Sunteți pe pagina 1din 19

c 

      



   

Química

Professora: Isabel Quirino

Ano Lectivo: 2010/2011

O   
   
 
   

João Dias Nº 14

16/03/2011
º 

Objectivos͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙3

Introdução Teórica͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙...4

Substâncias͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙8

Materiais. ͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙...12

Reagentes.͙.͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙.12

Procedimento..͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙.12

Registo de Resultados͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙.13

Discussão͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙..14

Questões Pós-Laboratoriais͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙.15

Conclusão ͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙...18

Bibliografia e Sitografia͙.͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙͙.19
  

Y u     
             
    
Y u          
Y u            

 !"  

Y
Durante o século XIX foi estabelecido um grande princípio das ciências naturais: o princípio
da conservação da energia.

A energia, assim como a matéria, não pode ser criada a partir do nada, nem pode ser
destruída. Pode apenas ser transformada.

As reacções químicas ocorrem sempre com libertação ou absorção de energia. A


Química considera que toda a energia libertada ou absorvida numa reacção está sob a
forma de calor (Q). Habitualmente, a quantidade de calor libertada, ou absorvida,
numa reacção química é expressa em Joule (J).

A entalpia (H) é uma grandeza que mede a quantidade, ou conteúdo, energético de


cada substância numa reacção química. A variação de entalpia (ȴH) calcula o balanço
energético da reacção e permite-nos avaliar uma reacção como exotérmica ou
endotérmica. A variação da entalpia é calculada por:

$öYYYY

Uma reacção de neutralização ocorre quando se misturam ácidos com bases. No caso
da actividade laboratorial que se estudou, misturaram-se uma solução aquosa de ácido
clorídrico (HCl), com uma solução aquosa de hidróxido de sódio (NaHO). Esta ocorreu
de acordo com as seguintes equações:

(1)(
)()È (
)!

()"(
)È"(
)!(
)

( ) (
)!(
)È()

Na primeira reacção dá-se a ionização completa do ácido clorídrico. De


seguida, na reacção (2) ocorre a dissociação, também completa, do hidróxido de sódio.
u      e 
  s  -se c e    e cç   e e    ç   e se
  ece e ç  

 e   e e  ç    é  c     e  e cç   esc 


ec  es e cç     v 573 v esee see
c c e e cç  c s cess e eeéc 

    !c  e  " se es#   s   ç es ese éc s 


ee   e  v  !$  ss e ec e      ç# 
e éc  e-se eec     eev êc  e  ç# 


  


w   
    

Y

Y
   
   

 %  ç# e éc é ss cess ese   &ve e$ee 


   ee      e ev êc  e   e cç#   vés  e ç#  
ee       ç# 
e   sse e cc     evese
 "!c     e s  c s e ee  c   e$e  s "     e c  # 
c  


A reacção de neutralização de que acima se fala é, como já visto, exotérmica
devido ao seu valor de entalpia  ȴrHº= - 57,3 kJ/mol. O valor representado significa
então que são libertados nessa reacção 57,3 kJ/mol de energia.

Para se calcular o valor da entalpia de reacção a partir de uma titulação


termométrica, é necessário obter o valor de Q  calor libertado ou absorvido numa
reacção.

O calor libertado ou absorvido por um sistema que sofre uma reacção química
é determinado por aparelhos denominados calorímetros.

Um calorímetro é constituído por um recipiente com paredes adiabáticas,


contendo uma massa conhecida como a 

 , onde se introduz um sistema
em reacção. O recipiente possui um agitador e um termómetro que irá medir a
variação de temperatura que ocorre durante a reacção.

A determinação do calor libertado ou absorvido é efectuado por meio da


expressão que se segue:

RYöY üY

ÈY R representa a quantidade de calor libertada ou absorvida pela reacção. Esta grandeza


é normalmente expressa em Joules (J) mas pode também representar-se em calorias
(cal);
ÈY aYé a massa da água presente no calorímetro (em gramas);Y
ÈY Yé o calor especifico do liquido presente no calorímetro;Y
ÈY â Y é a variação de temperatura sofrida pela massa de água com a ocorrência da
reacção. É medida quer em graus Célsius (ºC) como em Kelvin (K).Y
Y
O calor da reacção pode ser medido a volume constante, num calorímetro
hermeticamente fechado, ou a pressão constante, num calorímetro aberto.
A nível experimental, verifica-se que existe uma ligeira diferença entre esses dois
métodos. Essa diferença ocorre porque, quando uma reacção ocorre a pressão constante,
pode existir variação do volume e, por isso, um dispêndio energético na expansão ou
contracção do sistema.
A variação energética determinada em volume constante é denominada de variação
de energia interna (ѐU) e a variação de energia determinada a pressão constante é chamada
de variação de entalpia (ѐH).

O calor é, como se sabe, uma forma de energia e, segundo a Lei da Conservação da


Energia pode concluir-se que cada substância armazena calor que será alterado quando a
substância sofrer uma transformação.
A libertação de calor por uma reacção exotérmica significa que o conteúdo total de
calor dos produtos é menor que o dos reagentes. Numa reacção endotérmica acontece o
inverso em que a absorção de calor significa que o conteúdo total de calor armazenado nos
reagentes é menor que nos produtos.
 ee   e   s s"s(c s e ees    s !-se   e e
e   c e  ec 

  e cç#   eeç  ee s e  s s   s e s e ees
c es  e)v  ç#  ee  *

 $ öY Y Y Y


ss e cç# e se+e+0e e cç# e éc e s
e,e,0

se cç ese c e c  v  ç#  ec   -se  eeese * 
  e e c  ev v  e s c  ç es e$ee s ee  ee ç#  ess 
  e   e   s c  ç es e ee ç#  s#    es  e   é
 ec e ee  ess# ees s&sc s ss"s(c s
e cç# e ss ses s  ç esc   -see ç# e &c 
%e$e  e e cç#  esseée é*



YY
YÈY
Y  Y YöY YY
YY Y


- c ee v  ç#  ee  e c  .  e cç# é*


e-seeese!c  s  e cç# e$ éc 

/   ee  ç# ee!c se" ses*

0 c  "e  e  ç#  eev ee-   e!c  ev ee-
   e " se " ses ç es  s s  & s es  # 


 a   
 



   a    


u  c c  e   ee  ç# éecess! c c  ee  e cç#   vés 
e cç#   c s sevesse  1  e!   e e  ç# 



p # 

Antes de iniciar esta experiencia tivemos de preparar as soluções de HCl (2,00 mol/dm3) e
NaOH (0,10 mol/dm3), de seguida exponho os cálculos, materiais e procedimento.

G YYYYYY GY
HCl (37% Concentração)
€YöY  Y

M (HCl) = 36,46 g/mol

Concentração: 2 mol/dm3

Volume: 500 mL

1 dm3 ------------- 2 mol

0,5 dm3------------ x

X = 1 mol

   


  ,

1 mol ------- 36,46 g

X ------- 37g

X = 1,015 mol

1,19Kg ------ 1L

0,100Kg ------ X

X = 0,082 L у 82,7 mL
[ 
YYYYYYY GY

Y ®rasco/ recipiente de vidro com tampa de 500 mL


Y Balão volumétrico (500mL)
Y HCl
Y Água destilada
Y Esguicho
Y Gobelé pequeno
Y Conta-gotas
Y ®unil
Y Vareta
Y Pipeta volumétrica graduada (25mL)
Y Pompete
Y
Y
Y
u
a YYYYYYY GY

1.Y Introduzir um pouco de água destilada no balão volumétrico vidro de 500 mL;
2.Y Medir 82,7 mL de HCl na pipeta graduada de 25 mL para um gobelé;
3.Y Introduzir os 82,7 mL de HCl com a ajuda do funil e vareta no balão volumétrico;
4.Y Introduzir com a ajuda do esguicho e conta gotas água destilada no balão volumétrico
até à marca de 500 mL;
5.Y Introduzir um bocado de solução no recipiente de vidro; *
6.Y Introduzir o resto da solução de HCl com a ajuda de funil e vareta no recipiente de
vidro.

* Nesta parte houve uma dificuldade pois introduzimos mais solução do que o
necessário.
G YYYYYY  Y Y
Concentração: 0,10 mol/dm3

Volume: 1L = 1 dm3

M (NaOH) : 40,00 g/mol

1 dm3 -------- 0,10 mol

1 mol -------- 40,00 g

0,10 mol ----- X

X = 4,00g

[ 
YYYYYYY  Y

Y ®rasco/ recipiente de vidro com tampa de 500 mL


Y Balão volumétrico 500 mL
Y Água destilada
Y Esguicho
Y Gobelés pequenos
Y Conta-gotas
Y ®unil
Y Vareta
Y Pipeta volumétrica graduada de 25 mL
Y Pompete
Y NaOH em comprimidos
Y Balança electrónica

u
a YYYYYYY  Y

1.Y Introduzir um pouco de água destilada no balão volumétrico vidro de 500 mL;
2.Y Pesar 4,00g de NaOH na balança electrónica;
3.Y Introduzir as 4,00g num gobelé e misturar com pouca água destilada até ficar uma
solução saturada;
4.Y Introduzir com a ajuda de funil e vareta a solução saturada de NaOH no balão
volumétrico;
5.Y Introduzir com a ajuda do esguicho e conta gotas água destilada no balão volumétrico
até à marca de 500 mL;
6.Y Agitar a solução;
7.Y Introduzir um bocado de solução no recipiente de vidro;
8.Y Introduzir o resto da solução de NaOH com a ajuda de funil e vareta no recipiente de
vidro.
G
YY 
YY  Y



2    !"  
2   !  #  
    2 
 !%   %&
 


      2  !& 
   
' 
Y

Y
[  


Y Copo com tampa;
Y Bureta de 25mL ±;
Y Pipeta de 100mL ± 0,06 mL;
Y Suporte Universal;
Y Garra para bureta;
Y Balança Electrónica ± 0,01 g;
Y Termómetro digital;
Y Agitador Magnético;

2 $ 

Y Ácido Clorídrico (2.0 mol/dm3)


Y Hidróxido de Sódio (0.10 mol/dm3)



u %


1.Y Pese um copo de plástico com tampa e pipete para o seu interior 100 cm3 de
solução aquosa NaOH (0,10 mol/dm3).
2.Y Pese o conjunto copo + solução e calcule a massa de solução, ms.
3.Y Coloque uma barra magnética dentro do copo de plástico e este sobre o agitador
magnético.
4.Y Introduza a sonda de temperatura no copo de plástico de modo que fique
mergulhada.
5.Y Prepare uma bureta com HCl (aq) (2,0 mol/dm3). Use óculos de protecção.
6.Y Posicione a bureta sobre o copo de plástico e isole a abertura com a tampa.
7.Y Registe a temperatura inicial. Ligue o agitador magnético numa velocidade
moderada.
8.Y ®aça incrementos sucessivos de 0,50 cm3 de HCl (aq), registando de cada vez a
temperatura máxima atingida.
2$  2 
  

Dados iniciais:

m (copo + tampa) = 40,38g


m (copo + tampa + 100 cm 3 NaHO) = 140,22g
Temperatura inicial = 20,8ºC

w YaY T (ºC)
Y 20,8
Y 21
Y 21,2
Y 21,3
Y 21,5
Y 21,6
Y 21,8
Y 21,9
Y 22,0
Y 22,1
Y 22,3
Y 22,3
Y 22,3
Y 22,3
Y 22,3
 &


 c   ç# c   ç#  se s051 e  e ! - s  c 


 e  ee   es "  v ! s   s051  s
c c   es  e  ées "   s223 es e5 é s71 e 
  s ses es "  ç#  ee  ésc  eec.e! s   
ee " c   e sve see!c *

2ee   ÿ



Yÿ  

225
222
2=223
219
216
213
21
207
204
201
198
0 05 1 15 2 25 3 35 4 45 5 55 6 65 7
V e c  1



  


R ' u" (   


1.Y ®oi decidido não se traçar o gráfico da temperatura em função do volume de
titulante pois a alteração foi apenas de 1 ºC.

2.Y Ionização completa do ácido clorídrico em água:


HCl (aq) ї Cl- (aq) + H3O+ (aq)

Dissociação completa do hidróxido de sódio:

NaOH (aq) ї Na+ (aq) + OH- (aq)

Reacção global:

HCl (aq) + NaOH (aq) ї NaCl (aq) + H2O (l)

Reacção de neutralização:

OH- (aq) + H3O+ (aq) ў 2H2O (l)

Q = mcѐT

Dados: (ácido: a ; base: b)

m (copo + tampa) = 40,38g

m (copo + tampa + 100 cm3 NaHO) = 140,22g

c(NaHO) = 0,1 mol/dm3

c(HCl) = 2 mol/dm3

massa de base (ms) = 140,22g - 40,38g = 99,84 g

massa de ácido até à neutralização: Ca x Va = Cb x Vb (=)

2 x Va = 0,1 x 0,1 (=)

Va = 5e-3 dm3
na = C x V = 2 x 5e-3 = 0,01 mol

M(HCl) = 18 g/mol È m(a) = 0,01 x 18 = 0,18 g

Capacidade térmica mássica (c) de H2O (25 ºC) = 4,186 J/gºC

ѐT = 18 ºC  17 ºC = 1 ºC

Cálculo:

Q = mcѐT = (99,84 + 0,18) x 4,186 x 1 = 418,68 J = 0,41868 KJ

3.

O número de moles de ácido é igual ao número de moles de água formada durante a


reacção (ver estequiometria da reacção):

HCl (aq) + NaOH (aq) ї NaCl (aq) + H2O (l)

A variação de temperatura registou-se quando se adicionaram 0,0035 dm3 de ácido.

n(a) = C x V = 2 x 0,0035 = 0,007 mol

É este o valor do número de moles de ácido, logo, da água (ver estequiometria acima).

É com este valor que se calcula a entalpia de neutralização.

ѐnH = Q/n

ѐnH = 0,41868 Kj / 0,007 mol = · )*+%

4.

Valor obtido ѐnH = 59,81 kJ/mol

Valor teórico ѐnH = 57,30 kJ/mol

Como se pode constatar, a diferença do valor obtido para o valor teórico é de


pouco mais de 2,5 KJ/mol.

Esta variação deve-se aos seguintes factos:

Y Erros nas concentrações rotuladas, que irão interferir directamente no cálculo da


quantidade de substância que entra na fórmula da entalpia de neutralização;
Y O sistema pode ter sofrido perdas de energia significantes para ͞viciar͟ os resultados
experimentais.
Y Erros ao colocar os 0,5 mL de HCl durante a titulação.

5.

A agitação deve ser processada moderadamente devido à conversão de trabalho


em calor. A aceleração da energia interna do sistema faz com que as suas partículas
recebam energia, aumentando as colisões (pressão) e variando assim a temperatura.



 

Concluo a titulação termométrica é uma boa maneira de conseguirmos verificar o ponto


de equivalência pela temperatura máxima atingida, que se obtém pela reacção entre o
HCl e o NaOH. Posso concluir também que foi uma experiência bem sucedida com os
resultados a não escapar muito ao esperado. No fim serviu para consolidar alguns dos
conteúdos programáticos relativos à entalpia e energia da reacção.
Î 
$ , p $ , 

Livros:

Y Gil, Victor; Paiva, João; ®erreira, António José; Vale, João (2009), 12Q  Química 12º
Ano, Lisboa, Texto Editores.

Sites:

Y http://www.plataograf.com.br/images/q_21_vol_3.pdf
Y http://64.233.183.104/search?q=cache:gCbspRzv9v8J:www.ua.pt/cv/ReadObject.aspx
%3®obj%3D1261+entalpia&hl=pt-PT&ct=clnk&cd=7&gl=pt
Y http://nautilus.fis.uc.pt/bl/conteudos/23/pags/labvideos/entcombalcoois/entalc.html
Y http://education.ti.com/sites/PORTUGAL/downloads/pdf/determin_calor_neutraliz.pd
f
Y http://netopedia.tripod.com/quimic/termoquimica.htm
Y http://www.ua.pt/cv/ReadObject.aspx?obj=1261
Y http://www.bomconselho.com.br/content/projetos/quimica/III_termoquimica.doc

S-ar putea să vă placă și