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GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO

A década de 90 é marcada pelo discurso da participação popular na


esfera pública. Propostas como amigos da escola, família na escola e outras
ganham espaço importante na grande mídia. Certamente que o recurso
financeiro empregado em propaganda e publicidade seria suficiente para a
melhoria da qualidade do ensino sem manobras eleitoreiras ou
experimentalismo pedagógico.

Todas as estratégias da elite comprometida com o capital internacional


que passou a ocupar o governo central, principalmente, mas também os
governos estaduais e municipais, estão ligadas à transferência do fundo
público para a iniciativa privada, uma estratégia histórica porém agravada
nesta materialidade histórica com a entrega de todo o patrimônio público nas
mãos do imperialismo.

Neste sentido e tendo como objetivo central barrar a política nacional de


estado mínimo para os interesses populares e máximo para o financiamento da
reestruturação produtiva, apontamos alguns rumos que, embora parecidos
nominalmente com as propostas oficiais, na prática materializam exatamente o
inverso do que vem sendo divulgado na grande imprensa e posto em prática
no chão mesmo da escola.

♦ Os Conselhos Escolares devem conjugar todos os elementos envolvidos no


processo educativo: alunos, pais, comunidade, professores, diretores e
funcionários. A comunidade escolar deverá administrar os recursos
financeiros, provenientes de arrecadações de impostos, taxas e outras fontes,
respeitando os dispositivos legais que regem o uso do dinheiro público.

♦ Os Diretores das Escolas devem ser escolhidos em processos múltiplos


eleição/prova com a participação de toda a comunidade escolar.

♦Os representantes da comunidade devem ter formação na área orçamentária


para ter melhores condições técnicas de analisar a aplicação dos recursos
arrecadados pelas escolas.

♦ Na autonomia da escola devem ser envolvidos a comunidade interna e


externa das escolas, o que possibilita a organização de maneira competente e
qualificada do fazer pedagógico e o dia-a-dia da escola.

♦ A contratação de professores deve ter a anuência não só do diretor da


escola, mas também da comunidade escolar onde a mesma está inserida.

♦ O projeto político-pedagógico das escolas deve ser elaborado com a


participação de professores, alunos, pais, funcionários e outros profissionais
interessados em contribuir com a melhoria efetiva da qualidade do ensino, que
supera a idéia de qualidade total.

♦ Os Conselhos de Escolas devem ser instituídos na estrutura dos


estabelecimentos de ensino como instrumento de democratização das relações
de poder. Devem ter a função fiscalizadora do Poder Público e não de substituir as
obrigações do Estado.

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