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1 - Segundo consta da peça acusatória, em 20.08.2000, por volta das 18h 30m,
NA QNO 17, Conjunto 01, em frente à casa 44, Ceilândia/DF, o denunciado,
Walace Martins da Silva, com vontade livre, consciente e intenção homicida,
efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima Alexandre Francisco da Silva,
causando-lhe as lesões descrias no Laudo de Exame Cadavérico nº
1.672/2000 (fls. 28/29), os quais foram a causa de sua morte.
Por tal conduta, foi o réu Walace Martins da Silva, denunciado como incurso
nas penas do art. 121 caput do CP (homicídio simples consumado).
Segundo consta dos autos de fls. 207/212, embora tenha o réu sacado o
revólver contra a vítima e apertado o gatilho, a arma não disparou (mascou),
sendo que o tiro que matou a vítima foi desferido por uma terceira pessoa.
No caso dos autos, inexiste qualquer dúvida quanto à materialidade do delito,
conforme se extrai do Laudo de exame de local e fotografias de fls. 21/27, bem
como do laudo de exame cadavérico (fls. 28/33).
A controvérsia gira em torno da autoria do crime e da sua capitulação.
O réu, Walace Martins da Silva, foi denunciado pela prática de homicídio
simples consumado (CP 121 caput).
Durante a instrução criminal ficou demonstrado que o autor dos disparos que
mataram a vítima foi uma terceira pessoa, identificada nos autos como sendo
Daniel Moreira Souza.
Restou também comprovado, pela prova testemunhal e confissão em Juízo do
réu, Walace Martins da Silva, que este tentou ceifar a vida da vítima, tendo
disparado sua arma, que estava carregada em direção à mesma, sem,
contudo, obter êxito, eis que a arma falhou (fls. 119, 146 e 150).
2–
“JURACI JOAQUIM DE SOUZA FILHO foi denunciado como incurso nas
penas do art. 155, § 4º, incisos II, segunda figura, e IV do Código Penal,
pela seguinte prática delituosa: