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ASSOCIAÇÃO VITORIENSE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E CULTURA

FACULDADE ESCRITOR OSMAN DA COSTA LINS


COORDENAÇÃO DO CURSO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO - BACHARELADO

FAGNER DE AMORIM ASSIS

WEB 2.0: A UTILIZAÇÃO DE BLOGS COMO FERRAMENTA DE APOIO NA


INCLUSÃO SOCIAL DE SURDOS

VITÓRIA DE SANTO ANTÃO


2010
FAGNER DE AMORIM ASSIS

WEB 2.0: A UTILIZAÇÃO DE BLOGS COMO FERRAMENTA DE APOIO NA


INCLUSÃO SOCIAL DE SURDOS

Monografia Final apresentada ao Curso


de Sistemas de Informação da
Faculdade Escritor Osman da Costa
Lins – FACOL, como requisito parcial
para a obtenção do título de Bacharel
em Sistemas de Informação.
Área de Concentração: Interação
Homem Computador.

Orientador (a):

CHRISTIANE DE MELO CABRAL

VITÓRIA DE SANTO ANTÃO


2010
A848w Assis, Fagner de Amorim.

Web 2.0: a utilização de Blogs como ferramenta


de apoio na inclusão social de surdos. / Fagner de
Amorim Assis. Vitória de Santo Antão – PE: O
autor, 2010.

50f.

Monografia (Graduação em Sistemas de


Informação) – FACOL – Faculdade Osman Lins.
Orientada pela Profª. Christiane de Melo Cabral.

1. Web 2.0. 2. Blog. 3. Surdo. 4. Inclusão


Social. I Título.

CDD 005.71
FACULDADE ESCRITOR OSMAN DA COSTA LINS
CURSOS DE BACHARELADO EM ADMNISTRÇÃO GERAL, MARKETING,
TURISMO E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

ATA DE DEFESA

Nome do Acadêmico: FAGNER DE AMORIM ASSIS.

Título da Monografia: WEB 2.0: A UTILIZAÇÃO DE BLOGS COMO FERRAMENTA DE


APOIO NA INCLUSÃO SOCIAL DE SURDOS.

Monografia Final apresentada ao Curso


de Sistemas de Informação da
Faculdade Escritor Osman da Costa
Lins – FACOL, como requisito parcial
para a obtenção do título de Bacharel
em Sistemas de Informação.
Área de Concentração: Interação
Homem Computador.
Orientador: Christiane de Melo Cabral

A Banca Examinadora composta pelos Professores abaixo, sob a Presidência


do primeiro, submeteu o candidato à análise da Monografia em nível de Graduação
e a julgou nos seguintes termos:

Professor: Ameliara Freire Santos


Julgamento – Nota: _________ Assinatura: ______________________________

Professor: Christiane de Melo Cabral


Julgamento – Nota: _________ Assinatura: _______________________________

Professor: Milena Rodrigues Pinheiro de Souza


Julgamento – Nota: _________ Assinatura: _______________________________

Nota Final: ______. Situação do Acadêmico: _______________. Data: ___/___/___


MENÇÃO GERAL:
___________________________________________________________________

Coordenador do Curso de Sistemas de Informação:

Prof. Otley Farias

Credenciada pela Portaria nº 644, de 28 de março de 2001 – D.O.U. de 02/04/2001.


Endereço: Rua do Estudante, nº 85 – Bairro Universitário.
CEP: 55612-650 - Vitória de Santo Antão – PE
Telefone: (81) 3523-0103 / 3523-0012
Dedico esse trabalho a todas as pessoas surdas,
que me ajudaram, direta ou indiretamente a
enriquecer meus conceitos sobre a utilização de
ferramentas tecnológicas a favor da inclusão social.
AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por estar presente em todos os momentos da minha vida,


aos meus pais Francisco de Assis Sobrinho e Jucinete de Amorim Assis, que
sempre me apoiaram em meus estudos e aos meus irmãos Tamyris e Franklin. A
todos os professores que me ajudaram e incentivaram no decorrer do meu curso,
em especial Christiane Cabral e Cleyton Rodrigues, por terem me ajudado a superar
dificuldades que surgiram no percurso da construção desse trabalho, contribuindo
assim para a minha formação acadêmica.
“Democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto
de partida. Quanto ao ponto de chegada, depende
de cada um.”
(Fernando Sabino)
RESUMO

Esse trabalho de inicio define o que seria Web 2.0, analisando as tecnologias
utilizadas e as principais ferramentas que fazem parte dessa plataforma,
relacionando as vantagens que podem ser de grande utilidade para a sociedade. Em
seguida, define o que é inclusão social destacando como ela se encontra atualmente
e sua importância no meio social. Inclui também informações sobre pessoas com
deficiência, em especial o surdo, onde é conceituada e relatada situações que foram
e são enfrentadas pelos mesmos. Com isso é proposto à utilização de Blog, para
servir de ferramenta de apoio na inclusão social de pessoas surdas, pois é uma das
ferramentas que mais se destaca na utilização para este fim. Foi feito um
levantamento de dados através de questionário direcionado a um grupo de surdos,
onde eles informam suas próprias opiniões sobre o assunto, que foi de grande
importância para o enriquecimento da análise de dados do trabalho.

Palavras-Chaves: WEB 2.0, BLOG, SURDO e INCLUSÃO SOCIAL.


ABSTRACT

This work defines the beginning of what would be Web 2.0, analyzing the
technologies used and the main tools that are part of this platform, listing the benefits
that can be of great benefit to society. It then defines what is social inclusion and
highlights how it is today, and its importance in social life. It also includes information
about people with disabilities, particularly the deaf, which is conceptualized and
reported cases that were and are facing the same. With this it is proposed to use the
blog to serve as a tool to support social inclusion of deaf people, because it is one
tool that stands out most in use for this purpose. We gathered data through a
questionnaire addressed to a group of deaf people, where they inform their own
opinions on the subject that was of great importance for the enrichment of the data
analysis work.

Key-Words: WEB 2.0, BLOG and SOCIAL INCLUSION


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1 - Dirença entre Web 1.0 e Web 2.0 ..................................................... 15

FIGURA 2 - Ícones de algumas das Ferramentas Web 2.0 .................................. 21

FIGURA 3 - Exemplo de um Blog ......................................................................... 23

FIGURA 4 - Direito e Deveres para todos............................................................. 26

FIGURA 5 - Alfabeto em LIBRAS ......................................................................... 32

FIGURA 6 - Pagina inicial do Blog do Profº Francisco Goulão ............................ 35

FIGURA 7 - W3C e principais membros, que buscam proporcionar


uma acessibilidade máxima ............................................................. 36

GRÁFICO 1 - Os surdos se sentem inclusos socialmente ..................................... 40

GRÁFICO 2 - Antes da leitura do texto, os surdos sabiam o que é um blog ........... 41

GRÁFICO 3 - Os surdos consideram o Blog como ferramenta no apoio


a inclusão social ............................................................................... 41

GRÁFICO 4 - Os surdos já leram um Blog .............................................................. 42

GRÁFICO 5 - Os surdos possuem um Blog ............................................................ 43

GRÁFICO 6 - Os surdos conhecem algum surdo que possui Blog ......................... 43

GRÁFICO 7 - Os surdos possui/sentiu vontade de ter um Blog ............................. 44

GRÁFICO 8 - Os surdos se sentiram mais inclusos socialmente se


tivessem um Blog .............................................................................. 45

GRÁFICO 9 - Os surdos consideram que a inclusão social melhorou


com os avanços tecnologicos .......................................................... 45
LISTA DE SIGLAS

AIPD Ano Internacional da ONU Para os Portadores de


Deficiência
CORDE Coordenação Nacional Para Integração da
Pessoa Portadora de Deficiência
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IES Instituições de Nível Superior
LIBRAS Linguagem Brasileira de Sinais
PNE Pessoas Com Necessidades Especiais
ONU Organização das Nações Unidas
TIC Tecnologia da Informação e Comunicação
ONG Organização Não Governamental
W3C World Wide Web Consortium
DOM Document Object Model
XHTML Extensible Hypertext Markup Language
CSS Cascading Style Sheets
XML Extensible Markup Language
API Application Programming Interface
SUMÁRIO

1 INTRODUCÃO ............................................................................................ 12
2 FUNDAMENTACAO TEÓRICA .................................................................. 14
2.1 WEB 2.0 .................................................................................................... 14
2.2 CONCEITUALIZAÇÃO .............................................................................. 15
2.3 TECNOLOGIAS UTILIZADAS .................................................................. 17
2.4 TIPOS DE FERRAMENTAS .................................................................... 19
2.5 BLOG ...................................................................................................... 22
3 INCLUSÃO SOCIAL ................................................................................... 24
3.1 CONCEITUALIZAÇÃO ........................................................................... 24
3.2 INCLUSÃO SOCIAL ATUALMENTE ...................................................... 25
3.3 ACESSIBILIDADE .................................................................................. 27
3.4 IMPORTANCIA DA INCLUSÃO SOCIAL ............................................... 28
3.5 PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ............................................................. 29
3.6 SURDEZ.................................................................................................. 29
4 A INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DA WEB 2.0 ......................................... 32
4.1 A UTILIZAÇÃO DE BLOG POR SURDOS .............................................. 33
4.2 ACESSIBILIDADE NA WEB ................................................................... 35
4.3 TRABALHOS RELACIONADOS ............................................................ 37
5 METODOLOGIA .......................................................................................... 38
5.1 PÚBLICO ALVO ..................................................................................... 38
5.2 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ............................................ 38
6 ANÁLISE DOS RESULTADOS ................................................................... 40
7 CONCLUSÕES ............................................................................................ 47
REFERÊNCIAS................................................................................................ 48
APÊNDICE A - Modelo do questionario aplicado ........................................ 51
12

1 INTRODUCÃO

A dificuldade dos surdos em alcançar a inclusão social, ainda possui


deficiências, tais como o combate a discriminação, que precisam ser resolvidas.
Apesar do problema de inclusão ter sofrido muitas mudanças para melhor, como o
surgimento de novas leis, do avanço tecnológico e do aumento da conscientização
das pessoas, ainda não foi alcançada a resolução da maior parte dos problemas.
É necessário que haja a adoção de outros meios para auxiliarem no processo
de inclusão social, pois a aceleração desse processo só ocorre quando há a
integração de vários meios com um mesmo objetivo: o melhoramento da convivência
social de pessoas que possuem dificuldades de sociabilização, no caso o aumento
da comunicação com as pessoas e a troca de conhecimentos, por parte dos surdos.
A maior parte deles não tem o conhecimento das vantagens dos meios que estão
disponíveis com facilidade, como sites que proporcionam a interação entre os
usuários.
Diante dessa problemática percebe-se que o Blog se destaca dentre as
ferramentas que compõem a Web 2.0, por possuir um alto grau de interação com o
usuário surdo, por ter recursos como textos, imagens, etc. Entende-se que o Blog é
uma ferramenta que irá cooperar na inclusão dos surdos na sociedade. Assim, será
através da Web 2.0 utilizando o Blog, que os surdos poderão ter mais uma maneira
de serem formadores de conhecimento e opinião. Isso proporcionará que os surdos
obtenham o conhecimento das facilidades do uso do Blog, pois com a convivência e
utilização constante do mesmo, ele irá se aprimorar cada vez mais.
Esse trabalho tem por objetivo geral analisar as vantagens da utilização do
Blog por surdos, como uma ferramenta de apoio para o processo de inclusão social.
E por objetivos específicos: identificar as vantagens da Web 2.0 para sociedade,
avaliar a importância da Web 2.0 na inclusão social, através do Blog, mostrar a
situação atual da inclusão social e identificar os pontos, onde o Blog possa facilitar a
inclusão social dos surdos.
Observa-se que a Web 2.0 e suas ferramentas possuem um grande poder de
interação, propiciando aos usuários o fato de poderem está trocando conhecimentos
de seu interesse. Ferramentas essas, onde se destaca o Blog, pois é um dos mais
conhecidos dentre as que compõem a Web 2.0, como: Wikipédia, site de notícias,
sites de relacionamento, etc. Isso se deve a sua versatilidade, pelas áreas onde
13

pode ser empregado o uso do Blog, como nas áreas de educação, empresarial,
pessoal, entre outras. Diante desse fato, essas vantagens podem ser utilizadas em
prol de um problema social que afeta um determinado percentual da população, no
caso os surdos que ainda sofrem com as dificuldades de se incluírem socialmente.

Esse assunto abordado teve a motivação em três pontos distintos:

1- Pessoal: avaliando as vantagens da Web 2.0 para ajudar os usuários de


uma forma geral, e buscando o Blog, para poder está também ajudando
na inclusão social de surdos;
2- Acadêmico: podendo está produzindo estudos importantes, tanto para
profissionais da área de sistemas, quanto para os da área de educação
de pessoas com deficiência;
3- Social: onde se identifica a crescente atuação da sociedade para ajudar
na inclusão social de pessoas com deficiências.

Esta monografia está estruturada da seguinte forma: o capítulo 1 de caráter


introdutório, o capítulo 2 abordando conceitos da Web 2.0, tecnologias utilizadas e
principais ferramentas; em seguida, o capitulo 3 com a inclusão social, destacando a
situação atual, sua importância, acessibilidade, pessoas com deficiência e surdos;
continuando, o capítulo 4 com uma análise da utilização da Web 2.0 na inclusão
social através do uso do Blog; em seguida, o capítulo 5 serão discute as
metodologias utilizadas; o capítulo 6 analisa os resultados e por fim, o capítulo 7 têm
se as conclusões.
14

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Ao longo deste capítulo será abordada toda a base teórica, para que haja
uma compreensão adequada de todo o trabalho e seus objetivos. Tendo como
alicerce várias bibliografias e autores da área, proporcionando um maior
esclarecimento por parte dos leitores.

2.1 WEB 2.0

Há alguns anos atrás se destacavam os grandes portais como: UOL, BOL, IG,
Terra, etc. Com o passar dos anos a web foi evoluindo e nesse período ocorreram
muitas mudanças. E foi em 2004, ano em que houve uma conferência de
Brainstorming (técnica de dinâmica de grupo, onde 2 ou mais pessoas se reúnem,
utilizando-se de suas diferenças de pensamentos, para gerarem ideias inovadoras),
onde foram discutidos vários pontos, pela O’Reilly (Companhia de mídia Americana
criada por Tim O’Reilly, que publica livros e web sites) e a Mídia Live International
(produtora de eventos de tecnologia, feiras e conferencias da tecnologia da
informação).
Um dos pontos principais tratados foi a crise no mercado da internet que
havia ocorrido em 2001 (Crise que começou em 1995, onde empresas receberam
valores super estimados pelo mercado, pelo fato de serem empresas criadas a partir
da internet. Com isso, houveram investimentos altos, até ocorrer o estouro em
2001, levando assim diversos empresários à falência). Tim O’Reilly o fundador da
O’Reilly Media, tratou exatamente sobre essa crise, onde ele destacou o fato de
algumas empresas terem se sobressaídos dessa crise, as quais possuíam pontos
em comum. A partir disso ele observou que esses pontos tinham relações com
“interatividade” e assim, ele deu o nome para essa nova fase da web de “Web 2.0”.

“Em resumo, com a Web 2.0, a internet como conhecemos deixa de ser
apenas uma rede de entrega, em que os usuários apenas consomem
informações prontas, para tornar-se uma rede de colaboração, na qual os
usuários também produzem conhecimentos”. (FILATRO, 2008).
15

Baseado nisso, percebemos o surgimento de uma nova era: A de colaboração


e participação dos usuários como agentes transformadores de conteúdos.

FIGURA 1 – Diferença entre Web 1.0 e Web 2.0


Fonte: Blogs.voices.com/thebiz/web1vsweb2.png

2.2 CONCEITUALIZAÇÃO

Essa “nova Web” veio para servir como uma plataforma de tecnologias e
práticas, todas com o objetivo de proporcionar aos sites e aplicativos: simplicidade,
facilidade, interação, colaboração, etc. Há muitos conceitos a cerca do termo Web
2.0, tudo vai depender do ponto de vista de cada pessoa e suas necessidades.

“Como muitos conceitos importantes, o de Web 2.0 não tem fronteiras


rígidas mas, pelo contrário, um centro gravitacional. Pode-se visualizar a
Web 2.0 como um conjunto de princípios e práticas que interligam um
verdadeiro sistema solar de sites que demonstram alguns ou todos esses
princípios e que estão a distância variadas do centro”. (O´RELLY, 2006).
16

Dessa forma, Tim O’Reilly deixou explicito que essa nova web tem várias
práticas e tecnologias que serão vistas mais a frente, para serem adotadas de
acordo com a necessidade de cada aplicativo ou site, pois mesmo adotando apenas
uma prática, o site já estará fazendo parte da Web 2.0.

“O papel do designer é facilitar a tarefa para o usuário e para garantir que o


usuário é capaz de fazer uso de se destina o produto e com um mínimo de
esforço para aprender a usá-lo. Norman observou que muito pesado,
ininteligível manuais que acompanham os produtos não estão centrados no
usuário. Ele sugere que os produtos devem ser acompanhados de um
pequeno panfleto que pode ser lido muito rapidamente e inspira-se no
conhecimento do usuário do mundo”. (PREECE; SHARP, 2002, p.47)

Neste sentido, identificamos que é na interface onde o usuário tem o maior


interesse. Sendo assim, o que vai ser importante é se basear em uma tecnologia de
colaboração, participação e interação dos usuários. Com isso, verificamos que o
papel do designer da Web 2.0 é primordial para aceitação do produto ou serviço
oferecido ao usuário.
Dessa maneira, estará melhorando os conteúdos através da interação do
usuário na web, como também proporcionando para o usuário mais comodidade e
facilidade. Essa nova forma de produzir sites enfoca, antes de qualquer coisa, o
usuário e o conteúdo exposto. Sempre construindo páginas e softwares mais
simples e mais rápidos baseados na experiência do usuário. Essa forma mais
simples de expor informações torna os usuários mais interessados,
consequentemente se sentirão mais envolvidos e inclusos, no que estão acessando.
Com a utilização de interfaces amigáveis e simples, haverá um ganho recíproco de
informações entre o usuário e o aplicativo web.

“O Trabalho de Norman salientou a necessidade de explorar plenamente as


necessidades e desejos dos usuários e as utilizações do produto. A
necessidade de envolver usuários reais, muitas vezes, no ambiente em que
usaria o produto que está sendo concebido, foi uma evolução natural no
campo de design centrado no usuário. Os usuários se tornaram uma parte
central do processo de desenvolvimento. O seu envolvimento levar a mais
eficaz, eficiência e sucesso de produtos”. (PREECE; SHARP, 2002, p.52).

Atualmente, passamos do modelo um-para-muitos para o modelo muitos-


para-muitos. Isto é, o usuário é o principal responsável da maior parte dos
conteúdos da Web 2.0 e formulador de opiniões em relação aos conteúdos.
17

Dessa forma, os sites se enriquecem sem fazer muitos esforços, pois é o


próprio usuário que proporciona esse tipo de experiência, além de expor suas
opiniões sobre as noticias, os softwares, as publicações, para um melhoramento
continuo, satisfazendo as necessidades de quem usufrui do serviço. Um exemplo
disso é o Beta Perpetuo, que basea-se no fato de os softwares não precisarem ter
lançamentos periódicos de versões, pois o software se fundamentará nas sugestões
dos usuários, deixando-o da forma mais próxima que eles desejaram, ocasionando
uma atualização constante dos softwares.

2.3 TECNOLOGIAS UTILIZADAS

Quando se fala em Web 2.0, todos pensam logo em suas características e


vantagens. No entanto, fica um ponto um pouco esquecido nisso tudo: a tecnologia
utilizada para dá o suporte as promessas da Web 2.0. Onde essas tecnologias serão
as responsáveis pelo sucesso da manipulação dos conteúdos.
Ájax é o acrônimo de Asynchromous Java Script e XML, ele não é uma
linguagem de programação e sim a combinação de tecnologias existentes
(Java Script, XML e XmlHttpRequest) que nos permite realizar solicitações
assíncronas ao servidor para busca de informações e/ou atualizar seu
estado. Em outras palavras o AJAX, é um objeto presente nos Browser
atuais que combinado com Java Script pode se comunicar com o servidor
web sem recarregar e redesenhar a página inteira. (SYLVERIO, 2009).

Então se pode perceber que o AJAX, não é uma linguagem nova e nem uma
plataforma de programação diferente. É um conjunto de tecnologias que já existiam
no mercado, mas que veio com uma visão diferente para construir aplicações web
mais dinâmicas e criativas.
Dessa forma, as tecnologias trabalham unidas, mas cada uma fazendo sua
parte de acordo com suas funcionalidades. O AJAX basea-se principalmente nas
tecnologias XHTML (Extensible Hypertext Markup Language), CSS (Cascading Style
Sheets), DOM (Document Object Model), XML (Extensible Markup Language),
XmlHttpRequest e Java Script. Cada tecnologia tem a sua função para suprir as
necessidades de dinamismo na web, como principal diferencial a recarga parcial das
páginas. Não havendo a necessidade de ser carregada uma página inteira, quando
solicitado algum link ou inclusão de algum conteúdo durante o acesso a página.
18

A seguir veremos as funções que cada tecnologia exerce:

XML: tecnologias baseadas em padrões para esquemas mais flexíveis de descrever


estruturas de dados, ou seja, responsável pelo compartilhamento das informações
pela internet e também para ser agregado a várias outras tecnologias. O XML cria
uma infraestrutura única para diversas linguagens.

Java Script: linguagem de programação, que proporciona uma interação com a


página. Onde entra a criação de efeitos especiais nas páginas, de pequenos
programinhas encarregados de realizar ações dentro da pagina web.

HTML: linguagem de marcação para produzir páginas Web. Podendo se interpretado


pelos diversos navegadores que estão disponíveis. É utilizado basicamente para
expor informações na internet.

XHTML: linguagem de marcação HTML, ou seja, palavras chaves que estão


associadas a um tipo de informação. Baseando-se em regras XML. No caso, isso é
uma padronização para possibilitar a interpretação das paginas por qualquer
dispositivo móvel. Apesar de não haver tantas diferenças entre o HTML e o XHTML.

CSS: linguagem que servirá para definir o estilo da página. Ou seja, essa linguagem
ficara separada do conteúdo do documento, assim há um link entre os estilos e o
documento com o conteúdo. A vantagem é poder mudar os estilos é um único local
e alterar as paginas de uma só vez.

DOM: API para documentos HTML e XML, a API no caso, são padrões para que um
software tenha suas funcionalidades sendo utilizadas por outros programas
aplicativos. Então o DOM fará a ligação pagina Web a Scripts ou linguagens de
programação, independente de plataforma e linguagem.

XmlHttpRequest: é uma das mais importantes tecnologias, com ele é possível haver
uma comunicação assíncrona com o servidor (Sistema de computação que fornece
serviços a rede de computadores). Dessa forma, torna possível o carregamento
19

parcial da página. Pois será vantajoso para os usuários que terão respostas a dados
que são atualizados constantemente, de uma forma mais rápida.

Depois de analisar todas essas tecnologias serão listadas algumas das


características e vantagens do AJAX:

 Maior velocidade de resposta e facilidade do uso de aplicativos web.


 Aumento significativo de conteúdo colaborativo, por conta da abertura que
os sites proporcionam aos usuários para a inserção de informações.
 Facilidade de tirar e acrescentar uma funcionalidade.
 Compartilhamento de uma parte de um software com outros softwares.
 Tornar a experiência do usuário mais rica.
 Simplicidade e modularização da programação.
 Não precisa atualizar a página ao consultar um dado no servidor.

Toda essa fusão de tecnologias é feita de uma forma transparente e


imperceptível aos usuários. Apesar de haver suas desvantagens como é o caso de
ter um atenção especial na hora de implementar o AJAX. Pois se for utilizado de
forma incorreta ou em funcionalidades que não precisam, pode haver sérios
problemas; outro problema poder ser o fato que grande quantidade de
funcionalidades de sites serem implementadas em JavaScript, isso acarreta o
aumento na dificuldade da manutenção de funcionalidades.
Nesse caso, os botões voltar/back do browser, por ser criado paginas varias
vezes, dessa forma eles deixam de funcionar; o tempo de resposta, nas redes que
possuem elevados tempos de respostas. Com isso, os usuários devem ser alertados
dessa situação.

2.4 TIPOS DE FERRAMENTAS

Atualmente, cresce cada vez mais a quantidade de grandes empresas da


web, que estão aderindo a Web 2.0, pois elas vêem vantagens para seus negócios.
Não só empresas que trabalham exclusivamente com a web, como também as que
20

utilizam a web como um meio de ligação com seu clientes e/ou usuários. Já existem
vários nomes que se tornaram ícones da Web 2.0, alguns deles serão listados a
seguir:

 Wikipédia: uma enciclopédia que está fazendo muito sucesso pela forma
como trabalha baseada na experiência de confiança, onde os verbetes são
alterados ou adicionados por qualquer usuário. Parece um Blog, mas é
acrescido de funções como juntar, editar e apagar os conteúdos, mesmo que
tenham sido criados por outros autores. (pt.wikipedia.org/)

 Del.icio.us: utiliza a classificação de informações, que é através da utilização


de palavras chaves escolhidas pelo usuário, chamados de Tags. Por
exemplo, cada vídeo do you tube pode ter uma palavra atribuída a ele, para
ser mais fácil de encontrar e compartilhar. Assim é possível gravar suas
paginas favoritas, podendo haver a interação com outros usuários, onde
outras pessoas podem ver seus favoritos e a pessoa pode também ver os dos
outros. (delicious.com/)

 Second Life: um jogo online, onde os usuários tornam-se protagonistas de um


ambiente que espelha o mundo real. Ou seja, é uma simulação de outra
vivência. Sendo possível manter relações pessoais/sociais com os outros
participantes. (secondlife.com/)

 Flickr: é um organizador de fotos online que possui alguns diferenciais dos


demais, como: um maior espaço de armazenamento de fotos, adicionamento
de Tags, suporte RSS (resumo de conteúdos disponíveis através de links que
são atualizados em tempo real no site ao qual ele está agregado). E ainda
utiliza o Google Maps (serviço de pesquisa e visualização de mapas e
imagens de satélite da Terra gratuito na web) para o adicionamento das fotos
nas localizações no mapa de onde foram fotografadas. (www.flickr.com/)
21

 Writely: editor de texto similar ao Microsoft Word ou o Open Office Writer.


Funcionando através do browser e permitindo a edição colaborativa do
documento. (www.writely.com/)

 You Tube: ambiente onde os usuários partilham e assistem os vídeos online,


seja de teor profissional, mas especialmente os “vídeos domésticos”
(www.youtube.com/)

 Net Vibes: site que é possível unir vários conteúdos em um único local. Ou
seja, há caixas separadas por tipos de conteúdos, onde pode ser adicionado
pelo usuário os conteúdos de sua preferência, como: ferramenta de busca,
bloco de notas, gmail, fotos do Flickr, entre muitos outros, e tudo isso
totalmente configurável. (www.netvibes.com/)

 Google: empresa desenvolvedora de serviços online, cuja qual dispõe de


inúmeros ferramentas como: Gmail, Google Docs e Spreadsheets, Google
News, Google Earth, etc. Todos esses possuem um alto grau de
interatividade e compartilhamento entre os usuários. (www.google.com.br/)

FIGURA 2– Ícones de algumas das Ferramentas Web 2.0.


Fonte: files.midiaviva.webnode.com/200000017-292c22a25b/web20.jpg
22

2.5 BLOG

O Blog foi criado por Jorn Barger em 17 de Dezembro de 1997, mas ainda
não era chamado de “Blog” e sim de “WeBlog” que era a junção de web (rede) e log
(diário de bordo de navegadores). Só em Maio de 1999 surgiu a palavra “Blog”,
criada por Peter Merholz. Logo, quando surgiram os Blogs, não existia o grau de
interatividade que existe atualmente. O serviço mais conhecido a nível mundial é o
Blogger (/www.blogger.com/). A utilização desses serviços de criação de Blog
pessoal tem a vantagem de qualquer pessoa ter uma pagina pessoal sem precisar
saber sobre a linguagem de programação HTML, por isso o Blog faz tanto sucesso.
Hoje as facilidades são diversas, pois um Blog pode ser criado em apenas
cinco minutos e é gratuito para qualquer pessoa. Os Blogs deixaram de ser apenas
diários pessoais e passaram a ser ferramentas de comunicação, informação e
entretenimento. Apesar deles já existirem a alguns anos, não tinha tanto sucesso
como hoje. Vários fatores ocorreram em paralelo, como o surgimento do conceito
Web 2.0 e assim proporcionando um crescimento e sucesso dos Blogs. Esse
crescimento acelerado causou uma grande geração de informações sem uma
organização, mas graças a ferramentas de busca como o Google, é possível
encontrar Blogs de uma maneira mais rápida e fácil.
Os Blogs proporcionam grandes vantagens para os mais diversos campos da
sociedade. Hoje ele está no centro das atenções da mídia. Pois é utilizado por
pessoas físicas, corporações, canais de relações públicas, na publicidade de
marcas, educação à distância, apoio pedagógico, pesquisas, inclusão social de
pessoas com alguma deficiência física ou mental, entre outros.
Diante disso, percebemos que um Blog proporciona a qualquer pessoa, o
poder de se expressar através de conhecimentos e opiniões. Utilizando elementos
como: textos, áudios, fotos e vídeos. E todo esse conteúdo proporciona uma
propagação da audiência pela formação de opiniões, isso através de e-mails, fóruns,
chats, etc. Além dos usuários poderem criar links dos seus Blogs favoritos e com
isso formando uma rede de audiência que tende a crescer cada vez mais. Em
Dezembro de 2007 o Techorati (motor de busca de Blogs) rastreou cerca de 112
milhões de Blogs e calcula-se que por dia são criados cerca de 40 mil Blogs, ou
seja, é muita informação disponível para todo o mundo.
23

Toda a comunidade que se cria em torno dos Blogs como os conteúdos, os


criadores e os leitores chama-se de Blogosfera. E é essa interação dos leitores com
as informações disponíveis, o ponto principal, é que os leitores terão a possibilidade
de dá sua opinião através de comentários. Esse é um grande diferencial dos Blogs,
pois dessa forma as informações se enriquecem cada vez mais e se tornam uma
verdadeira disseminação de conhecimentos.
A verdade é que hoje os Blogs são ambientes fundamentais de colaboração e
partilha do conhecimento, pois esses textos publicados se tornaram tão importantes,
que surgiu em dois de Fevereiro de 2006 o IBSN (Internet Blog Serial Number)
(http://ibsn.org/), é uma indexação que veio para garantir o direito dos autores sobre
suas produções literárias. O Blog é provavelmente a ferramenta mais conhecida da
Web 2.0 e vem conquistando uma grande quantidade de pessoas, é a ferramenta
pela qual os autores portugueses mais se interessam para realizar estudos e
experiências pedagógicas. A construção de Blogs encoraja o desenvolvimento do
pensamento crítico e proporciona a pessoas uma inclusão na sociedade, através do
reconhecimento e respeito que é adquirido pelas publicações e postagens. A seguir
iremos ver um exemplo clássico de um Blog pessoal, nesse caso é o Blog do Profº
Douglas Frari, onde ele aborda assuntos relacionados com sua área de trabalho,
que é na área de Sistemas de Informação. Através desse Blog ele consegue atingir
um publico alvo, podendo expor e adquirir conhecimentos com os leitores.

FIGURA 3 – Exemplo de um Blog.


Fonte: profº douglas.blogspot.com/
24

3 INCLUSÃO SOCIAL

A inclusão social emerge como a junção de práticas para combater a


exclusão, oferecendo “aos exclusos” socialmente as mesmas oportunidades, que
todos têm direito, por lei.

3.1 CONCEITUALIZAÇÃO

Quando falamos em inclusão social, pensa-se logo em deficientes físicos,


mas o conceito envolve qualquer tipo de exclusão social; onde os excluídos do meio
social não têm as mesmas oportunidades na sociedade. Muitas vezes decorre em
função de características físicas, como: cor de pele, peso, deficiência física, etc. Mas
também envolve os que não possuem condições, impostas pelo padrão da
sociedade.

“Inclusão se realiza não somente pelo respeito aos direitos humanos sociais
– que encontramos em formulas maravilhosas nas constituições das nações
latino-americanas, menos na realidade social - mas exige também uma
sensibilidade para com os direitos humanos culturais, o conceito-chave
nesse contexto não é a igualdade, por exemplo, através de uma distribuição
mais justa de renda, o conceito chave é o reconhecimento da diferenças da
diversidade cultural da pluralidade ao interior de uma nação para a qual
essa pluralidade possa converter-se em fonte de sua força”.
(KRUGGELER, THOMAS; SOUZA, RICARDO TIMM DE, 2009, p.20)

A inclusão social tenta construir uma sociedade mais igual, onde todos
possam ter os mesmos direitos de acordo com as suas necessidades. Esse
processo tende a mudar a mentalidade das pessoas, do ambiente físico e do próprio
homem, nos processos adotados para promover a inclusão social; também
englobam vários sistemas sociais, como: a inclusão educacional, digital,
entretenimento, transportes, etc. Dessa forma, quanto maior a quantidade de
sistemas adotarem a inclusão, mais acelerada será a idealização de uma sociedade
com direito para todos, ou seja, uma sociedade inclusiva.
A sociedade sempre teve os “olhos fechados” para as pessoas com
dificuldades na inclusão social, mas foi a partir de 1981 que foi aprovada pela
assembleia geral da ONU e mundial, a “Declaração dos Direitos das Pessoas
Deficientes”. A declaração se deu por um decreto criado pela ONU em 1975, que
25

durou seis anos para ser aprovada, em 1981 tornou-se o ano internacional das
pessoas portadoras de deficiência. Daí por diante, a inclusão social começa a entrar
em foco na sociedade, mostrando para todos que pessoas que possuam alguma
necessidade especial, também têm os mesmos direitos que os outros.

3.2 INCLUSÃO SOCIAL ATUALMENTE

Depois da criação do AIPD (Ano internacional da ONU para os Portadores de


Deficiência/1981), pela ONU, o Brasil baseado nisso sanciona a lei 7.853, publicada
em 24 de outubro de 1989, pelo presidente José Sarney (Cristina, Valéria, 2001).
Essa lei apoia as pessoas portadoras de deficiência e sua integração social, sobre a
coordenação do CORDE (Coordenação Nacional para integração da pessoa
portadora de deficiência). A inclusão social de pessoas que possuem deficiência é
algo essencial para garantir o direito à igualdade. No Brasil, a criação de políticas e
leis voltadas para os portadores de deficiência vem ocorrendo nos últimos 50 anos.
Sendo assim, há uma preocupação em criar sistemas que se adaptem aos
deficientes, como parte do processo da inclusão na sociedade. No entanto, a maioria
dos países que apresentam alguma legislação para os direitos dos cidadãos são
despreparados para atender este segmento da sociedade.

“Inegavelmente, nos últimos dez anos, a situação das pessoas portadores


de deficiência do Brasil tem apresentado mudanças significativas. Já existe
uma legislação consolidada que garante a estas pessoas várias conquistas
como é o caso da reserva de Vagas em concursos públicos para provimento
de cargos da garantia de acesso a edifícios públicos e aos transportes
coletivos, da implantação nas escolas da língua Brasileira de Sinais –
LIBRAS, da garantia de atendimento prioritário em agências bancárias, bem
como da concessão de isenção de impostos sobre veículos automotores
(IPVA, IPI, ICMS)”. (PAZ, 2006, p. 14).

Dessa forma, percebe-se o quanto a preocupação social melhorou, apesar de


ter muito ainda o que conquistar. A finalidade é também da sociedade em junção
aos órgãos públicos, para tornar toda sociedade um lugar viável para convivência de
todos, envolvendo direitos e necessidades. Segundo a ONU a população mundial é
de seis bilhões e 379 milhões, onde 500 milhões de pessoas possuem algum tipo de
deficiência. Já a população Brasileira é de 183,9 milhões (dados do IBGE –
26

Dezembro de 2007), no qual 25 milhões possuem alguma deficiência, ou seja,


14,5% da população Brasileira (dados do IBGE – 2000), englobando: homens,
mulheres, crianças e jovens. Então, se formos analisar essa quantidade de pessoas
que possuem alguma deficiência, junto aos seus familiares e as pessoas que
trabalham em prol dessa causa social, pode concluir que uma grande parte da
sociedade esta diretamente e indiretamente sofrendo com essas dificuldades.
É comum hoje ver em anúncio de jornais, empresas contratando pessoas com
deficiência. Isso acontece por causa da lei de cota, por exemplo, a cota de empresas
em relação à quantidade de funcionários total da empresa.

 200 funcionários, então deve ter 2% de deficientes;


 Mais de 201 até 500 deve ter 3% de deficientes;
 Mais de 501 até 1000 deve ter 4% de deficientes e;
 Mais de 1000, então deve ter 5% de pessoas com deficiência.

FIGURA 4 – Direito e Deveres para todos.


Fonte: www.bengalalegal.com/cart5.jpg
27

3.3 ACESSIBILIDADE

Dentro da inclusão social, a acessibilidade aborda como a pessoa com


deficiência tem acesso aos serviços, produtos e informações que são prestados a
população. Devido as deficiências, uma parte da população não tem o acesso
necessário e básico que deveria ter. O que se vê ainda é que muitas pessoas com
deficiência ainda estão à margem do convívio de grupos sociais e assim não têm o
acesso a convivência social. O principal responsável por isso são as políticas
públicas, pois ela, além de oficializarem as leis, deveria tornar viável e estabelecer
padrões básicos de acessibilidade em ambientes sociais como: escolas, serviços
públicos, empresas. Investindo nos profissionais que estão envolvidos diretamente
no processo da inclusão.

“O acesso das pessoas portadoras de deficiência as guias de sarjetas,


logradouros públicos, edifícios, banheiros, auditórios, elevadores, trem de
passageiros, ônibus, aviões comerciais, bem como a veículos automotores,
permitindo sua plena integração dentro de sua comunidade, está garantido
por lei (Decreto nº. 5.296/2004) e padronização por normas técnicas
especificas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.” (PAZ,
2006, p.27).

Com isso, pode-se constatar que existem hoje leis, normas e padrões para o
melhor acesso aos serviços prestados e dessa forma pessoas que não têm o acesso
necessário, estarem sendo inclusos na sociedade. Apesar de, nem sempre, essas
normas serem cumpridas. Mas ao lado das pessoas deficientes estão às
promotorias que providenciam defesas aos direitos de cada um.
O acesso das pessoas com deficiência às instituições de nível superior (IES)
está garantido pelo Ministério da Educação, para a autorização e as edificações,
espaços coletivos, bebedouros, banheiros, etc. Isso é apenas um exemplo, pois
todos os prédios públicos e a urbanização das cidades devem proporcionar um
melhor acesso para os deficientes. Aos poucos, o mundo está se remodelando para
proporcionar a todos, oportunidades de levar uma vida normal. Esses esforços
devem ser mérito para os que lutam pelo movimento de inclusão através da
acessibilidade. Pois o que deve ser executado está no Decreto Federal 5296/2004,
que é a Lei de Acessibilidade, basta agora que a lei seja cumprida para mudar a
realidade de uma grande parte da sociedade que ainda está fora do meio social.
28

3.4 IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO SOCIAL

A cultura da população mundial possui ainda pouca experiência em relação à


inclusão social, existem algumas que não aceitam e criticam o fato de igualdade
entre as pessoas com deficiência e os demais. Os deficientes não são culpados pela
sua deficiência, então devem ser tratados com igualdade. As diferenças se fazem
iguais quando um grupo aceita as diferenças dos outros e os respeitam,
proporcionando também os mesmo direitos e tendo as mesmas oportunidades. Uma
grande parcela da população ainda tem que se conscientizar e facilitar a inclusão
social, pois é através do povo que isso pode acontecer. Apesar de muitas coisas
terem sido feitas em prol dos deficientes, mas ainda há os que não cooperam,
dificultando a igualdade social.
Muitas pessoas ainda não entenderam o significado e os objetivos da inclusão
social, não é apenas inserir dentro quem esta do lado de fora. O conceito da
inclusão social, segundo Cláudia Werneck, idealizadora e Presidente da “Escola de
gente” (ONG criada em 2000 e trabalha para transformar a sociedade em um
ambiente inclusivo), diz que: “Inclusão nos ensina não a tolerar, respeitar ou
entender a deficiência, mas sim a legitimá-la, como condição inerente ao ”conjunto
humanidade”.
Diante disso, pode-se constatar que todos os membros de uma sociedade,
sejam mais privilegiados ou o menos, tem o direito de contribuir com seus
conhecimentos, informações ou habilidades para o meio social. Isso sim que é uma
verdadeira inclusão social, poder interagir com todos.
Há diferenças entre países desenvolvidos e os que estão em
desenvolvimento em relação à inclusão social. Pois, os que são desenvolvidos são
maiores no que se trata de índice de pessoas antes exclusas, estarem hoje levando
uma vida mais social. Já os que estão em desenvolvimento o índice é bem menor,
por conta dos custos em relação às mudanças necessárias para essa inclusão
social.
29

3.5 PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

De acordo com o decreto Nº. 3.289 de 1999 da legislação Brasileira encontra-


se o seguinte conceito de “deficiência”:

“Art. 3º para os efeitos deste decreto, considera-se: I – Deficiência toda


perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica
ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade,
dentro do padrão considerado normal para o ser humano.” (VILLATORE,
2008, p.453)

Com isso, a deficiência no ser humano compromete uma série de fatores,


ocasionando prejuízos na locomoção, na coordenação de movimentos, na
compreensão de informações e na fala. Assim, essas perdas de função do corpo
humano ocasionam a “inaptidão” de desempenhar determinadas atividades no meio
social ou familiar.
Do ponto de vista da recuperação, a deficiência pode ser permanente, quando
ocorrer e se estabilizar durante um decorrer de tempo, ocasionando a não
recuperação, mesmo utilizando tratamentos. Existe a deficiência temporária, que é
uma redução da capacidade de integração social, com necessidade de
equipamentos, adaptações, meios ou recursos especiais para que a pessoa com
deficiência possa está desempenhando funções, atividades, ou trocando
informações e conhecimentos.

3.6 SURDEZ

A audição é o sentido através do qual o ser tem contato com os sons e com
as linguagens, próprias da espécie humana. A língua oral é um dos meios que
proporciona a comunicação entre os indivíduos.
Dessa forma, a audição tem o grande papel nos processos de aprendizagem
de leitura e escrita. Influenciando nas relações sociais das pessoas. É através da
comunicação que somos inseridos no mundo, e isso é um bem de valor incalculável.

Por outro lado, documentos oficiais do Ministério da Educação que


apresentam direcionamentos para o trabalho pedagógico com crianças com
déficit auditivo conceituam a surdez como deficiência auditiva, caracterizada
30

na diminuição da capacidade de percepção normal dos sons, sendo


considerado surdo o indivíduo cuja audição não é funcional na vida comum,
e parcialmente surdo aquele cuja audição, ainda que deficiente, é funcional
com ou sem prótese auditiva (BRASIL, 1997 p. 12-13).

Uma diminuição da audição irá produzir uma redução na percepção de sons,


consequentemente a compreensão das linguagens orais. Essa dificuldade auditiva é
definida pelo termo surdez, que vai da leve que é a perda auditiva de até 70
decibéis, que dificulta, mas não impede o indivíduo de se expressar oralmente, até a
profunda, que é a perda auditiva acima de 70 decibéis, que impede o indivíduo de
entender a voz humana, com ou sem aparelho auditivo. Essa deficiência
caracterizar-se por um problema sensorial invisível, que além de acarretar os
problemas de percepção de sons, irá também afetar a convivência do individuo no
ambiente social.

“A crença de que o surdo era uma pessoa primitiva fez com que a idéia de
que ele não poderia ser educado persistisse até o século XV. Até aquele
momento eles viviam totalmente a margem da sociedade e não tinham
nenhum direito assegurado.” (GOLDFELD, 2006, p.28)

Dessa forma, surdos eram isolados da sociedade para receberem outro tipo de
educação, mas com isso os surdos começavam a formar grupos e a sociedade não-
surda tentava dispersá-los para que não surgissem revoltas. Assim, os surdos
trazem uma história muito triste apesar de que cada surdo tem sua história pessoal,
mas a maioria das vezes a surdez é encarada de uma forma pejorativa, como se
fosse uma falha, uma pobreza ou uma culpa de quem a tem. Segundo Profª Drª
Nídia Limeira (2008), a surdez estritamente genética é bastante incomum, mas
cientistas afirmam que 25% da população humana carregam o gene da surdez.

“O tema da surdez envolve muitos aspectos: de ordem médica (sobre a


ectologia, o diagnóstico e a cirurgia de implante coclear); de ordem
linguística (processos diferentes de aquisição e de desenvolvimento da
linguagem oral e/ou de sinais); de ordem educacional (abordagem especiais
para o surdo); de ordem terapêutica (acompanhamento especialmente no
campo da fonoaudiologia); de ordem social (dificuldade nas interações com
ouvintes); de ordem trabalhista (dificuldade de arranjar emprego e lutar pelo
aumento da “cota de vagas para diferentes); e de ordem política (luta pelos
direitos de surdes e pelo reconhecimento da língua de sinais),” (SANTANA,
2007, p.13)
31

Com isso, pode-se perceber que a surdez traz consigo uma série de
consequências na vida de uma pessoa, causando muitos transtornos que deverão
ser resolvidos da melhor forma possível. Então, é de extrema importância que o
diagnóstico nas crianças seja o mais cedo possível, para que comece serem
adotados os procedimentos de reabilitação de acordo com o grau de surdez.
Segundo Zonata (2004), a classificação dos decibéis encontrada em documentos
oficiais do país está baseada em orientações do Bureau Internacional
d’Audiophonologic (BIAP). Tal classificação define quatros níveis de surdez, a saber:

 Surdez leve: com perda auditiva de até 40 dB;


 Surdez moderada: com perda entre 40 dB e 70 dB;
 Surdez severa: com perda entre 70db e 90 dB;
 Surdez profunda: com perda superior a 90 dB (BRASIL, 1995).

No âmbito nacional, a população está estimada em 187.281.040 habitantes


(BRASIL, 2000)desse tal, o percentual referente à população com algum grau de
surdez perfaz 3,04%. Em dados mais recentes, o censo escolar de 2005 (BRASIL,
2005a) revelou um total de 640.317 matrículas de alunos com algum tipo de
necessidade educacional especial no sistema oficial de ensino. Desse total, 19.646
ou 3,06% são matriculas de alunos com deficiência auditiva (perda parcial, segundo
a definição do MEC) e 46.688, ou 7,29% são matriculas de alunos com surdez
(caracterizada não funcional).
Hoje no Brasil existe a linguagem de Libras (Língua Brasileira de Sinais), que
ao contrário de como a maioria da população pensa, libras não são apenas mímicas
e gestos soltos. Essa linguagem é composta por níveis linguísticos: fonológico,
morfológico, sintático e semântico. Os quais são aprendidos por surdos que fazem
esse tipo de curso e pessoas não-surdas que buscam aprender para poder se
comunicar melhor com os surdos. Por exemplo, familiares sempre buscam aprender
Libras para poder se comunicar melhor com o seu “familiar surdo” e outros buscam
isso para servirem como interpretes de uma forma geral.
A uma busca pelos surdos de aprender também a linguagem escrita, pela
necessidade de se incluir socialmente, pois eles vêm nisso a oportunidade de
estarem interagindo melhor com as pessoas. Apesar da maioria dos surdos
conhecem apenas a linguagem de libras. Onde “libras” é a primeira linguagem dos
surdos e a língua Portuguesa escrita é uma segunda, aqui no Brasil.
32

FIGURA 5 – Alfabeto em LIBRAS.


Fonte: blog.anand.com.br/wp-content/uploads/2009/03/alfabeto_libras.jpg

4 WEB 2.0 NA INCLUSÃO SOCIAL

A Web oferece hoje, uma vasta quantidade de aplicativos que podem ajudar
no envolvimento de pessoas e na construção de suas opiniões. Esses aplicativos
possibilitam a captação de dados para a análise de ações ou iniciativas, comentários
sobre temas, e a participação de pessoas de forma síncrona. As imagens, mapas,
vídeos, textos e outros meios possibilitam uma convivência, motivando e
conscientizando uma colaboração e interatividade das pessoas com as outras. A
web tem o poder de atingir um grande número de pessoas em localidades
diferentes, mobilizando-as para o enriquecimento de debates e iniciativas.
Está incluído socialmente, pressupõe verificar o que significa estar incluindo
em cada época, noção intrinsecamente ligada ao surgimento e a e alcance dos
meios de comunicação na sociedade, na visão do autor Warschauer (2006). Com
isso, o autor parte da premissa de que “a capacidade de acessar, adaptar e criar
novo conhecimento por meio do uso das novas TICs é decisivo para a inclusão
social na época atual” (Warschauer, 2006, p.25). A Web 2.0, possibilita uma intensa
troca de informação e conhecimento e, assim, aprimorando o desenvolvimento de
soluções de acordo com o público de interesse. Com base nisso os desafios globais
podem ser pensados através da tecnologia da informação e comunicação; as
soluções podem ser criadas também dessa forma.
33

“Inclusão social é o processo pelo qual a sociedade e as pessoas com


necessidades especiais procuram adaptar-se mutuamente tendo em vista a
equiparação de oportunidades e, consequentemente, uma sociedade para
todos” (GIL apud SPIGAROLI; SCHLUNZEN; ET al., 2005, p.212).

Tanto a web quanto as TICs podem ter muita utilidade para a inclusão social.
De uma maneira mais específica, as TICs podem ajudar as pessoas com deficiência
a superar problemas de mobilidade, limitações físicas ou discriminação social. Em
outro contexto, este autor propõe que ainda que todas as tecnologias tenham
influência sobre a estruturação das relações humanas, “O propósito real das TICs é
reestruturar as comunicações e as relações humanas” (WARSCHAUER, 2006,
p.279).
Sem a participação das pessoas, as iniciativas da Web 2.0 não podem
crescer. É necessário que cada usuário conheça os benefícios para poder desfrutar.
E a Web 2.0 vem lutando em prol desse objetivo, definindo uma proposta, cuja meta
é participação do público. E dessa forma proporcionar a integração das pessoas,
independente das diferenças que há dentro da sociedade, como por exemplo,
pessoas que possuem alguma deficiência, no caso dos surdos. Nessa era da
informação, em que se fala e se usa muito a tecnologia, as ideias e ações para
utilização dessas tecnologias em prol da sociedade são muito importantes.

4.1 A UTILIZAÇÃO DO BLOG PELOS SURDOS

O Blog como uma ferramenta da web, é uma das que mais se destaca por
sua capacidade de proporcionar ao usuário a vantagem de poder se expressar
utilizando vários meios, como: textos, imagens e vídeos. Em torno do Blog se cria
um termo chamado Blogosfera, ou seja, é a comunidade ou rede social que surge
com a integração dos Blogs, criando enlaces, onde “blogueiros” lêem os Blogs uns
dos outros (Costa, Cintia, 2010). E é esse o objetivo principal do Blog, ou seja, a
interconexão entre as pessoas de acordo com suas áreas de interesse.
Hoje, vários surdos já têm um Blog, mas não é em quantitativo grande,
porque a maioria não tem conhecimento ou incentivo para usufruir das vantagens de
se ter um Blog. Ressalva-se, contudo, que a linguagem escrita é uma segunda
linguagem na vida dos surdos, pois a primeira é a linguagem de libras (linguagem de
sinais). Há os que estão empenhados em aprender a Língua Portuguesa, com isso
34

poderão ingressar em uma faculdade com mais facilidade, além de muitos outros
benefícios, que para usufruir é fundamental que se saiba ler e escrever. O fato de
um surdo ter o conhecimento da linguagem escrita, já lhe dá grandes vantagens em
sua inclusão, mas como usar essas vantagens? Pois o Blog pode ser um meio, que
servirá como a ferramenta para a comunicação do surdo com o mundo.
A proposta não é que o Blog seja um meio que causará a inclusão social dos
surdos, mas um cooperador para que isso aconteça. Se faz necessária a integração
de diversos meios, para a aceleração do processo da inclusão social, como: colocar
mais em prática as leis; conscientizar melhor a sociedade; usar as ferramentas
tecnológicas, entre outros. Sendo assim, o Blog estará sendo integrado a outros
diversos meios. Utilizando o Blog, o surdo pode ser um grande contribuidor para a
criação e compartilhamento de informações, que podem ajudar várias pessoas como
também pode ser ajudado por outras. Assim, pode-se perceber que um surdo, tendo
o seu Blog, poderá dar a sua contribuição para a sociedade. Dessa forma, o
pensamento da sociedade tende a ser transformado em relação à aceitação de
todas as pessoas, independente das diferenças ou deficiências.
Existe em Portugal um professor chamado Francisco Goulão, um conceituado
nome da educação de crianças e jovens surdos. É surdo profundo e licenciado em
pinturas pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Vive na cidade
do Porto, onde ensina a 14 anos no Centro António Cândido. É muito querido por
todos seus alunos e ex-alunos, por sempre terem recebido o estímulo para
entenderem o Português, para proporcioná-los o fluente acesso à informação. É
famoso pelo seu Blog (http://profsurdogoulao.blogspot.com), onde se comunica com
pessoas do mundo inteiro, através de: artigos, vídeos, imagens, noticias, etc. Sendo
um grande cooperador para comunidade surda e incentivador para que os surdos
sejam mais reconhecidos e aceitos pela sociedade.
35

FIGURA 6 – Pagina inicial do Blog do Profº Francisco Goulão.


Fonte: profsurdogoulao.blogspot.com/

4.2 A ACESSIBILIDADE NA WEB

A acessibilidade na web está relacionando ao direito à informação e à


comunicação. Isso está voltado como o usuário se apresenta frente às interações,
como essa troca deve acontecer e, principalmente, como se dará o acesso do
usuário às informações disponíveis.

“Acessibilidade na web significa que qualquer pessoa, usando qualquer tipo


de tecnologia de navegação, seja por meio de navegadores gráficos,
textuais, especiais para pessoas cegas ou para sistema de tecnologia
móvel, deve ser capaz de visitar e interagir com qualquer site,
compreendendo e acessando todas as informações nele contidas.” (Dias,
2003, p.23)

De acordo com o autor Dias (2003), percebe-se que a web deve ter a
flexibilidade do produto para atender as necessidades do maior número de pessoas
possíveis. Em 1997, impulsionada pelo W3C, que é um órgão internacional sem fins
lucrativos, com propósito de conduzir a web ao alcance do potencial máximo (SILVA,
36

2006, p.34), surgiu a WAI (Web Accessibility initiative), que tem a função de criar
guias de recomendações de acessibilidade para os projetistas de sites,
desenvolvedores de software, fornecedores de navegadores web e outros agentes,
proporcionando a padronização das tecnologias.

FIGURA 7 – W3C e principais membros, com o objetivo de uma acessibilidade máxima.


Fonte: cssti.files.wordpress.com/2009/06/26032008www.jpg

As práticas da Web 2.0. se preocupam muito como a acessibilidade. A


construção de sites que estão dentro da plataforma Web 2.0 possuam a grande
simplicidade e facilidade para serem usados pelos usuários. A acessibilidade, não
significa somente simplificar o planejamento estrutural e visual do site, mas trabalhar
esse site de forma que possibilite a todas as pessoas o acesso as informações. Isso
sim é acessibilidade, onde a Web 2.0 é referencia nesse assunto, por possuir
práticas de melhoramento das interfaces para os usuários. Com isso a informação
pode ser acessível e útil de alguma forma na minimização de obstáculos da rede
mundial favorecendo a educação, integração profissional, social de pessoas que
apresentam necessidade especial.
37

4.3 TRABALHOS RELACIONADOS

Existem vários casos de sucesso na utilização da web como um Ambiente


Potencializado para Inclusão - API. Primeiro caso é o “Projeto Internet” citado em As
tecnologias de informação e comunicação como ferramentas potencializadoras para
a inclusão: um desafio para a sociedade (2005), os autores falam sobre os
resultados da experiência no API em 2001 e 2002. Nesse projeto, foi constatada a
utilização crescente da Internet no processo de ensino-aprendizagem. E foi através
da API que os autores: “dando a cada aluno a autonomia para criar sua rádio virtual,
home Page e comunicar-se com pessoas próximas e distantes, por meio de
ferramentas que expressarem seus interesses e que tivessem significado dentro de
seu contexto social” (SPIGAROLI; SANTOS; SCHLUNZEN, ET al., 2005, p.202).
Com a escolha das músicas nas rádios e os temas tratados na home Page, houve a
motivação dos alunos levando a sua autonomia, a qual proporcionou a utilização de
chats, e-mail pesquisas de outros contatos, favorecendo a comunicação com
pessoas que eles não conheciam.
Outro caso é um site chamado “change.org”, onde “na primeira página tem a
seguinte pergunta:” “o que você quer mudar no mundo?” Foi criado para conectar
pessoas do mundo que têm a preocupação com os problemas sociais. Um ambiente
onde as pessoas criam um perfil adicionam amigos, enviam mensagens, criam e
participam de grupos e Blogs. Além de outras organizações sem fins lucrativos
poderem se cadastrar, para ajudarem nos problemas sociais.
Existe também um site chamado “www.ciaris.org”, centro informático de
aprendizagem e de recursos para inclusão social. Voltado para aderir pessoas para
planejar, gerir e avaliar projetos e políticas no combate a exclusão social.
Fortemente baseado em ferramenta Web 2.0, onde o Blog é utilizado como espaço
de trabalho como uma rede social. É no Blog que temas são abordados e avaliados
através de mensagens postadas pelos leitores, no caso os comentários. Onde
ocorre uma forte interação das pessoas e o enriquecimento de conteúdos.
O governo Australiano adotou também as práticas da Web 2.0, para
discussão sobre a inclusão social do país. Através do site
“www.socialinclusion.gov.au” é promovida a discussão entre o governo, as
organizações sociais sem fins lucrativos e a comunidade. Para obter essa interação
38

é utilizado um fórum, onde o cidadão se cadastra para poder da sua opinião e


discutir sobre os tópicos.

5 METODOLOGIA

Esse trabalho faz parte de uma pesquisa de análise teórico-empírica. Pois


será utilizada uma análise interpretativa de dados primários em torno do tema,
apoiando-se na pesquisa empírica, que busca coletar dados a partir de pessoas que
vivenciam ou têm conhecimento sobre o assunto. Além da utilização do apoio
bibliográfico, através da contribuição de diversos autores em livros, sites e artigos.

5.1 PÚBLICO ALVO

Foram entrevistados 32(trinta e dois) surdos, de várias localidades do Brasil,


que possuem o site de relacionamento Orkut e MSN, os quais foram utilizados para
realizar o primeiro contato com os surdos, portanto; isso já é um indicador que eles
acessam a internet. Tendo como finalidade tomar possíveis conclusões, baseando-
se nas opiniões dessa amostra da população surda, sobre o assunto abordado. É de
suma importância que os próprios surdos dês suas contribuições e
consequentemente obtenham o conhecimento da utilização de novos meios que
facilitam a inclusão social. Foi possível encontrar esse publico alvo através de
comunidades voltadas para surdos em sites de relacionamento e a comunicação
realizada com eles foi através do: MSN e E-mail.

5.2 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

Foi utilizada a pesquisa de campo, cuja amostra colhida por meio de um


questionário de múltipla escolha, contendo 9 (nove) questões. Essa abordagem é
classificada como quantitativa, pois basea-se na técnica de obter dados, através do
uso do questionário. Para que possam ser obtido, resultados mais concretos, o
questionário possui perguntas claras e objetivas. Garantindo dessa forma um melhor
39

entendimento por parte dos entrevistados. E para facilitar esse entendimento foi
utilizado o seguinte texto contendo uma breve explicação sobre: Web e Blog: “O
Blog é um diário pessoal, que serve como um meio de comunicação com o mundo,
pois é um local onde pode-se colocar qualquer tipo de informação e dados, pelo
dono do Blog. Essa ferramenta (Blog) como várias outras, fazem parte da “Web”,
que são sistemas de hipermídia (sistemas que possuem textos, imagens, vídeos e
sons), sendo executados na internet. Tudo isso são meios que facilitam a inclusão
social das pessoas, como exemplo: os surdos”.
O questionário foi criado e publicado no Google Docs, para que pudesse
chegar ao público alvo com mais facilidade. As respostas foram sendo armazenadas
automaticamente em uma planilha no Google Docs, para que ao término da
pesquisa, fossem gerados os gráficos e análise dos resultados.
40

6 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Em primeiro lugar serão apresentados os resultados dos dados coletados e as


respostas aos questionários propostos aos surdos. Em seguida, serão analisados as
possíveis conclusões e problemas encontrados nas respostas, sobre a utilização do
Blog como uma ferramenta de apoio à inclusão social.

Você se sente incluso socialmente?


Sim Não

48%
52%

GRÁFICO 1 – Os surdos se sentem inclusos socialmente.

No gráfico 1, verificamos o resultado, que apesar de não ser um valor tão


significativo “52%”, pode-se perceber que mais da metade dos surdos ainda não se
sentem inclusos socialmente. Mesmo hoje tendo uma realidade bem evoluída com
relação à inclusão social, ainda existe a dificuldade apresentada pelos surdos em
relação a sua inserção no meio social. Eles próprios não possuem o sentimento e a
consciência que estão inclusos em uma sociedade que ainda, não está tão
preparada para aceitar as diferenças das pessoas.
41

Antes da leitura acima, você sabia o


que é um Blog?
Sim Não

13%

87%

GRÁFICO 2 – Antes da leitura do texto, os surdos sabiam o que é um Blog.

No resultado do gráfico 2, pode-se constatar que pelo menos a maioria do


surdos que já possuem o acesso a internet sabem o que é um Blog, o que facilita
muito em relação da aceitação do Blog, como mais uma ferramenta que irá ajudá-los
a terem uma convivência melhor no meio social. O fato de um alto percentual de
surdos já saber o que é um Blog, pode levar a seguinte conclusão: os surdos têm a
consciencia das vantagens de se ter um blog e o que falta são incentivos para eles
entenderem mais e usufruirem melhor dos beneficios dessa ferramenta.

Considera um Blog, uma ferramenta


que ajuda na inclusão social?
Sim Não

16%

84%

GRÁFICO 3 – Os surdos consideram o Blog como ferramenta no apoio a inclusão social.


42

Diante do percentual apresentado no gráfico 3, constata-se que os surdos


entendem que o Blog pode ser utilizado como uma ferramenta de apoio, que ajuda
na sua inserção do meio social. Ninguém melhor do que eles, que convivem e
entendem as suas próprias dificuldades, para expressarem a veraciadade dessa
relação Blog x Inclusão Social.

Você já léu Blogs?


Sim Não

16%

84%

GRÁFICO 4 – Os surdos já leram um Blog.

Verifica-se, no gráfico 4, que a maior parte dos entrevistados já lêram um


Blog. Isso significa que o Blog possui uma alta audiência, provando uma das
vantagens do Blog, que é a capacidade de atingir uma grande massa da população
que utiliza a Web. Por isso, irá proporcionar a comunicação com um grande número
de pessoas, pelas diferentes áreas de interesses. Por exemplo, um surdo que
aborda no seu Blog sobre assuntos de culinária, irá atrair a atenção de pessoas que
se interessem sobre esse assunto, proporcionando a comunicação e troca de
informações contribuindo socialmente para sua inclusão.
43

Você tem um Blog?


Sim Não

26%

74%

GRÁFICO 5 – Os surdos possuem um Blog.

No gráfico 5, a porcentagem colhida destaca que boa parte dos surdos não
têm um Blog. Eles acreditam que o Blog ajuda-os, mas há a escasez de trabalhos
como esse, que expõe novos meios e vantagens para serem utilizados em prol do
problema da inclusão social. Por isso, os surdos ainda se sentem inseguros em
relação a criar um Blog pessoal, para expor seus conhecimentos, experiências,
informações e sua comunicação com o mundo.

Conhece algum surdo que possui um


Blog pessoal?
Sim Não

48%
52%

GRÁFICO 6 – Os surdos conhecem algum surdo que possui Blog.


44

No gráfico 6, verificamos que cerca da metade dos surdos entrevistados,


conhecem algum surdo que possui um Blog. Existem alguns, porém que possuem
um Blog pessoal, mas eles acabam se tornando uma pequena minoria que possuem
audiencia entre os surdos e outras pessoas. Pode-se citar o caso do Profº Francisco
Goulão, que é referenciado no trabalho. Ele é um destaque de sucesso entre os
surdos, pois possui um prestígio muito grande em Portugal e outros países.

Você sente/sentiu vontade de ter um


blog?
Sim Não

32%

68%

GRÁFICO 7 – Os surdos possuem vontade de ter um Blog.

No Gráfico 7, percebe-se que a maior parte dos entrevistados sentem vontade


de ter um Blog, mas não possuem ainda, pela falta de incentivos e motivação
pessoal. Há ainda a insegurança ou medo em relação a postagem de informações
de todos os tipos, seria interessante formas de incentivo e apoio, para um maior uso
do blog por esses usuários, para que eles pudessem se expressar para a sociedade
sem receios .
45

Você com um Blog, se sentiria mais


incluso socialmente?
Sim Não

42%

58%

GRÁFICO 8 – Os surdos se sentiriam mais inclusos socialmente se tivesse um Blog.

O percentual do gráfico 8 ajuda a identificar que maior parte dos entrevistados


sentem que se tivessem um Blog, seria melhor sua relação social. Alguns já
consideravam essa hipótese, mas outros passaram a perceber isso com a ajuda do
questionário. Muitos outros passariam a pensar dessa forma, se lessem trabalhos
dessa natureza ou buscasse pesquisar a cerca desse assunto. Lembrando que esta
é outra finalidade deste trabalho: a normalização do conhecimento sobre as TICs
como mais um meio para prover a inclusão social.

Depois dos avanços tecnológicos de


comunicação, você percebe que a
inclusão social dos surdos
melhoraram?
Sim Não
6%

94%

GRÁFICO 9 – Os os surdos consideram que a inclusão social melhorou com os avanços


tecnologicos.
46

No gráfico 9, verificamos que diante de um percentual muito alto, as TICs que


englobam a Web 2.0, o Blog e muitas outras ferramentas, constata-se que os surdos
acreditam que a inclusão social melhorou com o surgimento desses meios. Isso
ajuda na adoção do Blog, como também outros meios da tecnologia da
comunicação, para auxiliarem a aceleração do processo de inclusão social.
47

7 CONCLUSÕES

Entende-se que é necessário trabalhar na busca de soluções para que as


pessoas com deficiência tenham um maior acesso as TICs, pois elas atuam como
ferramentas de inclusão na medida em que permitem a participação maior das
pessoas na sociedade, por meio de outras vias de acesso, além das tradicionais
estabelecidas. Observando, por esse âmbito, das ferramentas Web 2.0, pode-se
perceber o grande valor que o Blog possui para proporcionar aos surdos uma melhor
comunicação e socialização.
Hoje se percebe que há uma busca por parte dos surdos, de quererem
aprender a linguagem escrita, pois eles vêm nisso uma vantagem e facilidade no
processo de socialização. Nesse contexto, o Blog pode ser um canal auxiliar para
que os surdos coloquem em prática a possibilidade deles aprenderem a ler e a
escrever melhor.
A popularidade do uso de ferramentas de socialização online, pode trazer
grandes benefícios, na medida em que é constatada que a socialização é
fundamental para o desenvolvimento cultural dos surdos. Através das ferramentas
da Web 2.0, pode-se alcançar um grande potencial inclusivo. Apesar de existir
investimentos por parte do governo, criação de leis, surgimento de novas
ferramentas Web que facilitam a inclusão, entre outros. O mais importante é que os
surdos possam ter seu espaço na sociedade e serem aceitos como pessoas,
capazes de formular conhecimento e informações para o bem de todos. Isso só será
alcançado, se cada membro da sociedade fizer a sua parte, facilitando esse
processo. Sendo assim muito mais fácil haver o progresso da inclusão social para
todos.
48

REFERÊNCIAS

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51

APÊNDICE A - Modelo do questionário aplicado

Web 2.0 - A utilização de Blogs como ferramenta de apoio na


inclusão social de surdos.

O Blog é um diário pessoal, que serve como um meio de comunicação com o


mundo, pois é um local onde se pode colocar qualquer tipo de informação e dados,
pelo dono do Blog. Essa ferramenta (Blog) como várias outras, fazem parte da
“Web”, que são sistemas de hipermídia (sistemas que possuem textos, imagens,
vídeos e sons), sendo executados na internet. Tudo isso são meios que facilitam a
inclusão social das pessoas, como exemplo: os surdos.

*Obrigatório

1. Você se senti incluso socialmente? *


Sim
Não

2. Antes da leitura acima, você sabia o que é um Blog? *


Sim
Não

3. Considera um Blog, uma ferramenta que ajuda na inclusão social? *


Sim
Não

4. Você já léu Blogs? *


Sim
Não

5. Você tem um Blog? *


Sim
Não

6. Conhece algum surdo que possui um Blog pessoal? *


Sim
Não
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7. Você sente/sentiu vontade de ter um Blog? *


Sim
Não

8. Você com um Blog, se sentiria mais incluso socialmente? *


Sim
Não

9. Depois dos avanços tecnológicos de comunicação, você percebe que a


inclusão social dos surdos melhoraram? *
Sim
Não

Fonte:spreadsheets.google.com/viewform?hl=pt_BR&formkey=dEFtb2FaRkoyQ0Vra2hRdEhuNT
VNWWc6MQ

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