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Brasil, 04 de fevereiro de 2007

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Política
Economia Espécie nativa pode recuperar Cerrado
Brasil Amilcar Brumano
Mundo Repórter

Minas A recuperação da vegetação de áreas degradadas por atividades econômicas e


ocupação urbana em Minas Gerais não tem levado em conta o replantio de espécies
Esportes nativas. Muitas vezes, simplesmente não há essa preocupação ou faltam exemplares
em cativeiro para que as mudas possam ser obtidas. Por isso, gramíneas e árvores
Cinema
exóticas são plantadas deliberadamente, alterando o ambiente original. O professor
Cultura Geraldo Wilson Fernandes, do Departamento de Biologia Geral da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG), coordena um projeto que busca cultivar, com
Classificados metodologia própria, espécies raras e de difícil reprodução em cativeiro para que
possam ser utilizadas na recuperação dessas áreas.
Classificados Notícia O projeto Uso de Espécies Nativas na Reabilitação de Áreas Degradadas do Cerrado
trabalha com cerca de 25 espécies de plantas dos campos rupestres, vegetação de
difícil reprodução em cativeiro, por causa de suas peculiaridades, e altamente
Plural ameaçada por fogo, mineração, produção de eucalipto, abertura de estradas,
construção de condomínios e pastagens. ½Estamos interessados nas es pécies de
Info.com campos rupestres, pois são as mais desafiadoras em termos de propagação. A
Programinha vegetação é única em todo o mundo, sendo que Minas Gerais é onde ela se encontra
em maior quantidade”, diz o professor. Sugira uma
Em Minas, os campos rupestres se espalham por toda a Cadeia do Espinhaço, em matéria.
Brasília Clique aqui
altitudes acima de mil metros, com uma das maiores biodiversidades do mundo e
Domingo elevado grau de endemismo (exclusividade de espécies). Um exemplo é a Serra do
Cipó, na Região Central do Estado, onde já foram descritas mais de 1.800 espécies
Turismo
de fauna e flora, muitas ameaçadas de extinção.
Veículos Dentre as plantas cultivadas pelos pesquisadores do projeto, destacam-se Coccoloba Cadastre-se aqui
cereifera, Vellozia nanuzae (canela-de-ema), Colaea cipoensis, Chamaecrista para acessar o
conteúdo
Sabor semaphora, Erythroxilum tortuosum, Cambessedesia semidecandra, Physocalix
major, Pilosocereus auristeus, algumas do gênero Paepalanthus e sempre-vivas.
Eu acredito Geraldo Fernandes afirma que o projeto gera dados científicos sobre as plantas e seu Esqueci minha senha
cultivo para que estejam disponíveis à sociedade e aos tomadores de decisão, no
Colunistas caso os órgãos ambientais. Muitos desses dados estavam espalhados pelo mundo,
mas engavetados por cientistas ou em publicações especializadas, longe do domínio Editorial
público.
Um dos pontos mais importantes do trabalho coordenado por Geraldo Fernandes é Charges
capacitar novos pesquisadores, pois, segundo ele, antes de seu projeto não havia
Fale conosco nenhum estudo igual. Artigos

Como anunciar O professor revela que cada planta possui um método específico de reprodução,
considerando que, nos campos rupestres, há vários tipos de ambientes. ½Algumas
Assinaturas precisam de escarificação física das sementes, outras ser tratadas com ácido Leia
sulfúrico ou choque de baixas temperatu ras. Há muitas peculiaridades”, conta. As
Clube de assinantes plantas são cultivadas em viveiros na própria Serra do Cipó e no Campus da UFMG, Envie a sua
em Belo Horizonte.
Expediente
A escolha das espécies foi baseada no grau de ameaça de extinção, beleza estética e
Medicina e Saúde potencial comercial. ½A idéia de que poderiam ser propagadas para a venda,
evitando sua retirada da natureza, surgiu após o início do projeto. Vimos que isso Você comprou
Prof. Helinho seria interessante, principalmente para as plantas com potencial medicinal e ingressos para a
ornamental”, ressalta. Campanha de
Roteiro Cultural Popularização do
Teatro?
Lazer
Técnica facilita adoção de norma da ABNT
Obituário
A norma 13.030 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que trata da n Sim
j
k
l
m
OAB recuperação ambiental em áreas mineradas, exige a utilização de plantas nativas do j Não
k
l
m
n
local degradado. O professor Geraldo Fernandes colaborou na elaboração da norma
Empregos
e afirma que as empresas não têm mais desculpa para se negar a usar as plantas
nativas dos campos rupestres, agora que o projeto coordenado por ele desenvolveu a Resultados Votar
técnica de reprodução em cativeiro das principais espécies.
Dia : 01 O próximo passo, e mais importante, na avaliação do professor, é que órgãos como a
Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Instituto Estadual de Florestas (IEF) e
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama),
Mês : Jan
que já tomaram conhecimento do sucesso do projeto, exijam dos empreendimentos,
Ano : 2007 não somente das mineradoras, a adoção da melhor maneira de recuperação
ambiental.
½Espero que esses órgãos ajam de manei ra ética e coerente, com uma política
Ir ambiental correta, e exijam das empresas a utilização de espécies nativas do local.
Se conseguimos reproduzir de campos rupestres, o ambiente mais difícil, não há mais
desculpa. As cicatrizes de Minas têm aumentado com o uso de gramíneas exóticas e
eucaliptos em programas de recuperação ambiental. Isso é uma vergonha”, frisa
DÓLAR
Geraldo Fernandes.
Comercial Segundo ele, a idéia inicial do projeto era justamente auxiliar os órgãos ambientais
com o desenvolvimento do conhecimento, de forma que pudessem forçar as
Compra: 2,1030 empresas a recuperar, de maneira ecologicamente correta, as áreas degradadas por
suas atividades.
Venda: 2,1050
Como já estão sendo produzidas mudas com grande potencial paisagístico, o
Paralelo professor entende que uma vertente importante do trabalho seria o envolvimento de
empresários na produção, tanto para o mercado interno quanto para a exportação.
Compra: 2,2200 Atualmente, os únicos apoios do projeto são a Fundação de Amparo à Pesquisa de
Minas Gerais (Fapemig) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Venda: 2,3200
Tecnológico (CNPq). O programa começou em 2000, lentamente, e hoje, segundo o
Turismo seu coordenador, está tendo reconhecimento internacional. ½Creio que é um projeto
para sempre, pois a diversidade das plantas nessa região é gigantesca e
Compra: 2,0620 precisaremos de várias gerações para conhecer todas”, afirma.
A meta é ampliar o número de espécies pesquisadas ao máximo. Nos próximos dois
Venda: 2,1950
anos, o professor espera aumentar de 25 para cerca de 50. ½Vários pesquisadores
internacionais já estão interessados no projeto e talvez possamos conseguir recursos
externos para aumentar e acelerar os estudos”, revela.

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