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Esse sistema proporciona uma maior produção por áreas especialmente nos
primeiros anos. Favorece também a operação da colheita quando a mesma é feita
por derriças a mão ou em cereja.
Escolha do Local do Viveiro: O local para viveiro deve ter boa topografia; ser
de fácil acesso para facilitar as inspeções e saída de mudas; sem umidade
excessiva; com facilidade de água para irrigação e fora da região de influência da s
enxurradas e transito que provenham de lavouras já instaladas.
- Construção do Viveiro: Como regra geral deve-se construir o viveiro com
material de menor custo e de fácil obtenção. Os esteios poderão ser de eucaliptos,
bambu grosso etc.
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As regas devem ser de tal ordem que não encharquem e nem deixem faltar
água às mudas.
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A erosão dos solos foi no passado e talvez ainda o seja no presente, o maior
fator de desgaste e decadência dos cafezais brasileir os.
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Deverá ser efetuado durante os meses de chuva, com o solo úmido. Deve -
se dar preferência para o plantio nos dias encobertos ou com ch uviscos leves.
Dentro das covas abrem-se covetas em número de 3, dispostas no sentido das
linhas e distantes entre si de 20 a 25cm.
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Deve-se aplicar calcário para elevar o índice de saturação em bases (V) até
70%. Não ultrapassar 05 ton/ha/ano. Aplicar 50% da porção sobre o solo antes da
aração e a outra metade depois da aração e antes da gradagem. Posteriormente,
nas covas plantio, misturar 1,5 gramas por litro da terra que se vai encher as covas.
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São feitas normalmente com o emprego da enxada. O rendimento do
trabalho com a enxada é pequeno, dependendo principalmente do tamanho das
ervas daninhas. A capina manual é aconselhada para o desmatamento dos cafezais
antigos, plantados em espaçamentos largos e em quadra, tendo em vista que a
mecanização dessas lavouras favorece a erosão.
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A poda como é feita nos outros paises, não é conhecida nem praticada pelo
cafeicultor brasileiro, pois aqui se faz mais uma op eração de limpeza dos ramos
mortos ou decadentes e quando muito um desbaste dos ramos considerados
excessivos.
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É uma prática agrícola que consiste em cobrir todo o solo do cafezal, ou
somente a parte exposta à ação dos raios solares, como uma camada de espess ura
variável de material orgânico, geralmente de capinas, restos de culturas ou resíduos
do próprio cafezal.
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Alem das folhas o ataque pode ocorrer nas extremidades dos ramos em
desenvolvimento; o ataque dos frutos é excepcional.
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Ao bicho mineiro tem sido dada grande importância, principalmente nos anos
de graves surtos. Levando-se em conta porem que as graves incidências coincidem
sempre com anos de grande seca, conclui-se que aquela importância está
intimamente ligada a fatores m etereológicos, muito mais importantes do que a
praga. Durante um longo período de seca a população de "ninfas" ou estragos feitos
pelo bicho mineiro é muito grande e se atribui à queda excessiva de folhas, ao
ataque mais intenso. No entanto, atendendo -se às perturbações fisiológicas da
planta, determinadas pela falta de umidade no solo, conclui -se que as folhas caem
como recurso fisiológico do cafeeiro, para economizar água.
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Este coccídeo pode adquirir alguma importância econômica, mas sua
incidência no cafezal formado decorre, quase sempre, das más condições das
plantas, ocasionadas pelas deficiências nutritivas ou, ao que parece, pelas
alterações que surgem na relação quantitativa entre os elementos NPK. A
cochonilha verde pode ser encontrada em cafeeiros aparentemente sadios, aparece
sempre em maior abundância nas plantas cloróticas (amareladas), depauperadas e
pouco produtivas.
O combate à cochonilha verde deve ser praticado nos viveiros nos 30 dias
que antecedem ao transplante, aplicando -se, duas ou três vezes, emulsão de óleo
(óleo miscível) a 1%. O Folidol -óleo é um preparado composto de óleo miscível e
Folidol, que dá resultados imediatos.
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Este coleóptero ataca frutos, raízes e tubérculos secos, tais como laranjas,
maçãs mumificadas de algodão, cacau, batata doce seca, batatinha, café além de
muitos outros produtos vegetais.
Até pouco tempo o café só era atacado nas tulhas. Com o benefício,
desaparecia a praga. Ha alguns anos o caruncho começou a aparecer em grande
quantidade nos armazéns de Santos e do planalto, com vultuosos prejuízos ao café
beneficiado e neles depositados.
Uma delas seria a remodelação dos armazéns, para torná -los mais claros e
mais ventilados, com janelas teladas e com aparelhamento moderno de fumigação.
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Para o café, cuja infestação em certas zonas alcança 95% das cerejas
maduras (Noroeste, Alta Paulista e Sorocabana), a mosca tem importância relativa.
O café colhido cereja e seco, logo em seg uida, não é prejudicado. Mas o que fica na
lavoura, principalmente em contacto com o solo, sofre profundas alterações, quanto
a qualidade. Ë que pelos orifícios de saída das larvas de moscas entra o fungo
Fusarium concolor, que além de manchar os grãos de coloração rósea, altera a
bebida sempre para pior, tornando o café "duro" e mesmo 'riado".
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É a doença que foi constatada pela primeira vez no município de Garça -SP,
em 1955. Provocou, na ocasião, justificado alarme, embora de expansão muito
restrita. É causada pela bactéria Pseudomonas garcae.
Nos ramos produz uma seca das extremidades, que adquire cor escura. A
doença causa a desfolha dos ramos atacados. Favorecem a "mancha bacteriana"
fatores climáticos, como o frio e na entressafra. Lesões nos bordos das folhas
devidas ao roçar de umas outras, por ação do vento, ab rem caminho à infecção.
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Foi observada, pela primeira vez, em 1938, na Alta Sorocabana, não tendo,
até hoje, passado de simples constatações em nosso cafezal.
É, provavelmente, causada por vírus. Entre nós não foi ainda reproduzida
experimentalmente. No país Costa Rica foi transmitida, experimentalmente, por
enxertia.
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É uma doença de caráter não infeccioso, decorrente de uma falha cultural,
que vem sendo registradas com certa gravidade nos novos cafezais, formados em
terras denominadas "velhas ou cansadas".
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Dois são os métodos de preparo de café conhecidos: via seca e via úmida.
As operações comuns a ambos compreendem limpeza, separação, secagem,
armazenamento, beneficiamento e classificação. Especificamente, o método por via
úmida inclui trabalhos de separação de café em cereja, despolpamento, re moção da
mucilagem e lavagem do produto.
No processo por via seco, utilizado entre nós para o preparo dos chamados
cafés de terreiro, as faces de seu processamento poderão prescindir do emprego da
água. No processo por via úmida, para obter os chamados caf és lavados ou
despolpada é indispensável o uso da água.
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O material usado para pano de colheita poderá ser qualquer tecido grosso e
resistente, preferivelmente lona, e deverá ter as dimensões de 4 x 2 metros, sendo
dois panos para cada pé de café.
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A secagem será tanto melhor quanto mais homogênea for a matéria prima
utilizada. Portanto, para se obter uma boa secagem, a matéria prima deve ser a
mais uniforme possível.
Uma boa secagem deve ser conduzida de modo que sejam observados os
seguintes pontos:
- A secagem deve ser feita até teor de umidade conveniente. Com relação
ao término da secagem, deve-se ter em conta a umidade com que pode o café
armazenado sem o perigo de deterioração por fermentações ou por ataque de
microorganismos, prejudiciais ao tipo e à bebida. Por medida de segurança,
recomenda-se recolher o café às tulhas com teor de umidade da ordem de 15 a
18%. A secagem em excesso pode ser inconveniente sob o ponto de vista
econômico, poderá prejudicar o tipo de café, conferindo -lhe coloração pálida e
desuniforme, desvalorizando -o comercialmente.
O local de sua instalação deve ser o mais plano possível para evitar grandes
movimentos de terra, encarecendo a sua construção. O terreiro deverá ser locado de
maneira a receber o máximo de insolação diária, devendo as suas margens ser
livres de árvores de grande porte que ocasionem sombra.
A esparramação tem por fim submeter o fruto á ação dos raios solares e do
vento, pois o calor absorvido provoca a evaporação da água nele contida.
Quando excessivamente rala, a esparramação pode acelerar e secagem, em
prejuízo do grão.
Em fim, para uma correta secagem, o café, chegando ao terreiro, deverá ser
imediatamente esparramado em camadas de 2 a 3 centímetros de altura, n os
primeiros dias e mexido com freqüência, nos dois sentidos, pare garantir melhor e
mais uniforme exposição aos raios solares; no final da tarde, deverá ser enleirado no
sentido da declividade do terreiro. À medida que a secagem do grão se acentue, a
esparramação poderá ser feita em camadas mais espessas, sendo ao fim do dia,
amontoado e coberto com lona.
A secagem com o emprego deste processo consiste em submeter o grão a
ação de uma corrente de ar quente, que atravessa a massa de café. Diversas são as
causas que influi no rendimento da secagem pelo ar de um lado, a altura da camada
de café a ser atravessada pelo ar quente; de um lado, a altura da camada de café a
ser atravessada pelo ar quente e a sua velocidade, determinam o rendimento
térmico do secador e, de outro lado, o grau de umidade, o peso específico, a forma e
as quantidades do produto tem a sua influência ligada à rapidez e à perfeição da
secagem.
Como norma para o bom funcionamento de um secador, não deve ser nele
introduzido para a secagem, lotes de café com grande porcentagem de água de
lavagem devendo ser, portanto, a massa de café escorrida ou submetida a uma
secagem parcial em terreiros, antes de ser introduzida no secador. Isto porque os
grãos muito maduros ou molhados excessivamente aderem as paredes internas do
secador, onde devido a sua construção torna-se difícil sua remoção. Quando em
virtude de mau tempo ou por insuficiência de terreiro for imprescindível a introdução
no secador, de partidas de café muito úmidas, a temperatura de secagem deverá ser
progressivamente aumentada, evitando -se temperaturas elevadas, no início, que
provocariam a perda do poder germinativo dos grãos, o que segundo alguns autores
é um fator que diminui a qualid ade do produto.
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Desse depósito, o café é conduzido pela á gua, por meio de canaletas ate o
lavador, onde será separado em dois grupos: cerejas e verdes, mais pesados que a
água e o "bóia", mais leve, além de limpá -lo, retirando as pedras e terra. O "cereja"
pode ir diretamente para os despolpadores, que podem funcionar a qualquer
momento, independente do lavador, permitindo ainda, regular a entrada do café na
maquina. O "bóia", pode ir diretamente para o terreiro ou passar por um
despolpador, pois no seu meio existem muitos grãos mad uros, que flutuam devido à
falta de uma semente de café em seu interior (chocho). Este despolpador deve ser
seguido de um peneirão a fim de separar o farelão exigindo uma regulagem
adequada, porque esses grãos de café, normalmente são bem desenvolvidos.
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O despolpamento se faz em máquinas denominados despolpadores. São
máquinas simples, nas quais os cereja são submetidos a uma pressão entre um
cilindro de cobre com mamilos e um encosto de borracha ou de ferro. Ao passar
entre essas duas peças, a casca sai de um lado (posterior) e o café despolpado sai
de outro lado (anterior). Durante esta operação, juntamente com o café deverá ser
introduzida no despolpador uma certa quantidade de água, a fim de facilitar a
operação e a separação da casca.
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As mesmas normas indicadas para o preparo por via seca devem ser
observadas. Tratando-se de material mais valioso, e mais sensível do que o café em
"coco", evidentemente, maior atenção precisa ser dispensada à sua secagem.
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Embora o café em coco possa ser armazenado com teor de umidade até de
24%, recomenda-se que isso ocorra com 15 a 18%, evitando-se, assim, possíveis
alterações no armazém.
A sua localização deve ser tal que facilite o recebimento do café, bem como
a sua descarga, não somente para o beneficiamento como para o ensaque diret o.
Deve estar junto ao terreiro, na sua parte inferior e próximo das vias de acesso.
O local para sua instalação deve ser seco e ensolarado a fim de ser evitada
umidade no seu interior, podendo ser construída de alvenaria, revestida de madeira
ou inteiramente construída de madeira, material indicado por ser mal condutor de
calor e resistente ao desgaste. O seu fundo, pode ser totalmente inclinado, formando
com o plano horizontal um ângulo de 35º, aproximadamente, ou somente uma
pequena porção (1 metro quadrado) do piso, inclinad a, em um dos cantos da célula,
nesse mesmo ângulo anterior, sendo o restante do piso, horizontal. Neste caso, o
armazém estando cheio de café, este escoará normalmente, até um determinado
momento, quando então, um operário amontoará o restante do café exis tente, sobre
a parte inclinada. Com isto, a perda de espaço útil para armazenamento é muito
reduzida em relação ao primeiro sistema.
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