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Salvação somente por Jesus

a) O exclusivismo:
A posição exclusivista tem como motor a fidelidade ao chamado de
Cristo e a missão que ele deixou a igreja. Esta fidelidade, antes de ser
dogmática e institucional, é fruto de experiência viva da fé. Ela não é
necessariamente preconceituosa. Ela é cheia de encantamento. O
encontro libertador com Cristo gera em nós tamanha gratidão e
compromisso, que não nos permite seguir em outra direção.
Lembremos neste contexto as palavras de Pedro a Jesus: -Quem é que
nós vamos seguir? O senhor tem as palavras que dão vida eterna!
(João 6:68).
No entanto, essa posição não sintetiza a essência do encontro de Deus
com sua criatura. O grande limite é a diferença da experiência da fé e
o sentimento de valor da própria experiência religiosa. O encontro das
pessoas que buscam a Deus sempre é desigual. Não há como julgar
qual é a experiência verdadeira, mas, ao mesmo tempo, sempre
haverá julgamento do próximo por conta da parcialidade do nosso
ponto de vista.
Há quem use a expressão “segunda conversão” para designar a
experiência necessária a cada cristão de voltar-se ao próximo em
amor. Devemos perguntarmo-nos: Como amar ao próximo da mesma
maneira como Deus o ama? Igualmente precisamos compreender o
amor de Deus que não aprisiona as pessoas, que não segrega ou
padroniza.
b) O inclusivismo tem como ponto de partida justamente esta busca pela
universalidade do amor e da misericórdia de Deus. Se Deus ama o
mundo, como posso amá-lo também. Ele parte da experiência da
misericórdia para com a miséria humana. Se cada pessoa é criada a
imagem de Deus, como seria se essa pessoa experimentasse esse
encontro com o Criador em fé e confiança. Como seria se cada criatura
experimentasse a dignidade que Deus desejou a cada uma delas?
A tentação dessa posição é a de querer criar um sistema universal
para abarcar toda a diversidade religiosa. É ser refém de uma postura
pretenciosa de querer resolver como o amor de Deus perpassa cada
experiência religiosa. É pretenciosa porque acredita que é possível a
um ser humano explicar como Deus pode ser justo e amoroso ao
mesmo tempo. Se Deus é, nós devemos achar um jeito de ser
também. Como isso é impossível a nós humanos, incorremos em sérios
erros. Ora banalizamos a revelação de Jesus, ora negamos nossa
própria busca e experiência de fé.
c) O pluralismo religioso resolve o conflito entre a misericórdia de Deus e
a sua justiça estabelecendo, via argumentação humanista, uma
solução que prima pelo respeito às diferenças. Há um recuo na
valorização da experiência de fé e favor de uma aceitação e
convivência entre os diferentes pontos de vista.
Novamente é uma pretensão racional e humana de resolver conflitos
que somente Deus há de resolver. O julgamento sobre a salvação, em
última análise, é de Deus, não nosso.
Outro limite dessa posição é porque achamos possível termos
condições de equacionar algo tão difícil? A experiência religiosa pende
naturalmente à subjetividade e à individualidade. É ridícula a
pretensão de desmerecermos o valor individual de cada experiência
religiosa pretendendo homogeneizá-la, só para encontrarmos um
denominador comum.
d) Aprecio a forma de Brackemeier argumentar. Conduzir a posição ao
seu limite de formulação para então ver outros lados da questão e
formular posições básicas a partir desse exercício. Esse é outro
assunto em que sem um discurso dialético não há como não incorrer
em sérios problemas.
Importante é não se prender em casuísmos. Há textos bíblicos que
isoladamente não sustentam uma posição equilibrada. Mais prudente é
partir de pontos fundamentais da teologia cristã e aventurar-se menos
em questões obscuras.
Em última análise, a questão da verdade não se resolve na base do
argumento, da experiência, da racionalidade, nem do discurso
universalizante. Fé cristã faz uso dessas linguagens, mas não se
explica por elas. É ato de Deus em nós e é nele que se explica. A nós
cabe vive-la com verdade e humildade. É um exercício de amor e
respeito.

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