobre a cidade são estabelecidos o Objetivo Central e
as Linhas Estratégicas que orientarão o Plano nas fases subsequentes.

Análise do Ambiente Interno


Foi desenvolvida a partir das seguintes etapas:

14 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF


Estudo de fontes documentais
Entrevistas preliminares - entrevistadas pessoas ligadas diretamente à
administração municipal, com objetivo de divulgar o Planejamento Estratégico e
conhecer percepções.
Entrevistas de diagnóstico - realizadas com atores-chave objetivando
conhecer visões prospectivas e de evolução de setores específicos da cidade.
Questionário qualitativo - elaborado de forma simples e objetiva, com
questões gerais e específicas sobre a cidade e enviado para pessoas de vários
segmentos da sociedade.
Definição dos temas críticos - após a análise do conteúdo das entrevistas,
questionários e fontes documentais, chegou-se a uma proposta de 4 temas
críticos (Desenvolvimento e Coesão Social; Atividades Econômicas; Qualidade do
Espaço Urbano; Identidade e Cidadania) aprovados pelo Conselho Diretor em
reunião realizada em 24 de junho de 1998.
Grupos de diagnósticos - o processo prosseguiu com os grupos de
trabalho, utilizando metodologia participativa, buscando consensos e dissensos.
Foram consolidadas as definições dos pontos fortes e fracos e tendências locais.
As reuniões foram realizadas entre os dias 17 de agosto e 18 de setembro de
1998. Foram 5 reuniões para cada grupo. Os relatórios finais dos trabalhos dos
grupos de diagnóstico foram apresentados em reunião conjunta dos grupos,
realizada dia 24 de setembro de 1998.

Análise do Ambiente Externo


θ Chico

Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho


15
θ

Relatórios dos Grupos de Diagnóstico

Relatório do Grupo 1 – Atividades Econômicas

Tendências locais

θ “Sub-urbanização econômica”, ou seja, maior concentração das indústrias a


uma certa distância do centro da cidade. Ex.: distritos industriais instalados
na zona norte da cidade.
θ Consolidação de Juiz de Fora como centro urbano intermediário, funcionando
satisfatoriamente como Centro de Trânsito (comércio, exportação,
serviços.)
θ Surgimento de novas centralidades, deslocando as atividades econômicas e
de lazer do centro da cidade para a zona sul e cidade alta.
θ Redução do número de empregos da indústria e maior empregabilidade nos
setores de serviços.
θ Perda da competitividade da indústria local (têxtil/gráfica).
θ Consolidação de Juiz de Fora como polo regional na área de comércio e
serviços, com destaque para as áreas de educação, saúde e cultura.
θ Crescente complexidade e tecnificação das atividades, no que se refere ao
sistema de informações e telecomunicações.
θ Busca dos procedimentos de qualidade total.

Sub-tema: Recursos Humanos - Pontos Fortes

Χ Infra-estrutura educacional da cidade, representada por grande número de


escolas abrangendo do ensino fundamental ao superior, destacando-se a
presença de uma Universidade Federal – UFJF. Dentre os cursos de nível
médio profissionalizantes destacam-se o CTU/UFJF; Instituto Cândido
Tostes; Colégio Pio XII; Cursos de Formação Gerencial, do SESI (já
implementado) e do SEBRAE (em implementação).
Χ Centro de Excelência em Qualificação e Requalificação Profissional, coordenado
pela FIEMG em cooperação com o SESI/SENAI, localizado no condomínio
industrial da Mercedes Benz.
Χ Projetos de formação e requalificação de trabalhadores, como o Projeto
Integrar, do Sindicato dos Metalúrgicos, cursos do FAT/Comissão de
Emprego e da ABRH.
Χ Estrutura de formação profissionalizante ligada a vários setores empresariais
(SEBRAE, SESC, SENAI, SESI, SENAC e SENAR).

Sub-tema: Recursos Humanos - Pontos Fracos

∆ Baixos investimentos das empresas em qualificação e treinamento de


recursos humanos.
∆ Dificuldades para o acesso dos jovens de baixa renda ao sistema educacional
profissionalizante e superior; perda de qualidade do ensino fundamental.

16 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF


∆ Inexistência de espaços de comunicação/negociação adequados para
estabelecimento e coordenação de políticas na área de recursos humanos,
congregando as diferentes instituições de formação/ requalificação
profissional e interlocutores dos segmentos interessados.
∆ Inexistência de mecanismos de identificação das demandas efetivas da cidade
e região para o oferecimento de novos cursos/atualização dos existentes,
tanto por parte da UFJF como das Escolas de Ensino Superior privadas.

Sub-tema: Emprego e Renda - Pontos Fortes

Χ Fundo de Apoio ao Emprendimento Popular – FAEP (Banco do Povo).


Χ Comissão Municipal de Emprego, tripartite, paritária, com caracter deliberativo .
Χ Custo da mão-de-obra.
Χ Movimento sindical maduro, consistente e atuante.
Χ Centro de Integração Escola Empresa – CIEE.
Χ Estrutura de formação profissionalizante ligada a vários setores empresariais
(SEBRAE, SESC, SENAI, SESI, SENAC e SENAR)
Χ SENAT em implementação.

Sub-tema: Emprego e Renda - Pontos Fracos

∆ Baixa capacidade de emprego e renda.


∆ Ausência de uma política municipal consistente e efetiva de incentivo à geração
de emprego e renda.

Sub-tema: Economia - Pontos Fortes

Χ A cidade possui certo equilíbrio entre os setores de serviços, indústria e


comércio e diversificação de atividades dentro destes setores, tornando-a
menos sujeita às crises resultantes de mudanças conjunturais.
Χ Ações por parte dos setores público e privado, que possibilitam a inserção da
cidade no bloco econômico do Mercosul e outros mercados exteriores, como
filiação à rede de Mercocidades; instalação do Centro de Desenvolvimento de
Negócios Internacionais (Trade Point), existência da estação Aduaneira do
Interior – EADI (Porto Seco), criação da Unidade Regional da União Brasileira
para a Qualidade - UBQ e da Mesa de Integração do Consórcio do Corredor
Atlântico do Mercosul.
Χ Órgãos de fomento com possibilidade de impulsionar a economia local e regional,
como Conselho Municipal de Turismo, Agência de Desenvolvimento de Juiz de
Fora e Região – ADJFR; Consórcio Intermunicipal da Mata e Vertentes,
Fundação de Desenvolvimento Regional – FUNDER.
Χ Estrutura de apoio à formação profissionalizante ligada a vários setores
empresariais (SEBRAE, SESC, SENAI, SESI, SENAC e SENAR).
Χ Realização de Feiras e eventos comerciais com diversificação de produtos e
preços acessíveis à população.
Χ Potencial turístico da cidade.

Sub-tema: Economia - Pontos Fracos

∆ Ausência ou inadequação de políticas de Turismo, Agropecuária /


Agrobusiness e Indústria.
∆ Carência de infra-estrutura para as atividades agropecuárias: telefonia,
eletrificação e estradas vicinais.
∆ Inexistência de uma cultura da qualidade na cidade, com poucas empresas com
certificação ISO.

Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho


17
∆ Limitações regulatórias legais de entrave às atividades econômicas setoriais
(horário de funcionamento do comércio, p. ex.).
∆ Falta de uma política consistente de incentivos para empreendimentos locais.
∆ Atração das classes média e alta pelo comércio e serviços do Rio de Janeiro,
Petrópolis e Itaipava.
∆ Cultura Empresarial defasada em relação às necessidades atuais.
∆ Fiscalização ineficiente da procedência e situação legal de mercadorias
comercializadas em feiras realizadas na cidade.

Sub-tema: Atratividade Regional / Nacional - Pontos Fortes

Χ Localização geográfica.
Χ Nível de qualidade de vida: saúde, educação e segurança.
Χ Inserção de Juiz de Fora na rede de Mercocidades e existência da Estação
Aduaneira do Interior – EADI (Porto Seco).
Χ Dimensão do mercado local/regional.
Χ Estrutura de apoio do setor público.
Χ Bons serviços financeiros.
Χ Disponibilidade de infra-estrutura de energia elétrica, gás natural,
telecomunicações, fibra ótica, água e esgoto.
Χ Instituições de Ensino Superior, destacando a UFJF, e de vários cursos
profissionalizantes de nível médio, cursos preparatórios para o vestibular e
escolas de ensino fundamental e médio.
Χ Conexão rodoviária com o Rio de Janeiro (BR-040) e infra-estrutura ferroviária
para transporte de cargas.
Χ Possibilidade de implementação de termelétricas e mini-hidrelétricas na
região.

Sub-tema: Atratividade Regional / Nacional - Pontos Fracos

∆ Infra-estrutura inadequada para realização de feiras, eventos e convenções.


∆ Infra-estrutura aeroportuária insuficiente.
∆ Paisagem urbana pouco atrativa.
∆ Disponibilidade e custo do solo.
∆ Falta de uma política de atratividade e divulgação da cidade.
∆ Limitações do horário de funcionamento do comércio.
∆ Planta de valores imobiliários desatualizada, com valores venais considerados
elevados, com reflexos no IPTU.
∆ Conexão rodoviária com São Paulo e com Belo Horizonte; precariedade do
trecho da BR-267 na interligação da Zona da Mata; falta de um anel
rodoviário.

Sub-tema: Base Tecnológica - Pontos Fortes

Χ Existência da UFJF e das demais entidades ligadas à formação superior e


técnica.
Χ Estrutura de apoio à formação profissionalizante ligada a vários setores
empresariais (SEBRAE, SESC, SENAI, SESI, SENAC e SENAR)
Χ Política em consolidação de fomento à incubação de empreendimentos de alta
densidade tecnológica e de maior aproximação com o setor produtivo por
parte da UFJF (Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia -
CRITT; Programa Genesis de formação de empreendedores; núcleo do
programa Softex 2000, filial da ASSESPRO - Associação das Indústrias das

18 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF


Empresas de Tecnologia da Informação) e ações direcionadas para a criação
do Pólo Audiovisual.
Χ Existência de centros de tecnologia no setor produtivo de leite e na formação
profissional para a área de laticínios (Centro Nacional de Pesquisas de Gado
de Leite - Embrapa e Instituto de Laticínios Cândido Tostes).
Χ Potencial representado pela presença de empresas com padrões gerenciais
modernos e competitivos.

Sub-tema: Base Tecnológica - Pontos Fracos

∆ Inexistência de uma política universitária consistente para formação de


pessoal de alta qualificação em áreas tecnológicas, resultando na ausência
de cursos de graduação, mestrado e doutorado que atendam às demandas
atuais, e numa Universidade com defasagem em relação às tecnologias de
ponta.
∆ Inexistência de laboratórios especializados na prestação de serviços
metrológicos.
∆ Inexistência de parcerias entre as instituições da cidade para estabelecimento
de uma política consistente para o desenvolvimento tecnológico.
∆ Fraca interação entre os setores produtivos e o meio acadêmico.
∆ Falta de um forum permanente para debater a Base Tecnológica e estabelecer
estratégias gerais para atender aos segmentos carentes.
∆ Inexistência de base tecnológica de uso do gás natural nas indústrias, em usinas
termelétricas e nos veículos.

Relatório do Grupo 2 - Qualidade do Espaço Urbano

Para avaliar as tendências locais, assim como os pontos fortes e fracos em


relação à Qualidade do Espaço Urbano foi considerado um cenário descrito da
seguinte forma:
θ Juiz de Fora passa por uma transição caracterizada pelo seu ingresso no
circuito dos processos econômicos globalizados (como é o caso da
implantação de uma fábrica da Mercedes Benz e de uma unidade do
Supermercado Carrefour na cidade) e pela indução de uma significativa
expansão da área urbanizada e de um expressivo aumento da população
urbana.
θ Estes fatos podem representar uma ameaça para a Qualidade de Vida de sua
população, atualmente considerada muito boa, devido principalmente ao nível
da infra-estrutura, de um modo geral.
θ Outra ameaça a ser considerada consiste na falta de uma fiscalização
municipal eficiente e de integração entre os diversos agentes responsáveis
pela gestão do espaço urbano.
θ Atualmente a cidade não dispõe de instrumentos de planejamento
devidamente efetivados e/ou implementados. Particularmente a cidade
ressente da falta de um Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano - PDDU,
instrumento maior com o qual devem estar afinados todos os demais planos
específicos (Transporte Urbano, Limpeza Urbana, Saneamento Básico, etc.).
Caso os referidos planos venham a ser implementados, o cenário se altera
positivamente e as tendências, pontos fortes e pontos fracos seguintes
deverão ser revistos.

Sub-tema: Estrutura Urbana - Tendências Locais

Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho


19
θ Expansão urbana desordenada. Novas centralidades, em locais favoráveis ou
não. Periferização e proliferação de loteamentos clandestinos, sem infra-
estrutura, em áreas de risco, e ainda de construções irregulares. Ocupação
de áreas de proteção/preservação ambiental e de seus entornos.
θ Adensamento em áreas não favoráveis, encarecendo e comprometendo o
fornecimento de infra-estrutura (água, esgoto, transporte, etc.),
contrariando as tendências globais.
θ Nível de investimentos em infra-estruturas não atendendo a esta expansão
urbana desordenada e consequente queda da qualidade do espaço urbano.
θ Ações pontuais de revitalização e expansão da área central.

Sub-tema: Estrutura Urbana - Pontos Fortes

Χ Rio Paraibuna como potencial eixo estruturador urbano (tráfego, adensamento


e lazer).
Χ Grandes áreas com características topográficas favoráveis e com facilidade de
infra-estrutura, potencialmente favoráveis à expansão urbana (entre Monte
Castelo e Benfica e entre Barbosa Lage e Grama).
Χ Grande número de moradias na Área Central.
Χ Atratividade local e regional exercida pela área central (galerias, ruas de
pedestres, concentração de serviços e comércio) e proposta de
revitalização do centro.
Χ Proposta de Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano contendo: zoneamento
da Área Urbana (inclusive da zona de expansão urbana); nova concepção
do parcelamento, uso e ocupação do solo; instrumentos de planejamento e
gestão urbana.
Χ Sistema de informação geográfica em implementação.

Sub-tema: Estrutura Urbana - Pontos Fracos

∆ Carência de equipamentos urbanos – qualidade e quantidade, principalmente nos


bairros periféricos.
∆ Excessiva concentração urbana causando problemas diversos, sobretudo de
mobilidade.
∆ Falta de fiscalização rigorosa por parte do poder público possibilitando a
proliferação de loteamentos clandestinos sem infra-estrutura e de
construções irregulares.
∆ Falta de planejamento de longo prazo para as questões da urbanização e do
uso do solo (ausência da efetivação de um Plano Diretor de
Desenvolvimento Urbano).
∆ Pressão imobiliária (industrial ou residencial) em áreas de proteção/preservação
ambiental, ou em seus entornos.

Sub-tema: Acessibilidade e Mobilidade Interna - Tendências Locais

θ Apesar das diversas ações da SETTRA, não são favoráveis as tendências


quanto à mobilidade interna: devem aumentar os tempos de
deslocamentos e também o número de retenções no tráfego, visto que o
nível de investimentos não será suficiente para compensar o aumento do
número de veículos particulares e para minimizar os pontos fracos
apontados, principalmente o acanhado sistema viário da cidade.
θ Deterioração do transporte coletivo, urbano e interurbano.
θ Quanto à acessibilidade, o transporte aéreo deve melhorar, a partir de
investimentos no aeroporto, mas devem continuar precárias as ligações
rodoviárias com São Paulo, com Belo Horizonte e com a Zona da Mata.

20 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF


θ Agravamento, a médio prazo, da questão da ferrovia cruzando a malha
urbana e da questão de carga e descarga na área central e nos corredores
dos bairros.
θ Maior dificuldade à mobilidade dos pedestres, principalmente crianças, idosos
e deficientes físicos, devido à superlotação das calçadas, às faixas de
segurança insuficientes e aos obstáculos em geral.

Sub-tema: Acessibilidade e Mobilidade Interna - Pontos Fortes

Χ Propostas dos Planos Diretores de Transportes Urbanos e de Desenvolvimento


Urbano, contendo uma nova estruturação viária.
Χ Estudos do DNER de duplicação da Av. Brasil (prolongamento da BR 267) na
margem esquerda do Rio Paraibuna, para permitir a implantação de sistema
binário nestas vias, desde o Poço Rico até o Distrito Industrial.
Χ Boa qualidade da conexão rodoviária com o Rio de Janeiro (BR-040).
Χ Infra-estrutura existente da malha ferroviária configurando elemento potencial
para atendimento ao transporte coletivo urbano.

Sub-tema: Acessibilidade e Mobilidade Interna - Pontos Fracos

∆ Centro como eixo nodal de comunicação da cidade, o que denota carência de


interligação entre os bairros e sobrecarrega o sistema viário
∆ Tráfego de passagem (rodoviário e ferroviário) cruza a malha urbana,
sobrecarregando-a
∆ Conflitos na Área Central: grande número de acidentes; calçadas insuficientes e
com presença de ambulantes; interferência da coleta do lixo no trânsito; falta
de rigor na fiscalização de carga/descarga.
∆ Transporte coletivo urbano: embarque e desembarque no centro; conforto e
ventilação nos veículos; poluição atmosférica; freqüência de determinadas
linhas em áreas periféricas; ausência de terminais de transbordo.
∆ Inexistência de terminais de transbordo de cargas.
∆ Transporte coletivo interurbano: qualidade e freqüência.
∆ Precariedade nas conexões rodoviárias com São Paulo e com Belo Horizonte e
do trecho da BR-267 na interligação da Zona da Mata; falta de um anel
rodoviário.
∆ Infra-estrutura aeroportuária.
∆ Não efetivação dos Planos Diretores (de Transporte Urbano e de
Desenvolvimento Urbano).

Sub-tema: Moradia - Tendências Locais

θ As ações em andamento, das iniciativas pública e privada, não são suficientes


para reverter a tendência de crescimento do déficit habitacional, dos
loteamentos irregulares, da progressiva informalidade das novas
construções e da habitação sub-normal, incluindo habitação em áreas de
risco.
θ Construção de moradias populares em áreas com dificuldade de implantação
de infra-estrutura e equipamentos, e ainda distantes dos locais de trabalho
e/ou geração de renda, devido à ausência de uma política global de
habitação.

Sub-tema: Moradia - Pontos Fortes

Χ Início de programas de urbanização de favelas e de áreas de habitação


precária, embora muito timidamente.

Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho


21
Χ Boa qualidade das moradias para as classes alta e média.
Χ “Diretrizes para a Política Habitacional” elaboradas pela EMCASA/UFJF .
Χ Levantamento, análise e proposições para as áreas de risco e de habitação
subnormal contidos na proposta do PDDU.
Χ PROCASA - Programa de Habitação Proletária, vinculado à SMAU, através do
qual o proprietário de um lote pode obter um projeto padrão e isenção de
taxas.
Χ Proposta de criação do Conselho Municipal de Habitação, em tramitação.

Sub-tema: Moradia - Pontos Fracos

∆ Inexistência de política global de loteamento e moradia popular, considerando


a habitação propriamente dita, transporte, equipamentos e distância de
locais de trabalho e/ou geração de renda.
∆ Falta de fiscalização rigorosa/diretrizes técnicas adequadas por parte do poder
público permitindo a proliferação de loteamentos clandestinos sem infra-
estrutura, construções irregulares e loteamentos não adequados em
encostas com altas declividades, gerando ocupação em áreas de risco.
∆ Falta de divulgação do PROCASA e de apoio técnico efetivo para construção
de moradias populares, aliado a sistema deficiente de informações,
principalmente para as populações de baixa renda.
∆ Inexistência de uma política de regularização das moradias sub-normais.
∆ Falta de entrosamento entre os agentes responsáveis pelo espaço urbano.

Sub-tema: Paisagem Urbana - Tendências Locais

θ Modelos construtivos atualmente permitidos induzem a edificações com


grande volumetria, favorecendo o adensamento excessivo e prejudicando o
visual da cidade, e também as condições de ensolação e ventilação.
θ A incipiente revitalização do centro e as ações pontuais para a valorização do
patrimônio cultural não são suficientes para conter a potencial degradação
da área central. Os bairros, particularmente os mais afastados, devem
continuar carentes de investimentos em arborização, praças e outros
elementos paisagísticos e de ações de proteção de seu patrimônio.
θ As referências paisagísticas (Rio Paraibuna, Morro do Cristo, Mata do Krambeck,
Poço D´Antas, Parque da Lajinha, Parque Mariano Procópio e Parque Halfeld)
e as áreas verdes na cidade e no entorno encontram-se sob ameaça de
degradação, salvo exceções (caso se concretizem os projetos para o Parque
da Lajinha, por exemplo), carecendo de urgentes iniciativas para sua
recuperação e preservação, sob pena de comprometimento definitivo da
paisagem urbana.
θ A tendência ao comprometimento da paisagem urbana é agravada pelas
queimadas, pela degradação nas áreas de extração mineral e pelas formas
inadequadas de ocupação das encostas.
θ A existência do curso de Arquitetura e Urbanismo na UFJF aponta para uma
melhoria, a médio prazo, da qualidade da produção arquitetônica e
urbanística local.

Sub-tema: Paisagem Urbana - Pontos Fortes

Χ Existência do Rio Paraibuna, Morro do Cristo, Mata do Krambeck, Poço D´Antas,


Parque da Lajinha, Parque Mariano Procópio e Parque Halfeld como elementos
de referencial paisagístico.
Χ Áreas verdes, quedas d’águas e cachoeiras na cidade e entorno com potencial
de uso para turismo e lazer.

22 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF


Χ Cidade com rico ecletismo urbano, contendo representações dos vários
movimentos arquitetônicos e épocas históricas.
Χ Estrutura básica do traçado urbano original do século XIX, com grande número de
construções da época.
Χ Inventário do Patrimônio Histórico.

Sub-tema: Paisagem Urbana - Pontos Fracos

∆ Carência de praças e áreas de lazer.


∆ Inexistência de política realista de proteção e preservação dos bens culturais.
O enfoque pontual - e não de conjunto - para a análise dos imóveis é uma
questão preocupante.
∆ Ineficiência da fiscalização quanto às queimadas, devido à carência de apoio
logístico e recursos humanos do IEF e da Polícia Florestal.
∆ Inexistência de incentivos a formas adequadas de construção nas encostas
(taludes com cobertura vegetal, edificações em patamares) restringindo o
uso de capeamento de concreto.
∆ Falta de saneamento do Rio Paraibuna e de tratamento paisagístico das suas
margens e de projetos de urbanização e revitalização das áreas de seu
entorno, extensivo às vias urbanas.
∆ Pouca participação da iniciativa privada como co-responsável na produção do
espaço urbano
∆ Inexistência de uma política de reconhecimento, aproveitamento, preservação e
manutenção para as referências paisagísticas e para as áreas com potencial
de uso (quedas d´águas e cachoeiras na da cidade e entorno).
∆ Degradação nas áreas de extração mineral em atividade ou desativadas.

Sub-tema: Meio Ambiente - Tendências Locais

θ Crescente grau de conscientização e organização da sociedade em relação ao


Meio Ambiente e implantação de uma política de Desenvolvimento
Sustentável, conforme estabelecido na Agenda 21 local.
θ Falta de integração entre os setores da Administração Municipal competentes
para tratar das questões ambientais, e inexistência de um órgão gestor
municipal, causando sobreposição de atribuições e responsabilidades e
consequentemente pouca eficiência dos serviços.
θ Comprometimento progressivo da qualidade das águas (córregos e rios)
devido a: falta de limpeza e desassoreamento dos córregos; lançamento de
resíduos industriais e lixo; ausência de tratamento de esgoto e existência
de redes unitárias (águas pluviais e esgoto).
θ Ocupação indisciplinada e/ou indevida de áreas florestadas e de bacias de
mananciais e ocupação sem critérios de áreas com alta declividade.

Sub-tema: Meio Ambiente - Pontos Fortes

Χ Existência de organismos diversos do setor público, privado e ONGS, na


cidade, tais como COMDEMA (Conselho Municipal do Meio Ambiente),
COMAR (Comissão do Meio Ambiente e Recursos Naturais), AMAJF
(Associação pelo Meio Ambiente de Juiz de Fora) e CRMA/ZM (Conselho
Regional do Meio Ambiente/Zona da Mata), caracterizando crescente grau
de consciência e organização da sociedade em relação ao Meio Ambiente.
Χ Presença, na cidade, do IEF, do IBAMA e da Cia. da Polícia Florestal.
Χ Proposta de Código Ambiental para gerenciamento das atividades no município.
Χ Proposta de projetos de lei de proteção de mananciais, permitindo o
parcelamento do solo em grandes glebas.

Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho


23
Χ Agenda 21 local, estabelecendo uma política de desenvolvimento sustentável.
Χ Plano Diretor de Limpeza Urbana, contendo: projeto de recuperação do aterro
de Matias Barbosa; projeto executivo de um aterro sanitário; reestruturação
do sistema de limpeza urbana.
Χ Plano Diretor de Abastecimento de Água.
Χ Plano Diretor de Esgotamento Sanitário em processo de revisão e atualização.
Χ Proposta do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, contendo: zoneamento
ambiental abrangendo áreas florestadas, mananciais, áreas de exploração
mineral e para implantação de aterro sanitário; gestão ambiental do
município e mapa de qualidade ambiental.
Χ Bons índices de serviços prestados à população: coleta de esgoto para 97%;
distribuição de água para 98%; coleta de lixo para 90% .
Χ Programa de Coleta Seletiva e dos serviços de varrição e capina.
Χ Dragagem periódica do Rio Paraibuna.
Χ Grandes porções de matas na área urbana do município
Χ Projetos e campanhas ambientais desenvolvidas em vários setores da
municipalidade

Sub-tema: Meio Ambiente - Pontos Fracos

∆ Ações na área ambiental na cidade desestruturadas pela inexistência de um


Órgão Executivo da Gestão Ambiental na cidade, que possa coordenar as
ações ambientais.
∆ Fiscalização pouco efetiva da FEAM.
∆ Ausência de legislação para gerenciamento ambiental do município
∆ Morosidade na implementação da política de desenvolvimento sustentável
estabelecida na Agenda 21 local.
∆ Destino final do lixo: falta de aterro sanitário; lixo hospitalar e industrial não
tratado adequadamente; ineficiência da usina de reciclagem e compostagem;
pouca abrangência da coleta seletiva.
∆ Morosidade na implementação dos Planos Diretores de Abastecimento de
Água e de Esgotamento Sanitário e não efetivação do Plano Diretor de
Desenvolvimento Urbano.
∆ Pressão imobiliária (industrial ou residencial) e deficiência de fiscalização nas
áreas de proteção ambiental e preservação permanente (mananciais, áreas
florestadas, matas ciliares, etc.) e seus entornos.
∆ Qualidade das águas (córregos e rios) comprometida pela falta de limpeza e
desassoreamento dos córregos bem como pelo lançamento de resíduos
industriais e lixo; ausência de tratamento de esgoto e existência de redes
unitárias (águas pluviais e esgoto).
∆ Insuficiência do sistema de abastecimento de água, no que se refere a
captação e tratamento, ocasionando fornecimento intermitente em
diversos setores da cidade.
∆ Projetos de educação ambiental dispersos, esporádicos e insuficientes.
∆ Falta de fiscalização das indústrias no que se refere às atividades poluidoras.
∆ Falta de exigência do poder público em relação ao controle da emissão de
gases pela frota de transporte coletivo urbano
∆ Falta de dados, obtidos através de medições sistemáticas da poluição
atmosférica, que permitam avaliar a qualidade do ar.
∆ Carência de áreas verdes e arborização das vias urbanas.
∆ Inexistência de uma política de preservação de encostas, permitindo a
inadequação da ocupação através de loteamentos incompatíveis, invasões
e exploração de saibreiras, gerando áreas de risco, degradação ambiental,
erosão e consequentemente assoreamento dos córregos e rios.

24 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF


∆ Degradação nas áreas de extração mineral em atividade ou desativadas.
∆ Ineficiência da fiscalização quanto às queimadas, devido à carência de apoio
logístico e recursos humanos do IEF e da Polícia Florestal.
∆ Má distribuição (em função de desmatamentos ocorridos no passado) e difícil
acessibilidade das áreas florestadas, não atendendo à comunidade.

Relatório do Grupo 3 - O Desenvolvimento e a Coesão Social

Sub-tema: Educação - Tendências Locais

θ Juiz de Fora vem se consolidando como pólo regional na área de educação, com
forte tendência de ampliação da oferta de cursos superiores, de pós-
graduação e de formação profissional.
θ Aumento da demanda pela educação pública básica e pré-escola.
θ Aumento da demanda de atendimento a Pessoas com Necessidades Especiais
- PNE em escolas públicas.

Sub-tema: Educação - Pontos Fortes

Χ Ensino de boa qualidade (pré-escola, fundamental e universitário; público e


privado).
Χ Qualificação do corpo docente das escolas de ensino fundamental, médio e
profissionalizante.
Χ Existência de infra-estrutura educacional na cidade, representada por bom
número de escolas, abrangendo do ensino fundamental ao superior.
Χ Existência de uma universidade federal e escolas federais de nível médio e
profissionalizante de boa qualidade, tais como: CTU, João XXIII e Colégio
Militar.
Χ Existência de programas de requalificação profissional e boa estrutura de
formação profissionalizante ligada a vários setores empresariais (SEBRAE,
SESC, SESI, SENAR, SENAC, SENAI).

Sub-tema: Educação - Pontos Fracos

∆ Pequena oferta de vagas para ensino médio e profissionalizante, nas escolas


públicas e ociosidade na utilização das instalações da UFJF, enquanto temos
carência de cursos noturnos.
∆ Qualidade insuficiente das escolas estaduais de ensino médio.
∆ Baixos investimentos para equipar, dar manutenção e criar novos laboratórios nas
escolas da rede pública e UFJF.
∆ Falta de uma real parceria entre estado e município para efetivar a
municipalização do ensino.
∆ Falta de uma avaliação eficiente das escolas, buscando soluções para os
problemas.
∆ Índices de evasão significativos das escolas públicas.
∆ Carência de escolas públicas em bairros periféricos.
∆ Carência de cursos de pós-graduação, especialização, aperfeiçoamento,
mestrado e doutorado.
∆ Inexistência de um sistema de informação em educação (banco de dados).
∆ Formação de recursos humanos em áreas específicas (cultura, meio ambiente,
artes).
Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho
25
∆ Falta de conhecimento da comunidade em relação à função social da UFJF.

Sub-tema: Saúde - Tendências Locais

θ O aumento da demanda por serviços de saúde do município pressionado pela


sua área de influência e processos migratórios tendo como conseqüência a
queda da qualidade dos serviços, visto que não há um aumento de
investimento proporcional ao aumento da demanda.
θ Aumento na demanda de serviços públicos de saúde, principalmente por
procedimentos especiais, não cobertos pelos planos de saúde populares.
θ Desenvolvimento tecnológico: telemedicina, diagnóstico por imagens,
equipamentos de monitoração, etc.
θ Atendimentos ambulatoriais, reduzindo as internações.
θ Aumento na demanda de terapias alternativas.
θ Deterioração da qualidade de vida face a degradação do meio ambiente,
como fator de doenças endêmicas.

Sub-tema: Saúde - Pontos Fortes

Χ Existência de sólida infra-estrutura de saúde pública e privada, com


atendimento regional.
Χ Existência de programas de saúde, tais como o Programa de Saúde da Família,
Prevenção à AIDS, dentre outros
Χ Atendimento emergencial de saúde - Sistema Resgate.
Χ Excelente qualidade de procedimentos de alta tecnologia prestados pela rede
pública, como hemodiálise e transplantes.
Χ Existência dos Conselhos Locais e Municipais de Saúde, com presença
marcante em todos os níveis de atenção do sistema, seja na fiscalização ou
na definição da política de saúde.
Χ Qualidade da cobertura vacinal.
Χ Existência de cursos universitários na área de saúde: medicina, enfermagem,
odontologia, farmácia e bioquímica, biologia, fisioterapia, educação física e
cursos técnicos na área.
Χ Gestão plena da Assistência à Saúde.
Χ Existência de pólos de capacitação de profissionais para a saúde (NATS -
Núcleo de Assessoria Técnica em Saúde e PIES - Programa Integrado de
Educação e Saúde).

Sub-tema: Saúde - Pontos Fracos

∆ Falta de leitos em hospitais públicos e credenciados.


∆ Parcos recursos repassados ao SUS (população da área de abrangência muito
maior que a população do município).
∆ Qualidade do atendimento ambulatorial público.
∆ Carência de trabalho mais efetivo na saúde preventiva.
∆ Deficiência de recursos humanos e materiais nos postos de saúde municipais
bem como de manutenção na frota de ambulâncias.
∆ A área de saúde não está preparada para atender calamidades.
∆ Carência de hospitais públicos, criando dependência de hospitais particulares
credenciados pelo SUS.
∆ Localização dos hospitais, quase todos na zona sul e nenhum na zona norte.
∆ Carência de atendimento ambulatorial especializado e para internação de
dependentes químicos e idosos.

26 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF


∆ Inexistência do Instituto da 3a idade já aprovado pelo Plano Municipal de
Saúde.
∆ Estratégia de formação de profissionais que trabalham na área de saúde voltada
para especialização precoce, não preparando para atender generalidades
(formação curricular inadequada).
∆ Falta de se colocar em prática políticas já definidas e legisladas.
∆ Carência e fragmentação das políticas de atenção a PNE (prevenção, tratamento
e reabilitação).

Sub-tema: Cultura - Tendências Locais

θ Juiz de Fora se firmar como um centro de cultura.


θ Cultura popular local reduzida a eventos isolados, produzidos por uns poucos
agentes.
θ Aumento da demanda por atividades culturais.

Sub-tema: Cultura - Pontos Fortes

Χ Existência de instituições dedicadas às atividades artístico-culturais e de


espaços apropriados a estas atividades: Centro Cultural Pró-Música,
Orquestra Filarmônica, Grupos de Corais, Museu Mariano Procópio, Centro
de Estudos Murilo Mendes, Cine Theatro Central, Arquivo Histórico, etc.
Χ Número de grupos artísticos atuando com regularidade
Χ Grande tradição nas áreas culturais: artes plásticas, música e teatro.
Χ Existência de um arquivo histórico e documental, riquíssimo e preservado.

Sub-tema: Cultura - Pontos Fracos

∆ Redefinição de estratégias políticas que permitam à comunidade a efetiva


participação no processo cultural e a utilização dos espaços existentes.
∆ História cultural da cidade: quantidade, qualidade e preservação do acervo.
∆ Carência de qualificação dos professores para difundir atividades culturais
entre alunos.
∆ Pequena participação do empresariado local nas promoções culturais.
∆ Muito embora a cultura seja forte característica da cidade, falta uma política
de desenvolvimento cultural capaz de estimular e orientar a produção;
promover parcerias entre os diversos setores; divulgar programas e
estimular a identidade cultural.
∆ Falta de incentivos aos movimentos de idosos a desenvolver e a participar de
atividades culturais.
∆ Falta de um Centro de Convenções que possibilite a realização de grandes
eventos.
∆ Falta de infra-estrutura de casas noturnas na cidade para shows (ambiente
com isolamento acústico, sistema de som etc.).

Sub-tema: Esporte e Lazer - Tendências Locais

θ Desenvolvimento do esporte com eventos produzidos pela iniciativa pública e


privada, crescente patrocínio de empresas e geração de lucros e empregos.
θ Consciência da importância do esporte para a educação, saúde e integração,
com isso, aumentando a demanda de serviços, com incremento do setor,
aumento de empregos e renda.
θ Diminuição das áreas de utilização comunitária para a prática esportiva.
θ O crescimento das formas individuais de lazer centradas no domicílio,
reduzindo a possibilidade de integração social pelo lazer.
Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho
27
Sub-tema: Esporte e Lazer - Pontos Fortes

Χ Existência de clubes sociais e clubes de associações de classes, do Estádio


Municipal e de outras áreas usadas ou com potencial de uso para esporte e
lazer.
Χ Oferta significativa de atividades esportivas e de lazer.
Χ Existência do curso de Educação Física da UFJF, formando profissionais para a
área de esportes
Χ Existência de Associações de Bairros atuantes na comunidade, que poderiam
ser articuladoras de atividades de esporte e lazer.
Χ Existência de torneios Inter-colegiais, dos Jogos Universitários, e de eventos
como a Copa de Futebol Amador de Juiz de Fora, que envolvem a
comunidade.
Χ Existência de programas da AMAC, de esportes e lazer para crianças.

Sub-tema: Esporte e Lazer - Pontos Fracos

∆ Carência de praças e áreas de lazer.


∆ Carência de programas de lazer, esporte e atividades físicas que
proporcionam a melhoria da qualidade de vida e estimulam sua
participação na comunidade.
∆ Carência de uma área para prática esportiva da população de terceira idade -
10% da população.
∆ Sub-utilização de espaços públicos de esporte e lazer como o Estádio
Municipal.
∆ Falta de ordenação e utilização da oferta de esporte e lazer.
∆ Pequena participação do empresariado nas atividades esportivas.
∆ Pouca divulgação de programas de esporte e lazer, pulverizando as ações de
incentivo, o que limita a participação.
∆ Falta de uma política local consistente e de um órgão gestor autônomo de
esportes e lazer .

Sub-tema: Assistência Social - Tendências Locais

θ Articulação dos serviços assistenciais com objetivo de traçar políticas para a


população de excluídos.
θ Aumento de pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade e
miserabilidade.
θ Aumento das taxas de violência contra mulheres, idosos e crianças e negros;
suicídios; frações populacionais de dependentes químicos.

Sub-tema: Assistência Social - Pontos Fortes

Χ Implementação das Diretrizes Federais da Assistência Social (LOAS); da


Criança e do Adolescente (ECA) e do Idoso (PNI).
Χ Extensa rede de instituições dedicadas à causa social e atuação dos Conselhos:
Assistência Social, Idoso, Criança e Adolescente, Habitação e Saúde.
Χ Atendimento das entidades público e privadas que prestam assistência social.
Χ JF - cidade atrativa para pessoas da 3a idade.
Χ Mapa da fome de Juiz de Fora - CPS - UFJF 1993.
Χ Plano de Assistência Social AMAC - 1998, em fase de apreciação pelo Conselho
Municipal de Assistência Social.
Χ Atuação da UFJF através da Pró-reitoria de Assuntos Comunitários, da
Faculdade de Serviço Social e da Universidade da Terceira Idade

28 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF


Sub-tema: Assistência Social - Pontos Fracos.

∆ Pequeno apoio (municipal e do judiciário) à entidades assistenciais nas três


esferas de poder e também entre os poderes e as ONG’s com pulverização
de recursos, desordenação das ações, levando à baixa eficiência e eficácia.
∆ Carência de infra-estrutura para trabalhar com dependentes químicos e
também com mulheres, crianças e adolescentes vítimas de maus tratos,
abuso sexual e violência doméstica; particularmente, carência de um
abrigo para crianças e adolescentes infratores.
∆ Política de atendimento à criança e ao adolescente: carência de ações
públicas de apoio às suas famílias.
∆ Precariedade de informações no diagnóstico Plano de Assistência Social AMAC
- 1998, na área de crianças e adolescentes.
∆ Descumprimento do estatuto da criança e do adolescente (ECA), da Política
Nacional do Idoso (PNI) e da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS).

Sub-tema: Segurança e Ordem Pública - Tendências Locais

θ Aumento da transgressão da ordem em ritmo acelerado, especialmente os


crimes contra o patrimônio; tráfico de drogas; crime organizado.
θ Agravamento das condições dos presídios.
θ Aumento da interação entre a polícia e a comunidade (Postos nos bairros).
θ Aumento das taxas de violência contra mulheres, idosos e crianças e negros;
suicídios; frações populacionais de dependentes químicos.

Sub-tema: Segurança e Ordem Pública - Pontos Fortes

Χ Bons indicadores de segurança e ordem pública, comparativamente a outras


cidades de mesmo porte.
Χ Rede de instalações da polícia militar, civil e federal existente em vários pontos
da comunidade.
Χ Entrosamento adequado entre a população e órgãos de segurança pública.
Χ Atuação dos Juizados Especiais e de Pequenas Causas.
Χ Integração e agilidade no Centro de Operações da Polícia Militar.

Sub-tema: Segurança e Ordem Pública - Pontos Fracos

∆ Indícios do aumento do tráfico de drogas.


∆ Deficiência no controle dos acessos à cidade e no policiamento do centro.
∆ Deficiência de material e recursos humanos na Defesa Civil.
∆ Ausência de uma política no setor de segurança pública capaz de acompanhar
a demanda crescente.
∆ Sistema carcerário: capacidade; adequação das instalações;
acompanhamento e assistência jurídica, médica e social.
∆ Deficiência de atendimento especializado aos vários segmentos fragilizados
da sociedade.
∆ Deficiências no processo de qualificação permanente dos policiais.
∆ Aumento do tempo de espera no atendimento das ocorrências por carências
de recursos humanos e/ou materiais da Polícia Militar.

Relatório do Grupo 4 - Identidade e Cidadania

Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho


29
Tendências Locais

Sub-temas: Gestão Pública e Canais de Informação e de Participação

θ Aumento da participação da sociedade nos processos de definição de políticas


públicas e na gestão pública.
θ Incremento das parcerias público-privadas.
θ Descentralização administrativa.
θ Proliferação da geração de dados sem a organicidade e sistematização
necessárias a um sistema de informações.
θ Intensificação das diferenças de infra-estrutura e equipamentos urbanos entre
periferia e área central.
θ Dificuldades de ordenação na ocupação dos espaços públicos da cidade.
θ Aumento significativo da demanda de serviços públicos, infra-estrutura e
equipamentos sem o incremento correspondente de investimentos.
θ Deterioração da qualidade da administração da cidade e dos serviços públicos
prestados.

Sub-tema: Gestão Pública - Pontos Fortes

Χ A cidade possui um número significativo de ONG’s e outras instituições que


participam de forma crescente nos processos de definição de Políticas e da
Gestão Pública.
Χ Participação social na Gestão Pública de Juiz de Fora, particularmente dos
Conselhos Municipais Setoriais.
Χ Políticas de parceria público-privada resultando em diversos projetos nas
esferas municipal, estadual e federal, com ênfase na atuação da UFJF.

Sub-tema: Gestão Pública - Pontos Fracos

∆ A participação social na Gestão Pública carece de institucionalização do poder


decisório dos Conselhos Municipais e de suficiente capacitação,
conhecimento mútuo e integração das ONG’s.
∆ Descontinuidade administrativa dificultando a participação social na Gestão
Pública e causando interrupções de ações, programas, projetos e planos.
∆ Sobreposição de competências nos Conselhos Municipais Setoriais.
∆ Insuficiente capacitação da alta e média gerência do Poder Executivo
Municipal, dentro do atual modelo de Gestão Pública.
∆ Financiamento de Políticas Públicas Municipais dependente de repasses de
recursos financeiros dos governos Estadual e Federal, com redução relativa
e vinculação destes repasses
∆ Falta de orientação e assessoria da gestão municipal às ONG’s e outras
instituições na captação de recursos junto a agências de financiamento
internacionais para viabilizar projetos e ações.

Sub-tema: Canais de Informação e de Participação - Pontos Fortes

Χ Orçamento participativo praticado na cidade.


Χ Atuação dos Conselhos Municipais Setoriais.
Χ Atuação das ONG's em diversas áreas: AMAJF, FAEP, Grupo Solidariedade Pró-
habitação, Grupo Pró-idoso, etc.

Sub-tema: Canais de Informação e de Participação - Pontos Fracos

30 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF


∆ Nível de informação geral insuficiente e inadequado. A população não tem
acesso à informação livre e rápida; pelo contrário, fica sujeita a
informações veiculadas pela mídia.
∆ Carência de Sistema de Informações organizado, centralizado e com facilidade
de acesso.
∆ Relações distorcidas do cidadão com o Poder Público carecendo de um canal de
comunicação direto (ouvidoria).
∆ Participação popular no Orçamento Municipal pouco eficaz devido à escassez dos
recursos destinados às decisões da comunidade e às interferências políticas na
execução destas decisões.
∆ Baixa conscientização/mobilização da cidadania juizforana em relação à
questão ambiental.

Sub-tema: A Questão da Identidade


A questão da identidade de Juiz de Fora consumiu algumas horas de
discussão no Grupo de Trabalho, que afinal optou por apresentar um relatório
diferenciado dos demais, a partir de textos encomendados a dois membros do
grupo (os professores Eduardo Salomão Condé e Luiz Antônio Valle Arantes, da
UFJF) e da discussão que se seguiu à análise dos textos.
Houve uma posição definida de que Juiz de Fora não apresenta características
tão marcantes que a diferencie de outras cidades de mesmo porte, a ponto de
caracterizar uma identidade.
Uma das circunstâncias essenciais da experiência moderna, em particular
dentro de nossa historicidade, é a dissolução fundamental de valores arraigados e
sua transformação substantiva. Assim, nossa velha "identidade industrial" do início
do século transformou-se em saudade e nosso possível renascimento industrial não
nos distingue marcantemente de outras cidades.
Não há uma conjugação formadora de um caráter social particular e sim
lembranças de outros tempos onde a identidade era marcante como a "Manchester
Mineira", mas, somos hoje uma cidade que possui setores bem definidos - Um
enorme setor terciário (comércio e serviços) que confere um rosto à cidade; - Uma
estrutura educacional muito significativa (incluindo uma Universidade Federal); -
Uma complexa rede de serviços de saúde; - Um forte setor de serviços pessoais.
Que mesmo assim não caracterizam, tranqüilamente, uma identidade.
O grupo identificou a cidade trabalhando num processo de formação de seus
valores e, nas discussões desenvolvidas, esse natural caminho de busca de valores
especiais gerou argumentos e considerações que podem levar ao destaque de
alguns conceitos necessários à continuidade desse processo:
θ Democratização eficaz das informações;
θ Democratização das relações internas e externas;
θ Prática de uma cultura igualitária, para inclusão de todos;
θ Ausência de privilégios quanto ao acesso aos bens públicos.
Sem considerar como indicativos de identidade, algumas características da
cidade foram levantadas para serem trabalhadas, em continuidade a este
diagnóstico, senão vejamos:
Juiz de Fora é uma cidade acolhedora. As famílias dos estudantes de outras
cidades muitas vezes constróem aqui uma segunda residência. Os militares
freqüentemente retornam à cidade, com suas famílias, após prestarem serviços em
outros locais. Há uma tradição de respeito e acolhimento aos forasteiros e
viajantes, pois a cidade é considerada “passagem”; mas este fato tem conotações
negativas nas facilidades para o tráfico de drogas e, mais amplamente, na falta de
perspectivas de trabalho para os profissionais aqui formados, que acabam por se
estabelecer em outras cidades.

Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho


31
Não cabe à cidade o rótulo de conservadora ou progressista; algumas
características são interpretadas como avançadas, como a tolerância e o respeito
às diferenças, já outras são tidas como acomodação, como a cultura empresarial
local.
Os serviços de educação de saúde, a infra-estrutura urbana, a segurança e a
ordem pública fazem com que Juiz de Fora seja considerada uma cidade com boa
Qualidade de Vida e isto é motivo de satisfação para seus habitantes; mas esta
Qualidade de Vida não é universalizada, pois um contigente significativo da
população se encontra permanentemente preocupado com questões básicas -
principalmente com a moradia - e isto não contribui para o fortalecimento da auto-
estima.
Uma característica evidente, que também enfraquece a auto-estima, é o
descrédito do juizforano em relação à sua cidade, diferente do que se observa no
Rio de Janeiro, em Campinas, em Belo Horizonte e em outras cidades que são
devidamente valorizadas por seus habitantes. Juiz de Fora, após ter sido pioneira,
pólo industrial e capital do interior, se sente entre descontente e conformada com o
fato de perder preferências e posições para a capital e para outros municípios,
abrigando sentimentos de pessimismo, de que “aqui nada dá certo”, de modo que os
próprios empreendedores locais acabam por investir em outros centros urbanos.
A partir dessas características descritas, concluímos que, para a nova
identidade da cidade, que está para ser construída, o Planejamento Estratégico
deve trabalhar alguns elementos que poderão definir uma nova configuração para
o município:
θ a continuidade da construção e melhoria da infra-estrutura local, tanto com
relação às redes físicas quanto à universalidade do acesso.
θ a participação da sociedade civil organizada nas políticas mais gerais do
município.
θ a democratização dos canais de informação e a construção de bancos de
dados que permitam o acesso imediato dos cidadãos.
θ a universalização da Qualidade de Vida, sob todos os aspectos.
Enfim, o objetivo maior de construção de um lugar melhor para seus
habitantes exige a reversão das características negativas citadas, a partir de uma
série de mudanças na visão de mundo local: baixa tendência à participação, cultura
empresarial problemática e poder público necessitando de criatividade e cada vez
mais competência.

32 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF


Objetivo Central e Linhas Estratégicas

O Objetivo Central é a síntese que descreve o modelo da cidade desejada e


possível, representando a visão da Sociedade quanto ao futuro de Juiz de Fora.
As Linhas Estratégicas são os percursos que deverão permitir obter os
resultados desejados em determinadas áreas, no processo de transformações da
cidade. Elas apontam os caminhos a serem percorridos para que se alcance o
Objetivo Central do Plano.
As linhas estratégicas serão, portanto, um elemento definidor dos trabalhos
dos Grupos de Proposições que irão levantar projetos e selecioná-los pelo seu
caráter estratégico - principal produto da próxima fase de elaboração do Plano.
Serão, também, uma referência para as próximas fases, inclusive a implementação
do Plano.
Devem ter flexibilidade para se adaptar às realidades e à dinâmica de
desenvolvimento futuro de Juiz de Fora e servirão como um referencial para definir
as ações prioritárias e os projetos estruturadores do Plano.
O Comitê Executivo sistematizou e organizou as conclusões dos Grupos de
Diagnóstico, de modo a torná-las mais consistentes, permitindo elaborar o Objetivo
Central do Plano, as Linhas Estratégicas e seus objetivos específicos, que foram
aprovados pelo Conselho Diretor em 18 de novembro e homologados pelo
Conselho da Cidade em 10 de dezembro de 1998.

Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho


33
OBJETIVO CENTRAL

Elevar Juiz de Fora a novos padrões de referência em serviços de educação e


saúde, cultura, equilíbrio social e qualidade de vida, consolidando seu papel
integrador do entorno.
Desenvolver uma cidade com equilíbrio do espaço urbano, respeitosa da
coisa pública e do meio ambiente, pólo econômico e logístico da região Sudeste-
Sul, orientada para os novos campos do conhecimento e da tecnologia.

34 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF


LINHAS ESTRATÉGICAS

Cidade Educadora
Atingir novo patamar no campo da educação, tornando Juiz de Fora referência
na prestação de serviços educacionais em todos os níveis, ampliando as
oportunidades de acesso ao conhecimento como meio de alcançar novas
condições de competitividade, de empregabilidade e de construção da moderna
cidadania.

Cidade Solidária
Ampliar a mobilização, a participação popular e a convivência social,
reforçando a imagem de cidade solidária e democrática e promovendo, além de
serviços de educação de excelência, serviços de saúde de qualidade e
oportunidades de acesso, para todos, ao emprego, à moradia e às atividades de
lazer, esporte e cultura.

Cidade com Espaço Urbano Atrativo


Requalificar o espaço urbano de Juiz de Fora, ordenando e equilibrando a sua
estrutura, valorizando seus bairros e criando novas centralidades, com paisagem
urbana acolhedora e integrada aos seus recursos naturais, condições saudáveis de
moradia e melhor acessibilidade e mobilidade interna.

Cidade Competitiva
Desenvolver as potencialidades de Juiz de Fora, reforçando sua posição na rede
de cidades competitivas no País e no Exterior, modernizando a infra-estrutura de
apoio à atividade econômica e os processos produtivos e gerenciais, valorizando a
pesquisa e o desenvolvimento tecnológico, promovendo a produção cultural e
artística, criando novas oportunidades nas áreas de serviços de saúde, de
telecomunicações e de tecnologias da informação.

Cidade Eficiente
Consolidar Juiz de Fora como espaço de excelência em gestão pública,
assegurando-lhe identidade diferenciada na realização de políticas públicas e na
articulação do desenvolvimento econômico local e regional, valorizando os
mecanismos de integração e cooperação entre a comunidade e o poder público.

Cidade Educadora
Atingir novo patamar no campo da educação, tornando Juiz de Fora referência
na prestação de serviços educacionais em todos os níveis, ampliando as
oportunidades de acesso ao conhecimento como meio de alcançar novas
condições de competitividade, de empregabilidade e de construção da moderna
cidadania.

Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho


35
36 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF
Cidade Educadora
Atingir novo patamar no campo da educação, tornando Juiz de Fora referência
na prestação de serviços educacionais em todos os níveis, ampliando as
oportunidades de acesso ao conhecimento como meio de alcançar novas
condições de competitividade, de empregabilidade e de construção da moderna
cidadania.

Objetivos
θ Reforçar as estruturas de formação de recursos humanos e de base tecnológica.
θ Fazer da qualificação dos recursos humanos uma vantagem competitiva de Juiz de
Fora.
θ Utilizar a infra-estrutura de formação tecnológica para integralização de novos
procedimentos nos setores econômicos da cidade.
θ Elevar o nível da qualidade do ensino.
θ Elevar a qualidade da gestão dos setores Público e Privado.
θ Desenvolver a educação em sua visão integral como um instrumento vital para
aprender a ser, sentir, fazer e aprender a aprender.
θ Erradicar o analfabetismo na cidade.
θ Fortalecer a educação para a cidadania (educação ambiental, educação para a
saúde, educação para o trânsito etc.).
θ
θ Atualmente, Juiz de Fora se destaca na área de educação, da pré-escola à graduação e tem um
grande potencial, que está sendo desenvolvido, nos níveis de pós-graduação (especialização,
mestrado e doutorado). O município apresenta um dos maiores índices de profissionais de nível
superior por habitantes do país - 224/10.000.
θ Juiz de Fora tem uma vasta rede de escolas públicas e privadas:
θ
θ
θ Rede de θ Número de θ Número de
Ensino Escolas Alunos
θ θ 1 θ 1 θ 1 θ 19 θ 19 θ 19
9 9 9 94 95 96
9 9 9
4 5 6
θ Municipal θ 1 θ 1 θ 1 θ 35. θ 35. θ 35.
3 3 3 91 98 98
1 5 7 2 3 5
θ Estadual θ 5 θ 5 θ 5 θ 48. θ 47. θ 48.
1 0 0 26 40 67
7 2 4
θ Federal θ 2 θ 2 θ 2 θ 2.1 θ 2.4 θ 2.3
52 22 39
θ Particular θ 1 θ 1 θ 1 θ 27. θ 30. θ 29.
0 1 1 33 20 21
5 4 7 5 6 4
θ Militar θ - θ 1 θ 1 θ - θ 29 θ 53
6 4
θ Total θ 2 θ 3 θ 3 θ 11 θ 11 θ 11
8 0 0 3.6 6.3 6.6
9 2 7 66 09 52
θ
θ Fonte: Anuário Estatístico 1996 – Centro de Pesquisas Sociais UFJF
θ

Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho


37
θ Rede de Educação básica de Juiz de Fora - Número de Alunos – 1997
θ
θ Red θ Edu θ Inst θ Pré- θ Funda θ M θ Suplência θ Tot
e de caçã . escol mental éd θ 1ª à 4ª 5ª à al
θ Ensi o θ Esp a θ 1ª à 4ª io 8ª médio
no Esp eci 5ª à 8ª θ 1ª
ecia al à
l 3ª
θ Muni θ 432 θ θ 7549 θ 1 θ 97 θ θ 1 θ 2 θ 12 θ 40
cipal 7 54 2 7 09 68
7 5 3 3
5 0 8
1
θ Esta θ 35 θ 735 θ 1759 θ 1 θ 19 θ 90 θ 1 θ θ θ 48
dual 6 64 50 0 67
3 1 8 4
7 1
3
θ Fede θ θ θ θ 3 θ 85 θ 18 θ θ θ θ 30
ral 6 8 28 52
6
θ Parti θ θ 551 θ 7066 θ 5 θ 58 θ 74 θ 7 θ 1 θ 12 θ 29
cular 8 04 37 4 1 42 21
9 4 4
1 9
θ Totai θ 467 θ 128 θ 1637 θ 4 θ 36 θ 18 θ 2 θ 3 θ 24 θ 12
s 6 4 0 05 31 4 8 51 16
3 7 5 0 8 23
8 5 7
1
θ
θ Rede de Educação básica de Juiz de Fora - Número de alunos – 1998
θ
θ Rede θ Educ θ Inst θ Pr θ Fundame θ Mé θ Suplência θ Total
de ação . é- ntal dio
θ Ensin Espe θ Esp es
o cial eci co
al la
θ θ θ θ θ 1a θ 5a θ 1a θ 1a θ 5a θ M θ
à à à à à éd
4 a
8 a
3 a
4 a
8 a
io
θ Munic θ 386 θ θ 7 θ 18 θ 1 θ θ 15 θ 2 θ 1 θ 4403
ipal 99 82 10 83 71 49 6
7 5 36 2 7
θ Estad θ θ 632 θ 1 θ 15 θ 2 θ 12 θ θ θ θ 5045
ual 22 37 07 48 9
3 7 38 9
θ Feder θ θ θ θ 38 θ 8 θ 20 θ θ θ θ 3252
al 5 34 33
θ Partic θ θ θ 4 θ 48 θ 5 θ 54 θ 74 θ 8 θ 1 θ 2284
ular 62 35 32 24 03 76 6
4 1 5
θ Totai θ 386 θ 632 θ 1 θ 39 θ 3 θ 19 θ 16 θ 3 θ 3 θ 1206
s 38 42 79 94 57 51 26 33
44 2 29 6 5 2
θ Dados fornecidos pela 18 SE, ainda não definitivos
a

θ
θ
θ

38 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF


θ
θ θ Número θ Número
θ Instituições de Ensino Superior de de
Cursos Alunos
Ofereci
dos
θ Universidade Federal de Juiz de Fora θ 26 θ 7.456
θ Centro de Ensino Superior θ 6 θ 1.907
θ Faculdade Machado Sobrinho θ 2 θ 813
θ Instituto Viana Júnior θ 2 θ 1.164
θ Faculdade de Ciências Contábeis de Juiz de Fora θ 2 θ 140
θ Total θ 36 θ 11.540
θ Fonte: Anuário Estatístico 1996 – Centro de Pesquisas Sociais UFJF

Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho


39
θ
θ
Cursos de graduação oferecidos na rede pública e privada de Juiz de Fora
Administração Educação Artística Geografia
Arquitetura e Urbanismo Educação Física e Desporto História
Bacharelado em Informática Enfermagem e Obstetrícia Letras
Ciências Biológicas Engenharia Civil Matemática
Ciências Econômicas Engenharia Elétrica Medicina
Ciências Sociais Estudos Sociais Pedagogia
Ciências Contábeis Farmácia e Bioquímica Psicologia
Comunicação Social Filosofia Odontologia
Direito Física Química
Fisioterapia Serviço Social

Além da graduação, vários cursos de especialização e mestrado são oferecidos.


Escolas Cursos

Centro de Especializações: Matemática, Psicanálise,


Ensino Psicomotricidade, Pedagogia,
Metodologia do Ensino Superior
Superior Mestrado: Letras (Língua portuguesa e Literatura
Comparada)
Machado Especializações: Administração de Recursos
So Humanos,
Administração Financeira, Gerência de Informática,
bri Estratégia e
nh Administração de Marketing, Auditoria e Contabilidade
o Financeira
Viana Júnior Especialização: Direito Processual
UFJF Especialização:
Administração de Comércio Exterior, Administração
Hoteleira,
Alfabetização e Linguagem, Biologia Parasitária,
Ciência e Religião
Comunicação Social, Direito Constitucional, Educação
Especial
Educação para a Ciência, Endodontia, Enfermagem em
Saúde Mental
Engenharia Civil, Engenharia e Segurança no Trabalho
Ensino da Língua Portuguesa, Especialização em
Design
Filosofia, Hemoterapia, História do Brasil
Métodos Estatísticos Computacionais, Produção em
Software
Serviço Social, Sociologia, Telecomunicações
Mestrado:
Ciências Humanas e Letras - Ciência da Religião,
Ciências Biológicas,
Comunicação Social, Educação, Filosofia, Letras
Ciências Biológicas - Ciências Biológicas
Ciências da Saúde - Ciências Médicas
Ciências Exatas e da Terra – Física, Química
Engenharia Elétrica
Doutorado:
Ciências Humanas e Letras - Comunicação Social

Fonte: Anuário Estatístico 1996 Centro de Pesquisas Sociais / UFJF


Catálogo do Vestibular UFJF 1998

A PUC - MG está se instalando na cidade, também para oferecer cursos de especialização, com início
previsto para março de 1999.

40 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF


A qualificação e aperfeiçoamento de recursos humanos para as atividades industriais é realizada em
instituições privadas e públicas como:

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI


Serviço Social da Indústria - SESI
Serviço Nacional do Comércio - SENAC
Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa - SEBRAE
Serviço Social do Comércio - SESC
Curso Técnico Universitário/UFJF - CTU
Colégio Pio XII
Instituto de Laticínios Cândido Tostes
Colégio João Paulo II

Cursos técnicos profissionalizantes oferecidos em Juiz de Fora, 1996


Assistente de Administração Técnico em Estradas
Estudos Adicionais - Educação Pré - Escolar Técnico em Informática Industrial
Magistério Técnico em Inspeção e Segurança no Trabalho
Técnico em Contabilidade Técnico em Leite e Derivados
Técnico em Edificações Técnico em Mecânica
Técnico em Eletromecânica Técnico em Metalurgia
Técnico em Eletrônica Técnico em Processamento de Dados
Técnico em Eletrotécnica Técnico em Química
Técnico em Enfermagem Técnico em Secretariado
Fonte: 18ª Superintendência Regional de Ensino
θ Anuário Estatístico 1996 – Centro de Pesquisas Sociais UFJF

Além dos cursos técnicos existentes na cidade, o SENAC oferece cursos nas
seguintes áreas: administração, comunicação e artes, conservação e zeladoria,
hotelaria, idiomas, informática, moda e beleza, saúde e turismo.
O SEBRAE oferece cursos de curta duração (15 horas) nas seguintes áreas:
administração, contabilidade, vendas, propaganda e publicidade, gerência,
qualidade e outros.
O SENAI oferece cursos de curta, média e longa duração. Informática industrial,
mecânica - ênfase manutenção e eletrônica industrial com duração de 1 ano e 6
meses; eletricista e ajustagem mecânica de 380 horas; ferramentaria com 400
horas; marcenaria de 200 horas; autocad (50 horas), linguagem C (60 horas) etc.

Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho


41
Cidade Solidária
Ampliar a mobilização, a participação popular e a convivência
social, reforçando a imagem de cidade solidária e democrática e
promovendo, além de serviços de educação de excelência, serviços de
saúde de qualidade e oportunidades de acesso, para todos, ao emprego,
à moradia e às atividades de lazer, esporte e cultura.

Objetivos
θ Integração das ações e políticas das instituições dedicadas às causas sociais, com
atuação efetiva dos conselhos setoriais.
θ Promover ações públicas e privadas que permitam consolidar Juiz de Fora como
cidade referência em serviços de saúde.
θ Consolidar e aprimorar os bons indicadores de segurança e ordem pública que
diferenciam Juiz de Fora de cidades de mesmo porte.
θ Desenvolver estratégias que favoreçam processos de socialização das
manifestações lúdico-culturais, motivando e garantindo o acesso dos distintos
setores sociais às mesmas.
θ Definição de novas ações que visem aprimorar o atendimento a pessoas e famílias
em situação de vulnerabilidade e miserabilidade.
θ
θ
θ
Indicadores de saúde de Juiz de Fora:

1 médico para cada 410 habitantes


27 hospitais
33 postos de saúde na área urbana
14 postos de saúde na área rural
1 pronto socorro
4 Institutos
3.392 leitos hospitalares
8,7 leitos /1.000 habitante, considerando a população da cidade *
3,4 leitos /1.000 habitante, considerando a população atendida*
30% da população é atendida por planos de saúde
expectativa de vida - 67 anos.

*Índice recomendado pela OMS: 6 leitos por 1.000 habitantes.


Fonte: Anuário Estatístico 1996 – Centro de Pesquisas Sociais UFJF

Em Juiz de Fora, existe uma extensa rede de instituições dedicadas à causa social. A AMAC - Associação
Municipal de Apoio Comunitário desenvolve diversos programas, dentre eles:
creches comunitárias (18 creches); núcleos de atendimento à criança (5 núcleos); núcleo de apoio à criança e
adolescente (1 núcleo - trabalha com crianças e adolescentes que vivem na rua); programa de iniciação ao
trabalho; banco de leite humano (atende a desnutridos e recém-nascidos até 6 meses de idade); programa
bom de escola bom de bola; assistência social à população de rua; atendimento comunitário (famílias em
bairros periféricos e em situação de risco); assistência social ao idoso etc.
Segundo a contagem populacional - 1996 do IBGE, Juiz de Fora possui uma população de 423.913
habitantes. A população com idade de 0 a 9 anos que era de 71.628 (18,56%) em 1991, em 1996 era de
72.076 habitantes (17%). A população com idade superior a 60 anos que era de 30.107 (7,8%) em 1991, em
1996 era de 44.236 habitantes (10,47%). Verifica-se uma pequena redução percentual na faixa etária de 0 a 9
anos e aumento na faixa acima de 60 anos.
A cidade possui uma grande tradição cultural, que pode ser exemplificada pela primeira estação de rádio do
estado, a PRB - 3, em 1926; o Cine Theatro Central, patrimônio histórico nacional, inaugurado em 1929,
com 2200 lugares; Museu Mariano Procópio, doado à comunidade em 1936, possui um acervo de 45 mil
peças. Hoje a cidade conta com 6 teatros, 6 cinemas, 15 galerias de arte, 6 bibliotecas, 4 museus, 9 grupos
teatrais, 6 orquestras, 16 corais, 6 grupos de divulgação folclórica, casas de show, centros culturais etc.

42 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF


Vários segmentos da sociedade participam de atividades esportivas, em busca da saúde física, mental e social.
Copa Futsal - envolvendo aproximadamente 2.700 atletas; Jogos Intercolegiais - 4.000 atletas das diferentes
redes de ensino; Copa de Futebol Amador - 200 equipes, 4.000 atletas; Corridas Rústicas - 20 corridas
durante o ano, em diversos bairros, envolvendo 1.500 pessoas; Clínica de Caminhadas - orientação sobre a
prática de caminhadas, 3.620 pessoas em 1997; Bairro de Lazer - 1.000 pessoas a cada fim de semana;
Iniciação esportiva para pessoas portadoras de deficiência - atende a 200 alunos nas modalidades de natação,
basquete, dança e futsal.

Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho


43
Cidade com Espaço Urbano Atrativo
Requalificar o espaço urbano de Juiz de Fora, ordenando e equilibrando a
sua estrutura, valorizando seus bairros e criando novas centralidades, com
paisagem urbana acolhedora e integrada aos seus recursos naturais, condições
saudáveis de moradia e melhor acessibilidade e mobilidade interna.

Objetivos
θ Promover a excelência da estruturação urbana visando a harmonia entre o meio
ambiente, os referenciais paisagísticos, os parques, praças e jardins, o
patrimônio histórico, o sistema viário, o parcelamento, uso e ocupação do solo, e
a estética das edificações.
θ Promoção da área central da cidade incentivando a diversidade de uso e ocupação :
residencial, comercial, de serviços, atividades lúdicas e culturais.
θ Valorização dos bairros e centralidades.
θ Melhorar a eficiência e eficácia do sistema de mobilidade urbana, capaz de
promover integração dos bairros e descongestionamento das vias
sobrecarregadas.
θ Melhoria das vias de acesso capaz de promover a integração com outros
municípios, eliminando o tráfego de passagem nas vias urbanas e facilitando o
escoamento da produção.
θ Promover políticas globais de moradia, considerando habitação, transporte,
equipamentos, infra-estrutura e distância aos locais de trabalho.
θ Domínio da cidade sobre as questões ambientais básicas: saneamento, resíduos
sólidos, reflorestamento, processos erosivos, assoreamento, degradação geral
do meio ambiente.
θ
Distribuição espacial da população

Incluir mapa de organização territorial e densidade populacional -


mapa 06 e 22 PDDU
O Mapa de densidade demográfica revela uma concentração populacional no núcleo
central da cidade que mantém uma relativa continuidade espacial nas direções Leste e
Sul. As concentrações localizadas dentro do setor Noroeste e a notável ruptura do
Setor Sudeste com a mancha urbana também são reveladas com destaque.
A distribuição espacial da população mostra uma alta concentração no núcleo central
e em seu entorno imediato, que corresponde ao território totalmente ocupado das
imediações da própria várzea do Rio Paraibuna. Em seguida, verifica-se um "anel" com
densidade diferenciada, sendo mais alta nas proximidades do núcleo e mais baixa à
medida que dele se afasta com "sobras de área" no seu interior. Por fim, uma terceira
área de densidade rarefeita se estende em todas as direções da cidade
acompanhando a topografia irregular dos terrenos que, em alguns casos, quebram a
continuidade espacial da mancha urbana; alguns núcleos mais adensados despontam
no amplo domínio das baixas densidades dessa terceira área.

Potencial de Expansão e Adensamento

Todo o processo de ocupação gerou uma cidade mais compacta nos Setores Centro e
Leste e bastante esparsa nos demais. Constata-se a presença de quase 37.000 lotes
vagos, com área inferior a 5.000 m2, de acordo com o Cadastro do IPTU de 1995, além
de vazios intra-urbanos e extensas áreas dentro do Perímetro Urbano. Desta forma, há
um potencial físico de expansão e adensamento, tanto dentro do Perímetro Urbano
como na própria mancha urbana. Contudo, a capacidade de absorção demográfica é
diferenciada entre os Setores Urbanos, devido às características peculiares de cada
um.

44 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF


Belezas Naturais
São amplamente conhecidos os benefícios que as áreas florestadas propiciam para o
meio ambiente. Em Juiz de Fora, o convívio de zonas urbanizadas com áreas
periurbanas e porções periféricas de zonas rurais (granjas), dentro do Perímetro
Urbano, faz com que a presença de coberturas vegetais naturais assuma importância
especial. Além do papel ecológico, incluindo a manutenção da biodiversidade e a
possibilidade de propiciar uma oferta de produtos de origem florestal, as matas
desempenham importantes funções reguladoras, contribuindo, por exemplo, para a
manutenção de vazão dos mananciais que abastecem a cidade, para a estabilização
de encostas e para a moderação das condições climáticas.
Podemos destacar:

Reserva Biológica Municipal do Poço D'Antas - com uma área de 277 ha., cumpre
uma importante função ecológica, abrigando diversas espécies da flora e fauna,
contribuindo, também, para o equilíbrio climatológico.

Reserva Biológica Municipal de Santa Cândida - possui uma área total de 113,3
ha. A legislação estabelece objetivos de preservação e proteção de recursos naturais e
uso permitidos somente para fins científicos, culturais e educacionais.

Parque da Lajinha - possui uma área de 60,8 há., localizado numa das entrada da
cidade, pela BR040, com 5 ha. de mata atlântica nativa. Está sendo executada a
ampliação da área florestal para 15 ha. e existe estudo para a construção de um
parque zoobotânico tornando-o um equipamento turístico para Juiz de Fora.

Parque do Museu Mariano Procópio - possui uma área de 9 ha. Seu agrupamento
vegetal é formado por espécies muito antigas e constitui um parque destinado ao
lazer, que funciona associado ao museu histórico.

Parque Halfeld - com uma área de 1,2 ha., é a principal praça da cidade.

Mata do Krambeck - constituída pelas fazendas Retiro Novo e Retiro Velho, possui
uma área de 291,9 ha. Além das funções ambientais, serve de refúgio para a fauna
silvestre.

Parque Urbano do Morro do Cristo - com uma área de 78 ha., tombada pelo Poder
Público, exerce importante função paisagística, representativa do padrão de relevo do
município.

Além desses recursos naturais, destacam-se ainda: o Rio Paraibuna como eixo
estruturador do espaço urbano, cortando a área urbana em toda a sua extensão; as
represas Dr João Penido e de São Pedro; o Campus da UFJF etc.

Cidade Competitiva
Desenvolver as potencialidades de Juiz de Fora, reforçando sua
posição na rede de cidades competitivas no País e no Exterior,
modernizando a infra-estrutura de apoio à atividade econômica e os
processos produtivos e gerenciais, valorizando a pesquisa e o
desenvolvimento tecnológico, promovendo a produção cultural e artística,
criando novas oportunidades nas áreas de serviços de saúde, de
telecomunicações e de tecnologias da informação.

Objetivos
θ Adaptar as empresas locais aos requisitos da sociedade da informação, ao
desenvolvimento de uma cultura de gestão voltada para a qualidade dos
produtos e serviços, e aos parâmetros internacionais de qualidade e
competitividade.
θ Desenvolver atividades produtivas diversificadas e de nível de excelência por sua
qualidade e custos.
Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho
45
θ Desenvolver a atratividade e exercer seletividade para captar ou manter atividades
produtivas em Juiz de Fora com base na confiabilidade e qualidade de sua infra-
estrutura.
θ Propiciar geração de emprego e renda.
θ Inserção das empresas locais no bloco econômico do Mercosul, na rede de
Mercocidades e em novos mercados regionais e mundiais.
θ Inclusão de Juiz de Fora na rede de cidades médias, visando intercâmbio, alianças
estratégicas e desenvolvimento de projetos comuns na área institucional,
cultural e social.
θ Desenvolver mecanismos capazes de incentivar novos investimentos no setor cultural
da cidade.

Indicadores Econômicos de Juiz de Fora

Participação na arrecadação federal por setor de atividade econômica

Setor de Participação na
Arrecadação Federal
Atividade
(%)
INDÚSTRIA 45,74
COMÉRCIO 23,33
SERVIÇO 12,72
OUTROS 18,21
TOTAL 100,00
Fonte: Anuário Estatístico de Juiz de Fora 1996 - Centro de Pesquisas Sociais/UFJF

Participação na arrecadação do ICMS por atividade por setor, em Juiz de Fora,


1996

Setor %
Indústria 39,61
Comércio 40,31
Outros 0,17
Serviços 19,91
Total 100
Fonte: Anuário Estatístico de Juiz de Fora 1996 - Centro de Pesquisas Sociais/UFJF

Obs.: Não se pode ignorar a importância crescente que o setor informal vem
desempenhando no município, envolvendo principalmente o comércio e a prestação
de serviços.

Em 1996 o setor industrial representava 45,74% do total da arrecadação da


receita federal na cidade. Verifica-se que a indústria local tem uma vocação múltipla.
Os segmentos mais representativos são os ramos de vestuário, calçados e artefatos de
tecidos (42,75 %), construção (10,6 %), produtos alimentícios (7,9 %), metalúrgica
(7,04 %) e têxtil (5,8 %). Ressaltamos a indústria metalúrgica, que já vem se
destacando nos últimos anos, apresentando as melhores possibilidades de expansão a
curto prazo, principalmente no setor de peças automotivas, devido a implantação de
uma indústria automobilística.
O comércio varejista destaca-se nos ramos de tecidos, roupas, calçados,
acessórios de vestuário e artigos de armarinho. Trata-se de um setor relevante para a
economia municipal, cuja expansão está intimamente relacionada à função de pólo

46 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF


regional desempenhada pela cidade. Uma característica marcante na sua forma de
organização é a aglutinação em galerias e pequenos centros comercias que reforçam
a função econômica da Área Central da cidade.
O setor de serviços possui um papel importante na economia do município,
extrapolando-o para a região.

PIB - Produto Interno Bruto

Ano PIB total a preço PIB por


constante habitante
de 1995 - R$ 1.000,00
1985 1.405.961 4.123,14
1990 1.511.353 3.997,20
1994 1.529.430 3.772,80
1995 1.491.923 3.627,42
1996 1.976.487 4.656,26

Fonte Fundação João Pinheiro - Centro de Estatística e Informações

Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho


47
Emprego e Renda
População economicamente ativa de Juiz de Fora

Ano PEA
1970 75.638
1980 119.112
1991 157.496
1992 193.743
1996 211.266

Distribuição da população economicamente ativa por setores de atividade em


Juiz de Fora, em 1992

Setor 1992 %
Indústria 56.551 29
Comércio 26.537 14
Serviços 60.436 31
Agricultura, Pecuária e Extração 8.494 4
Mineral
Administração Pública e Outros 15.440 8
Total 193.743 100
Fonte: Ministério do Trabalho, RAIS – 1992

Cada vez mais as cidades, como as empresas, competem entre si para atrair
investimentos, visitantes e moradores. Esta competição não se limita aos tradicionais
fatores locacionais nos custos diretos de produção, mas envolve todos os aspectos da
vida urbana, como qualidade de vida, qualidade da administração pública e nível
cultural e educacional da população. Juiz de Fora dispõe de uma excelente infra-
estrutura, capaz de competir com outras cidades. Juiz de Fora oferece:
⇒ Proximidade dos principais centros de consumo e de fornecimento de matérias
primas, insumos e produtos;
⇒ Malha viária que permite confiabilidade de acesso às principais cidades brasileiras e
integração aos portos da região sudeste;
⇒ Malha ferroviária;
⇒ Mão de obra qualificada;
⇒ Expressivos indicadores de qualidade de vida (segurança, educação, saúde,
transporte urbano, saneamento básico, comércio);
⇒ Disponibilidade de energia elétrica, gás natural, água tratada, rede de comunicação
(telefonia), rede de fibra ótica e outros.

Novos Investimentos em Juiz de Fora:

Na área industrial destacam-se a implantação da fábrica de automóveis


Mercedes Benz e seu condomínio industrial e a VIPRE , fábrica de pré-moldados. No
comércio, uma unidade da rede internacional de supermercados Carrefour. No setor
de serviços encontra-se em processo de implantação o Call Center - EMBRATEL.
.

Cidade Eficiente
48 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF
Consolidar Juiz de Fora como espaço de excelência em gestão
pública, assegurando-lhe identidade diferenciada na realização de
políticas públicas e na articulação do desenvolvimento econômico local e
regional, valorizando os mecanismos de integração e cooperação entre a
comunidade e o poder público.

Objetivos
θ Prestação de serviços de qualidade ao cidadão, com garantia de canais de comunicação
e acesso à informação.
θ Assegurar a participação comunitária efetiva nos processos de gestão pública
dentro dos princípios de equidade social, idade e gênero.
θ Racionalização e qualificação da administração pública (transparência, agilidade,
meios adequados, recursos humanos qualificados, processo decisório).
θ Fortalecimento da questão ambiental nos seguintes aspectos: gestão, legislação e
educação.

As transformações nas relações entre Estado e Sociedade, as exigências crescentes de


modernização do setor público, a crise fiscal do Estado, a centralização do poder na
União ameaçando as cidades como unidades do pacto federativo e a importância cada
vez maior das cidades no mundo globalizado são fatores que vêm exigindo dos
municípios uma ampla revisão de seus métodos de gestão.

Juiz de Fora atualmente conta com instrumentos de participação da comunidade no


planejamento e controle das ações do poder público municipal, como o Orçamento
Participativo e os Conselhos Setoriais, que devem ser consolidados e ampliados.

Mas é necessário implementar um processo de aperfeiçoamento dos métodos de


gestão, um sistema eficiente de informação e comunicação, e sobretudo
racionalização e qualificação do quadro de servidores municipais, no sentido de obter
maior eficiência no uso dos recursos e no atendimento à população.

O financiamento das políticas públicas e o grau de dependência em relação aos


governos Estadual e Federal são questões que precisam ser enfrentadas com uma
visão de longo prazo, tendo em vista as mudanças em curso em nível nacional, como a
reforma tributária e a reforma da previdência. Estas e outras reformas constitucionais
têm implicações para o futuro dos municípios brasileiros, em especial a reforma
tributária, pois podem resultar na alteração da distribuição de recursos e
responsabilidades entre os diversos níveis da administração pública.

Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho


49
Anexos

Temas críticos
Os Grupos de Trabalho de Diagnóstico analisaram as questões de maior
relevância para a cidade agrupadas em quatro grandes Temas Críticos, definidos na
fase de Pré-diagnóstico.

Atividades Econômicas

A localização de Juiz de Fora no triângulo econômico do País, o processo de


desenvolvimento de sua economia e os fatores que influenciam a sua
competitividade indicaram que a análise das atividades econômicas da cidade
deveria cobrir os seguintes itens principais:

Economia

θ Dinâmica, estrutura e área de influência da sua economia


θ Comércio e seu impacto sobre a área central da Cidade
θ Setores emergentes: Turismo, Lazer, Cultura

Emprego e Renda

θ Renda pessoal e familiar


θ Setores formal e informal

Recursos Humanos

θ Sistema de educação básica


θ Cursos técnicos e profissionalizantes
θ Aperfeiçoamento, reciclagem e pós-graduação
θ Sistemas de apoio: SESI, SESC, SENAI, SENAC, SEBRAE
θ Universidade

Atratividade Regional/Nacional

θ Localização, Infra-estruturas de transporte e comunicação


θ Articulação com outros pólos produtivos
θ Atendimento em serviços de saúde e na área educacional
θ Gestão empresarial
θ Recursos energéticos
50 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF
Base Tecnológica

θ Ciência e tecnologia
θ Serviços avançados para as empresas
θ Telecomunicações e redes de informação
θ
θ
θ

A Qualidade do Espaço Urbano

A Cidade de Juiz de Fora tem uma estrutura urbana bastante concentrada e


apresentada áreas com potencial para novas centralidades e para serem espaços
naturais incorporados à Cidade. A qualidade de seu espaço urbano é influenciada
pela sua geografia, pelos seus eixos estruturadores e pelos sistemas de transportes
que garantem a sua mobilidade interna.
Esta foi, portanto, a questão analisada no Grupo de Diagnóstico, cujo desafio
é a transformação da estrutura urbana, sem perda das suas características de
convivência e reforçando o centro da cidade como espaço de referência, conforme
os seguintes itens:

A Estrutura Urbana

θ Centralidades
θ Eixos de desenvolvimento e vertebração
θ Uso do solo (residencial, industrial, serviços)

Acessibilidade e Mobilidade Interna

θ Acessos viários
θ Sistemas de transporte público e individual
θ Localização de espaços logísticos (centros de armazenamento e distribuição
de cargas)

Moradia

θ Oferta e demanda
θ Qualidade da moradia
θ Habitação popular

Paisagem Urbana

θ Integração dos acessos viários à vida da cidade


θ Equipamentos urbanos
θ Espaços públicos

Meio Ambiente

θ Educação ambiental
θ Desenvolvimento sustentável
θ Espaços verdes
θ O Rio Paraibuna
θ Saneamento
θ
θ
Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho
51
θ

Desenvolvimento e Coesão Social

Os indicadores sociais, revelam que, em seu processo de desenvolvimento,


Juiz de Fora alcançou uma boa qualidade de vida, integração social e oferta
expressiva de bens de cultura e de lazer na cidade. Com o crescimento previsível
de sua economia, estes diferenciais positivos de qualidade de vida poderão se
degradar - inclusive os níveis de segurança da cidade.
Trata-se, entretanto, de uma questão que exigiu análise mais aprofundada no
diagnóstico, contemplando os seguintes itens:

Educação

θ Infra-estrutura da rede pública e privada de ensino


θ Atratividade em relação à região
θ Oferta e demanda da rede pública e privada
θ Papel da Universidade
θ Qualidade do ensino

Saúde

θ Gestão da saúde
θ Serviços de saúde ; equipamentos públicos e privados
θ Atendimento regional
θ Saneamento

Cultura

θ Formação de produtores culturais e artísticos


θ Integração Social
θ Eventos e espaços culturais

Esporte e Lazer

θ Oferta de atividades; espaços públicos


θ Organização do esporte

Desequilíbrio e Exclusão Social

θ Grupos dos Excluídos Sociais (população de rua e jovens em situação de risco)


θ Outros grupos sociais (terceira idade, negros, deficientes, etc.)
θ Assistência social
θ População de habitação subnormal
θ População de habitação em área de risco

Segurança e Ordem Pública

θ Evolução dos índices de segurança e suas causas


θ Relação do cidadão com os sistemas Judiciário e Policial
θ Sistemas de Segurança privada
θ
θ
52 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF
θ

Identidade e cidadania

A construção da identidade de Juiz de Fora é marcada por fortes influências


que definiram valores, traços culturais e perfis político-sociais. A sua imagem
interna é o elemento básico para fixar uma imagem externa de qualidade de vida e
de atratividade.
A sucessão de administrações com visão do bem público e a existência de
uma exigente sociedade organizada indicam que o exercício da cidadania é um
importante elemento de sua identidade.
A questão da identidade a cidadania foi examinada nos seguintes itens:

A Imagem Interna

θ Elementos formadores da identidade: perfil político, social e cultural, valores


éticos
θ Pertencimento
θ Comunicação e formação da imagem externa

Gestão Pública

θ Capacitação de gestores públicos


θ Redes corporativas de informação
θ Parcerias público-privadas
θ Geração e captação de recursos financeiros

Canais de Informação e de Participação

θ Descentralização administrativa
θ Organização da sociedade e representatividade
θ Mecanismos de participação cidadã

Relação do Cidadão com:

θ O espaço urbano e os bens públicos


θ Os diferentes níveis de governo

Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho


53
Participantes do PlanoJF

Entidades Promotoras do PlanoJF


θ
θ Agência de Desenvolvimento de Juiz de Fora e Região
θ Associação Comercial de Juiz de Fora
θ Associação das Micro e Pequenas Empresas de Juiz de Fora
θ Câmara de Dirigentes Lojistas
θ Centro Industrial de Juiz de Fora
θ Prefeitura de Juiz de Fora
θ

Empresas Consorciadas (Consórcio Mantenedor do PlanoJF)


θ
θ Belgo Mineira Ltda. – Juiz de Fora – MG
θ Café Toko Ltda. – Juiz de Fora – MG
θ Câmara dos Dirigentes Lojistas – CDL – Juiz de Fora – MG
θ CESAMA – Cia de Saneamento e Pesquisa do Meio Ambiente – Juiz de Fora – MG
θ Cia Paraibuna de Metais – Juiz de Fora – MG
θ CONCER – Cia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora – Rio – Rio de Janeiro - RJ
θ Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão – FADEPE-JF

θ Juiz de Fora – MG
θ Malhas Keeper Ltda. – Juiz de Fora – MG
θ Mercedes Benz do Brasil S.A – Juiz de Fora – MG
θ MRS Logística SA – Juiz de Fora – MG
θ Nunes, Amaral e Pereira – Advogados – Juiz de Fora – MG
θ U&M Construção Pesada – Matias Barbosa – MG
θ UNIMED – Cooperativa de Trabalho Médico – Juiz de Fora – MG
θ

Diretoria do Consórcio do PlanoJF

Presidente:

José Luiz Brandão:– Agência de Desenvolvimento de Juiz de Fora e Região

Diretores:

João Ricardo Delmonte – Câmara dos Dirigentes Lojistas - CDL

José Nilton Fagundes – Associação Comercial de Juiz de Fora - ACJF

θ Luiz Geraldo Soranço - Centro Industrial de Juiz de Fora – CI


θ
θ Hélio Gomes de Almeida – Associação das Micro e Pequenas Empresas de Juiz de Fora
- AMPEJUF
θ

54 Plano Estratégico de Juiz de Fora - PlanoJF


Empresas Colaboradoras

Plano Estratégico de Juiz de Fora - Documento de Trabalho


55
θ Banco Real θ Multiterminais Alfandegados do
θ Cavalini Comunicação Brasil Ltda. – Rio de Janeiro – RJ
θ Centrais Energéticas de Minas θ Tecol Consultoria Empresarial S/C
Gerais Ltda.
θ Diário Regional θ Tribuna de Minas

Conselho Diretor do PlanoJF


θ
θ Almir José da Silva - Café Toko θ Jovino Campos - Supermercado
θ Antônio Carlos Guimarães Rocha - Bahamas
Clube de Engenharia θ Juscélio Mansur - Paraibuna
θ Cláudio Horta Mendes - Belgo Turismo
Mineira θ Luiz Antônio Valle Arantes - UFJF
θ Erickson Luiz de Aragão - Sistema θ Luiz Gonzaga Delgado - EMCASA
Pio XII de Educação e θ Luiz Ricardo Queiroz – TV
Comunicação Panorama
θ Flávio Geraldo de Paula - θ Marcos Madureira - Mercedes Benz
ASTRANSP do Brasil
θ Gustavo Guilherme Carlo – θ Marcos Neves - Grupo Solar
Embratel θ Maurício S. Vasconcelos - CONCER
θ Jean Kamil - IPPLAN θ Mauro Knudsen - MRS Logística
θ João Carlos Vítor Garcia - SMDE θ Nelson Fonseca Leite – Cemig
θ João Márcio Queiroga - Cia θ Octávio Fagundes Júnior - Rede
Paraibuna de Metais Globo
θ João Ricardo Delmonte - Câmara θ Renato Ribeiro Machado – U&M
de Dirigentes Lojistas - CDL Construção Pesada
θ Jorge Kapeluso – Banco Real θ Riuiti Kanadani - Agência de
θ José Luiz Brandão - Presidente do Desenvolvimento de Juiz de
Consórcio Mantenedor Fora e Região
θ José Ventura - SINEPE - SUDESTE

Comitê Executivo do PlanoJF

Diretor Executivo Secretário Executivo


João Carlos Vitor Garcia Luiz F. Taranto

Diretor Técnico
Francisco José Gomes
Membros
Cristina Lelis Fontes - Secretária
Danilo Pereira Pinto Andéa Gomes Monfardini
João Chafi Hallack Bernardo Ribeiro Martins
Leila Maria Campos Carlos Lacerda Lopes
Ricardo Bastos Cláudio Vargas Tavares
Colaboradores

Entrevistas Preliminares

Clélia Maria Miranda de Castro – Assessoria Especial de Informática


Diva Chaves Sarmento – Secretaria Municipal de Educação
Fuad Gabriel Yasbeck – Secretaria Municipal de Finanças
Geraldo Majela de Sales Guedes – Secretaria Municipal de Administração
Jean Kamil – Instituto de Pesquisa e Planejamento
João Carlos Vítor Garcia – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico
João César Novaes – Secretaria Municipal de Saúde
José Alberto Pinho Neves - Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage
José Eustáquio Romão – Secretaria Municipal de Governo
José Natalino do Nascimento – Secretaria Municipal de Obras
José Sóter de Figueiroa Neto – Associação Municipal de Apoio Comunitário
Luiz Carlos de Carvalho - Secretaria Municipal de Transportes
Luiz Gonzaga Delgado - Empresa Regional de habitação de Juiz de Fora
Marcelo Siqueira - Cia de Saneamento e Pesquisa do Meio Ambiente
Marcos Pinto de Oliveira – Secretaria Municipal de Agropecuária e Abastecimento
Miguel Ângelo P. de Vito - Empresa Municipal de Pavimentação e Urbanização
Paulo Roberto da Silva – Secretaria Municipal de Atividades Urbanas
Ramirez Mozzato Gonzales - Departamento Municipal de Limpeza Urbana
Ulisses Comissário Sagioro – Secretaria Municipal de Negócios Jurídicos
Vera Monteiro de Castro Amaral - Assessoria Especial de Comunicação

Entrevistas de Diagnóstico

Agostinho Pestana Francisco Antônio de


Antônio Carlos Mello Reis
Guimarães Rocha Gilvan Procópio
Antônio Medina Filho Hélio Gomes de
Antônio Salustiano Almeida
Machado Isabel de Souza
Aurélio Marangon Santos
Carlos Alberto Bejani Isabel Salomão de
Clóvis Frainer, D. Campos
Custódio de Mattos Jaime Snoeck, Pe.
Edson Joel de José Darcy Leal
Carvalho José Luiz Brandão
Eduardo de Freitas José Maria Barros
Élber Machado José Nilton Fagundes
Cordeiro José Ventura
Erickson Luiz de Juracy Neves
Aragão Kalil A Hallack
Luiz Antônio Stephan Paulo Cícero
Luiz Antônio Valle Paulo Gabriel
Arantes Godinho Delgado
Luiz Geraldo Soranço Renê Gonçalves
Luiz Oscar Machado Matos
Martins Roberto Mendes
Marcos Neves Gróia
Maria Geny Barbosa Romário Geraldo
Maria Margarida Roxael Cândido da
Martins Salomão Cunha
Mauro Knudsen Tarcísio Delgado
Murílio de Avelar Teodoro Guerra de
Hingel Oliveira Jr
Otávio Fagundes

Questionário Qualitativo

Abemar Tadeu Carlos Alberto de


Martins Herdy Paula
Adilson Zappa Carlos Alberto
Adriana Villela Hargreaves Botti
Mendes Carlos Alberto
Adroaldo Cabral Machado
Dantas Carlos Alberto
Aécio Goecking Sigiliano
Alexander Matheus Carlos Antônio Penoni
Pontes Gomes Carlos da Costa
Alírio de Castro Valério
Pereira Carlos Henrique Leal
Almir de Oliveira Teixeira Jr
Almir José da Silva Carlos Henrique
Filho Oliveira e Silva Paixão
Amauri Dalamura Catarina de Oliveira
Anderson Amarílio Rodrigues
Nogueira Lopes Celso de Castro
André Luiz Monteiro Matias Neto
Mayer Clóvis Kitamura
Ângela Maria Soares Darcy Pontes Gomes
Gomes Deusdedith Maurício
Antônio Carlos da Silveira
Vireque Diácono Antônio
Antônio Chafi Hallack Pereira Gaio
Antônio Flávio Luca Diva Chaves
do Nascimento Sarmento
Attílio Afonso Edson de Souza
Agostinho Rocha
Avelino Gonçalves Eduardo Carmindo
Koch Torres Eduardo Constantino
Carlos Alberto de de Lima
Azevedo Zenkner Elcio de Assis Fonseca
Elizabeth Reis dos José Antônio Bara
Passos Miguel
Eneas de Almeida José Cobucci Neto
Ramos Júnior José Emanuel Esteves
Fernando Jaques de Oliveira
Lopes de Oliveira José Ferreira Maia
Fernando Mendes José Manuel Raposo
Macedo José Marcelo Castro
Flávio Geraldo de Lopes
Paula José Márcio Lins da
Flávio Henrique de Fonseca
Oliveira Basílio José Maria Rezende
Francisco de Assis Lima
Pereira Mota José Natalino
Fuad Gabriel Yasbeck Nascimento
Geralda Neida José Sóter de
Fernandes Queiroz Figueirôa Neto
Geraldo Alvim Dusi José Talma
Geraldo Halfeld Josefina Del Carmem
Gilmar Antônio de Renata Pietro Boscán
Oliveira -
Guanair da Silva Jovino Campos Reis
Santos Juscélio de Bessa
Guilherme Sarmento Mansur
Guilherme Sperandio Leila Quinet Villela de
Ventura Andrade
Gustavo Guilherme Leonor Cortes Falcão
Carlo Luciano de Azevedo
Heitor Villela Luciano do Rêgo Filho
Hélcio Pereira dos Lúcio Paulo Alves
Reis Martins
Ilza Conceição Luiz Carlos de
Maurício Carvalho
Ivan de Azevedo Maia Luiz Gonzaga
Ivan Pereira Torres Delgado
Ivo Toledo Luiz José da Silva
Jane Mariza Condé de Manoel Emigio
Aragão Moreira Lima
Jean Kamil Márcia de Paula Costa
João Carlos Campos Márcio de Oliveira
João Carlos Souza Guerra
João Márcio Queiroga Marcos Aurélio Salles
João Marinho Mattos Marcos Pinto de
João Theodósio Oliveira
Araújo Maria Anunciata Elias
Joel Moreira Batitucci Cantudo
Jorge Arbach Maria do Carmo
Jorge Staico Rocha Fernandes
José Alberto Pinho Martvs Antônio Alves
Neves das Chagas
Maurílio da Costa Rosâneo Augusto
Souza Ferreira
Mauro Gregório da Rubens Coelho de
Silva Mello
Milton Araújo Sandra Melão de
Moacyr Borges de Abreu
Mattos Sebastiana Maria de
Moisés Vieira Paula
Nilson Joau Sebastião Carlos
Octacílio Pereira do Menezes
Valle Sérgio Henrique
Oddone Villar Turolla Batista Campos
Olegário Filgueiras Sérgio Kacas
Filho Sérgio Werneck
Osmar Fábio Chor Rodrigues
Oton de Almeida Vaz Terezinha Dalva de
Paulo Azarias Oliveira
Paulo César Mariano Therezinha da Glória
Paulo José da Silva de Azevedo
Vargas Ulisses Sagioro
Paulo Roberto da Valmir Cristino dos
Silva Reis
Paulo Wanderlei Valmir de Castro
Tavares Bitar Pinto
Pedro Assis Ribeiro de Vera Lúcia Cabral
Oliveira Vera Monteiro de
Ricardo Antônio Castro Amaral
Firjam Vicente Nanni Nardelli
Riuiti Kanadani Victório Grôppo
Rogério Terra Júnior Walter Giancoli Júnior
Rolf Pery Curt Benda

Grupos de Trabalho Diagnóstico

Atividades Econômicas
Amauri Dalamura João Márcio Queiroga
Antônio Medina Filho João Pedrosa Castelo
Célio Faria de Paula José Luiz Brandão
Chrístie Carpanez José Meireles Filho
Campos José Nilton Fagundes
Dirceu Roberto da Lourival Batista de
Silva Oliveira Jr.
Guilherme Sperandio (Coordenador)
Ventura Luis-Mar Toledo de
Gustavo Guilherme Freitas
Carlo Marco Antônio
Haroldo Pagy Thees Gazzinelli
Marcos Augusto Renato Ribeiro
Souza Moreira Machado
Maurílio da Costa Rita de Cássia Castro
Souza Rubens Vasconcelos
Oddone Villar Turolla Sandra Bara
Paulo do Carmo Sérgio Munhoz
Martins Wilson José Garbero
Júnior

Qualidade do Espaço Urbano


Antônio Carlos Duarte José Lopes Esteves
Antônio Carlos Júlio César Teixeira
Guimarães Rocha Leonardo S. Paula
(Coordenador) Luiz Carlos de
Antônio Henrique Carvalho
Duarte Lacerda Marcos Olender
Benhur de Araújo Mariangela Bennini
Rocha Filho Vieira
Carlos Frederico da Paulo Costa de
Silva Crespo Almeida Barbosa
Carlos Henrique Leal Rosa Maria Fernandes
Teixeira Júnior Pansard
Cristina Cunha da Theodoro Guerra de
Costa Sá Oliveira Júnior
Fabíola Ramos Vicente Vani Nardelli
Jaime Cardozo Wilson Resende
João Queiroz Franco
José Arnaldo de
Castro

Desenvolvimento e Coesão Social


Almerinda da Silva Francisco Clarete
Hora Pereira Vieire
André Maurício Ivan Charles Fonseca
Sanábio Freesz Chebli
Antônio Jorge Souza José Anísio da Silva
Marques José Carlos Coelho
Clóvis Kitamura Magalhães
Darcy Pontes Gomes José Geraldo Teixeira
Etienne Beirão Júlio César Souza
Friedrich Santos
Luiz Carlos Vieira Plínio César Mansur
Barbosa da Silva
Márcio José Gomes Rodrigo F. Barbosa
Maria das Graças Sérgio de Reinaldo da
Ferreira Pinto Rocha
Maria Valéria de Sônia Regina Parma
Andrade Teresinha de Paiva
Nair Barbosa Guedes Andrade
Marilda Aparecida Valter da Silveira
Simeão Machado
Paulo Azarias Walcymar Leonel
Paulo César Mariano Estrela
(Coordenadora)

Identidade e Cidadania
Álvaro Gianini Glmar de Paula
Arlindo Sthepan Andrade
Avelino Gonçalves Lucimar Therezinha
Koch Torres Grizendi
Carlos Alberto Zenker Lúcio Paulo Martins
Carlos Alberto Tarchi Luiz Antônio Valle
Crivellari Arantes
(Coordenador) Luizir Alberto de
Eduardo Salomão Souza Lima
Condé Marcos Tanure
Elvino Paiva de Sanábio
Oliveira Maria Luiza Barbosa
Gilberto Barbosa Pinto
Salgado Rolf Pery Curt Benda
Receba semanalmente o FAX ESTRATÉGICO com as informações
sobre o Planejamento Estratégico de Juiz de Fora
Peça o seu no
Comitê Executivo do Plano Estratégico de Juiz de Fora
Av. Barão do Rio Branco, 3029 - 36010-012 – Juiz de Fora – MG - e-mail: planojf@smde.pjf.jfa.mg.gov.br
Tel.: (032) 690 7164 Fax.: (032) 690 7785
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