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Biografia do General João Carlos Craveiro Lopes (1871-1945)

Regimento de Prisioneiro na Governador-Geral do


Cavalaria 2 - 1888 batalha de La Lys - 1918 Estado da Índia – 1929-1936

Resumo:
General-de-brigada do Exército Português;
Militar em Macau e na Índia;
Comandante de Brigada na I Guerra Mundial;
Prisioneiro da batalha de La Lys 1918;
Comandou as forças contra os revoltosos do Porto, 1927;
Comandante da 1.ª Região Militar, 1928;
Governador-Geral da Índia Portuguesa (1929-1936);
Cruz de 1.ª classe da Ordem de Mérito Militar da Espanha;
Cavaleiro da Ordem de Isabel a Católica de Espanha;
Cavaleiro, Comendador e Grande Oficial da Ordem Militar de Aviz;
Medalha de Serviços Distintos, prata;
Cavaleiro da Ordem Militar de Cristo, com palma dourada;
Medalha militar de Ouro de Comportamento Exemplar;
Medalha Comemorativa do Corpo Expedicionário Português - França 1917-1918;
Medalha da Vitória;
Medalha de Serviços Distintos, de ouro, letra C;
Cavaleiro e grã-cruz da Ordem Militar da Torre e Espada com palma;
Comendador da Legião de Honra da França.

João Carlos Craveiro Lopes (Lisboa, 16 de Março de 1871 — Lisboa, 21 de Julho de 1945) foi um militar
e administrador colonial, que atingiu o posto de general-de-divisão do Exército Português.

Filho e neto de generais do Exército Português, os seus pais foram Maria Luísa Adelaide Capon e o
general Francisco Higino Craveiro Lopes, um dos primeiros comandantes da Divisão de Lisboa. O seu avô,
Francisco Xavier Lopes, fora também general e igualmente ilustre.

Casou com Júlia Clotilde Salinas Cristiano de quem teve quatro filhos: Alda Luísa Craveiro Lopes,
Francisco Higino Craveiro Lopes (marechal da Força Aérea Portuguesa e presidente da República
Portuguesa); Maria Cristina Craveiro Lopes e António Carlos Craveiro Lopes (inspector superior da então
Província de Moçambique).

Aluno do Colégio Militar (nº154,1882-1888).


Alistou-se como voluntário no regimento de Cavalaria 2 (1888), como tenente foi ajudante de campo do
comandante da 1ª Divisão Militar (1901).

Uma punição que lhe foi imposta deu origem ao Movimento das Espadas (1915) e à subsequente queda
do Governo.
Então no posto de major, João Carlos Craveiro Lopes estava colocado na Figueira da Foz quando foi
compulsivamente transferido pelo Governo do Regimento de Infantaria n.º 28 para o Regimento de
Infantaria n.º 19 em virtude de pressões por parte da Carbonária por um caso puramente particular em que
fora interveniente um militante do Partido Democrático, então no poder, e fora objecto de denúncia ao
Comité Democrático Militar, uma estrutura política ligada àquele Partido. Os oficiais das unidades
aquarteladas na Figueira da Foz protestaram e o movimento alastrou a Lisboa, onde nos dias imediatos os
oficiais da guarnição daquela cidade se movimentaram no sentido de se solidarizarem com o ofendido. Foi
este protesto que levou ao incidente do Movimento das Espadas, o qual ocorreu a 22 de Janeiro de 1915,
quando numerosos oficiais do Regimento de Cavalaria n.º 2, liderado pelo capitão Martins Lima, mas sob as
ordens de Machado Santos e Pimenta de Castro, marchou a caminho do Palácio de Belém, onde, em sinal de
repulsa, pretendiam entregar as espadas ao Presidente da República Manuel de Arriaga.

Comandante do Corpo de Polícia em Macau como major (1915-1917).

Foi comandante de brigada do Corpo Expedicionário Português na Primeira Guerra Mundial, tendo
ficado prisioneiro na batalha de La Lys.
Numa descrição da batalha de La Lys feita pelo comandante francês, onde o então tenente-coronel João
Carlos Craveiro Lopes foi feito prisioneiro, afirma-se:
"No nosso flanco direito, uma divisão alemã atacou e penetrou no intervalo existente entre o nosso flanco
e o flanco esquerdo britânico. Enquanto que uma parte arrasava as nossas primeiras linhas atacando-as por
trás, a outra parte atacava o quartel general da 5.ª brigada, matando ou fazendo prisioneiros todos os que aí
se encontravam: O coronel Martins, o bravo tenente-coronel Craveiro Lopes e outros; depois atacaram o
posto de La Couture, onde o 13.º e 15.º batalhões, com alguns soldados ingleses resistiam de tal maneira que
os alemães o não conseguiram tomar enquanto houve um homem vivo."
Após libertado foi presidente da Comissão de Assistência dos Portugueses Prisioneiros de Guerra, na
Alemanha.

Apoiante do Golpe de 28 de Maio de 1926, destacou-se na repressão da Revolta de 3 de Fevereiro de


1927, um movimento pró-democrático centrado na cidade do Porto, com a intenção de derrubar a Ditadura
Nacional saída do golpe de 28 de Maio de 1926 e que deu início ao "Reviralho". O então coronel João Carlos
Craveiro Lopes, ao tempo comandante da Região Militar do Porto e governador militar da cidade, conduziu
as operações do cerco aos revoltosos, encurralando os sitiados num círculo de ferro e fogo de tal modo
apertado de que só puderam sair pela rendição quase sem condições. Como consequência deste conflito,
houve no Porto 80 mortos e 360 feridos, e em Lisboa 70 mortos e cerca de 400 feridos.

Foi 122.º Governador-Geral do Estado da Índia de 1929 a 1936, tendo como ajudante-de-campo o seu
filho Francisco Higino Craveiro Lopes, futuro Presidente da República. Durante o seu mandato promoveu
uma exposição sobre São Francisco Xavier, que incluiu a exibição, numa caixa de cristal, do cadáver do
santo, e a fundação em 1930 do Arquivo Geral e Histórico da Índia Portuguesa, por onde passaram grandes
historiados de todo o mundo e que hoje é de grande importância para o estudo do passado de Goa e da
presença portuguesa no Oriente..

Passou à reserva em 1936, no fim da sua comissão de Serviço como Governador-Geral do Estado da
Índia.Militar em Macau e na Índia

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