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1. Forças no plano
F F
α α
Figura 2.1
O sentido da força é indicado por uma seta (vetor).
Denomina-se Grupo de forças, o conjunto de forças aplicadas em um único ponto
de um corpo.
Sistema de forças é o conjunto de forças aplicadas simultaneamente em pontos
diversos de um mesmo corpo.
Ponto material é uma pequena porção de matéria que pode ser considerada como se
ocupasse um ponto no espaço.
Quando a resultante de todas as forças que atuam sobre um ponto material é nula,
este ponto está em equilíbrio. Este princípio é conseqüência da primeira lei de Newton: “se
a força resultante que atua sobre um ponto material é zero, este ponto permanece em
repouso (se estava originalmente em repouso) ou move-se ao longo de uma reta com
velocidade constante (se originalmente estava em movimento)”.
Para exprimir algebricamente as condições de equilíbrio de um ponto material,
escreve-se:
ΣF = R = 0
onde:
F = força
R = resultante das forças
F4 F1
Figura 2.2
R R
Q Q
Regra do paralelogramo
A P A P
R=P+Q
Q Q
Regra do Triângulo R=P+Q
A A P
F1 F2 F3
R=F1+F2+F3
Composição de forças F1 F2 F3
R=F1+F2 F3
F3
R=F1+F2-F3
y
F
Decomposição de forças Fy
x
Fx
a. Soluções gráficas
R=98 N R=98 N
Q=60 N
Q=60 N
35.0° 35.0°
25º
P=40 N P=40 N
A 20º A
Q=60 N ∑F x =0
∑F x = 60 × cos 45º +40 × cos 20º −80 = 0
25º 0=0 ok
Fx=80 N P=40 N
A 20º
x
∑F y =0
∑F y = 60 × sen 45º +40 × sen 20º −56 = 0
0=0 ok
Fy=56 N
2. Determinar as forças B
nos cabos. C
P = m⋅g
P = 75 ( kg ) × 9,81 (m / s 2 )
50° A 30°
P = 736 N 75 kg
40° T AB T AC 736
= =
sen 60º sen 40º sen80º
80°
TAB = 647 N e TAC = 480 N
736 N
60°
T AC
Exercícios
1. Determinar a força F e o ângulo α.
y
F F
α α
C x
20° 50°
A 20°
50°
B
TA =2,5 kN TB = 2,5 kN
60°
x
20° 20°
m=50 kg B TB
F3 = 15 N
F2 = 20 N
3. Determinar a resultante do
sistema de forças indicado e o seu
ângulo de inclinação em relação ao 70°
eixo x. 50°
x
F1 = 10 N
Curso Prático & Objetivo 06
Direitos Autorais Reservados
Curso Prático & Objetivo
Direitos Autorais Reservados
Roteiro:
a. Determinar inicialmente a resultante entre as forças F1 e F2 e seu respectivo ângulo (α12)
em relação ao eixo x. Chamar a resultante de R12;
b. Em seguida, determinar a resultante de todo o sistema, chamando-a de R123 (R123 é a
resultante entre R12 e F3);
c. Finalmente, determinar o ângulo (α123) de R123 em relação ao eixo x.
Respostas: R123 = 32,19 N e α123 = 61,46º
60°
159,65 N F
60°
20°
30°
x
x
346,41 N
F 45°
30° F
x
45° 45°
120 N 60° x
91,9 N
141,42 N
100 N
65° 45°
60°
45°
100 N
70° x
61 kg
F
Resp. F = 321,74 N Resp. F=268,95 N
Define-se Momento como a tendência de uma força F fazer girar um corpo rígido
em torno de um eixo fixo. O Momento depende do módulo de F e da distância de F em ao
eixo fixo.
Considere-se uma força F que atua em um M0
corpo rígido fixo no ponto 0, como indicado na
F
figura.
A força F é representada por um vetor que d
define seu módulo, direção e sentido. O vetor d é a 0
distância perpendicular de 0 à linha de ação de F. A
Define-se o momento escalar do vetor F em relação a 0, como sendo
M0 = F × d
onde: M0= momento escalar do vetor F em relação ao ponto 0
0 = pólo ou centro de momento
d= distância perpendicular de 0 à linha de ação de F, também chamada de braço de
alavanca
O momento M0 é sempre perpendicular ao plano que contém o ponto 0. O sentido
de M0 é definido pelo sentido de rotação imposto pelo vetor F.
Convenciona-se momento positivo
se a força F tender a girar o corpo no M+ M-
sentido anti-horário e negativo, se tender a
girar o corpo no sentido horário.
No SI, onde a força é expressa em newtons (N) e a distância em metros (m).
Portanto, o momento é expresso em newtons × metros (N × m).
b1 b2 A2 n
0
M S ,0 = ∑ M F i ,0
b3
A1 F3 i =1
A3
-F1
A2
Exemplos
1. Uma força de 450 N é aplicada no ponto A como ilustrado na figura. Determinar:
450 N
300mm 30°
22.6°
A
125mm
325 37.4°
Solução
30°
D
52.6°
a) braço de alavanca 197,3 mm
19
7
Momento M=F×b
225mm
.3m
m
300mm 30°
450 N b) Para se obter a menor força aplicada
em B que ocasiona o mesmo momento
A em relação a D, deve-se utilizar o
125mm
D
maior braço de alavanca, ou seja:
37
b = 225 2 + 300 2 = 375 mm
225mm
5m
m
M 88,8
F= F= = 236,8 N
36.9°
b 0,375
225mm C B
M 88,8
53.1°
c) F = F= = 394,7 N
b 0,225
450 N
300mm 30°
125mm
ocasiona o mesmo momento em relação a D é
aquela cujo braço de alavanca é o maior D
possível, ou seja:
31
225mm
8,
b = 225 2 + 225 2 = 318,2 mm 2
m
m
M 88,8
F= F= = 279 N 225mm
b 0,3182 C B
2. A figura abaixo representa uma junta rebitada, composta por dois rebites de mesmo
diâmetro. Determinar as forças horizontais e verticais atuantes nos rebites.
Como os rebites são iguais, as cargas e as reações verticais em cada rebite também
são iguais: RAV= RBV= 3000÷2= 1500 N.
O rebite A está sendo “puxado” para a direita, portanto, possuirá uma reação
horizontal para a esquerda;
3000 N
600mm
O rebite B está sendo
“empurrado” para a esquerda,
portanto, possuirá uma reação R AH A
horizontal para a direita.
Determinação dos esforços RAV
200mm
horizontais:
∑MA = 0 B
RBH×200=3000×600 = 9000 N R BH
RAH= RBH=9000 N RBV
30°
F1=500 N
MA= F×b
120mm
F2=500 N
mm
força F vertical aplicada no ponto B.
0
30
30°
F1=F2= 500 N
F=400 N
MA= F×b
120mm
M 60
F= F= = 400 N A
b 0,15 150mm
MA =60N.m
AC
mm
300
MA= (400×0,15) + (200×0,12) = 84 N.m
30°
F=400 N
M 84 200 N
d= d= = 0,21 m = 210 mm A
F 400
120mm
210 200 N
AC = = 420 mm MA
cos 60º 150mm
d=210mm
∑M A =0
40 × 180 = F × 30
40 × 180
F= = 240 N
30
Um corpo rígido está em equilíbrio quando todas as forças externas que atuam
sobre ele formam um sistema de forças equivalente a zero, isto é, quando todas as forças
externas podem ser reduzidas a uma força nula e a um binário nulo.
ΣF = 0 ΣM 0= 0
As expressões acima definem as equações fundamentais de Estática.
Decompondo cada força e cada momento em suas componentes cartesianas,
encontram-se as condições necessárias e suficientes para o equilíbrio de um corpo rígido
no espaço:
z
ΣFx = 0 Σ Fy = 0 ΣFz = 0
ΣM x= 0 ΣM y= 0 ΣM z= 0
0
x
y
Fz = 0 M x= M y= 0 M z= M 0
0
x
para cada uma das forças aplicadas ao corpo rígido, então as seis equações de equilíbrio no
espaço reduzem-se a:
ΣFx = 0 ΣFy = 0 ΣM A= 0
onde A é um ponto qualquer no plano da estrutura. Estas três equações podem ser
resolvidas para um máximo de três incógnitas.
O equilíbrio em duas dimensões é também conhecido como equilíbrio no plano.
5. Apoios
Para o estudo do equilíbrio dos corpos rígidos não bastam conhecer somente as
forças externas que agem sobre ele, mas também é necessário conhecer como este corpo
rígido está apoiado.
Apoio móvel
Apoio fixo
• Permite rotação.
Engastamento
• Impede rotação.
6. Tipos de Estruturas
RA RB
RA RB