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NÚCLEO PREPARATÓRIO EXAME DA ORDEM

Direito Constitucional

Professor Marcus Vinicius Corrêa Bittencourt www.marcusbittencourt.com.br

1. Introdução ao Controle de Constitucionalidade das Leis


1.1 Conceito: verificar a compatibilidade de uma lei ou de um ato normativo com a Constituição
(inconstitucionalidade por ação), bem como conferir eficácia plena aos dispositivos constitucionais
(inconstitucionalidade por omissão).
1.2 Espécies: 1.2.1 Quanto ao sistema (órgão) de controle: político, jurisdicional e misto. 1.2.2 Quanto à
forma de controle: repressivo e preventivo. 1.2.3 Quanto ao exercício do controle jurisdicional: a)difuso:
exercício do controle a todos os componentes do Poder Judiciário; b)concentrado: exercício deferido ao
tribunal de cúpula do Poder Judiciário ou a uma corte especial. 1.2.4 Quanto aos meios de controle
jurisdicional: a) por via de exceção ou incidental: exercitável num caso concreto em juízo, quando a parte for
autor ou réu;b) por via de ação direta: visa obter a invalidação da lei, em tese.
2. Situação atual do controle de constitucionalidade no Brasil.
2.1 Inconstitucionalidade por ação ou por omissão;
2.2 Controle de constitucionalidade jurisdicional;
2.3 Combinação de critérios difuso e concentrado (STF);
2.4 Exercício do controle por via de exceção, por ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória
de constitucionalidade;
2.5 Ação direta de inconstitucionalidade em três modalidades: a) interventiva federal ou estadual; b)
genérica de competência do STF ou de competência do TJ em cada Estado; c) por omissão;
2.6 Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial
poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público (art. 97);
2.7 Argüição de descumprimento de preceito fundamental.

Controle de Constitucionalidade das Leis


1. Ação Direta de Inconstitucionalidade.
1.1 Legitimidade junto ao STF: (art. 103, CF): I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do
Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no
Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
1.2 Modalidades:
1.2.1 Interventiva: a) federal, por proposta exclusiva do Procurador-Geral da República e de competência
do STF (art. 36, III, 102, I, a, e 129, IV, CF); b) estadual por proposta do Procurador-Geral de Justiça do
Estado (129, IV, CF). Destinadas a promover a intervenção federal em Estado ou do Estado em Município,
conforme o caso.
1.2.2 Genérica: a)de competência do STF, destinada a obter a decretação de inconstitucionalidade, em
tese, de lei ou ato normativo, federal ou estadual, com objetivo de afastar da ordem jurídica a
incompatibilidade vertical (arts. 102, I, a, e 103 e § 3º, CF); b)de competência do TJ em cada Estado,
visando a declaração de inconstitucionalidade, em tese, de leis ou atos normativos estaduais ou municipais
em face da Constituição Estadual (art. 125, § 2º, CF), dependendo de previsão nesta;
1.2.3 Por omissão: a) do legislador, que deixe de criar lei necessária à eficácia e aplicabilidade de normas
constitucionais, especialmente nos casos em que a lei é requerida pela CF; b) do administrador, que não
adote as providências necessárias para tornar efetiva norma constitucional (art. 103, §2º, CF). Lei nº
9.868/99.

2.Efeitos.
2.1 Eficácia da sentença que decide a inconstitucionalidade na via de exceção: A argüição de
inconstitucionalidade é questão prejudicial e gera um procedimento incidenter tantum. Sentença declaratória
faz coisa julgada apenas entre as partes. Qualquer tribunal ou juiz poderá aplicar a lei por entendê-la
constitucional. A lei continua em vigor eficaz e aplicável até que o Senado suspenda a sua executoriedade

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(art. 52, X). No caso concreto, a declaração surte efeitos ex tunc, isto é, encerra a relação jurídica fundada
na lei inconstitucional desde o início. Contudo, a lei continua eficaz e aplicável até que o Senado suspenda
sua executoriedade com efeitos ex nunc (José Afonso da Silva). 2.2 Eficácia da sentença proferida no
processo da ADIN genérica: ação tem por objeto a própria questão de constitucionalidade. As decisões
definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e
nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante,
relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas
federal, estadual e municipal (art. 102, § 2º). Sentença faz coisa julgada material. Declaração de
inconstitucionalidade na via direta retira a eficácia e aplicabilidade da lei ou ato (José Afonso da Silva). 2.3
Eficácia da sentença proferida no processo da ADIN interventiva: Proposta pelo Procurador-Geral da
República ou pelo Procurador-Geral de Justiça do Estado, se for intervenção estadual. Visa obter a
declaração de inconstitucionalidade e restabelecer a ordem constitucional no Estado ou Município, mediante
a intervenção. Decreto (do Presidente da República ou do Governador do Estado) se limitará a suspender a
execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade. 2.4 Eficácia da
sentença proferida no processo da ADIN por omissão: Art. 103, § 2º: decretada a inconstitucionalidade por
omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a
adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
Sentença é declaratória (inconstitucionalidade) e mandamental (exige adoção de medidas necessárias).

3.Ação Declaratória de Constitucionalidade.


3.1 EC nº 3/1993 - Alterou a alínea “a”, do inciso I, do art. 102, CF, para dispor que cabe ao Supremo
Tribunal Federal processar e julgar, originariamente: “a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo
federal”. 3.2 Legitimidade: art. 103, CF (mesmos legitimados de ADIN). 3.3 Efeitos: As decisões definitivas
de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas
ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante,
relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas
federal, estadual e municipal (art. 102, § 2º). 3.4 Lei nº 9.868/99.

4.Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental.


Art. 102, § 1º, CF - “A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição,
será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei”. Lei nº 9.882/99.

Referências: BITTENCOURT, Marcus Vinicius Corrêa. Curso de Direito Constitucional. Belo Horizonte:
Editora Fórum, 2007.

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Questões:

1. (2º EOAB/UNB/2007) Em relação ao controle de constitucionalidade das leis no direito brasileiro, assinale
a opção correta.
A O autor de ação declaratória de constitucionalidade deve demonstrar existência de controvérsia judicial na
aplicação da norma pelos tribunais ao questionar a norma perante o Supremo Tribunal Federal (STF).
B Não se exige de governador de estado demonstração de pertinência temática para propositura de ação
direta de inconstitucionalidade.
C Resolução do Senado Federal é o instrumento adequado para dar eficácia erga omnes a decisão de ação
direta de inconstitucionalidade.
D A decisão na ação direta de inconstitucionalidade não tem eficácia vinculante.
QUESTÃO 11
2. (3º EOAB/UNB/2007)No controle de constitucionalidade de ato normativo pela via difusa, discute-se o
caso concreto. A respeito desse controle, assinale a opção correta.
A Os efeitos da declaração de inconstitucionalidade afetam somente as partes envolvidas no processo, de
forma retroativa, em regra, de modo a desfazer, desde sua origem, o ato declarado inconstitucional,
juntamente com todas as conseqüências dele derivadas.
B A declaração de inconstitucionalidade terá efeitos ex tunc e erga omnes por decisão do STF, pois
somente a este cabe assegurar a supremacia das normas constitucionais.
C Os efeitos devem ser inter partes, podendo, entretanto, ser ampliados por motivos de segurança jurídica
ou de excepcional interesse social, em decorrência de decisão de dois terços dos membros do STF.
D Os efeitos se tornarão ex tunc a partir do momento em que o Senado Federal editar uma resolução
suspendendo a execução, no todo ou em parte, da lei ou ato normativo declarado inconstitucional por
decisão definitiva do STF.

3. (3º EOAB/UNB/2007) Sobre o controle de constitucionalidade de atos normativos no ordenamento


jurídico brasileiro, assinale a opção correta.
A Cabe ao STF o julgamento das ações diretas de inconstitucionalidade contra atos normativos federais,
estaduais ou municipais.
B Emendas constitucionais, por gozarem do caráter de normas constitucionais, não são passíveis de serem
controladas na sua constitucionalidade.
C A jurisprudência do STF não admite, em sede de ação direta de inconstitucionalidade, o controle de
constitucionalidade de atos normativos pré-constitucionais.
D A Constituição de 1988, desde a sua redação originária, previa o efeito vinculante das decisões tomadas
pelo STF nas ações diretas de inconstitucionalidade.

4. (1º EOAB/UNB/2008) Assinale a opção incorreta com relação à argüição de descumprimento de preceito
fundamental.
A As decisões de mérito, em argüição de descumprimento de preceito fundamental, possuem efeito
vinculante.
B A argüição de descumprimento de preceito fundamental não será admitida quando houver outro meio
eficaz para sanar a lesividade.
C Cabe reclamação ao STF quando for descumprida uma decisão tomada em argüição de descumprimento
de preceito fundamental.
D Qualquer cidadão pode propor argüição de descumprimento de preceito fundamental.
QUESTÃO 17
5. (1º EOAB/UNB/2008) Com relação ao controle de constitucionalidade no direito brasileiro, assinale a
opção incorreta.
A A jurisprudência do STF entende que, nas ações diretas de inconstitucionalidade, o advogado-geral da
União não está obrigado a fazer defesa do ato questionado, especialmente se o STF já tiver se manifestado
pela inconstitucionalidade.
B A ação declaratória de constitucionalidade só é cabível quando ficar demonstrada a existência de
controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ação.
C Pode ser objeto da ação direta de inconstitucionalidade o decreto legislativo aprovado pelo Congresso
Nacional com o escopo de sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.
D O governador de um estado ou a assembléia legislativa que impugna ato normativo de outro estado não
tem necessidade de demonstrar a relação de pertinência da pretendida declaração de inconstitucionalidade
da lei.

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