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Componentes de
software de uma rede
Componentes de software
Os sistemas operacionais modernos, como o Windows e o Linux, possuem
embutidos os recursos de software necessários à implantação de uma rede. As redes
não são portanto um recurso opcional, e sim uma característica presente em todos os
sistemas de computação modernos. Além dos recursos de software que acompanham
o sistema operacional, é preciso de drivers e utilitários oferecidos pelos fabricantes
de hardware pare redes.
Figura 1
A placa de rede consta no Gerenciador de
dispositivos.
No nosso exemplo estamos usando uma placa equipada com o chip Realtek
RTL8029. Note que em geral aqui aparece o nome do chip principal utilizado na
placa, e não o nome da placa propriamente dita. Portanto se você precisar de drivers,
poderá procurar tanto no site do fabricante da placa como no site do fabricante do
chip.
Figura 2
Quadro de propriedades da placa de rede.
Capítulo 3 –Componentes de software de uma rede 3-3
Figura 3
Comandos relativos aos drivers.
Na maioria dos casos o Windows instala os drivers corretos para a placa de rede. Em
inúmeras situações entretanto a placa de rede aparece com problemas no
Gerenciador de dispositivos, causados pela falta de drivers, como no caso da figura
4. Aqui usamos como exemplo o Windows 98SE. Observe a indicação “Intel
Pro/100 VE Network Connection”, com um “X” sobre o ícone da placa, o que indica
problemas.
Figura 4
Placa de rede com problemas.
3-4 Como montar e configurar sua rede de PCs
3COM: www.3com.com
D-Link: www.dlink.com
Intel: www.intel.com
Cisco: www.cisco.com
SMC: www.smc.com
Realtek: www.realtek.com
Adaptec: www.adaptec.com
Se você estiver usando uma placa de CPU com interface de rede onboard, busque os
drivers no site do fabricante desta placa. Por exemplo, o endereço da Asus é
www.asus.com, o da Soyo é www.soyo.com, etc. Você encontrará uma lista bem
extensa em www.laercio.com.br. Se a sua placa de CPU for da PC Chips, você
poderá encontrar os drivers em www.pcchips.com e www.amptron.com.
Protocolos de comunicação
Os protocolos de comunicação são uma espécie de “linguagem” através da qual
vários computadores e outros dispositivos podem transmitir e receber dados. No
caso de redes, o protocolo mais comum é o TCP/IP, seguido pelo IPX/SPX e pelo
NetBEUI. Como o protocolo TCP/IP é o mais usado, é instalado automaticamente
pelo Windows. Podemos verificar os protocolos e outros componentes de rede
instalados através do quadro de propriedades de rede. No Windows 9x/ME, basta
clicar em Meus Locais de Rede (ou Ambiente de Rede) com o botão direito do
mouse e no menu apresentado escolher a opção Propriedades. No Windows
XP/2000, este quadro é obtido em duas etapas. Clique em Meus Locais de Rede com
o botão direito do mouse e escolha no menu a opção Propriedades. Será mostrado
um quadro com as conexões de rede disponíveis (rede local e conexões por modem).
Clique o ícone da conexão de rede com o botão direito do mouse e escolha no menu
a opção Propriedades. Será mostrado um quadro como o da figura 5. A figura foi
obtida no Windows XP, usando o estilo de exibição clássico (nas figuras 1, 2 e 3 foi
usado o “estilo XP”). Este quadro é bastante parecido com os correspondentes nas
demais versões do Windows.
Capítulo 3 –Componentes de software de uma rede 3-5
Figura 5
Quadro de propriedades de uma conexão de rede.
Figura 6
O ícone da conexão, na barra de tarefas (dois
pequenos computadores).
Figura 7
Status da conexão de rede.
Assim como ocorre com outros protocolos, o TCP/IP envia dados em grupos
definidos, chamados pacotes. Cada pacote tem entre outras informações, o endereço
do nó de origem e do nó destino. São os chamados “endereços IP” de cada estação.
Usamos a guia Suporte e obtivemos no nosso exemplo, algumas informações que
incluem os endereços IP do computador e dos servidores que utiliza (figura 8).
Figura 8
Informações adicionais, incluindo endereços IP do
computador e dos servidores utilizados.
Serviços de rede
Capítulo 3 –Componentes de software de uma rede 3-7
Figura 9
Para instalar um serviço.
Figura 10
Selecionando o serviço a ser instalado.
Uma vez instalado, podemos configurar as impressoras e pastas do servidor para que
sejam acessadas por outros computadores da rede.
Clientes de rede
Assim como alguns nós da rede operam como servidores, outros (a maioria deles)
operam como clientes. Um cliente nada mais é que um computador capaz de acessar
recursos em um servidor. Também chamamos de cliente, o componente de software
que possibilita a um computador acessar os serviços disponibilizados em um
servidor. Em todas as versões do Windows encontramos o Cliente para redes
Microsoft. Dependendo da versão do Windows, este cliente pode ser instalado
3-8 Como montar e configurar sua rede de PCs
automaticamente, desde que exista uma placa de rede presente durante a instalação
do Windows. Caso este cliente não seja instalado, devemos fazer a sua instalação de
forma manual. Isto é feito através do quadro de propriedades de rede (ou da
conexão), já mostrado na figura 5. Usamos os comandos Instalar e será apresentado
um quadro como o da figura 9. Selecionamos a opção Cliente e clicamos em
Adicionar. Finalmente escolhemos na lista apresentada a opção Cliente para redes
Microsoft e clicamos em OK. O cliente será instalado e será preciso reiniciar o
computador.
PING 169.254.42.24
Figura 11
O programa PING,
exemplo de utilitário de
rede.
Não é necessário executar o programa PING para usar a rede, entretanto este simples
programa pode ser de grande utilidade para testes. Por isso é classificado como um
utilitário de rede.
Figura 12
O utilitário WINIPCFG.
Figura 13
O monitor do sistema no Windows
9x/ME.
Figura 14
Monitorando a rede no Windows XP.
Figura 15
Tela de assistência
remota obtida com o
Windows Messenger.
que antes estava disponível com softwares como o PC Anywhere, e agora sendo
incorporado no Windows XP, tende a ser mais popular.
Conclusão
Poderíamos apresentar mais detalhes sobre equipamentos e softwares de rede.
Entretanto procuramos dar um toque prático ao livro, e com as informações
apresentadas até aqui já temos condições de partir para a instalação de pequenas
redes, como veremos no capítulo seguinte.