Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
SUMÁRIO
Página
• Introdução 3
• Os efluentes industriais 4
• Alternativas de tratamento 6
• Processos de tratamento 7
• Impacto ambiental 11
• Bibliografia 12
• Anexos 13
2
Introdução
O campo das ciências ambientais tem feito enormes progressos nos últimos
anos, onde o planejamento do uso racional dos recursos energéticos e hídricos
tem gerado grandes desafios às ciências aplicadas no que diz respeito ao
desenvolvimento de novas tecnologias ou tecnologias não-convencionais, novos
processos e novos materiais a serem utilizados na prevenção da poluição.
3
Os efluentes industriais
4
destinação mais rigidamente controlados.
Por isso, e também, pela forma com que as listagens são consultadas, um
conhecimento prévio do processo industrial é imprescindível para a classificação
do resíduo, identificação das substâncias presentes no mesmo e verificação da
sua periculosidade.
Muitas vezes, mesmo para resíduos com origem conhecida, torna-se impossível
conseguir uma resposta conclusiva e nesses casos, será necessário analisar
parâmetros indiretos ou realizar bioensaios.
5
terão valor se aquela porção do resíduo tomada para a análise representar o mais
fielmente possível a composição e as propriedades do todo que ele representa.
Alternativas de tratamento
A prevenção à poluição refere-se a qualquer prática que vise a redução e
ou eliminação, seja em volume, concentração ou toxicidade, das cargas
poluentes na própria fonte geradora. Inclui modificações nos equipamentos,
processos ou procedimentos, reformulação ou replanejamento de produtos e
substituição de matérias-primas e substâncias tóxicas que resultem na melhoria
da qualidade ambiental.
Qualquer que seja a solução adotada para o lançamento dos resíduos originados
no processo produtivo ou na limpeza das instalações, é fundamental que a
indústria disponha de sistema para tratamento ou condicionamento desses
materiais residuais. Para isso é preciso que sejam analisados os seguintes itens:
6
As decisões técnicas e econômicas tomadas em todas as fases do tratamento de
resíduos sólidos industriais (manuseio, acondicionamento, armazenagem, coleta,
transporte e disposição final) deverão estar fundamentadas na classificação dos
mesmos.
Processos de tratamento
7
Os processos de tratamento utilizados são classificados de acordo com
princípios físicos, químicos e biológicos:
8
Processos químicos: dependem das propriedades químicas dos contaminantes
ou das propriedades químicas dos reagentes incorporados. Exemplos:
coagulação, precipitação, troca iônica, oxidação, neutralização, osmose reversa,
ultrafiltração.
9
Níveis de tratamento
A seguir são descritos os níveis de tratamento (preliminar, primário,
secundário e terciário) e suas aplicações (GIORDANO, 1999).
10
Impacto Ambiental
Toda implantação e operação de indústrias têm que ser planejada, e para ser
autorizada ela tem que fazer o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) que é um
conjunto de análises que estuda todos os possíveis impactos ambientais
decorrentes da instalação (ou ampliação) de uma atividade sobre seu entorno.
Trata-se de um levantamento completo da possível relação do processo
produtivo da empresa com o meio ambiente e o Relatório de Impacto Ambiental
(RIMA) é o documento final que reúne os dados do EIA, apresentado á Agencia
do Meio Ambiente do estado no qual se localiza a empresa.
O que diz respeito ao uso e consumo de água assim como os tipos de disposição
de despejos por instalações que requerem autorização e classificadas sob
proteção dos regulamentos ambientais, especifica para cada indústria relevante
os níveis a serem obedecidos para disposição dos despejos em consideração a
vários parâmetros, especialmente em habitats aquáticos.
11
Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Efluente
http://www.ebah.com.br/tratamento-de-efluentes-industriais-pdf-
a18686.html
http://www.ufmt.br/esa/Modulo_II_Efluentes_Industriais/Apost_EI_2004
_1ABES_Mato_Grosso_UFMT2.pdf
http://www.mma.gov.br/port/conama/legi.cfm
12
ANEXO
LEGISLAÇÃO SOBRE EFLUENTES LÍQUIDOS
Legislação Federal
Resolução CONAMA n° 20, de 18 de Junho de 1996 O CONSELHO
NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA, no uso de suas atribuições
que lhe confere o art. 7°, inciso IX, do Decreto 88.351, de 1° de junho de 1983,
e o que estabelece a RESOLUÇÃO CONAMA n° 003, de 5 de junho de 1984;
Art. 21 – Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser
lançados, direta ou indiretamente, nos corpos de água desde que obedeçam às
seguintes condições:
a) pH entre 5 e 9;
b) Temperatura: inferior a 400C, sendo que a elevação de temperatura do corpo
receptor não deverá exceder a 30C;
c) Materiais Sedimentáveis: até m/litro em teste de 1 hora em cone Imhoff. Para
o lançamento em lagos e lagoas, cuja velocidade de circulação seja praticamente
nulas, os materiais sedimentáveis deverão estar virtualmente ausentes;
d) Regime de lançamento com vazão máxima de até 1,5 vezes a vazão média do
período de atividade diária do agente poluidor;
e) Óleos e graxas:
-Óleos minerais até 20 mg/L;
-Óleos vegetais e gorduras animais até 50 mg/L;
f) Ausência de materiais flutuantes;
g) Valores máximos admissíveis das seguintes substâncias:
Amônia 5,0 mg/L N
Arsênio 0,5 mg/L As
Bário 5,0 mg/L Ba
Boro Total 5,0 mg/L B
Cádmio Total 0,2 mg/L Cd
Chumbo Total 0,5 mg/L Pb
Cianetos 0,2 mg/L CN
Cobre Total 1,0 mg/L Cu
Cromo Hexavalente 0,5 mg/L Cr
Cromo Trivalente 2,0 mg/L Cr
Estanho Total 4,0 mg/L Sn
81 Eng. Gandhi Giordano
Ferro Solúvel 15,0 mg/L Fe
Fluoretos 10,0 mg/L F
Índice de Fenóis 0,5 mg/L C6H5OH
Manganês Solúvel 1,0 mg/L Mn
Mercúrio Total 0,01 mg/L Hg
Níquel Total 2,0 mg/L Ni
Prata Total 0,1 mg/L Ag
13
Selênio Total 0,05 mg/L Se
Sulfetos 1,0 mg/L S
Sulfitos 1,0 mg/L SO3
Zinco 5,0 mg/L Zn
Outras substâncias em concentrações que poderiam ser prejudiciais: de acordo
com limites a serem fixados pelo CONAMA.
h) Tratamento especial, se provirem de hospitalar e outros estabelecimentos nos
quais haja despejos infectados com microorganismos patogênicos.
14
c) Materiais Sedimentáveis: até 1 ml/litro em teste de 1 hora em cone de Imhoff.
Para o lançamento em lagos e lagoas, cujas velocidades de circulação seja
praticamente nula, os materiais sedimentáveis deverão estar virtualmente
ausentes;
d) Regime de lançamento com vazão máxima de até 1,5 vezes a vazão média do
período de atividade diária do agente poluidor;
e) Óleos e graxas:
• Óleos e graxas minerais até 20 mg/L
• Óleos e graxas vegetais e gorduras animais até 50 mg/L;
f) Ausência de materiais flutuantes;
g) DBO’S dias a 20 0C: no máximo de 60 mg/L (este limite só poderá ser
ultrapassado no caso do sistema de tratamento de águas residuárias reduzir a
carga poluidora de efluente, em termos de DBO’S dias a 20oC do despejo, em,
no mínimo de 85%);
h) DQO – no máximo de 90 mg/L;
i) Sólidos em Suspensão:
• Uma concentração máxima diária de 100 mg/L
• Uma concentração média aritmética mensal de 60 mg/L;
j) Valores máximos admissíveis das seguintes substâncias:
Amônia: 5,0 mg/L N Ferro Solúvel: 10,0 mg/L Fe
Arsênio Total: 0,2 mg/L As Fluoretos: 10,0 mg/L F
Bário: 5,0 mg/L Ba Manganês Solúvel: 1,0 mg/L Mn
Boro: 5,0 mg/L B Mercúrio: 0,01 mg/L Hg
Cádmio: 0,1 mg/L Cd Metais Tóxicos Totais: 3,0 mg/L
Cianetos: 0,2 mg/L Níquel: 1,0 mg/L Ni
Chumbo: 0,1 mg/L Pb Prata: 0,1 mg/L Ag
Cobre: 0,5 mg/L Cu Selênio: 0,02 mg/L Se
Cromo Hexavalente: 0,5 mg/L Cr Sulfetos: 0,5 mg/L S
72 Eng. Gandhi Giordano
Cromo Trivalente: 1,0 mg/L Cr Sulfitos: 1,0 mg/L SO3
Estanho: 4,0 mg/L Sn Zinco: 5,0 mg/L Zn
Índice de Fenóis: 0,2 mg/L C6H5OH
15
16