Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
INTRODUÇÃO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 1
-1-
2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Perigo
Uma ou mais condições, físicas ou químicas, com potencial para causar danos às
pessoas, à propriedade, ao meio ambiente ou a combinação desses.
Risco
-2-
n,m
R= ∑ f .C
i , j =1
i j
Onde:
R = risco;
f = freqüência de ocorrência;
Análise de Riscos
Avaliação de Riscos
Gerenciamento de Riscos
-3-
numa instalação industrial, tendo também por objetivo, manter essa instalação operando
dentro de requisitos de segurança considerados toleráveis.
De modo geral, um estudo de análise de riscos pode ser dividido nas etapas que
seguem:
-4-
Observação
Aspectos fisiográficos:
Localização do empreendimento:
Corpos d’ água:
− consumo humano;
− abastecimento industrial;
− utilização agropecuária;
− geração de energia;
− psicultura;
− recreação;
Áreas litorâneas
− manguezais;
− costões;
− estuários;
-5-
− portos e áreas de navegação.
Núcleos habitacionais.
− áreas urbanas;
− áreas rurais
Sistemas viários:
− rodovias;
− ferrovias;
− hidrovias;
− aeroportos.
− adutoras;
− galerias;
− eletrodutos;
− gasodutos e oleodutos;
-6-
− regiões sujeitas a inundações;
Características meteorológicas:
− temperatura;
− índices de pluviosidade;
− substâncias envolvidas:
− inventários;
− condições de armazenamento;
− características físico-químicas;
− características toxicológicas;
-7-
− P & IDs;
− dados operacionais:
− pressão;
− vazão;
− temperatura.
− sistemas de segurança.
Essa etapa tem por objetivo identificar os possíveis eventos indesejáveis que podem
levar à materialização de um perigo, para que possam ser definidas as hipóteses acidentais
que poderão acarretar conseqüências significativas.
Para tanto, devem ser empregadas técnicas específicas para a identificação dos
perigos, dentre as quais cabe mencionar:
-8-
Tabela 1 - Técnicas para a Identificação de Perigos e Principais Aplicações
Para tanto, deverão ser utilizados modelos de cálculo que possam representar os
possíveis efeitos decorrentes das diferentes tipologias acidentais, tais como:
-9-
deve muitas vezes ser quantificada no cálculo do risco. Esses dados são normalmente
difíceis de serem estimados, em função da indisponibilidade de estudos desse tipo.
Para o cálculo das freqüências de ocorrência dos cenários acidentais podem ser
utilizadas, entre outras, as seguintes técnicas:
- 10 -
Tabela 2 - Bancos de Dados de Acidentes
- 11 -
OREDA. Offshore Reliability Databank Handbook, Norway, 1987.
Lees, Frank P. Loss Prevention in the Process Industries. 3 Vol., 2nd Ed.,
London, 1996.
tipos de falhas;
condições ambientais;
motivação;
Um fator que deve ser levado em consideração na análise do erro humano durante a
realização de uma determinada operação diz respeito aos erros de manutenção, os quais são
responsáveis por cerca de 60 a 80 % das causas de acidentes maiores envolvendo erro
humano (AIChE, 2000).
- 12 -
A Tabela 3 apresenta algumas fontes de referência de estudos sobre erros humanos em
atividades industriais.
índices de risco;
risco social;
risco individual.
Nessa última etapa deverão ser avaliados os riscos estimados, para que possam ser
definidas medidas e/ou procedimentos a serem implementados para a redução e controle
dos mesmos, tomando-se como base critérios comparativos de riscos, a partir de critérios
de tolerabilidade previamente definidos, de acordo com o objetivo do estudo em questão.
- 13 -
O fluxograma da Figura 1 apresenta a sequência das etapas que compõem um
estudo de análise de riscos.
4. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Além desses aspectos, deve-se ressaltar que essas técnicas passaram a ser,
amplamente, empregadas para o gerenciamento de outros tipos de riscos, como riscos de
mercado, imagem, financeiros, de produção e até políticos.
- 14 -
Início
Caracterização
do empreendimento
Identificação de
perigos
Definição dos
cenários acidentais
Cálculo dos
riscos
Redução e gerenciamento
dos riscos
Fim
- 15 -
5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
LEES, Frank P. Loss Prevention in the Process Industries. 2nd Ed.; Vol. 3;
Butterworth Heinemann; London, 1996.
- 16 -