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Bem vindo ao Plano de de Leitura de 100 dias!

Estou feliz porque você sentiu em seu coração a vontade de conhecer mais sobre a Bíblia e a
disposição para embarcar nesta jornada de 14 semanas.

Tudo o que você precisa fazer para ler a Bíblia em 100 Dias é seguir o plano leitura diariamente e
ter os domingos livres, para descançar e refletir sobre o que leu durante a semana.

Isso será mais fácil do que você imagina! Uma vez que você comece a ler a Bíblia, usando este
Plano de 100 Dias que foi elaborado usando uma divisão sob medida, isso vai se tornar um desafio
muito agradável.

Lendo a Bíblia como um único livro de Gênesis a Apocalipse, você vai absorver a mesagem como
um todo, dando novas perspectivas do amor de Deus para a sua vida. Se você, sempre teve
vontade de ler a Bíblia, informamos que este plano de estudo é a maneira perfeita para realizar
este desejo. Além disso, é uma excelente forma de introduzir qualquer pessoa (cristão ou não) à
leitura da Bíblia. Pense sobre isso!

Saiba, que este plano de leitura permite que todas às pessoas terminem o que para muitos cristãos
é um objetivo de vida, ou seja, ler a Bíblia de Capa a Capa em curto espaço de tempo. Então,
esteja preparado para uma experiência extraordinária!

Desejo muito sucesso nesta maravilhosa jornada! Estarei orando por você e espero que no final
você sinta vontade de testemunhar sua experiência em nosso BLOG para estimular outras
pessoas.

Deus lhe abençoe,

José Eduardo Camargo


Biblia em 100 Dias
O que você precisa para começar a ler Bíblia em 100 dias?

1) Uma Bíblia que contenha os 66 livros e de preferência com letras grandes. Se você não tem
uma Bíblia, visite a nossa Loja Bíblica (preços mais baixos da internet), entre os vários modelos,
escolhemos as que mais se encaixam dentro do plano de 100 dias.

2) Uma missão de assumir um compromisso sério de seguir sempre em frente! Sua missão: Ler
atentamente, cada palavra da Bíblia em 100 dias. Porém, não espere guardar e compreender tudo
o que você lê. Focalize apenas naquilo que você consegue recordar e não se preocupe com o
restante. Preste atenção nos textos que fazem sentido para você. As coisas ficarão mais claras à
medida que for avançando na leitura.

3) Ore (se você não é cristão, talvez não saiba como fazer isso), abaixo segue uma oração que vai
servir de guia para suas próximas orações. Selecione este texto e imprima-o e guarde-o dentro da
sua Bíblia e repita-o humildemente antes de cada leitura:

“Deus, eu não entendo muitas coisas que estão escritas neste livro, mas seguramente o Senhor
têm um plano para esta jornada de 14 semanas. Eu sei que posso compreender o plano geral
desta viagem e sei onde ela começa e onde ela termina. Também sei que velhos hábitos tentarão
me desviar do meu objetivo, mas se o Senhor me ajudar eu farei a minha parte. Sei também que
dentro deste livro existem verdades significativas, sobre o Senhor, sobre o mundo e as coisas que
estão acontecendo ao nosso redor e que o Senhor deseja me ensinar. Eu sei também que o
Senhor conhece as minhas limitações, portanto Deus ouve esta humilde prece e se for da sua
vontade, permita-me entender as Tuas Palavras e que elas sejam para mim uma revelação, porque
eu almejo começar esta jornada extraordinária, a partir de agora. Amém!”

4) Este Plano de Leitura da Bíblia em 100 dias que você têm em mãos!
Segue as perguntas e respostas mais comuns feitas quando apresentamos este plano de
leitura da Bíblia em 100 dias:

P: Por que em 100 dias?

R: Para muitas pessoas, um plano de 100 dias é um período curto para se conquistar um objetivo.
Neste plano este ritmo mantém as pessoas focadas, pois elas sabem quando e onde irão começar
e terminar. E mais, lendo a Bíblia de capa a capa, permite uma conexão completa com todas as
histórias da Bíblia, o que seria impossível lendo pequenos trechos diários durante um, dois, três ou
cinco anos. Ler a Bíblia em 100 dias é o mesmo que comparar com as estações do ano,
primavera, verão, outono e inverno, eles são curtos!

P: Eu preciso fazer alguma coisa antes de começar a leitura diária?

R: Recomendamos que você faça uma prece silenciosa, mas você poder orar algo como: “Deus
que estás no céu, obrigado pelo presente que eu tenho em minhas mãos. Que o Seu Santo
Espírito esteja presente para me ajudar a interpretar suas preciosas palavras à medida que for
avançando na leitura. Peço isso em nome do seu filho, amém.”

P: Quanto eu terei que ler por dia?

R: Você irá ler 14 capítulos por dia, durante 14 semanas. Recomendamos que comece em uma
segunda-feira para fechar a semana com o domingo livre. Mas você também pode começar
quando desejar.

P: Por que a Bíblia com letras grandes é melhor?

R: Simplesmente porque a leitura fica mais confortável. E se você escolher uma versão clássica
João Ferreira de Almeida ou NVI que têm o tipo de escrita de fácil compreensão vai ajudar muito
aumentando o nível de retenção das informações.

P: A que horas devo começar a ler?

R: Isso vai depender completamente de você! Algumas pessoas preferem ler logo como primeira
atividade do dia (eu particularmente prefiro desta forma), depois leio um pouco a tarde e um pouco
a noite. Outros preferem ler tudo à noite. Outros lerão espaçadamente durante todo o dia. Seja qual
for a sua escolha o melhor é procurar manter uma disciplina e se puder marcar estes horários na
sua agenda melhor.
P: E seu eu começar a me atrasar na leitura?

R: Faça o seu melhor para que isso não aconteça. Mas se acontecer você deve seguir uma regra
importante: NÃO PULE NENHUMA PÁGINA. Existem algumas razões para você não fazer isso:

1) Se você começar a pular páginas, por definição você não terá lido de capa a capa, o que é uma
parte importante do processo;
2) Se você pular páginas, será muito improvável que você volte para ler estas páginas, este
procedimento desencadeará o “volta e avança” e você nunca terminará de ler a bíblia
completamente;
3) Se isso acontecer continue a leitura normalmente seguindo o plano e leia algumas páginas
extras que você deixou para trás até “zerar”;
4) Dica: Use os domingos livres para “zerar” o seu plano de leitura diário. Lembre-se: os seus
antigos hábitos tentarão lhe trazer para os seus costumes antigos. Siga em frente, não desista!

P: Mas é mesmo possível? Eu vou conseguir entender?

R: Sim, é possível e você vai conseguir entender! Permita-me fazer uma análogia: Se a Bíblia
fosse um filme de cinema, o ator principal seria Jesus e a mensagem seria A Revelação
(Apocalipse). Tendo isso em mente, você poderia se perguntar: Mas quem é o diretor? Quem
escreveu a história? Quem são os personagens principais? Quem são os coadjuvantes? A
fotográfia e o cenário são bons? E as cenas, têm romance, ação, coisas impossíveis? Têm
sofrimento? Têm resgate? Termina com final feliz? Sim! Tudo isso e muito mais você vai encontrar
na Bíblia, pois ela é a mais linda e bela das histórias de amor.

P: Qual a diferença entre ler em 100 dias ou apenas alguns capítulos por dia?

R: Acreditamos e incentivamos que ler Bíblia de capa a capa é muito melhor que lê-la em
"pedaçinhos". Por que? Vamos dizer que você decida ler a Bíblia em três, dois ou um ano, assim,
conforme vai passando o tempo acontece o que chamamos de "perda do contexto histórico" e você
passa a não se lembrar mais do que aconteceu no passado e as passagens e textos ficam sem
sentido dentro do contexto perdendo a divisão: começo, meio e fim. Agora, seguindo o plano de
100 dias é exatamente o posto, a retenção da história é muito maior e melhor, às passagens ficam
claras na mente e no final, tudo fará muito sentido!
Plano de Leitura da Bíblia em 100 dias
(Introduções da Bíblia Plenitue RA)

Gênesis

Gênesis inicia com a formação do sistema solar, os preparativos da terra para sua habitação, e a
criação da vida sobre a terra. Todos os oito atos da criação foram executados em seis dias.

Os dez capítulos seguintes explicam as origens de muitas qualidades misteriosas da vida: a


sexualidade humana, o matrimônio, o pecado, a doença, as dores do parto, a morte, a ira de Deus,
a inimizade do ser humano contra o próprio ser humano e as dispersão das raças e línguas sobre
toda a terra. Iniciando no cap. 12, Gênesis relata o chamado de Abraão e a inauguração do
concerto de Deus com ele, um concerto glorioso e eterno que foi renovado com Isaque e Jacó.
Gênesis é impressionante pela forma característica da sua narrativa, realçada pelo relato inspirador
de José e pela multiplicação do povo de Deus no Egito. Trata-se de uma lição na eleição divina,
conforme encontrado por Paulo em Rm 9.

Êxodo

Êxodo é a continuação do relato do Gênesis, mostrando o desenvolvimento dum pequeno grupo


familiar de setenta pessoas numa grande nação com milhões de pessoas. Os hebreus viveram no
Egito por 430 anos, sendo que a maior parte do tempo em regime de escravidão. Êxodo registra o
desenvolvimento de Moisés , a libertação de Israel do seu cativeiro, a sua caminhada do Egito até
o monte Sinai para receber a lei de Deus e as instruções divinas a respeito da edificação do
tabernáculo. O livro termina com a construção do tabernáculo como um lugar da habitação de
Deus.

1º Semana

Dia Capítulos
01 Gênesis 01 – Gênesis 14
02 Gênesis 15 – Gênesis 28
03 Gênesis 29 – Gênesis 42
04 Gênesis 43 – Êxodo 06
05 Êxodo 07 – Êxodo 20
06 Êxodo 21 – Êxodo 34
07 1º domingo
Levítico

A teologia do Livro de Levítico liga a idéia de santidade à vida cotidiana. Ela vai além do assunto
de sacrifício, embora o cerimonial do sacrifício e a obra dos sacerdotes sejam explicados com
grande cuidado. O conceito de santidade afeta não somente o relacionamento que cada indivíduo
tem com Deus, mas também o relacionamento de amor e respeito que cada pessoa deve ter com o
seu próximo. O código de santidade permeia a obra porque cada indivíduo deve ser puro, pois
Deus é puro e porque a pureza de cada indivíduo é a base da santidade de toda a comunidade do
concerto. O ensinamento de Jesus Cristo—”Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos
façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mt 7.12)- reflete o texto de Lv
19.18, “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.

Números

O Livro de Números continua o relato do período mosaico, que se inicia com o Êxodo. Começa
com Israel ainda no Sinai. A entrada dos israelitas no deserto do Sinai é registrada em Ex 19.1.
Israel deixa o Sinai em Nm 10.11.

Números tem duas divisões principais: 1) a seção contendo instruções enquanto ainda no Sinai
(1.1-10.10); 2) a viagem no deserto que cobre o itinerário do Sinai até as planícies de Moabe
através do Jordão da Terra Prometida (10.11-36-13). As instruções no Sinai lidam com a
preparação para a viagem, e o resto do livro conta a viagem em si.

As instruções no Sinai (1.1-10.10) cobrem uma variedade de tópicos, mas aqueles que lidam com o
preparo da viagem dominam. Os caps. 1-4 lidam com uma série de instruções para numerar (fazer
o censo de) vários grupos, seguido de um relatório de concordância com o mandamento. Os caps.
5-6 lidam com a imundície ritual, a infidelidade marital, e os nazireus. No cap. 7, os líderes do povo
trazem ofertas para o tabernáculo. O cap. 8 fala da consagração dos levitas. O cap.9 lida com a
Páscoa e a nuvem e o fogo; o motivo do preparo é reconsiderado em 10.1-10, onde são dadas
instruções para que sejam feitos sinais com as trombetas.

Deuteronômio

Moisés tinha então 120 anos, e a Terra Prometida estava a sua frente. Ele tirou os israelitas da
escravidão no Egito e os guiou pelo deserto para receber a lei de Deus no monte Sinai. Por causa
da desobediência de Israel em se recusar a entrar na terra de Canaã, a Terra Prometida, os
israelitas perambularam sem destino no deserto por trinta e oito anos. Agora se achavam
acampados na fronteira oriental de Canaã, no vale defronte de Bete-Peor, na região montanhosa
do Moabe, de vista para Jericó e a planície do Jordão. Quando os israelitas se preparavam para
entrar na Terra Prometida, depararam-se com um momento crucial em sua história - novos
inimigos, novas tentações e nova liderança. Moisés reuniu o grupo para lembrá-los da fidelidade do
Senhor e para encorajá-los a serem fiéis e obedientes ao seu Deus quando possuíssem a Terra
Prometida.
2º Semana

Dia Capítulos
08 Êxodo 35 – Levítico 08
09 Levítico 09 – Levítico 22
10 Levítico 23 – Núm 09
11 Números10 – Números 23
12 Números 24 – Deuteronômio 01
13 Deuteronômio 02 – Deuteronômio 15
14 2º domingo
Josué

O livro começa nas vésperas da entrada de Israel em Canaã. Politicamente, Canaã se dividia em
várias cidades-estados, cada uma com seu governo autocrático e todas hostis umas com as
outras. Moralmente, as pessoas eram depravadas; a anarquia e a brutalidade eram comuns. A
religião Cananéia enfatizava a fertilidade e o sexo, adoração da serpente e o sacrifício de crianças.
O cenário estava estabelecido e a terra propícia para a conquista.

Em contrapartida, o povo de Israel estava sem pátria havia mais de quatrocentos anos (Gn 15.13).
Eles tinham vivido em servidão aos Faraós egípcios e depois ficaram perambulando sem rumo no
deserto por mais de quarenta anos. Entretanto, embora imperfeitamente, continuavam fiéis ao
único e verdadeiro Deus e se apegavam à promessa que ele tinha feito ao antepassado deles,
Abraão. Séculos antes, Deus havia prometido transformar Abraão e seus descendentes em uma
grande nação e dar-lhes Canaã como pátria sob a condição de que eles continuassem fiéis e
obedientes a ele (Gn 17) . Agora, eles estavam prestes a vivenciar o cumprimento dessa
promessa.

Juízes

Juízes cobre um período caótico na história de Israel: cerca de 1380 a 1050 aC. Sob a liderança de
Josué, Israel conquistou e ocupou de forma geral a terra de Canaã, mas grandes áreas ainda
permaneceram por ser conquistadas pelas tribos individualmente. Israel praticava continuamente o
que era mau aos olhos do Senhor e “não havia rei em Israel, porém cada um fazia o que parecia
reto aos seus olhos” (21.25). Ao servirem de forma deliberada a deuses estranhos, o povo de Israel
quebrava a sua aliança com o Senhor. Em conseqüência, o Senhor os entregava nas mãos dos
opressores. Cada vez que o povo clamava ao Senhor, este, com fidelidade, levantava um juiz a fim
de prover libertação ao seu povo. Estes juizes, a quem o Senhor escolheu e ungiu com o seu
Espírito, eram militares e civis. O Livro de Juizes não olha apenas retroativamente para a conquista
de Canaã, liderada por Josué, registrando as condições em Canaã durante o período dos juízes,
mas também antecipa o estabelecimento da monarquia em Israel.

Rute

Os estudiosos discordam quanto à data do livro, porém o seu cenário histórico é evidente. Os
episódios relatados nos livro de Rute se passam durante o período de Juízes, sendo parte
daqueles eventos que ocorrem entre a morte de Josué e a ascensão da influência de Samuel
(provavelmente 1150 e 1100 aC). A tradição rabínica assegura que Samuel escreveu o livro na
segunda metade do séc. XI aC. Apesar do pensamento crítico mais recente sugerir uma data pós-
exílica bem mais tardia (cerca de 500 aC), há evidências na linguagem da obra bem como
referencias a costumes peculiares próprios do séc. XII aC que recomendam a aceitação da data
mais antiga. É razoável supor que Samuel, que testemunhou o declínio do reinado de Saul e foi
divinamente instruído para ungir Davi como escolhido de Deus para o trono, tivesse redigido o livro.
Uma história tão comovente como essa certamente já teria sido passada adiante oralmente entre o
povo de Israel, e a genealogia que a conclui indicaria uma conexão com os patriarcas, oferecendo
assim uma resposta a todos aqueles que, em Israel, indagassem pelo passado familiar do seu rei.
1 Samuel

Israel havia sido governado por juizes que Deus levantou em momentos cruciais da história da
nação; no entanto, a nação havia se degenerado moralmente e politicamente. Havia estado sob a
investida violentas e desalmadas dos filisteus. O templo de Siló fora profanado e o sacerdócio se
mostra corrupto e imoral. Em meio a essa confusão política e religiosa surge Samuel, o milagroso
filho de Ana. De uma forma notável, a renovação e a alegria que esse nascimento trouxe à sua
mãe prefiguram o mesmo para a nação.

Os próprios filhos de Samuel não eram reflexo do seu caráter piedoso. O povo não tinha confiança
nos seus filhos; mas a medida em que Samuel envelhecia, pressionavam-no para que lhes desse
um rei. Com relutância, ele acaba cedendo. Saul, homem vistoso e carismático, é escolhido para
tornar-se o primeiro rei. O seu ego era tão grande quanto a sua estatura. Pela sua impaciência,
exerceu funções sacerdotais, em vez de esperar por Samuel. Depois de desprezar os
mandamentos de Deus, foi rejeitado por ele. Depois dessa rejeição, Saul tornou-se uma figura
trágica, consumida por ciúme e medo, perdendo gradualmente a sua sanidade. Gastou os seus
últimos anos numa incansável perseguição a Davi através das regiões montanhosas e desérticas
do seu reino, num desesperado esforço para eliminá-lo. Davi, no entanto, encontrou um aliado em
Jônatas, filho de Saul. Ele advertiu Davi sobre os planos do seu pai para matá-lo. Finalmente,
depois que Saul e Jônatas são mortos em batalha, o cenário está pronto para que Davi se torne o
segundo rei de Israel.

3º. Semana

Dia Capítulos
15 Deuteronômio 16 – Deuteronômio 29
16 Deuteronômio 30 – Josué 09
17 Josué 10 – Josué 23
18 Josué 24 – Juízes 13
19 Juízes 14 – 1 Samuel 02
20 1 Samuel 03 – 1 Samuel 16
21 3º domingo
2 Samuel

2 Sm trata da ascendência de Davi ao trono e dos quarenta anos do seu reinado. O livro está
enfocado na sua pessoa. E começa com a morte de Saul e Jônatas na batalha do monte Gilboa.
Davi é, então, ungido rei sobre Judá, sua própria tribo. Há um jogo de pode pela casa de Saul entre
Isbosete, filho de Saul e Abner comandante-chefe dos exércitos de Saul. Embora a rebelião tenha
sido sufocada, esse relato sumário descreve os sete anos e meio anteriores à unificação do reino
por Davi. “E houve uma longa guerra entre a casa de Saul e a casa de Davi; porém Davi se ia
fortalecendo, mas os da casa de Saul se iam enfraquecendo” (3.1). Davi unifica tanto a vida
religiosa quanto política da nação ao trazer a arca do Testemunho da casa de Abinadabe, onde
havia estado deste que fora recuperada dos filisteus (6.1-7.1).

O tema do Rei vindouro, o Messias, é introduzido quando Deus estabelece uma aliança perpétua
com Davi e seu reino. “Teu trono será firme para sempre” (7.16). Davi derrota com sucesso os
inimigos de Israel, e inicia-se um período de estabilidade e prosperidade. Tristemente, porém, a
sua vulnerabilidade e fraqueza o leva ao pecado com Bate-Seba e ao assassinato de Urias,
esposo dela.

Apesar do arrependimento de Davi depois de confrontado com o profeta Natã, as conseqüências


da sua ação são declaradas com todas as letras: “Agora, pois, não se apartará a espada jamais de
tua casa” (12.10). Absalão, filho de Davi, depois de uma longa separação de seu pai, instiga uma
rebelião contra o rei, e Davi foge de Jerusalém. A rebelião termina quando Absalão, pendurado
numa árvore pelos cabelos, é morto por Joabe.

Há uma desavença entre Israel e Judá a respeito da volta do rei a Jerusalém. Um rebelde chamado
Seba instiga Israel a abandonar Davi e a voltar para casa. Embora Davi tome uma série de
decisões desafortunadas e pouco sábias, a rebelião é sufocada, e Davi é mais uma vez
estabelecido em Jerusalém. O livro termina com dois belos poemas, uma lista dos valentes de Davi
e com o pecado de Davi em fazer o censo dos homens de guerra de Israel. Davi se arrepende,
compra a eira de Araúna e apresenta oferendas ao Senhor no altar que constrói.

1 Reis

1 e 2 Rs eram, originalmente, um só livro, que continuava a narrativa de 1 e 2 Sm. Os


compositores do AT grego (Septuaginta ou LXX) dividiram a obra em “3 e 4 Reinos” (1 e 2 Sm
eram 1 e 2 Reinos). O Título “Reis” se deriva da tradução latina de Jerônimo (Vulgata) e é
apropriado por causa da ênfase desses livros nos reis que governaram durante este período.

Os livros de 1 e 2 Rs começam a registrar os eventos históricos do povo de Deus no lugar em que


1 e 2 Sm interrompem. No entanto, Reis é mais do que uma simples compilação de
acontecimentos políticos importantes ou socialmente significativos em Israel e Judá. Na realidade,
não contém uma narrativa histórica tão detalhada como se poderia esperar (400 anos em 47
capítulos). Ao contrário, 1 e 2 Rs são uma narrativa histórica seletiva, com um propósito teológico.
O autor, portanto, seleciona e enfatiza o povo e os eventos que são significativos no plano moral e
religioso. Em 1 e 2 Rs, Deus é apresentado como Senhor da história.
2 Reis

1 e 2 Rs eram, originalmente, um só livro, que continuava a narrativa de 1 e 2 Sm. Os


compositores do AT grego (Septuaginta ou LXX) dividiram a obra em “3 e 4 Reinos” (1 e 2 Sm
eram 1 e 2 Reinos). O Título “Reis” se deriva da tradução latina de Jerônimo (Vulgata) e é
apropriado por causa da ênfase desses livros nos reis que governaram durante este período.

Os livros de 1 e 2 Rs começam a registrar os eventos históricos do povo de Deus no lugar em que


1 e 2 Sm interrompem. No entanto, 2Rs é mais do que uma simples compilação de acontecimentos
políticos importantes ou socialmente significativos em Israel e Judá. Na realidade, não contém uma
narrativa histórica tão detalhada como se poderia esperar (300 anos em 25 capítulos). Ao contrário,
2 Rs são uma narrativa histórica seletiva, com um propósito teológico. O autor, portanto, seleciona
e enfatiza o povo e os eventos que são significativos no plano moral e religioso. Em 2 Rs, Deus é
apresentado como Senhor da história.

2Rs retoma a história trágica do “reino divido” quando Acazias está no trono de Israel e Josafá
governando sobre Judá. Assim como 1Rs, é dificil seguir o fluxo da narrativa. O Autor ora está
falando do Reino do Norte, Israel, ora do Reino do Sul, Judá, traçando simultaneamente suas
histórias. Israel teve 19 governantes, todos ruins. Judá foi governado por 20 regentes, dos quais
apenas oito foram bons. 2Rs recorda a história do últimos 10 reis e dos últimos 16 governantes de
Judá. Alguns desses 26 governantes são mencionados em apenas poucos versículos, enquanto
que capítulos inteiros são dedicados a outros. A atenção maior é dirigida àqueles que ou serviram
de modelo de integridade ou que ilustram por que essas nações finalmente entraram em colapso.

4º. Semana

Dia Capítulos
22 1 Samuel 17 – 1 Samuel 30
23 1 Samuel 31 – 2 Samuel 13
24 2 Samuel 14 – 1 Reis 03
25 1 Reis 04 – 1 Reis 17
26 1 Reis 18 – 2 Reis 09
27 2 Reis 10 – 2 Reis 23
28 4º domingo
1 Crônicas

O livro de 1Cr cobre o período que vai de Adão até a morte de Davi, ao redor de 971 aC. É um
período de tempo extraordinário, pois abrange o mesmo período coberto pelos primeiros 10 livros
do AT, de Gn até 2Sm. Se as genealogias de 1 Cr 1-9 fosse ignoradas, 1 e 2Cr cobririam
aproximadamente o mesmo período de tempo de 1 e 2Rs. No entanto, o cenário específico de 1 e
2Cr é o período de tempo que vem depois do exílio. Durante essa época, o mundo antigo estava
sob o controle do poderoso Império Perda. Tudo o que restou dos gloriosos reinados de Davi e
Salomão foi a pequena província de Judá. Os persas substituíram o rei por um governador
provincial. Apesar de que o povo de Deus tenha recebido licença pra voltar para Jerusalém e
reconstruir o templo, a sua situação era muito diferente da dos anos dourados de Davi e Salomão.

2 Crônicas

O livro de 2Cr cobre o período que vai do começo do reinado de Salomão, em 971 aC, até ao final
do exílio ao redor de 538 aC. No entanto, o cenário específico de 1 e 2Cr é o período de tempo que
vem depois do exílio. Durante essa época, o mundo antigo estava sob o controle do poderoso
Império Perda. Tudo o que restou dos gloriosos reinados de Davi e Salomão foi a pequena
província de Judá. Os persas substituíram o rei por um governador provincial. Apesar de que o
povo de Deus tenha recebido licença pra voltar para Jerusalém e reconstruir o templo, a sua
situação era muito diferente da dos anos dourados de Davi e Salomão.

Esdras

Duas grandes mensagens emergem de Esdras: a fidelidade de Deus e a infidelidade do homem.


Deus havia prometido através de Jeremias (25.12) que o cativeiro babilônico teria duração limitada.
No momento apropriado, cumpriu fielmente a sua promessa e induziu o espírito do rei Ciro da
Pérsia a publicar um édito para o retorno dos exilados (1.1-4). Fielmente, concedeu liderança
(Zorobabel e Esdras), e os exilados são enviados com despojos, incluindo itens que haviam sido
saqueados do templo de Salomão (1.5-10)

Quando o povo desanimou por causa da zombaria dos inimigos, Deus fielmente levantou Ageu e
Zacarias para encorajar o povo a completar a obra. O estímulo dos profetas trouxe resultados
(5.1,2). Finalmente, quando o povo se desviou das verdades da sua apalavra, Deus fielmente
enviou um sacerdote dedicado que habilidosamente instruiu o povo na verdade, chamando-o à
confissão de pecado e ao arrependimento dos seus caminhos perversos (caps. 9-10).

A fidelidade de Deus é contrastada com a infidelidade do povo. Apesar do seu retorno e das
promessas divinas, o povo se deixou influenciar pelos seus inimigos e desistiu temporariamente
(4.24). Posteriormente, depois de completada a obra, de forma que pudesse adora a Deus em seu
próprio templo (6.16.18), o povo se tornou desobediente aos mandamentos de Deus; desenvolve-
se uma geração inteira cujas “iniqüidades se multiplicaram sobre as vossas cabeças” (9.6).
Contudo, como foi dito acima, a fidelidade de Deus triunfa em cada situação.
Neemias

Neemias expressa o lado prático, a vivência diária da nossa fé em Deus. Esdras havia conduzido o
povo a uma renovação espiritual, enquanto Neemias era o Tiago do AT, desafiando o povo a
mostrar a sua fé por meio das obras. A primeira seção do livro (caps. 1-7) fala sobre a construção
do muro. Era necessário para que Judá e Benjamim continuassem a existir como nação. Durante o
período da construção dos muros, os crentes comprometidos, guiados por esse líder dinâmico,
venceram a preguiça (4.6), zombaria (2.20), conspiração (3.9)e ameaças de agressão física (4.17).

A segunda seção do Livro (caps. 8-10) é dirigida ao povo que vivia dentro dos muros. A aliança foi
renovada. Os inimigos que moravam na cidade foram exposto e tratados com muita dureza. Para
guiar esse povo, Deus escolheu um home de coração reto e com uma visão clara dos temas em
questão, colocou-o no lugar certo no momento certo, equipou-o com o seu Espírito e o enviou pra
fazer proezas.

Na última seção (caps.11-13), o povo é restaurado à obediência da Palavra de Deus, enquanto


Neemias, o leigo, trabalha junto com Esdras, o profeta. Como governador durante esse período,
Neemias usou a influência do seu cargo para apoiar a Esdras e exercer uma liderança espiritual.
Aqui se revela um homem que planeja sabiamente suas ações (“considerei comigo mesmo no meu
coração”) e um homem cheio de ousadia (“contendi com os nobres”)

5º. Semana

Dia Capítulos
29 2 Reis 24 – 1 Crônicas 12
30 1 Crônicas 13 – 1 Crônicas 26
31 1 Crônicas 27 – 2 Crônicas 11
32 2 Crônicas 12 – 2 Crônicas 26
33 2 Crônicas 27 – Esdras 04
34 Esdras 05 – Neemias 08
35 5º domingo
Ester

Ester é um estudo da sobrevivência do povo de Deus em meio à hostilidade. Hamã, o homem mais
importante depois do rei, deseja a aniquilação dos judeus. Ele manipula o rei para que execute os
judeus. Ester é introduzida em cena e Deus faz uso dela para salvar seu povo. Hamã é enforcado;
e Mardoqueu, líder dos judeus no Império Persa, se torna primeiro ministro. A festa de Purim é
instituída para marca a libertação dos judeus.

Um aspecto peculiar no Livro de Ester é que o nome de Deus não é mencionado. No entanto,
vestígios de Deus e seus caminhos transparecem em todo o livro, especialmente na vida de Ester
e Mardoqueu. Da perspectiva humana, Ester e Mardoqueu foram as duas pessoas do povo menos
indicadas pras desempenhar funções importantes na formação da nação. Ele era um judeu
benjamita exilado; ela era prima órfã de Mardoqueu, adotada por este (2.7). A maturidade espiritual
de Ester se percebe na virtude dela saber esperar pelo momento que Deus julgou adequado, para,
então, pedir ao rei a salvação do povo e denunciar Hamã (5.6-8; 7.3-6).

Mardoqueu também revela maturidade para aguardar que Deus lhe indicasse a ocasião correta e
lhe orientasse. Em conseqüência, ele soube o tempo certo de Ester desvendar sua identidade
judaica (2.10). Esta espera divinamente orientada provou se crucial (6.1-14; 7.9,10) e comprova a
base espiritual do livro.

Finalmente, tanto Ester quanto Mardoqueu temiam a Deus, não a homens. Independentemente das
conseqüências, Mardoqueu recusou-se a prestar honras a Hamã. Ester arriscou sua vida por amor
do seu povo quando foi ao rei sem ter sido convidada. A missão de Ester e Mardoqueu sempre foi
salvar a vida que o inimigo planejava destruir (2.21-23; 4.1-17; 7.1-6; 8.3-6) Como resultado,
conduziram a nação à liberdade, foram honrados pelo rei e receberam autoridade, privilégios e
responsabilidades.

A própria Escritura atesta que Jó foi uma pessoa real. Ele é citado em Ez 14.14 e Tg 5.11. Jó era
um gentil. Acredita-se que era descendente de Naor, irmão de Abraão. Conhecia Deus pelo nome
de “Shaddai” - o Todo Poderoso. (Há 30 referências a Shaddai no Livro de Jó). Ele era um homem
rico e levava um estilo de vida siminômade.

O Livro de Jó tem sido chamado de “poema dramático de uma história épica”. Os caps 1-2 são um
prólogo que descreve o cenário da história. Satanás apresenta-se ao Senhor, junto com os filhos
de Deus, e desafia a piedade de Jó, dizendo: “Porventura, teme Jó a Deus debalde?” (1.9). Vai
mais longe e sugere que se Jó perdesse tudo o que possuía, amaldiçoaria a Deus. Deus dá licença
a satanás para provar a fé que tinha Jó, privando-o de sua riqueza, da sua família e, finalmente, da
sua saúde. Mesmo assim, “em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios” (2.10). Jó, então, é
visitado por três amigos—Elifaz, o temanita; Bildade, o suíta e Zofar, o naamatita; que ficam
impressionados pela deplorável condição de Jó que permanecem sentados com Jó durante sete
dias sem dizer uma só palavra.
A maior parte do livro é composta por três diálogos entre Jó e Zofar, seguidos pelo desafio de Eliú
a Jó. Os quatro homens tentam responder a pergunta: “ Por que sofre Jó?” Elifaz, argumentando a
partir da sua experiência, declara que Jó sofre porque pecou. Argumenta que aqueles que pecam
são punidos. Como Jó está sofrendo, obviamente pecou. Bildade, sustentando sua autoridade na
tradição, sugere que jó é um hipócrita. Também ele faz a inferência de que se os problemas

vieram, então Jó deve ter pecado. “Se fores puro e reto, certamente, logo despertará por ti” (8.6).
Zofar condena Jó por verbosidade, presunção, e pecaminosidade, concluindo que Jó está
recebendo menos do que merece: “Pelo que sabe Deus exige de ti menos do que merece a tua
iniqüidade” (11.6)

Os três homens chegam basicamente à mesma conclusão: o sofrimento é conseqüência direta do


pecado, e a iniqüidade é sempre punida. Argumentam que é possível avaliar o favor ou desfavor de
Deus a alguém pela prosperidade ou adversidade material. Assumem erroneamente que o povo
pode compreender os caminhos de Deus sem levar em conta o fato de que as bênçãos e a
retribuição divina podem ir além da vida presente. Na sua resposta aos seu amigos, Jó reafirma a
sua inocência, dizendo que a experiência prova que tanto o justo como o injusto sofrem, e ambos
desfrutam momentos de prosperidade. Lamenta o seu estado deplorável e as sua tremendas
perdas, expressando a sua tristeza em relação a eles por acusarem-no em lugar de trazer-lhe
consolo.

Depois que os três amigos terminam, um jovem, chamado Eliú, confronta-se com Jó, que prefere
não responder suas acusações. O argumento de Eliú pode ser resumido desta maneira: Deus é
maior do que qualquer ser humano, isso significa que nenhuma pessoa tenha o direito ou
autoridade de exigir uma explicação dele. Argumenta que o ser humano não consegue entender
algumas coisas que Deus faz. Ao mesmo tempo, Eliú sugere que Deus irá falar se ouvirmos. A sua
ênfase está na atitude do sofredor, ou seja, uma atitude de humildade levará Deus a intervir. Essa
é a essência da sua mensagem: em vez de aprender com o seu sofrimento, Jó demonstra a
mesma atitude dos ímpios para com Deus, e esta é a razão pela qual ainda está sofrendo aflição.
O apelo de Eliú a Jó é: 1) ter fé verdadeira em Deus, em vez de ficar pedindo explicação. 2) Mudar
a sua atitude para uma atitude de humildade.

Não se deve concluir que todas as objeções dos amigos de Jó representem tudo o que se pensava
de Deus durante aquela época. Na medida em que a revelação da natureza de Deus foi se fazendo
conhecida através da história e das Escrituras, descobrimos que algumas dessas opiniões eram
incompletas. Evidentemente, isso não faz com que o texto seja menos inspirado, antes nos dá um
relato inspirado pelo ES dos incidentes como realmente aconteceram.

Quando os quatro concluíram, Deus respondeu a Jó de dentro de um remoinho. A resposta de


deus não é uma explicação dos sofrimentos de Jó, mas, através de uma série de perguntas, Deus
procura tornar Jó mais humilde. Quando relemos a fala de Deus através do remoinho, tiramos três
conclusões a respeito do sofrimento de Jó: 1) não aparece a intenção de se revelar a Jó a causa
dos seus sofrimentos. Deus não podia, provavelmente, explicar alguns aspectos do sofrimento
humano, no momento em que acontece, sem o risco de destruir o próprio objetivo que esse
sofrimento é destinado a cumprir. 2) Deus se envolve com a realidade do ser humano: Jó e o seu
sofrimento são suficientes que Deus fale com ele. 3) o propósito de Deus também era o de levar Jó
a abrir mão da sua justiça própria, da sua defesa própria e sabedoria auto-suficiente, de forma que
pudesse buscar esses valores em Deus.
Salmos

O título hebraico deste livro, Sepher Tehillim, significa “Livro de Louvores”. Os títulos gregos,
Psalmoi ou Psalterion, denotam um poema que deve ser acompanhado por um instrumento de
cordas. Entretanto, o Saltério contém mais do que cânticos para o templo e hinos de louvor. Ele
inclui elegias, lamentações, orações pessoais e patrióticas, petições, meditações, instruções,
antífonas histporicas e tributos em acrósticos sobre temas nobres.

Em sua forma final no cânon das Escrituras, o Livro dos Salmos é subdividido em cinco livros
menores. Cada livro é uma compilação de diversas coleções antigas de cânticos e poemas. Uma
doxologia apropriada foi colocada pelos editores no final de cada livro. No livro I (Sl 1-41), a maioria
dos cânticos são atribuídos a Davi. O Livro II (Sl 42-72) é uma coleção de cânticos por, de, ou para
os filhos de Corá, Asafe, Davi e Salomão; nessa coleção, quatro escritos permanecem anônimos.
O Livro III (Sl 73-89) é marcado por uma grande coleção de cânticos de Asafe. Asafe foi o chefe
dos cantores do rei Davi (1Cr 16.4-7). Embora a maioria dos salmos no Livro IV (Sl 90-106) não
tenha os seus autores citados, Moisés, Davi e Salomão colaboraram também. No Livro V (Sl 107-
150) registram-se vários cânticos de Davi. A série de cânticos chamada de Hallel Egípcio (Sl 113-
118) também está no Livro V. Os cânticos finais nesse livro (Sl 146-150) são conhecidos como o
“Grande Hallel”. Cada cântico começa e termina com a exclamação hebraica de louvor,
“Hallelujah!”.

6º. Semana

Dia Capítulos
36 Neemias 09 – Ester 09
37 Ester 10 – Jó 13
38 Jó 14 – Jó 27
39 Jó 28 – Jó 41
40 Jó 42 – Salmos 13
41 Salmos 14 – Salmos 27
42 6º domingo
Salmos

Títulos informativos são encontrados no começo de muitos dos salmos. A preposição hebraica
usada em muitos títulos pode ser traduzida de três maneiras: “a”,”para”, e “de”. Ou seja, “dedicado
a”, “para o uso de” e “pertecente a”. Todos os títulos que descrevem a situação histórica do salmo
tratam da vida de Davi. Os salmos 7, 34, 52, 54, 56, 57, 59 e 142 referem-se aos eventos ocorridos
durante o problemático relacionamento de Davi com Saul; o salmos 3, 18, 51, 60 e 63 cobrem o
período em que Davi reinou sobre Judá e Israel. Outros títulos precedentes aos salmos referem-se
aos instrumentos usados no acompanhamento; à melodia ou música apropriada; que parte do coral
deve guiar (por exemplo, soprano, tenor, baixo); ou que tipo de salmo é (por exemplo: meditação,
oração). Alguns dos significados destas anotações musicais e litúrgicas são hoje desconhecidas.

Poesia Hebraica. Em lugar de rima de sons, a poesia e o cântico hebraicos são marcados pelo
paralelismo, ou rima de idéias. A maioria dos paralelismo são dísticos que expressam
pensamentos sinônimos em cada linha (36.5). Outros são antíteses, em que a segunda linha
expressa a negativa da linha precedente (20.8). Também há dísticos construtivos ou sintéticos, os
quais tendem a adicionar ou a fortalecer um pensamento (19.8,9). Alguns poucos paralelismos são
causais, apresentando a justificativa da primeira linha (31.21). Às vezes, o paralelismo envolve três
linhas (1.1), quatro (33.2,3) ou mais linhas.

7º. Semana

Dia Capítulos
43 Salmos 28 – Salmos 41
44 Salmos 42 – Salmos 55
45 Salmos 56 – Salmos 69
46 Salmos 70 – Salmos 83
47 Salmos 84 – Salmos 97
48 Salmos 98 – Salmos 111
49 7º domingo
Provérbios

Sob a liderança de Salomão, Israel alcançou sua maior extensão geográfica e desfrutou da menor
violência de todos o período monárquico. “Pacifico”, o significado de seu nome, descreve o reinado
de Salomão. E paz, com sabedoria, trouxe prosperidade sem precedentes para a nação, o que se
tornou motivo de respeito e admiração para o rainha de Sabá (1Rs 10.6-9) e pra outros
governantes da época. Palavras sábias, como música ou outras formas de arte, tendiam a florescer
em tal época, e então durar pelas gerações seguintes.

O livro de Pv não é apenas uma coleção de provérbios, mas uma coleção de coleções. Seu
pensamento ou tema unificador é: “O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria” (9.10),
aparecendo de outra maneira como: “O temor do SENHOR é o principio (ou parte principal) da
ciência” (1.7). Dentre a diversidade de exemplos, algumas verdades se repetem:

A sabedoria (a habilidade de julgar e agir conforme as orientações de Deus) é o mais valioso dos
bens. A Sabedoria está disponível para qualquer um, mas o preço é alto. A Sabedoria tem sua
origem em Deus, não na própria pessoa e vem por meio da atenção à instrução. A Sabedoria e a
justiça andam juntas. É bom ser sábio, e é sábio ser bom. O homem mau sofre as conseqüências
de seus atos maus. O ingênuo, o tolo, o preguiçoso, o ignorante, o orgulhoso, o libertino e o
pecador nunca devem ser admirados.

Muitos contrastes se repetem ao longo do livro. A antítese ajuda a clarear o sentido de muitas
palavras-chaves. Entre várias ideias que são colocadas em contraste estão:

Sabedoria em oposição a Loucura


Justiça em oposição a Impiedade
Bem em oposição ao Mal
Vida em oposição a Morte
Prosperidade em oposição a Pobreza
Honra em oposição a Desonra
Permanente em oposição a Transitório
Verdade em oposição a Falsidade
Ação em oposição a Preguiça
Amigo em oposição a Inimigo
Prudência em oposição a Precipitação
Fidelidade em oposição a Adultério
Paz em oposição a Violência
Boa Vontade em oposição a Ira
Deus em oposição ao Homem
Eclesiastes

O livro evidencia um período em que, para o autor, as soluções tradicionais pras as grandes
questões da vida, particularmente para o sentido da vida, perderam a sua relevância. Ao invés de
responder estas questões com citações da Escritura, o Pregador introduz uma metodologia
baseada na observação e na indução. A sabedoria, quando encontrada em outra literatura
sapiencial da Bíblia (Jó, Pv e certos Sl), é sinônimo de virtude e piedade; e sua antítese, a loucura,
representa a maldade. No livro de Ec, a palavra “sabedoria”, às vezes, é usada nesse sentido
quando se trata da interpretação israelita tradicional sobre a sabedoria (como em 7.1-8.9; 10.1-
11.16). Mas no capítulo de abertura (1.12-18), o autor lida com a sabedoria enquanto o processo
de puro pensamento, semelhante à filosofia frega, com questionamento dos valores absolutos.
Mesmo sem contestar a existência de Deus, a qual confere sentido à criação, o Pregador está
determinado a procurar esse sentido através da sua própria experiência e observação, a fim de
poder verificar esse sentido pessoalmente e transmiti-lo aos seus discípulos.

Cântico

O livro de Ct é a melhor de todas as canções, um trabalho literário de arte e uma obra– prima
teológica. No séc. II, um dos maiores rabinos, Akida bem Joseph, disse: “No mundo inteiro, não há
nada que se iguale ao dia em que o Cântico dos Cânticos foi entregue a Israel.” O livro de Ct, em
si, é como a sua fruta favorita, a romã, em cores vivas e repleto de sementes. Bastante diferente de
qualquer outro livro bíblico. Ele merece consideração especial como arquétipo bíblico que
apresenta, de um modo novo, as realidades básicas das relações humanas. Ct emprega linguagem
simbólica pra expressar verdades eternas, em semelhança ao Livro de Apocalipses. Ct contém
descrições da mulher sulamita juntamente com uma exibição completa dos produtos de seu jardim.
Isso deve ser entendido como um paralelo poético do amor conjugal e como bênçãos ao povo da
aliança, em sua terra.

Claras indicações são dadas na descoberta das bênçãos da aliança: “sai-te pelas pisadas das
ovelhas” (1.8). Aqui, o termo “pisadas” é, literalmente, “marcas de calcanhar”, e pode ser uma
alusão a Jacó, o patriarca cujo nome conota “um calcanhar”. A função pastoril de Jacó e a sua
constante luta pela bênção de Deus e do homem são citadas como a norma bíblica para o povo de
Deus (Os 12.3-4,12,14). Ele nasceu segurando o calcanhar do seu irmão, um manipulador
congênito. Foi “desconjuntado” com ardil no âmago de seu ser, como ilustrado por seu mancar em
Maanaim (Gn 32). Foi forçado a viver fora de sua terra sob a ameaça de uma irmão irado.
Retornou pra sua terra depois de 20 anos com uma instituição familiar defeituosa. Ardil, falta de
amor, ciúme, raiva e amor de aluguel (de mandrágora, um suposto afrodisíaco) entraram nessa
fraca estrutura. Os próprios nomes das Doze Tribos mostram a necessidade de uma nova história
familiar.
A sulamita ajuda e reescreve essa história. Ela executa a dança memorial de Maanaim (6.13); ver
Gn 32.2). Quando encontra a quem ama, ela o detém e não o deixa partir (3.4; ver Gn 32.26).
Mandrágoras perfumadas crescem nos campos dela (7.11-13; ver Gn 30.14). Quando as filhas
vêem, chama-na bem– aventurada ou feliz (6.9; ver Gn 30.13). Na sulamita, a corrompida árvore
familiar produz “frutos excelentes”, os melhores (7.13; ver Dt 33.13-17). As bênçãos da aliança que
havia sido distorcidas são redimidas. Os mesmos acontecimentos também podem ser visto como
retratos do amor conjugal. Dessa maneira, ela detém o seu marido e não o deixa partir (3.4). É o
seu marido que elogia sua beleza (6.4-10). E a procissão de um casamento real e a alegria
recíproca do noivo e da noiva aparecem retratadas em 3.6-5.1.

8º. Semana

Dia Capítulos
50 Salmos 112 – Salmos 125
51 Salmos 126 – Salmos 139
52 Salmos 140 – Provérbios 03
53 Provérbios 04 – Provérbios 17
54 Provérbios 18 – Provérbios 31
55 Eclesiastes 01 – Cântico 02
56 8º domingo
Isaías

Isaias profetizou no período mais crucial da história de Judá e Israel. Ambos os reinos do Norte e
do Sul haviam experimentado cerca de meio século de poder e prosperidade crescentes. Israel,
governado por Jeroboão e outros seis reis de menor importância, tinha sucumbido ao culto pagão;
Judá, sob Uzias, Jotão e Ezequias, manteve uma conformidade exterior à ortodoxia, mas,
gradualmente, caiu num sério declínio moral e espiritual (3.8-26). Lugares secretos de culto pagãos
eram tolerados; o rico oprimia o pobre; as mulheres negligenciavam suas famílias na busca do
prazer carnal; muitos dos sacerdotes e profetas tornaram-se bêbados que queriam agradar os
homens (5.7-12,18-23; 22.12-14).

Embora estivesse para vir mais uma avivamento a Judá sob o rei Josias (640-609 aC), estava claro
para Isaías que a aliança registrada por Moisés em Dt 30.11-20 havia sido tão inteiramente violada,
que o cativeiro e o julgamento eram inevitáveis para Judá, assim como o era para Israel. Isaías
entrou em seu ministério aproximadamente na época da fundação de Roma e dos primeiros Jogos
Olímpicos dos gregos. As forças européia ainda não estavam preparada para grandes conquistas,
mas diversas potências asiáticas estavam olhando para além de sua fronteiras. A Assíria,
particularmente, estava inclinada a conquistas ao sul e ao oeste. O profeta, que era um estudioso
dos assuntos mundiais, podia ver que o conflito era iminente. A Assíria conquistou Samaria em 721
aC.

Jeremias

Jeremias iniciou seu ministério no reinado de Josias, um rei bom que adiou temporariamente o
juízo de Deus prometido por causa do governo terrível de Manassés. Os acontecimentos estavam
mudando rapidamente o Oriente Próximo. Josias tinha iniciado uma reforma, a qual incluía a
destruição dos lugares altos pagãos em Judá e Samaria. Entretanto, a reforma teve um efeito
pouco duradouro sobre o povo. Assurbanipal, o último grande rei assírio, morreu em 627 aC. A
Assíria estava enfraquecendo, e Josias expandindo o seu território para o norte. A Babilônia, sob o
domínio de Nabopolasar, e o Egito, sob Neco, estavam tentando sustentar sua autoridade sobre
Judá.

Em 609 aC, Josias foi morto em Megido ao tentar impedir o Faraó Neco de ir contra o que restava
da Assíria. Três filhos de Josias (Joacaz, Jeoaquim e Zedequias) e um neto (Joaquim) sucederam-
no no trono. Jeremias viu a insensatez da linha de ação política desses reis e alertou-os sobre os
planos de Deus para Judá, mas nenhum deles deu atenção à advertência. Jeoaquim foi
abertamente hostil a Jeremias e destruiu um rolo enviado a ele, cortando-o em algumas colunas e
jogando-as no fogo. Zedequias foi um governante fraco e vacilante, buscando às vezes os
conselhos de Jeremias, outras vezes permitindo que os inimigos de Jeremias o maltratassem e o
aprisionassem.
9º. Semana

Dia Capítulos
57 Cântico 03 – Isaías 08
58 Isaías 09 – Isaías 22
59 Isaías 23 – Isaías 36
60 Isaías 37 – Isaías 50
61 Isaías 51 – Isaías 64
62 Isaías 65 – Jeremias 12
63 9º domingo
Lamentações

O povo de Judá foi capaz de pensar que eles eram a única raça escolhida por Deus. Como tal, eles
sentiram que poderiam sempre experimentar boas coisas. Deus tinha feito um concerto de bênçãos
com eles, mas isto tudo era condicional. Uma descarada desobediência poderia significar que os
bons aspectos das bênçãos poderiam ser substituídos por um castigo. O cumprimento das
promessas de bênção podiam sempre pular algumas gerações de israelitas que eram
desobedientes. Os Livros de 2Rs e 2Cr descrevem o declínio moral do Reino de Judá (apesar das
advertências proféticas), que conduzia à derrota e ao cativeiro (ver 2.17). Quando o rei Zedequias
se rebelou contra os babilônios, aos quais o povo de Judá ficou sujeito. Nabucodonosor atacou
Jerusalém (2Rs 24.20). Enquanto ele estava sitiando a cidade, o povo que estava dentro da cidade
estava faminto. Quanto eles romperam o muro, Zedequias e os soldados procuraram fugir (2Rs
25.4). Mas eles logo foram levados cativos. Nubuzaradã, capitão da guarda de Nabucodonosor,
destruiu a mairo parte de Jerusalém, queimou o templo e levou a todos, exceto as pessoas mais
pobres, para o exílio (2Rs 25.8-12).

Os poemas deste livro parecem ter sido compostos durante e após o tempo no qual tudo isso
estava acontecendo. Esses poemas se tornam especialmente penetrantes quando contratam as
antigas bênçãos e forças de Judá com o caos e o sofrimento que seus pecados haviam levado
sobre si. O povo escolhido e protegido tinha perdido tudo e estava numa situação de
desesperança. Tudo que tinha significado para esse povo havia sido destruído. Mas os poemas
também descreve o ministério de Jeremias, mandado novamente como profeta para falar a
respeito das circunstância modificadas do povo de Deus. Ele ajudou o povo a dar a expressão
necessária para as suas aflições e também deu conforto para ele. Ele também os ajudou a pensar
a respeito da mão de Deus sobre eles em forma de castigo e ajudou para se submetessem
penitentemente ao julgamento que eles mereceram até que isso tivesse passado (3.28-33)
Somente após uma completa humilhação é que o povo estaria em condições de pensar sobre uma
restauração.

Ezequiel

A personalidade de Ezequiel reflete uma força mística. A proximidade de seu contato com o
Espírito, suas visões e a freqüência com a qual a palavra do Senhor vinha até ele fornecem uma
conexão entre os profetas extáticos mais antigos e os profetas e escritores clássicos. Suas
experiências espirituais também anteciparam a atividade do ES no NT. A ele adequadamente
pertence o título de “carismático”.

A mensagem de Ez foi endereçada ao resto dos pervertidos de Judá exilados na Babilônia. A


responsabilidade moral do indivíduo é um tema de primeira importância em sua mensagem. A
responsabilidade coletiva não mais resguarda o indivíduo. Cada um deve aceitar uma
responsabilidade pessoal pela desgraça da nação. Cada um é responsável pelo seu pecado
individual (18.24). Foi o peso do pecado acumulado de cada indivíduo que contribui para o
rompimento do concerto de Deus com Israel, e cada qual leva uma porção da culpa pelo
julgamento que resultou no exílio. O livro está facilmente dividido em três seções: o julgamento de
Judá (4-24), o julgamento das nações pagãs ( 25-32) e as futuras bênçãos pelo concerto de Deus
com o povo (33-48).
Dois temas teológicos agem como um equilíbrio no pensamento do profeta. Na doutrina do homem
em Ez, ele colocou a ênfase no dever pessoal (18.4: “a alma que pecar, essa morrerá”). Por outro
lado, ele enfatizou a graça divina no renascimento da nação. O arrependimento do remanescente
fiel entre os exilados resultaria na recriação de Israel a partir dos ossos secos (37.11-14). O divino
Espírito os estimularia a uma nova vida. Por essa ênfase no ES na regeneração, Ez antecipava a
doutrina do NT do ES, especialmente no Evangelho de João.

10º. Semana

Dia Capítulos
64 Jeremias 13 – Jeremias 26
65 Jeremias 27 – Jeremias 40
66 Jeremias 41 – Lamentações 03
67 Lamentações 04 – Ezequiel 12
68 Ezequeiel 13 – Ezequiel 26
69 Ezequeiel 27 – Ezequiel 40
70 10º domingo
Daniel

O propósito é mostrar que o Deus de Israel, o único Deus, mantém sob seu controle o destino de
todas as nações. Daniel se compõe de três partes principais: Introdução à pessoa de Daniel (1), os
testes decisivos do caráter de Daniel e o desenvolvimento de suas habilidades de interpretação
profética (2-7) e a série de visões de Daniel sobre reinos e acontecimentos futuros (8-12). Nesta
parte final, Daniel se apresenta como livro profético básico para a compreensão de muitas coisas
da Bíblia. Muitos aspectos de profecias relacionadas com os tempos do fim dependem da
compreensão deste livro. Os comentários de Jesus no Sermão do Monte das Oliveiras (Mt 24; 25)
e muitas das revelações dadas ao apóstolo Paulo encontram harmonia e coesão em Dn (ver Rm
11; 2Ts 2). Da mesma forma, Daniel se torna um companheiro de estudo necessário do Livro de
Apocalipse.

Embora a interpretação de Daniel, como também Apocalipse, seja feita de maneira bastante
diversificada, para muitos o enfoque da dispensação tornou-se bastante aceito. Esse enfoque na
interpretação encontra em Dn as chaves que ajudam a desvendar os mistérios de assuntos como o
Anticristo, a grande tribulação, a segunda vinda de Cristo, os Tempos dos Gentios, as
ressurreições futuras e juízos. Esse enfoque também vê as profecias que ainda estão por se
cumprir girando em torno de dois eixos principais: 1) o destino futuro da cidade de Jerusalém; 2) o
destino futuro do povo de Daniel; judeus nacionais (9.24). Os escritos de Daniel cobrem o governo
de dois reinos, Babilônia e Medo– Persa, e quatro reis: Nabucodonosor (2.11-4.37); Belsazar (5.1-
31); Dario (6.1-28) e Ciro (10.1-11.1).

Oséias

Oséias mostra a situação histórica de seu ministério através da nomeação dos reais do Reino do
Sul, de Judá (Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias), e o rei do Reino do Norte, de Israel ( Jeroboão II),
que reinou durante o período de sua profecia (1.1). Isso estabelece as datas de 755 aC a 715 aC.
Embora todas as indicações quanto ao sucesso exterior parecessem positivas a Israel, um
desastre vindo por baixo estava se aproximando. O povo desse príodo regozijava-se na paz,
abundância e prosperidade; mas a anarquia estava preparando-se e ela traria o colapso político da
nação em alguns curtos anos. Oséias descreve as condições sociais características de seu tempo:
líderes corruptos, vida familiar instável, imoralidade generalizada, ódio entre classes e pobreza.
Embora as pessoas continuasse uma forma de adoração, a idolatria era mais e mais aceita, e os
sacerdotes estavam falhando na tarefa de guiar o povo nos caminhos da justiça. Apesar das trevas
desse tempo, Oséias oferece esperança para inspirar seu povo a voltar-se novamente para Deus.
Joel

Joel profetizou numa época de grande devastação de toda a terra de Judá. Uma enorme praga de
locustas havia despido a zona rural de toda a vegetação, destruiu até as pastagens tanto das
ovelhas como do gado, até mesmo tirou a casca das árvores de figo. Em apenas algumas horas, o
que tinha sido um terra bonita, verdejante, havia se tornado um lugar de desolação e destruição.
Descrições contemporâneas do poder destrutivo dos enxames de locustas confirma a descrição de
Jl acerca da praga. A praga das locustas acerca do que Jl escreveu era maior que qualquer um
jamais havia visto. Toda a safra foi perdida, e as sementes da safra para o plantio seguinte também
foram destruídas. A fome e a seca se apoderaram de toda a terra. Tanto o povo como os animais
estavam morrendo. Ela foi tão profunda e desastrosa, que Joel viu uma explicação: era o
julgamento de Deus.

Amós

A metade do séc. VIII aC foi uma época de grande prosperidade tanto para Israel como para Judá.
Sob o domínio de Jeroboão, Israel havia conquistado novamente o controle das rotas
internacionais do comércio— a Rodovia do Rei, através da transjordânia, e o Caminho do Mar,
através do vale de Jezreel e ao longo da planície da costa. De acordo com 2Rs 14.25, ele
restaurou as fronteiras de Israel desde Lebo Hamate (ao norte) até o mar da Arabá (o mar Morto,
ao sul). Judá, sob o domínio de Uzias, reconquistou Elatae ( o porto marítimo de Ácaba) e
expandiu-se para o sudeste às custas dos filisteus. Israel e Judá haviam atingido novos auges
políticos e militares, mas a situação religiosa estava fraca o tempo todo. A idolatria estava
exuberante; os ricos estavam vivendo na luxuria, enquanto os pobres estavam oprimidos; a
imoralidade havia generalizado; e o sistema judicial estava corrompido. O povo interpretava sua
prosperidade como um sinal da bênção de Deus sobre eles. A tarefa de Amós era entregar a
mensagem de que Deus estava descontente com a nação. Sua paciência já havia se esgotado. O
castigo era inevitável. A nação seria destruída a menos que houvesse uma mudança no coração
deles— uma mudança na qual a “Corra, porém, o juízo como as águas, e a justiça, como o ribeiro
impetuoso” (5.24).

Obadias

As relações entre Israel e Edom foram marcadas pela hostilidade através do período do AT. O
rancor começou quando os dois irmãos gêmeos Esaú e Jacó se dividiram em disputa (ver Gn 27;
32– 33). Os descendentes de Esaú, conseqüentemente, se estabeleceram numa área chamada
Edom, situada ao sul do mar Morto, enquanto os descendentes de Jacó continuaram em direção à
Terra Prometida, habitaram em Canaã e se tornaram o povo de Israel. Com o passar dos anos
numerosos conflitos se desenvolveram entre os edomitas e os israelitas.

Essa amarga rivalidade forma o fundo histórico da profecia de Obadias. Ao longo do período de
cerca de 20 anos (605-586 aC), os babilônios invadiram a terra de Israel e fizeram repetidos
ataques à Jerusalém, a qual foi finalmente devastada em 586 aC. Os edomitas viram essas
incursões como uma oportunidade para extinguir sua amarga sede contra Israel. Então, os
edomitas juntaram-se aos babilônios contra seus parentes e ajudaram a profanar a terra de Israel.
Jonas

O livro de Jonas, embora tenha sido colocado entre os profetas no cânon, é diferente do outros
livros proféticos, pois ele não tem uma profecia que não contenha uma mensagem; a história é a
mensagem. A história recorda um dos mais profundo conceitos teológicos encontrados no AT.
Deus ama todas as pessoas e deseja compartilhar seu perdão e misericórdia com elas. Israel havia
sido encarregado de entregar aquela mensagem, mas, de algum modo, eles não compreenderam a
importância dela. Essa falha conseqüentemente levou-os a um orgulho religioso extremo. No Livro
de Jonas, pode ser encontrada a semente do farisaísmo no NT.

Deus pediu a Jonas, o profeta, para levantar-se e ir 1300 km pra o oriente, a Nínive, uma cidade
dos temidos e odiados assírios. Sua mensagem é pra ser um chamado ao arrependimento e uma
promessa de misericórdia, caso eles responda positivamente. Jonas sabe que, se Deus poupar
Nínive, então aquela cidade estará livre para saquear e roubar Israel novamente. Esse patriotismo
nacionalista e seu desdém a que a misericórdia seja oferecida para pessoas que não fazem parte
do concerto induzem Jonas a decidir deixar Israel e “fugir de diante da face do Senhor”. Sem
dúvida, ele esperava que o Espírito da profecia não o seguisse. Jonas está descontente e. algum
modo se convence do que uma viagem a Társis irá livra-lo da responsabilidade que Deus colocou
sobre ele.

A viagem a Társis logo fornece a evidência de que a presença e a influência do Senhor não está
restrita à Palestina. Deus manda uma tempestade para golpear o navio e causar circunstâncias
que conduzem Jonas face à face ao seu chamado missionário. Após determinarem que Jonas e
seu Deus são responsáveis pela tempestade, e após esgotarem todas as alternativas, os
marinheiros atiraram Jonas ao mar. Sem dúvida, Jonas e os marinheiros acharam que esse seria o
fim de Jonas; mas Deus havia preparado um grande peixe para engolir Jonas e, após três dias e
três noites, o peixe o jogou em terra firme.

Novamente, Deus manda Jonas levantar e ir a Nínive para entregar a mensagem de libertação.
Desta vez, o profeta concorda relutantemente em fazer a viagem e entregar a mensagem de Deus.
Para seu espanto, os ninivitas, desde a pessoa mais humilde até o rei, se arrependeram e
mostraram isso através do jejum cerimonial, vestindo-se de panos de saco e assentando-se sobre
a cinza. Até mesmo os animais são obrigados a participar dessa conduta humilde. O coração de
Jonas ainda não está mudado, e ele reage com ira e confusão. Por que Deus teria misericórdia de
pessoas que abusaram da nação de Israel? Talvez esperando que o arrependimento não tivesse
sido genuíno, ou que Deus fosse escolher outra estratégia, Jonas constrói um abrigo numa colina,
com vista para a cidade do lado oriente. Lá. Ele aguarda do dia indicado para o julgamento.

Deus usa esse tempo de esperar para ensinar uma valiosa lição a Jonas. Ele prepa uma
aboboreira para crescer durante a noite, num lugar que fizesse sombra sobre a cabeça de Jonas.
O profeta se regozija na sua boa sorte. Então, Deus prepara um bicho pra comer o caule da
aboboreira e a faz secar. Ele, mais adiante, intensifica a situação desconfortável de Jonas, ao
trazer um vento calmoso, vindo do oriente, para secar o corpo morto de sede de Jonas. Ele
lamenta a morte da aboboreira e expressa seu descontentamento a Deus. Deus lhe responde
mostrando a incoerência de estar preocupado com uma aboboreira, mas estar totalmente
despreocupado acerca do destino dos habitantes de Nínive, a quem Deus amava.
Miquéias

No período entre o início do reino dividido de Salomão (Israel ao Norte e Judá ao Sul) e a
destruição do templo, muitos “altos” haviam sido introduzidos em Judá através da influência de
Samaria. Isso colocou a idolatria dos cananeus em disputa com a verdadeira adoração no templo
do Senhor (1.5). Miquéias mostra como essa degeneração espiritual levará inevitavelmente o
julgamento sobre toda a terra. E, embora o rei Ezequias tenha tido uma notável vitória sobre
Senaqueribe e o exercito assírio, Judá estava presstes a cair, a não se que a nação se voltasse
para Deus, arrependendo-se de todo coração.

Naum

O reino dos assírios, havia sido uma nação próspera durante séculos, quando o profeta Naum
entrou em cena. Seu território, se mudou com o passar dos anos por causa das conquistas e
derrotas dos seus governantes, localiza-se ao norte da Babilônia, entre e além dos rios Tigre e
Eufrates. Documentos antigos atestam a crueldade dos assírios contra outras nações. Os reis
assírios vangloriam-se de sua brutalidade, celebrando o abuso e a tortura que eles impuseram
sobre os povos conquistados.

A queda do império Assírio, cujo clímax foi a destruição da cidade de Nínive, em 612 aC, é o
assunto da profecia de Naum. O juízo que cai sobre o grande opressor do mundo é o único motivo
para o pronunciamento de Naum. Conseqüêntemente, o profeta é judicial em seu estilo,
incorporando antigos “oráculos de julgamento”. A linguagem é poética, vigorosa e figurada,
sublinhando a intensidade do tema com o qual Naum luta.

Habacuque

Habacuque viveu durante um dos períodos mais críticos de Judá. Seu país havia caído do auge
das reformas de Josias para as profundezas do tratamento violento de seus cidadãos, medidas
opressoras contra o necessitado e a ruína do sistema legal. O mundo localizado ao redor de Judá
estava em guerra, com a Babilônia levantando-se em ascensão sobre a Assíria e Egito. A ameaça
de invasão do Norte foi adicionado à desordem interna de Judá. Habacuque , provavelmente,
tenha escrito durante o intercalo entre a queda de Nínive, em 612 aC e a queda de Jerusalém, em
586 aC.
Sofonias

Aproximadamente 100 ano antes dessa profecia, o Reino do Norte ( Israel) havia sido derrotado
pela Assíria. O povo havia sido levado cativo, e a terra havia sido recolonizada por estrangeiros.
Sob o reinado de Manassés e do rei Amom, pai do rei Josias, tributos haviam sido pagos para se
evitar que a Assíria invadisse o Reino do Sul.

A aliança com a Assíria não somente afetou a Judá politicamente , mas também as práticas
religiosas, sociais e de comportamento da Assíria impuseram sua tendências em Judá. Proteção
oficial foi dada em Judá para as artes mágicas e adivinhados e encantadores. A religião astral se
torno tão popular, que o rei Manassés , construiu altares para adoração do sol, lua , estrelas,
signos do zodíaco e todos os astros dos céu, à entrada da Casa do Senhor (2Rs 23.11). A
adoração da deusa– mãe da Assíria se tornou uma prática que envolvia todos os membros das
famílias de Judá (Jr 7.18). Todavia à medida que o jovem Josias foi tomando conta das rédeas do
governo, a ameaça assíria foi diminuindo. O golpe final ao seu poder veio com uma revolta de uma
Babilônia em ascensão, que resultou, finalmente, na destruição de Nínive.

Ageu

Ageu em 520 aC, ajuntou aos exilados que haviam retornada à sua terra natal em 536 aC, para
reconstruir o templo do Senhor. Eles haviam começado bem, construindo um altar e oferecendo
sacrifícios, estabelecendo, então, o fundamento para a Casa do Senhor no ano seguinte. A
construção havia cessado, todavia quando os inimigos zombaram dos esforços dos construtores.
Mas, o ministério de Ageu e o de Zacarias fizeram com que o povo se reanimasse e completasse a
tarefa em cinco anos. O templo reconstruído foi dedicado em 515 aC.

Zacarias

Os exilados que retornaram à sua terra natal em 536 aC sob o decreto de Ciro, estavam entre os
mais pobres dos judeus cativos. Cerca de cinqüenta mil pessoas retornaram para Jerusalém sob a
liderança de Zorobabel e Josué. Rapidamente, reconstruíram o altar e iniciaram a construção do
templo. Logo, todavia, a apatia se estabeleceu, à medida que eles foram cercados com a oposição
dos vizinhos samaritanos, que, finalmente foram capazes de conseguir uma ordem do governo da
Pérsia para interromper a construção. Durante cerca de doze anos a construção foi obstruída pelo
desânimo e pela preocupação com outras atividades. Zacarias e Ageu persuadiram o povo a voltar
ao Senhor e aos seus propósitos para restaurar o templo. Zacarias encorajou o povo de Deus
indicando-lhe um dia, quando o Messias reinaria de um templo restaurado, numa cidade
restaurada.
Malaquias

Na sua declaração de abertura, Malaquias salienta o amor imutável de Deus por seu povo, devido
à sua misericórdia, que dura para sempre. Este é o fundo paras as reprovações e exortações que
se seguem. Primeiro, o profeta salientam o desdém aberto e arrogante dos sacerdotes pela Lei e
sua influência negativa sobre o povo. O profeta mostra que eles provocam muita queda no pecado.
Portanto, ele os adverte de que o Senhor não será um espectador inativo, mas, a não ser que eles
se arrependam, serão castigados severamente.

Depois, ele salienta, em termos não –ambíguos, a traição dos sacerdotes leigos no divórcio de
esposas fiéis e casamento de mulheres pagãs que praticam adoração de ídolos. Isso é seguido por
uma súplica fervorosa para vigiarem suas paixões e serem fieis às esposas da sua mocidade,
dadas a eles pelo Senhor. O profeta, além disso, censura as práticas não-religiosas do povo, sua
recusa da justiça de Deus e sua defraudação ao Senhor, por reterem os dízimos e as ofertas
exigidas.

Numa linguagem fervorosa e brilhante, Malaquias continua a descrever o tipo original do


sacerdócio. Ele profetiza sobre o Sol da Justiça, sobre o Mensageiro do concerto e o grande e
terrível dia do julgamento divino, no qual o justo será galardoado, e o ímpio, castigado. Finalmente,
ele exorta o povo a observar as Leis dadas a Israel através de Moisés e promete a vinda do
Messias e do seu precursor, Elias (João Batista). Essa declaração conclui o AT e o liga à boas-
novas da provisão de Deus no Sol da Justiça descrita no NT.

11º. Semana

Dia Capítulos
71 Ezequiel 41 – Daniel 06
72 Daniel 07 – Oséias 08
73 Oséias 09 – Amós 05
74 Amós 06 – Miquéias 05
75 Miquéias 06 – Zacarias 01
76 Zacarias 02 – Malaquias 01
77 11º domingo
Mateus

O objetivo de Mt é evidente na estrutura deste livro, que agrupa os ensinamentos e atos de Jesus
em cinco partes. Este tipo de estrutura, comum ao judaísmo, pode revelar o objetivo de Mt em
mostrar Jesus como o cumprimento da lei. Cada divisão termina com uma fórmula como:
“Concluindo Jesus estes dircusos...” (7.28; 11.1; 13.53; 19.1; 26.1).

No prólogo (1.1-2.23), Mt mostra que Jesus é o Messias ao relacioná-lo às promessas feitas a


Abraão e Davi. O nascimento de Jesus salienta o tema do cumprimento, retrata a realeza de Jesus
e sublinha a importância dele para os gentios. A primeira parte (caps. 3-7) contém o Sermão da
Montanha, no qual Jesus descreve como as pessoas devem viver no Reino de Deus. A Segunda
parte (8.1-11.1) reproduz as instruções de Jesus a seus discípulos quando ele os enviou para a
viagem missionária.

A Terceira parte (11.2-13.52) registra várias controvérsias nas quais Jesus estava envolvido e sete
parábolas descrevendo algum aspecto do Reino dos céus, em conexão com a resposta humana
necessária.

A Quarta parte ( 13.53-18.35) o principal discurso aborda a conduta dos crentes dentro da
sociedade cristã (cap 18). A quinta Parte (19.1-25.46) narra a viagem final de Jesus a Jerusalém e
revela seu conflito climático com o judaísmo. Os caps. 24-25 contêm os ensinamentos de Jesus
relacionados à últimas coisas. O restante do Livro (26.1-28.20) detalha acontecimentos e
ensinamentos relacionados à crucificação, à ressurreição e à comissão do Senhor à Igreja. A não
ser no início e no final do Evangelho, a disposição de Mt não é cronológica e não estritamente
biográfica, mas foi planejada para mostrar que o Judaísmo encontra o cumprimento de suas
esperanças em Jesus.

Marcos

Mc estrutura seu Evangelho em torno de vários movimentos geográficos de Jesus, que chega ao
clímax com sua morte e ressurreição subseqüente. Após a introdução (1.1-13), Mc narra o
ministério público de Jesus na Galiléia (1.14-9.50) e Judéia (caps 10-13), culminando na paixão e
ressurreição (caps 14-16). O Evangelho pode ser visto como duas metades unidas pela confissão
de Pedro de que Jesus era o Messias (8.17-30) e pelo primeiro anúncio de Jesus e sua
crucificação (8.31).

Mc é o menor dos Evangelhos, e não contém nenhuma genealogia e explicação do nascimento e


antigo ministério de Jesus na Judéia. É o evangelho da ação, movendo-se rapidamente de uma
cena para outra. O Evangelho de João é um retrato estudado do Senhor, Mt e Lc apresentam o
que poderia ser descrito como uma série de imagens coloridas, enquanto que Mc é como um filme
da vida de Jesus. Ele destaca as atividades dos registros mediante o uso da palavra grega “euteos”
que costuma ser traduzia por “imediatamente”. A palavra ocorre quarenta e duas vezes, mais do
que em todo o resto do NT. O uso freqüente do imperfeito por Mc denotando ação contínua,
também torna a narrativa rápida.
Mc também é o Evangelho da vivacidade. Frases gráficas e surpreendentes ocorrem com
freqüência para permitir que o leitor reproduza mentalmente a cena descrita. Os olhares e gestos
de Jesus recebem atenção fora do comum. Existem muitos latinismos no Evangelho (4.21; 12.14;
6.27; 15.39). Mc enfatiza pouco a lei e os costumes judaicos, e sempre os interpreta para o leitor
quando os menciona. Essa característica tende a apoiar a tradição de que Mc escreveu para uma
audiência romana e gentílica.

De muitas formas, ele enfatiza a Paixão de Jesus de modo que se torna a escala pela qual todo o
ministério pode ser medido: “Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas
para servir e dar a sua vida em resgate de muitos”(10.45). Todo o ministério de Jesus (milagres,
comunhão com os pecadores, escolha de discípulos, ensinamentos sobre o reino de Deus, etc.)
está inserido no contexto do amor oferecido pelo Filho de Deus, que tem seu clímax na cruz e
ressurreição.

Lucas

Uma característica distinta do Evangelho de Lc é sua ênfase na universalidade da mensagem


cristã. Do cântico de Simeão, louvando Jesus como “luz... Para as nações” (2.32) ao
comissionamento do Senhor ressuscitado para que se “pregasse em todas as nações” (24.47), Lc
realça o fato de que Jesus não é apenas o Libertador dos judeus, mas também o Salvador de todo
o mundo.

A fim de sustentar esse tema, Lc omite muito material que é estritamente de caráter judaico. Por
exemplo, ele não inclui o pronunciamento de condenação de Jesus aos escribas e fariseus (Mt 23),
nem a discussão sobre a tradição judaica (Mt 15.1-20; Mc 7.1-23). Lc também exclui os
ensinamentos de Jesus no Sermão da Montanha que tratam diretamente do seu relacionamento
com a lei (mt 5.21-48; 6.1-8, 16-18). Lc também omite as instruções de Jesus aos Doze para se
absterem de ministrar aos gentios e samaritanos (Mt 10.5).

Por outro lado, Lc inclui muitas características que demonstram universalidade. Ele enquadra o
nascimento de Jesus em um contexto romano (2.1-2; 3.1), mostrando que o que ele registra tem
significado para todas as pessoas. Ele enfatiza ainda, as raízes judaicas de Jesus. De todos os
escritores dos Evangelhos só ele registra a circuncisão e dedicação de Jesus (2.21-24), bem como
sua visita ao Templo quando menino (2.41-52). Somente ele relata o nascimento e a infância de
Jesus no contexto de judeus piedosos como Simeão, Ana, Zacarias e Isabel, que estavam entre os
fiéis restantes “esperando a consolação de Israel” (2.25). Por todo o

Evangelho, Lc deixa claro que Jesus é o cumprimento das esperanças do AT relacionadas à


salvação. Um versículo chave do evangelho de Lc é o 19.10, que declara que Jesus “veio buscar e
salvar o que se havia perdido”. Ao apresentar Jesus como Salvador de todos os tipos de pessoas,
Lc inclui material não encontrado nos outros evangelhos, como o relato do fariseu e da pecadora
(7.36-50); a parábola do fariseu e o publicano (18.9-14); a história de Zaqueu (19.1-10); e o perdão
do ladrão na cruz (23.39-43).
Lc ressalta as advertências de Jesus sobre o perigo dos ricos e a simpatia dele pelos pobres
(1.53;4.18; 6.20-21, 24-25; 12.13-21; 14.13; 16.19-31; 19.1-10). Este evangelho tem mais
referências à oração do que os outros evangelhos. Lc enfatiza especialmente a vida de oração de
Jesus registrando sete ocasiões em que Jesus orou que não são encontrados em mais nenhum
outro lugar (3.21; 5.16; 6.12; 9.18,29; 11.1; 23.34,46). Só Lc tem as lições do Senhor sobre a
oração ensinada nas parábolas do amigo importuno (18.9-14). Além disso, o evangelho é
abundante em notas de louvor e ação de graças ( 1.28,46-56,68-79; 2.14,20,29-32; 5.25-26; 7.16;
13.13; 17.15; 18.43)

João

Enquanto era bem provável que João conhecesse as narrativas dos outros três Evangelhos, ele
escolheu não seguir a seqüência cronológica de eventos dos mesmos como uma ordem tópica.
Nesse caso, eles podem ter usado as tradições literárias comuns e/ou orais. O esquema amplo é o
mesmo, e alguns acontecimentos em particular do ministério de Jesus são comuns a todos os
quatro livros. Algumas das diferenças distintas são: 1) Ao invés das parábolas familiares, João tem
discursos extensos; 2) Em lugar dos muitos milagres e cura dos sinóticos, João usa sete milagres
cuidadosamente escolhidos a dedo que servem como “sinais”; 3) O ministério de Jesus gira em
torno das três festas da Páscoa, ao invés de uma, conforme citado nos Sinóticos; 4) Os ditos “Eu
sou” são unicamente joaninos. João divide o ministério de Jesus em duas partes distintas: os caps
2-12 dão uma visão de seu ministério público, enquanto os caps 13-21 relatam seu ministério
privado aos seus discípulos. Em 1.1-18, denominado “prólogo”, João lida com as implicações
teológicas da primeira vinda de Jesus. Ele mostra o estado preexistente de Jesus com Deus, sua
divindade e essência, bem como sua encarnação.

12º. Semana

Dia Capítulos
78 Malaquias 02 – Mateus 11
79 Mateus 12 – Mateus 25
80 Mateus 26 – Marcos 11
81 Marcos 12 – Lucas 09
82 Lucas 10 – Lucas 23
83 Lucas 24 – João 13
84 12º domingo
Atos

Atos é uma seqüência da vida de Cristo nos Evangelhos, registrando a disseminação da


cristandade de Jerusalém a Roma. É a iniciação da Grande Comissão de Jesus pra formar
discípulos de todas as nações (Mt 28.18-20; Lc 24.46-49). At 1.8 é a chave do livro. Esse versículo
prediz o derramamento do ES e seu poderoso testemunho., Em geral, At relaciona a expansão da
cristandade passo a passo para o oeste, desde a Palestina até a Itália. O livro portanto, começa em
Jerusalém (caps 1-7) Como Pedro assumindo o papel principal e os judeus como receptores do
evangelho.

Depois da morte de Estevão (7.60-8.1), a perseguição espalhou-se conta a igreja, e os crentes se


dispersaram (Caps. 8-12). Durante esse período da história, ocorreu a conversão de Saulo (cap 9),
um acontecimento de tamanha importância que Lucas inclui três longas descrições sobre o
incidente (caps 9; 22; 26). A maior seção de Atos enfoca o desenvolvimento e expansão do
ministério gentio comandado por Paulo e seus colaboradores (13.28). O livro termina abrupta, pois
tudo indicava que Lucas tinha atualizado o assunto, e não havia mais o que escrever.

Romanos

Quando Paulo escreveu Rm, por volta de 56 dC, ele ainda não tinha estado em Roma, mas vinha
pregando o evangelho desde sua conversão em 35 dC. Durante os dez anos anteriores, ele tinha
fundado igreja através de todo o mundo mediterrâneo. Agora, estava chegando ao fim de sua
terceira viagem missionária. Esta epístola é, portanto , uma declaração madura de sua
compreensão do evangelho. Em Roma, a igreja havia sido fundada por outros cristãos; e Paulo,
através de suas viagens, conheceu muito a respeito dos crentes de lá (16.3-15).

1 Coríntios

A carta revela alguns problemas culturais gregos típicos dos dias de Paulo, incluindo a grande
imoralidade sexual da cidade de Corinto. Os gregos eram conhecidos por sua idolatria, filosofias
divisórias, espírito de litígio e rejeição de uma ressurreição física. Corinto era uma das cidades
comerciais mais importantes da época e controlava grande parte das navegações entre o Oriente e
o Ocidente. Situava-se na parte da Grécia e a península de Peloponeso. A cidade era infame pela
sua sensualidade e prostituição sagrada. Mesmo seu nome tornou-se um provérbio notório:
“corintizar” significava praticar prostituição. A principal divindade da cidade era Afrodite (Vênus),
deusa do amor licencioso, e milhares de prostitutas profissionais serviam no templo dedicado à sua
adoração. O Espírito da cidade apareceu na igreja e explica o tipo de problemas que as pessoas
enfrentavam. Também revela alguns dos problemas que os antigos pagãos tinham em não
transmitir experiências religiosas anteriores à experiência de ministério do ES. Eles podem ter
associado algumas das extravagâncias frenéticas do paganismo com o exercito de dons espirituais
(12.2).
2 Coríntios

2Co é a mais autobiográfica das epístola de Paulo, contendo inúmera referências às dificuldades
que ele enfrentou no curso de seu ministério (11.23-33). Paulo as menciona para estabelecer a
legitimidade de seu ministério e para ilustrar a natureza de verdadeira espiritualidade. Ao defender
seu ministério, Paulo abre seu coração, mostrando sua profunda emoção. Ele revela o seu forte
amor pelos coríntios, seu zelo ardente pela glória de Deus, sua lealdade inflexível à verdade do
evangelho e sua indignação implacável ao confrontar aqueles que rompem o companheirismo da
igreja. Sua vida estava inseparavelmente leigada à de seus convertidos, e ele não era
profissionalmente frio em seu ministério ( 1.6; 5.13; 7.3-7;11.2; 12.14-15).

Gálatas

Gálatas contém divisões biográficas, doutrinárias e práticas de dois capítulos cada. Na primeira
seção (caps. 1-2), Paulo defende sua autoridade apostólica. Na segunda seção, doutrinária, (caps
3-4), Paulo apresenta uma série de argumentos e ilustrações para provar a inferioridade da lei em
relação ao evangelho e para estabelecer o verdadeiro propósito da Lei. Na terceira, aplicação
prática da doutrina ( caps. 5-6), Paulo exorta os gálatas pra usarem adequadamente sua habilidade
cristão e para não abusarem da mesma. Ao invés de dar lugar ao pecado, o evangelho fornece
meios para se obter a justiça que a Lei exige.

13º. Semana

Dia Capítulos
85 João 14 – Atos 06
86 Atos 07 – Atos 20
87 Atos 21 – Romanos 06
88 Romanos 07 – 1 Coríntios 04
89 1 Coríntios 05 – 2 Coríntios 02
90 2 Coríntios 03 – Gálatas 03
91 13º domingo
Efésios

A mensagem pulsante de Efésios é “para louvor de sua (Cristo) glória” (1.6,12,14). A palavra glória
ocorre oito vezes e refere-se à grande excelência de Deus, sua sabedoria e seu poder. O objetivo
magnífico está na publicação do compromisso de Jesus de construir uma igreja gloriosa, madura e
de um ministério “sem mácula, nem ruga” (5.27).

Efésios revela o processo pelo qual Deus está trazendo a igreja para seu objetivo destinado em
Cristo. Os passos básicos de amadurecimento são dados na direção do compromisso da igreja de
lutar conta os poderes do mal: 1) antes da igreja ir para a guerra, ela deve andar; e 2) antes de
andar, a igreja aprende onde ela está. A carta divide-se em duas seções: 1) a oposição do crente,
caps 1-3 e 2) a prática do crente caps. 4-6.

Filipenses

A mensagem permanente dos filipenses diz respeito à natureza e base de alegria cristã. Para
Paulo, a verdadeira alegria não é uma emoção superficial que dependeu de circunstâncias
favoráveis do momento. A alegria cristã é independente de condições externas, e é possível
mesmo em meio a circunstâncias adversas, como sofrimento e perseguição.

A Alegria definitiva surge da comunhão com Cristo ressuscitado e glorificado. Por toda a carta,
Paulo fala da alegria do Senhor, enfatizando que somente através de Cristo se alcança a alegria,
como ocorre com todas as outras graças cristãs. Essencial para essa alegria é a convicção
confiante de autoridade de Cristo, baseada na experiência do poder de sua ressurreição. Devido
essa convicção, a vida de Paulo ganhou sentido. Mesmo a morte tornou-se uma amiga, pois o
levaria a uma maior experiência da presença de Cristo (1.21-23)

A alegria apresentada em filipenses envolve uma expectativa ávida da volta eminente de Cristo. O
fato de essa expectativa ser dominante no pensamento de Paulo é vista em suas cinco referências
à volta de Cristo. No contexto de cada referência há uma nota de alegria (1.6,10; 2.16; 3.20; 4.5).

Paulo também descreve uma alegria que surge da comunhão na propagação do evangelho. Ele
começa a carta agradecendo aos filipenses pro sua parceria na propagação do evangelhos através
de suas ofertas monetárias. As ofertas, entretanto, são apenas uma expressão de seu espírito de
comunhão, ou como ele coloca em 4.17, “o fruto que aumente nossa conta”. Sendo assim, a
alegria cristã é uma conseqüência de estar em comunhão ativa com o corpo de Cristo.
Colossenses

Os falsos mestres em Colossos tinha rebatido algumas das principais doutrinas do Cristianismo,
nada menos que a divindade, a autoridade absoluta e suficiência de Cristo. Cl apresenta Cristo
como o Senhor supremo cuja suficiência o crente encontra perfeição (1.15-20). Os primeiros dois
capítulos apresentam e defendem essa verdade; os últimos dois desvendam as implicações
práticas.

A supremacia de Jesus Cristo depende da unicidade dele com o eterno e amado Filho e Herdeiro
de Deus (1.13,15). Nele habita a totalidade dos atributos, essência e poder divinos (1.19; 2.9). Ele
é a revelação e representação exata do Pai, e tem prioridade em tempo e primazia em categoria
sobre toda a criação (1.5). Sua suficiência depende de sua superioridade. A convicção da
soberania absoluta de Cristo impulsionou a atividade missionária de Paulo (1.27-29).

Paulo declara a autoridade de Cristo de Três formas primarias, proclamando, ao mesmo tempo,
sua adequação. Primeiro, Cristo é o Senhor de toda a criação. Sua autoridade criativa abrange
todo o universo material e espiritual (1.16). Como isso inclui os anjos e planetas (1.16; 2.10), Cristo
merece ser louvado ao invés dos anjos (2.18). Além disso, não há motivo para temer os poderes
espirituais demoníacos ou buscar supersticiosamente a proteção deles, pois Cristo neutralizou o
poder deles na cruz (2.15), e os colossenses compartilhavam de seu triunfante poder de
ressurreição (2.20). Como soberano e potestade suficiente, Cristo não é apenas o Criador do
universos, mas também o preserva (1.17), é seu princípio de união e meta (1.16).

Em segundo lugar, Jesus é o superior na igreja como seu Criador e Salvador (1.18). Ele é a vida e
líder dela, e a igreja só deve submeter-se a ele. Os colossenses dever permanecer arraigados a
ele ( 2.6-7) ao invés de se encantarem com especulações e tradições vazias (2.8,16-18)
Em terceiro lugar, Jesus é supremo na salvação (3.11). Nele somem todas as distinções criadas
pelo homem e caem as barreiras. Ele transformou os cristãos em uma única família onde os
membros são iguais em perdão e adoção; é ele quem importa, em primeiro e em último lugar.
Portanto, contrário à heresia, não há qualificações ou exigências especiais para vivenciar o
privilégio de Deus (2.8-20).

Os caps. 3-4 lidam com as implicações práticas de Cristo na vida diária dos colossenses. Paulo
usa a palavra “Senhor” nove vezes em 3.1-4.18, o que indica que a supremacia de Cristo invade
cada aspecto de seus relacionamentos e atividades.

1 Tessalonicenses

Escrita primeiro em um tom de alívio e gratidão, o livro é marcado pelo agradecimento em relação
ao crescimento da igreja na ausência forçada de Paulo. A carta não contém um teologia elaborada
como Rm, nenhuma repreensão ou heresia ameaçadora como Gl, nem conselhos pastorais
extensivos como em 1Co. Os caps. 1-3 ensaiam as lembranças de Paulo sobre seu ministério
entre eles, sua preocupação com o estado da fé que eles tinham, a comissão de Timóteo para
voltar a igreja, seu deleite notável em saber da fé inabalável deles
Os caps. 4-5 contêm as exortações características sobre assuntos como pureza sexual (4.1-8;
5.23), caridade responsável ( 4.9-12), estima e apoio aos líderes (5.12-13), paciência e
prestabilidade em relação à várias necessidades humanas (5.14-15). A resposta de Paulo encheu
de esperança e, portanto, de consolo, aqueles que choravam pela perda de pessoas queridas. Os
mortos em Cristo, na verdade, seriam os primeiros a serem ressuscitados. Os cristãos vivos se
uniriam a eles e seriam arrebatados para encontrar o Senhor no ar este estar para sempre com ele,
Um grande Consolo!.

A linguagem de Paulo descrevendo a vinda de Jesus dista dois milênios do vocabulário da


tecnologia urbana. O povo mediterrâneo do séc. I estava bastante acostumado a chegada (“vinda”)
esplendorosa, alegre e antecipada de um visitante ral. No dia indicado, os cidadãos sairiam da
cidade para encontra o visitante real— que vinha com um amplo cortejo. Grito de aclamação e
boas-vindas surgiriam à medida que ele passasse, e aqueles que rodeassem a estrada então se
uniriam ao monarca que iria a um determinado. Ali seriam feitos reconhecimentos e premiações
especiais (2.19). Havia alegria e admiração com a chegada esplendorosa do rei. Assim há de ser
quando os vivos e os mortos forem para cima, para encontrar o rei que vem do céu. O tema da
volta de Cristo, embora concentrado em 4.13-18, também é abordado em 5.1-11. Na verdade, a
vinda de Cristo acontece de um final de carta (1.10) ao outro (5.23). Cada capítulo em 1 Ts refere-
se a esse acontecimento futuro decisivo.

2 Tessalonicenses

Tanto em 1Ts como em 2Ts (1.4-7), está claro que os crentes sofreram algumas perseguições e
opressão— da mesma forma que Paulo e Silas. A preocupação de Paulo cm a estabilidade
espiritual da igreja o levou a enviar Timóteo e a expressar, escrevendo a primeira carta, uma alegre
satisfação por conhecer sua saúde espiritual (1Ts 2.17-3.10). A estabilidade e persistência e
paciência em meio as adversidades, atraíam o louvor e a gratidão freqüentes do apóstolo (1Ts 1.3;
2Ts 1.4). Ainda assim, havia preocupações evidentes sobre as atitudes desequilibradas
relacionadas com a volta do Senhor. “Ouvimos”, diz Paulo (2.11), “que alguns entre vós andam
desordenadamente, não trabalhando...” Pelo visto, parar de trabalhar era instigado por uma
doutrina errônea de que alguém, desarmado, tinha trazido para Tessalônica uma doutrina que
anunciava que “o Dia de Cristo estivesse perto” (2.2). Tal doutrina pode ter uma origem falsamente
reivindicada pelos carismáticos (“por espírito” 2.2). Ou pode ter surgido em uma carta falsamente
atribuída a Paulo.

Qualquer que seja a fonte da doutrina errônea, Paulo rapidamente escreveu 2Ts para ressaltar a
maneira correta de compreender a volta do Senhor. Esse dia, esclarece ele, não acontecerá até
que determinados acontecimentos ocorram. Em primeiro lugar, haverá uma apostasia e, mais
importante, o homem do pecado será revelado—”O filho da perdição” (2.3). Essa figura, chamada
de “anticristo” nas cartas de João, se autodenominará Deus(2.4). Ele enganará muitos, pois terá
grandes poderes, incluindo a capacidade de realizar prodígios (2.9). O espírito de tal figura, “o
ministério da injustiça” (2.7) já operava nos dias de Paulo. Mas um poder— não identificado
claramente pelo apóstolo– resiste e controla o homem do pecado de forma a impedi-lo de interferir
na consumação do curso dos acontecimentos humanos por Deus através da volta de Cristo na
segunda vinda.
1 Timóteo

O trabalho para o qual Paulo nomeou Timóteo envolveu sérias dificuldades, e ele achou necessário
escrever uma carta de instrução a seu jovem colaborador que enfrentava problemas. Na carta, ele
ensinou Timóteo como combater os falsos mestres, como ordenar o culto da igreja, como escolher
os líderes da igreja e como lidar prudentemente com as diferentes classe na igreja e como lidar
prudentemente com as diferentes classes na igreja. Timóteo deveria ensinar a fé apostólica e levar
uma vida exemplar o tempo todo.

2 Timóteo

Embora Paulo seja conciso e direto, ele também é meigo, caloroso e carinhoso. 2Tm revela
emoções de Paulo mais do que seu intelecto, pois seu coração estava falando.
Conseqüentemente, a carta não era um produção literária ordenada bem planejada, mas sim uma
nota pessoal contendo a última vontade e o testamento do apóstolo.

Tito

A carta a Tito tem uma afinidade com 1Tm. Ambas as epistolas são endereçadas a jovens homens
aos quais tinham sido designados de liderança responsável em sua respectivas igrejas durante a
ausência de Paulo. Ambas as epístolas ocupam-se com as qualificações daqueles que devem
liderar a ensinar as igrejas. Tito tinha três grandes temas– a organização da igreja, a doutrina
correta e a vida santa. Tito tinha de ordenar os presbíteros em cada cidade onde existia o núcleo
de uma congregação. Eles devia ser homens de alto caráter moral, e deveriam ser inflexíveis em
questões de princípio, mantendo a verdadeira doutrina apostólica e sendo capazes de reprovar os
opositores.

Filemon

A epístola é uma expressão autêntica dos verdadeiros relacionamentos cristãos. Depois de


agradecer pessoalmente a Filemom e seus companheiros crentes, Paulo expressa ação de graças
por seu amor e fé em relação a Cristo e a seus companheiros crentes. O amor fraternal
normalmente exige graça e misericórdia práticas, e Paulo logo chega a esse tópico. Ele explica a
conversão de Onésimo e o novo valor do escravo no ministério e família de Jesus Cristo (12-16).
Essa transformação, junto com a profunda amizade de Paulo com os dois homens, é a base de um
novo começo. Não se trata de um apelo superficial de Paulo, pois ele preenche um “cheque em
branco” em nome de Onésimo para quaisquer dívidas a pagar (vs 17-19). Ele faz a petição já
sabendo que o amor e caráter de Filemom prevalecerão. Como ele conclui, as pessoas podem ver
a unidade do Espírito entre todos os santos envolvidos.
Hebreus

Uma palavra importante da epístola é “melhor”, usada para descrever a Cristo e os benefícios do
evangelho (1.4; 7.19,22; 8.6; 9.23; 10.34; 11.16,35,40). A maioria das bênçãos do judaísmo
relacionava-se com as coisas terrenas: um tabernáculo ou templo terreno, sacerdotes terrenos,
sacrifícios terrenos, um acordo que prometia a prosperidade terrena. Em contraste, Cristo está “à
destra da Majestade, nas alturas” (1.3), onde distribui as bênçãos celestes (3.1; 6.4; 8.5; 11.16;
12.22-23).

Um ponto importante desta epístola é a apresentação do ministério sumo sacerdotal do Senhor.


Cristo é o sumo Sacerdote, não segundo a ordem de Aarão, mas sim de Melquisedeque, que não
tinha antecessores nem sucessores no sacerdócio. Sendo assim, Melquisedeque era um tipo
perfeito para Cristo, que recebeu o cargo do sumo sacerdote por invocação direta de Deus, e não
por herança (5.5-6). Enquanto o sacerdote arônico tinha que oferecer sacrifícios continuamente por
seus próprios pecados, bem como pelos pecados de outras pessoas, Cristo ofereceu de uma vez
por todas sua própria pessoas sem pecados como o sacrifício perfeito. Ele experimentou na carne
a provação que todos os crentes conhecem, e por isso ele é capaz de interceder compassivamente
em nome deles.

O cap. 11 enumera alguns dos grandes heróis da fé no AT. Os vs 4-35 registram bênçãos
maravilhosas e notáveis vitórias alcançadas através da fé, enquanto os vs. 36-38 registram aqueles
que resistiram a grandes provas, sofrimento e perseguição através da fé. Significativamente, não
há menção dos pecados e defeitos daqueles enumerados. O motivo óbvio é que o sangue de
Jesus tinha riscado os pecados e fracassos, de modo que suas iniqüidades não são mais
lembradas contra eles.

Tiago

Ao invés de especular ou debater sobre teorias religiosas, Tiago direciona seus leitores para uma
vida piedosa. Do Início ao fim, o tom desta carta é imperativo. Em 108 versos, são dados 54
mandamentos evidentes, e 7 vezes Tiago chama a atenção para suas declarações usando termos
de natureza imperativa. Esse “servo de Deus” (v.1) escreve como alguém supervisionando outros
escravos. O resultado é uma declaração da ética cristã, que se iguala a ensinamentos semelhantes
no NT.
1 Pedro

Acompanhando as várias exortações para a vida fiel em meio a uma sociedade ímpia, a salvação
prometida no evangelho também está bastante em vista. A salvação futura que aguarda os crentes
na revelação de Jesus é especialmente proeminente no princípio da carta (1.3-13). Esta é a
“esperança” do cristão mencionada em 1.3, 13, 21; 3.15. Mesmo tendo cristo sofrido e depois sido
glorificado, os cristãos deveriam antever a glória porvir, embora pudessem ser perseguidos pela fé
nessa vida (1.6-7; 4.12-13). A paciência em meio ao sofrimento injusto é “agradável a Deus” (2.20).

Também há um referência ao importante objetivo dos crentes de levar os outros a Deus por meio
de seus estilos de vida piedosos. Eles, portanto, proclamam os louvores de Deus (2.9), silenciam
os homens loucos realizando boas obras (2.15); ganham esposas para Cristo por seus exemplos
(3.1); envergonham os críticos ímpios (3.15-16) e confundem antigos companheiros (4.4). Os
cristãos devem ser uma força de redenção no mundo, apesar do sofrimento.

2 Pedro

A resposta ao erro é a firmeza através do crescimento no conhecimento do Senhor, A carta


começa com o tema de cultivar a maturidade cristã (1.2-11; 3.14-18). O “conhecimento” em 2Pe é
mais do que percepção intelectual. È um experiência de Deus e vê Cristo que resulta em
transformação moral (1.2-3; 2.20). Esse é o verdadeiro conhecimento (gnosis) que combate a
influência gnóstica herética. A base para tal conhecimento são as Escrituras, chamadas de
“profecia” (1.19-21), e a doutrina apostólica (3.1-2,15-16).

O cap. 2 fornece uma descrição mais longa a respeito da advertência contra os falsos mestres.
Aparentemente, em algum momento eles tinha “escapado das corrupções do mundo, pelo
conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2.20).

O último capítulo enfatiza a segunda vinda de Cristo, objeto de ataque de zombadores, e explica
porque essa esperança ainda não foi realizada. Também garante o cumprimento da promessa da
volta do Senhor e ensina que sua expectativa deveria motivar os cristãos ao comportamento
piedoso.

1 João

João declara ter escrito para dar garantia da vida eterna àqueles que Crêem “no nome do Filho de
Deus (5.13). A incerteza de seus leitores sobre sua condição espiritual foi causada por um conflito
desordenado com os mestre de uma falsa doutrina. João refere-se ao ensinamento como
enganosos (2.26; 3.7) e aos mestre como “falsos profetas” (4.1), mentirosos (2.22) e anticristos
(2.18,22; 4.3). Eles um dia tinha estado com a igreja, mas tinha se afastado (2.19) e tinha se
“levantado no mundo” (4.1) para propagar sua perigosa heresia.
Heresia era um precursor do gnosticismo do séc. II, que ensinava que a matéria era
essencialmente ruim e o espírito era essencialmente bom. O ponto de vista dualista fez com que os
falsos mestres negasse a encarnação de Cristo e, portanto, a ressurreição. O verdadeiro Deus,
ensinavam eles, nunca poderia habitar um corpo material de carne e sangue. Portanto, o corpo
humano que Jesus supostamente possuiu não era real, mas apenas aparente. João escreveu
vigorosamente contra esse erro (2.22-23; 4.3).

Eles também ensinavam que, como o corpo humano era um simples invólucro para o espírito
interior, e como nada que o copo fizesse poderia afetar o espírito interno, as distinções éticas
pararam de ser relevantes. Portanto, eles não tinham pecado, João responde esse erro com
indignação (2.4,6,15-17; 3.3,7,9-10; 5.18). “Gnosticismo” é uma palavra derivada do grego gnosis,
que significa “conhecimento”. Mais tarde, os gnósticos ensinavam a salvação através de
esclarecimento mental, que acontecia somente para iniciados da elite espiritual, e não aos cristãos
comuns. Em virtude disso, eles substituíram a fé pelas buscas espirituais e exaltaram a
especulação mais do que os dogmas básicos do evangelho. Mais uma vez João reagiu
energicamente (2.20,27), declarando que nãohá revelação particular reservada para alguns poucos
intelectuais, e que todo o corpo de crentes possui a doutrina apostólica. O objetivo de João ao
escrever, então, era expor a heresia dos falsos mestres e confirmar a fé dos verdadeiros crentes.

2 João

João estimula a “senhora eleita” a continuar mostrando hospitalidade, mas também adverte a
previne contra o abuso da comunhão cristã. Por toda a epístola, ele ressalta a verdade como a
base e prova da comunhão . Em especial, ele insiste em uma crença correta levando em
consideração a encarnação de Cristo, e acusa aqueles que rejeitam essa realidade de terem ido
além da doutrina de Cristo (v.9). Ele incita os leitores a ficarem perto de Cristo, mantendo-se fiéis
na verdade.

3 João

Ao cumprir seu objetivo, João descreve três personalidades. A primeira é Gaio, que demonstrou
sua fé cristã através de sua generosa hospitalidade, mesmo a estranhos. Segunda é Diótrefes, cujo
orgulho egoísta estava rompendo a harmonia da comunhão. Terceira é Demétrio, cuja vida
exemplificava a fidelidade cristã e era digna de imitação. Esses três homens possuem testemunhos
positivos e negativos para relacionamentos adequados entre os irmãos.

Judas

Judas mostrou urgência em seu propósito de advertir uma comunidade desconhecida de cristão
contra os falso mestres. Como em 2Pe, esse falsos líderes são sensuais (vs 4,16,18), pervertem a
verdade (4), e são destinados ao julgamento divino (14,15). Eles são chamados “adormecidos” no
v.8 e são expostos por não ter o Espírito no v.19. A última referência insinua que os falsos mestres
representavam a eles mesmos como aqueles que tinha o Espírito (Mt 7.22-23). Eles também
podem ser os precursores dos heréticos gnósticos que reivindicavam espiritualidade no séc. II.
Apocalipse

A mensagem central do Ap é que “Deus Todo-poderoso reina” (19.6). Este tema foi validado na
história devido à vitória do cordeiro, que é “o Senhor dos senhores e Reis dos reis” (17.14).
Entretanto, aqueles que seguem o Cordeiro estão envolvidos em um conflito espiritual contínuo e,
sendo assim, o Ap fornece um maior discernimento quanto à natureza e tática do inimigo (Ef 6.10-
12). O dragão, frustrado por sua derrota na cruz e pelas conseqüentes restrições imposta sobre
sua atividade, e desesperado para frustrar os propósito de Deus perante seus destino inevitável,
desenvolver uma trindade forjada a “fazer guerra” com os santos (12.17). A primeira “besta” ou
monstro simboliza a realidade do governo anticristão e poder político (13.1-10,13). A segunda, a
religião anticristã, a filosofia, a ideologia (13.11-17). Juntos, eles forma a sociedade, comercio e
cultura secular cristã definitivamente enganosa e sedutora, a prostituta Babilônia (caps 17-18),
composta daqueles que “habitam a terra”. Eles, portanto, possuem a “marca” do monstro, e seus
nomes não estão registrado no “Livro da Vida do Cordeiro”. O dragão delega continuamente seu
poder restrito e autoridade aos monstros e seus seguidores a fim de enganar e desanimar qualquer
pessoa do propósito criativo-redentor de Deus.

14º. Semana

Dia Capítulos
92 Gálatas 04 – Colossenses 01
93 Colossenses 02 – 1 Timóteo 03
94 1 Timóteo 04 – Hebreus 03
95 Hebreus 04 – Tiago 04
96 Tiago 05 – 1 João 05
97 2 João 01 – Apocalipse 11
98 14º domingo
99 Apocalipse 12 – Apocalipse 22
100 Ação de Graças
Plano de Leitura da Bíblia em 100 dias com Domingos Livres
(Para fácil acompanhamento recorte e deixe dentro da sua Biblia)

Dia Capítulos Dia Capítulos Dia Capítulos Dia Capítulos

01 Gen 01 – Gen 14 26 1 Rei 18 – 2 Rei 09 51 Sal 126 – Sal 139 76 Zac 02 – Mal 01

02 Gen 15 – Gen 28 27 2 Rei 10 – 2 Rei 23 52 Sal 140 – Pro 03 77 11º domingo

03 Gen 29 – Gen 42 28 4º domingo 53 Pro 04 – Pro 17 78 Mal 02 – Mat 11

04 Gen 43 – Êxo 06 29 2 Rei 24 – 1 Cro 12 54 Pro 18 – Pro 31 79 Mat 12 – Mat 25

05 Êxo 07 – Êxo 20 30 1 Cro 13 – 1 Cro 26 55 Ecl 01 – Can 02 80 Mat 26 – Mar 11

06 Êxo 21 – Êxo 34 31 1 Cro 27 – 2 Cro 11 56 8º domingo 81 Mar 12 – Luc 09

07 1º domingo 32 2 Cro 12 – 2 Cro 26 57 Can 03 – Isa 08 82 Luc 10 – Luc 23

08 Êxo 35 – Lev 08 33 2 Cro 27 – Esd 04 58 Isa 09 – Isa 22 83 Luc 24 – Joa 13

09 Lev 09 – Lev 22 34 Esd 05 – Nee 08 59 Isa 23 – Isa 36 84 12º domingo

10 Lev 23 – Núm 09 35 5º domingo 60 Isa 37 – Isa 50 85 Joa 14 – Ato 06

11 Núm10 – Núm 23 36 Nee 09 – Est 09 61 Isa 51 – Isa 64 86 Ato 07 – Ato 20

12 Núm 24 – Det 01 37 Est 10 – Jó 13 62 Isa 65 – Jer 12 87 Ato 21 – Rom 06

13 Det 02 – Det 15 38 Jó 14 – Jó 27 63 9º domingo 88 Rom 07 – 1 Cor 04

14 2º domingo 39 Jó 28 – Jó 41 64 Jer 13 – Jer 26 89 1 Cor 05 – 2 Cor 02

15 Det 16 – Det 29 40 Jó 42 – Sal 13 65 Jer 27 – Jer 40 90 2 Cor 03 – Gal 03

16 Det 30 – Jos 09 41 Sal 14 – Sal 27 66 Jer 41 – Lam 03 91 13º domingo

17 Jos 10 – Jos 23 42 6º domingo 67 Lam 04 – Eze 12 92 Gal 04 – Col 01

18 Jos 24 – Juí 13 43 Sal 28 – Sal 41 68 Eze 13 – Eze 26 93 Col 02 – 1 Tim 03

19 Juí 14 – 1 Sam 02 44 Sal 42 – Sal 55 69 Eze 27 – Eze 40 94 1 Tim 04 – Heb 03

20 1 Sam 03 – 1 Sam 16 45 Sal 56 – Sal 69 70 10º domingo 95 Heb 04 – Tia 04

21 3º domingo 46 Sal 70 – Sal 83 71 Eze 41 – Dan 06 96 Tia 05 – 1 Joa 05

22 1 Sam 17 – 1 Sam 30 47 Sal 84 – Sal 97 72 Dan 07 – Ose 08 97 2 Joa 01 – Apo 11

23 1 Sam 31 – 2 Sam 13 48 Sal 98 – Sal 111 73 Ose 09 – Amo 05 98 14º domingo

24 2 Sam 14 – 1 Rei 03 49 7º domingo 74 Amo 06 – Miq 05 99 Apo 12 – Apo 22

25 1 Rei 04 – 1 Rei 17 50 Sal 112 – Sal 125 75 Miq 06 – Zac 01 100 Ação de Graças

Bíblia em 100 Dias – Todos direitos reservados – 2007


José Eduardo Camargo – IASD – MOEMA
O que fazer depois que você terminou de ler a Bíblia em 100 dias de capa a capa?

Faça uma oração

Sinta-se a vontade para agradecer a Deus e por ter conseguido atingir este objetivo pessoal que é
tão almejado por milhares de pessoas. Ore de coração, algo como:

“Deus que criou os céus e a terra, como posso agradecê-Lo pela oportunidade de ler a Tua Palavra
vencendo as todas às circunstâncias e ter chegado até aqui? Eu oro para que este momento seja
apenas o início na minha jornada espiritual. Eu oro para que a Tua Palavra inspirada seja de guia
para a minha vida a partir daqui, porque eu descobri pela Tua Vontade que o Senhor sabe o fim
desde o começo. Obrigado por ter me esperado até que eu chegasse até aqui. Sou grato por ter
aquecido meu coração, continue me amando Senhor porque eu oro por amor e em nome de Jesus,
amém.”

Continue a leitura

Agora que você desenvolveu o hábito de leitura continue lendo. Programe-se para ler outros planos
de leitura disponíveis em nosso site. Você também pode diminuir a carga horária para 15, 30
minutos, relendo algumas passagens da Bíblia. Que tal ler algum livro cristão? Estaremos sempre
recomendando bons livros. E se você gostou da primeira jornada, leia a Bíblia em 100 dias
novamente, adquira outra versão em nossa Loja Bíblica, exemplo NVI, NTLH e boa leitura.

Aceite Jesus

Ore e sinta o seu coração, depois caso sinta vontade confesse com suas próprias palavras que
aceita Jesus como seu Salvador pessoal (eu e muitas pessoas já passaram por este momento, e
garantimos: é maravilhoso!) Diga que você acredita que Jesus o filho de Deus morreu na cruz pelos
seus pecados e ressuscitou no terceiro dia e hoje intercede por você perante o Deus Pai que estas
nos céus. Se você confessar com sua a boca que “Jesus é o Senhor” e acreditar Deus O ressuscitou
dos mortos, você será salvo. Amém!

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". João 3:16 Leia também:

Romanos 3:23 - João 20:31 - 2 Tessalonicenses 2:12 - Romanos 5:8 - Romanos 1:17 - Efésios 2:8 e
9 - 2 Tessalonicenses 1:8 e 9 - Lucas 1:37 - Lucas 15:10 - Judas 24 - Romanos 11:32 - Atos 4:12 - 1
João 5:3 - 2 Pedro 3:9 - 2 Coríntios 6:2 - Lucas 10:20 - 2 Timóteo 3:15 - 2 Coríntios 9:15 - 1 Coríntios
2:12 - 1 Coríntios 15:54 - Atos 2:21 - 1 João 3:1
Seja batizado

O Batismo é um ato de obediência como parte da nossa aceitação do presente e da graça oferecida
por Jesus Cristo. É um ato publico onde você demonstra que aceitou Jesus como seu Salvador.

Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide,
portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou
convosco todos os dias até à consumação do século. Mateus 28:20

Encoraje e compartilhe a Bíblia com outras pessoas

Você já deve ter ouvido falar sobre a lei dos 250. Ela diz que cada pessoa tem em seu círculo de
influência 250 pessoas em sua agenda telefônica, então: Ajude outras pessoas compartilhando a sua
experiência com seus amigos e parentes, envie seu testemunho por e-mail, ofereça-se para orar por
eles, indique este site ou compre uma Bíblia e de presente com o Plano de Leitura da Bíblia em
100 dias de Capa a Capa. Use frases que despertem o interesse dos seus amigos:

• Incrível! Leia a Bíblia em 100 dias!


• Visite: www.bibliaem100dias.com.br
• Eu li a Bíblia em 100 dias de Capa a Capa quer saber como?
• Descobri um plano de Leitura da Bíblia em 100 dias!
• Você não vai acreditar, acabei de ler a Bíblia de Capa a Capa e o mais incrível, consegui fazer isso
em apenas 100 dias!

Testemunhe sempre

Esteja preparado para testemunhar a todos que pedem que você explique a razão da sua alegria, da
sua mudança e da sua fé. (1 Pedro 3:15) Quantas oportunidades se passaram sem que você
pudesse compartilhar a sua fé? Para a maioria das pessoas a resposta é: Muitas! A ferramenta de
evangelismo mais poderosa que você tem está ao seu alcance. E não é um seminário de 3 dias,
mas o seu testemunho pessoal.

Por quê? Porque você sabe como sua vida estava antes de conhecer a Palavra de Deus e depois de
ter aceitado Jesus como seu Salvador. As pessoas podem debater a confiabilidade da Bíblia entre
tantas outras coisas que inventam por ai, mas nunca poderão refutar a sua experiência pessoal.
Seu testemunho pode ser usado por Deus em qualquer momento do seu dia ou de uma conversa.
Você deve ter seu testemunho em uma versão curta (máximo 1 minuto) e uma longa (máximo 3
minutos) que poderá ser divida em 3 partes:

1) Como era a sua vida antes de Cristo


2) Como você se tornou um Cristão
3) Como esta a sua vida depois que aceitou Cristo

Escreva seu testemunho com detalhes, depois separe os trechos mais importantes tendo em mente
o tempo e estas 3 divisões. Você consegue lembrar de quantos meios e quantas pessoas Deus usou
para trazer as pessoas para perto do Seu Amor quando estava lendo a Bíblia? Ele certamente usará
você e o seu testemunho para falar do Seu amor para a outra pessoa. Então: Testemunhe! E não
esqueça de compartilhar a sua história em nosso BLOG.

Parabéns!

Você terminou o Plano de Leitura da Bíblia em 100 Dias!

Eu não disse que após ler a Bíblia de Capa a Capa sua vida nunca mais seria a mesma?

Então, agora que você possui conhecimento, meu desejo é que continue seguindo para frente e para
o alvo, crescendo a cada dia de glória em glória, divulgando a palavra de Deus, até que eu, você e
muitos outros, vejamos juntos a volta de Jesus, que virá para nos buscar para a vida eterna,
revestidos da Luz do nosso Salvador, onde não haverá, mais choro nem lágrimas, nem dor e nem
sofrimento, onde viremos finalmente em PAZ, juntos com Deus, Jesus e o Espírito Santo. Amém!

Até lá!
Colabore com este ministério faça uma doação voluntária para incentivar a
leitura completa da Bíblia.

A Bíblia em 100 Dias é uma entidade sem fins lucrativos, de natureza religiosa, social e cultural.

Sua finalidade é: Incentivar os cristãos e outras pessoas (independente do credo ou religião) à


leitura completa da Bíblia e fornecer recursos e suporte para ajudar-lhes nesse objetivo.

Toda arrecadação das doações voluntárias serão aplicadas em aquisição de materiais,


equipamentos de informática, atendimento ao público, divulgações e serviços de hospedagem em
servidores web. Agradecemos sua ajuda para que este ministério via internet continue crescendo
na estimulação da leitura completa da Bíblia.

O site www.bibliaem100dias.com.br foi publicado em 2007 por seu mantenedor José Eduardo
Camargo. Este projeto foi criado para incentivar a leitura completa da Bíblia usando a internet e
outros meios de comunicação. Cremos nas orientações de Deus para alcançar milhões de pessoas
ao redor do mundo todos os anos.

As despesas deste ministério tais como administração, suporte e propaganda são mantidas
desta forma:

1) Uma parte vem da comercialização das Bíblias através deste site;

2) A maior parte do orçamento esta concentrada nas doações voluntárias de visitantes como você,
das igrejas e das fundações.

Se você sentiu o desejo de ajudar este Ministério [ Doação Voluntária ]

Se você sentiu a vontade de adquirir uma Bíblia com Letras Grandes [ Loja Bíblica ]

Muito obrigado!

José Eduardo Camargo


Mantenedor do Ministério Bíblia em 100 dias

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