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Educar os filhos para a sexualidade: Quem está pronto?

Pesquisas divulgadas pelo Ministério da Saúde do Brasil e pela Agência Norte-


Americana para o Desenvolvimento Internacional - USAID - mostram dados alarmantes
sobre o comportamento dos adolescentes. No tocante à precocidade das relações
sexuais, em 10 anos dobrou o número de jovens que tiveram sua primeira relação sexual
entre os 15 e os 19 anos. No Brasil, o parto é a primeira causa de internação de
adolescentes no sistema público de saúde. Em 1998, cerca de um milhão de partos
foram realizados entre garotas de 10 a 24 anos.

Perdidos, os pais muitas vezes se omitem e transferem essa missão à escola, que se
restringe a dar uma “orientação” sobre reprodução humana, limitando-se apenas a
vincular a sexualidade às diversas moléstias infecciosas e, conseqüentemente, aos
inúmeros riscos decorrentes da prática sexual. Nessa linha de trabalho, a camisinha
assume o posto de redentora dos que se lançam aos prazeres desconhecidos. “Usem
camisinha”, alertam os educadores.

Em sua experiência como sacerdote, qual é, a seu ver, a maior dificuldade dos pais com
relação à educação para a sexualidade?
Frei Anselmo – Entender o sentido da sexualidade, dentro dos preceitos cristãos. Deus
criou o homem e a mulher para criar uma comunidade de amor, e lhes confiou o milagre
da vida. Então o sexo tem por finalidade, primeiramente, expressar o amor do homem e
da mulher, que é afetivo e espiritual: dois corpos que se entregam um ao outro, e,
quando essa relação sexual é fruto espontâneo da dupla união de alma e de coração, é
uma união bela, santa e meritória. É a mais bela e pura expressão externa do amor
interno, o complemento físico do amor espiritual e afetivo.

Neste sentido, o que os pais devem ensinar primeiramente aos filhos?


Frei Anselmo – Os pais devem transmitir claramente aos filhos que o sacramento do
matrimônio é que dá direito e santifica o uso do sexo. Fazer sexo fora do matrimônio é
usar um direito que nós não temos. É como querer receber um salário sem trabalhar.
Então, namorados que praticam o sexo antes do casamento usam um direito que não
têm.

A sociedade não dificulta essa tarefa?


Frei Anselmo – Certamente, porque hoje, infelizmente, nós vivemos numa época de
obsessão sexual. Os meios de comunicação vulgarizam o sexo. É, portanto, importante
que os pais eduquem seus filhos no sentido verdadeiro da família como comunidade de
amor. A família deve ensinar o jovem a pensar antes de agir. Deve, também, cuidar de
suas fantasias, evitar que os jovens vejam filmes, revistas e sites eróticos, porque somos
frutos do que pensamos. Os jovens não devem, portanto, cultivar pensamentos eróticos,
mas sim alimentar os pensamentos bons, sadios. Se alimentarem pensamentos eróticos,
vão viver o erotismo e não vão se controlar, porque o sexo é um instinto forte em nossa
humanidade.

Que princípios devem nortear os pais?


Frei Anselmo – A verdade. Desde cedo o pai e a mãe devem passar para os filhos o
valor do sexo, o respeito para o sexo, o sentido do sexo. De acordo com a idade da
criança, ensinar o que é a sexualidade. Não é preciso contar logo a princípio toda a
verdade para uma criança, mas, de acordo com a idade, dizer sempre a verdade. Deve-se
respeitar o desenvolvimento psicológico dos filhos, sem omitir a verdade. Devem
orientar a menina sobre a menstruação, o menino sobre a questão do sexo, da
responsabilidade do sexo, sem esconder nada, mostrando a importância de se respeitar o
corpo do outro.

Como os pais poderão evitar que seus filhos iniciem a vida sexual precocemente?
Frei Anselmo – Ensinando, desde cedo, que fazer sexo sem amor é prostituição. O sexo
só faz bem quando o homem e a mulher percebem que a doação mútua dos corpos é
conseqüência da dupla doação do amor afetivo e espiritual. O sexo deve ser sempre
fruto do amor e os pais devem educar os filhos para essa realidade e, conforme eles vão
crescendo, ensinar que o casamento, o amor não é buscar para si a felicidade, mas
construir para o outro a felicidade.

Neste contexto, o exemplo do lar é importantíssimo?


Frei Anselmo – Sim. É vendo o pai e mãe se amando que os filhos aprendem o que é
amor; vendo o pai e a mãe falando a verdade que os filhos aprendem o que é
sinceridade; vendo o pai e a mãe sendo generosos que aprendem o que é generosidade;
vendo o pai e a mãe sendo misericordiosos que aprendem o que é perdão, e assim por
diante. É do testemunho do pai e da mãe que se amam que os filhos aprendem o
verdadeiro sentido da vida. A verdadeira educação acontece no lar. O pai e a mãe é que
devem dar aos filhos a educação religiosa, social e sexual. Não devem, nunca, transferir
para a escola essa missão. A escola dá instrução, transfere conhecimento, mas não
educa. Quem educa é o pai e a mãe. Educar os filhos para a sexualidade: Quem está
pronto?

Neste contexto, o exemplo do lar é importantíssimo?


Frei Anselmo – Sim. É vendo o pai e mãe se amando que os filhos aprendem o que é
amor; vendo o pai e a mãe falando a verdade que os filhos aprendem o que é
sinceridade; vendo o pai e a mãe sendo generosos que aprendem o que é generosidade;
vendo o pai e a mãe sendo misericordiosos que aprendem o que é perdão, e assim por
diante. É do testemunho do pai e da mãe que se amam que os filhos aprendem o
verdadeiro sentido da vida. A verdadeira educação acontece no lar. O pai e a mãe é que
devem dar aos filhos a educação religiosa, social e sexual. Não devem, nunca, transferir
para a escola essa missão. A escola dá instrução, transfere conhecimento, mas não
educa. Quem educa é o pai e a mãe.

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