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N-1 REV.

J OUT / 2000

ELABORAÇÃO DE NORMA
TÉCNICA PETROBRAS

Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Esta Norma foi alterada em relação à revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação


do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que
CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
Comissão de Normas eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
Técnicas ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
SC - 00
Assuntos Gerais

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -


Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informações
completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 81 páginas


N-1 REV. J OUT / 2000

SUMÁRIO

PREFÁCIO...............................................................................................................................................................7

1 OBJETIVO ...........................................................................................................................................................7

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ...............................................................................................................7

2.1 REFERÊNCIAS NORMATIVAS............................................................................................................. 7

2.2 BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................................... 8

3 SÍMBOLOS OU SIGLAS ......................................................................................................................................8

4 DEFINIÇÕES .......................................................................................................................................................8

4.1 ASSOCIAÇÃO MERCOSUL DE NORMALIZAÇÃO .............................................................................. 8

4.2 CNN - COMITÊ NACIONAL DE NORMALIZAÇÃO ............................................................................... 8

4.3 CONMETRO - CONSELHO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE


INDUSTRIAL ........................................................................................................................................ 8

4.4 CONSENSO (VÁLIDO SOMENTE PARA NORMA TÉCNICA PETROBRAS) ...................................... 8

4.5 ITEM NÃO-NORMALIZADO .................................................................................................................. 9

4.6 LEI ......................................................................................................................................................... 9

4.7 NORMA BRASILEIRA ........................................................................................................................... 9

4.8 NORMA TÉCNICA................................................................................................................................. 9

4.9 NORMA TÉCNICA BASE OU NORMA-BASE ....................................................................................... 9

4.10 NORMA TÉCNICA DE EMPRESA ...................................................................................................... 9

4.11 NORMA TÉCNICA EQUIVALENTE................................................................................................... 10

4.12 NORMA TÉCNICA INTERNACIONAL............................................................................................... 10

4.13 NORMA TÉCNICA NACIONAL.......................................................................................................... 10

4.14 NORMA TÉCNICA PETROBRAS...................................................................................................... 10

4.15 ONS - ORGANISMO DE NORMALIZAÇÃO SETORIAL ................................................................... 11

4.16 OPCIONAL ........................................................................................................................................ 11

4.17 PRÁTICA RECOMENDADA .............................................................................................................. 11

4.18 PREFERENCIAL ............................................................................................................................... 11

4.19 REGULAMENTO TÉCNICO .............................................................................................................. 11

4.20 REQUISITO TÉCNICO ...................................................................................................................... 12

4.21 REVISÃO DE NORMA TÉCNICA PETROBRAS ............................................................................... 12

4.22 SINMETRO - SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE


INDUSTRIAL .................................................................................................................................... 12

5 CONTEÚDO DAS NORMAS TÉCNICAS PETROBRAS ...................................................................................13

5.1 CONTEÚDO PERMITIDO ................................................................................................................... 13

5.2 CONTEÚDO NÃO-PERMITIDO........................................................................................................... 13

5.3 DIRETRIZES BÁSICAS PARA O CONTEÚDO DAS NORMAS .......................................................... 15

2
N-1 REV. J OUT / 2000
6 TIPOS DE NORMA ............................................................................................................................................19

6.1 “PROCEDIMENTO” ............................................................................................................................. 19

6.2 “ESPECIFICAÇÃO” ............................................................................................................................. 19

6.3 “PADRONIZAÇÃO”.............................................................................................................................. 19

6.4 “MÉTODO DE ENSAIO” ...................................................................................................................... 20

6.5 “TERMINOLOGIA” ............................................................................................................................... 20

6.6 “SIMBOLOGIA” .................................................................................................................................... 20

6.7 “CLASSIFICAÇÃO”.............................................................................................................................. 20

7 ESTRUTURA DAS NORMAS ............................................................................................................................20

7.1 ELEMENTOS PRELIMINARES ........................................................................................................... 20

7.1.1 IDENTIFICAÇÃO ALFANUMÉRICA............................................................................................ 22

7.1.2 PRIMEIRA EDIÇÃO OU REVISÃO ............................................................................................. 22

7.1.3 INDICAÇÃO DE NORMA PETROBRAS EM LÍNGUA ESTRANGEIRA...................................... 22

7.1.4 MÊS E ANO DE EDIÇÃO............................................................................................................ 22

7.1.5 TÍTULO ....................................................................................................................................... 22

7.1.6 TIPO............................................................................................................................................ 24

7.1.7 INFORMAÇÕES SOBRE A NORMA .......................................................................................... 24

7.1.8 “APRESENTAÇÃO” .................................................................................................................... 25

7.1.9 NÚMERO DE PÁGINAS ............................................................................................................. 25

7.2 “PREFÁCIO” ........................................................................................................................................ 25

7.3 ESTRUTURA DO TEXTO.................................................................................................................... 26

7.3.1 ITENS DO TEXTO ...................................................................................................................... 26

7.3.2 ALÍNEAS ..................................................................................................................................... 30

7.3.3 SUBALÍNEAS.............................................................................................................................. 30

7.3.4 TABELAS E FIGURAS................................................................................................................ 31

7.3.5 NOTAS DE TEXTO E DE TABELAS........................................................................................... 34

7.3.6 NOTAS DE RODAPÉ.................................................................................................................. 34

7.3.7 ANEXOS ..................................................................................................................................... 35

7.4 ORGANIZAÇÃO DOS CAPÍTULOS .................................................................................................... 36

7.4.1 TÍTULOS DOS CAPÍTULOS ....................................................................................................... 36

7.4.2 CAPÍTULO “OBJETIVO” ............................................................................................................. 36

7.4.3 CAPÍTULO “DOCUMENTOS COMPLEMENTARES” ................................................................. 38

7.4.4 CAPÍTULO “SÍMBOLOS OU SIGLAS” ........................................................................................ 41

7.4.5 CAPÍTULO “DEFINIÇÕES” ......................................................................................................... 42

7.5 ELEMENTOS COMPLEMENTARES................................................................................................... 42

7.5.1 “SUMÁRIO” ................................................................................................................................. 42

7.5.2 SINAIS DE FINALIZAÇÃO E DE PROSSEGUIMENTO.............................................................. 42

3
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8 UNIDADES METROLÓGICAS E GRAFIA DA NORMA.....................................................................................44

9 EMENDA............................................................................................................................................................49

10 CANCELAMENTO ...........................................................................................................................................49

11 REVALIDAÇÃO................................................................................................................................................50

12 APRESENTAÇÃO REDACIONAL DAS NORMAS ..........................................................................................50

12.1 PRINCÍPIOS GERAIS DE REDAÇÃO ............................................................................................... 50

12.2 REFERÊNCIAS A OUTROS ITENS DA PRÓPRIA NORMA ............................................................. 54

12.3 CITAÇÕES DE OUTRAS NORMAS OU DE OUTROS DOCUMENTOS TÉCNICOS ....................... 55

12.4 CITAÇÕES DE MATERIAIS E DE MARCAS COMERCIAIS ............................................................. 56

12.5 TERMOS TÉCNICOS COMPOSTOS................................................................................................ 57

12.6 REDAÇÃO DAS DEFINIÇÕES .......................................................................................................... 57

12.7 NEOLOGISMOS ................................................................................................................................ 58

12.8 VERBETES TÉCNICOS .................................................................................................................... 59

12.9 NORMA PETROBRAS EM INGLÊS .................................................................................................. 59

12.9.1 PRIMEIRA PÁGINA .................................................................................................................. 59

12.9.2 PREFÁCIO EM INGLÊS ........................................................................................................... 60

12.9.3 OBJETIVO EM INGLÊS ............................................................................................................ 60

12.9.4 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES EM INGLÊS ................................................................ 61

12.9.5 DEFINIÇÕES EM INGLÊS........................................................................................................ 62

12.9.6 CUIDADOS REDACIONAIS EM INGLÊS ................................................................................. 62

12.9.7 NÚMEROS DECIMAIS EM NORMAS PETROBRAS EM INGLÊS ........................................... 62

12.9.8 “EMENDA” EM INGLÊS ............................................................................................................ 62

13 EDITORAÇÃO E IMPRESSÃO DAS NORMAS TÉCNICAS PETROBRAS.....................................................63

ANEXO A - FIGURAS ............................................................................................................................................65

ANEXO B - TABELA ..............................................................................................................................................79

ANEXO C - ÍNDICE................................................................................................................................................81

FIGURAS

FIGURA 1 - EXEMPLO DE GUIA PARA UTILIZAÇÃO DE NORMA ..................................................................... 16

FIGURA 2 - EXEMPLO DE INDICAÇÃO DE REQUISITO NÃO-NORMALIZADO................................................. 17

FIGURA 3 - EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE NORMALIZAÇÃO .......................................... 18

FIGURA 4 - ELEMENTOS PRELIMINARES DE UMA NORMA TÉCNICA PETROBRAS..................................... 21

FIGURA 5 - EXEMPLOS DE PREFÁCIOS ............................................................................................................ 26

FIGURA 6 - DIVISÃO DA NUMERAÇÃO DOS ITENS .......................................................................................... 27

FIGURA 7 - ALINHAMENTO DE TÍTULOS EXTENSOS ....................................................................................... 27

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FIGURA 8 - ORGANIZAÇÃO DOS TÍTULOS DOS ITENS .................................................................................... 29

FIGURA 9 - EXEMPLO DE DESIGNAÇÃO DAS PARTES DE UMA FIGURA ...................................................... 32

FIGURA 10 - EXEMPLO DE EXCESSOS A EVITAR EM DESENHOS EM NORMAS TÉCNICAS PETROBRAS 33

FIGURA 11 - EXEMPLOS DE NOTAS DE TEXTO................................................................................................ 34

FIGURA 12 - EXEMPLOS DE REDAÇÕES DO CAPÍTULO “OBJETIVO” ............................................................ 37

FIGURA 13 - ORGANIZAÇÃO DO CAPÍTULO “DOCUMENTOS COMPLEMENTARES” COM TODAS AS


POSSIBILIDADES .......................................................................................................................... 39

FIGURA 14 - ORGANIZAÇÃO MAIS COMUM DO CAPÍTULO “DOCUMENTOS COMPLEMENTARES” ............ 40

FIGURA 15 - EXEMPLOS DE POSSIBILIDADES DE PROSSEGUIMENTO ........................................................ 43

FIGURA 16 - UTILIZAÇÃO DOS SINAIS DE FINALIZAÇÃO E PROSSEGUIMENTO .......................................... 43

FIGURA 17 - EXEMPLOS DE AMBIGÜIDADES ................................................................................................... 51

FIGURA 18 - EXEMPLO DE NUMERAÇÃO DOS PASSOS DE UM PROCESSO................................................ 54

FIGURA 19 - EXEMPLO DE CITAÇÃO DE MATERIAL ........................................................................................ 56

FIGURA 20 - EXEMPLOS DE ENUNCIADOS DE DEFINIÇÕES .......................................................................... 58

FIGURA 21 - EXEMPLOS DE PREFÁCIO EM INGLÊS ........................................................................................ 60

FIGURA 22 - EXEMPLO DO CAPÍTULO “OBJECTIVE”........................................................................................ 60

FIGURA 23 - ORGANIZAÇÃO MAIS COMUM DO CAPÍTULO “SUPPLEMENTARY DOCUMENTS”................. 61

FIGURA 24 - ORGANIZAÇÃO DO CAPÍTULO “SUPPLEMENTARY DOCUMENTS” COM TODAS AS


POSSIBILIDADES .......................................................................................................................... 61

FIGURA A-1 - MODELO DE FOLHA DE ROSTO.................................................................................................. 65

FIGURA A-2 - MODELO DE FOLHA DE ROSTO EM INGLÊS ............................................................................. 66

FIGURA A-3 - MODELO DE EMENDA DE NORMA PETROBRAS....................................................................... 67


a
FIGURA A-4 - MODELO DE 2 PÁGINA (E SUBSEQÜENTES) DE EMENDA DE NORMA ................................. 68

FIGURA A-5 - MODELO DE EMENDA DE NORMA EM INGLÊS ......................................................................... 69


a
FIGURA A-6 - MODELO DE 2 PÁGINA (E SUBSEQÜENTES) DE EMENDA DE NORMA EM INGLÊS ........... 70

FIGURA A-7 - MODELO DE CANCELAMENTO DE NORMA ............................................................................... 71

FIGURA A-8 - MODELO DE CANCELAMENTO DE NORMA EM INGLÊS........................................................... 72

FIGURA A-9 - MODELO DE TABELA NORMAL ................................................................................................... 73

FIGURA A-10 - MODELO DE TABELA DEITADA (USO RESTRITO EM NORMAS PETROBRAS) ..................... 74

FIGURA A-11 - MODELOS DE TÍTULOS DE FIGURAS COM CONTINUAÇÃO .................................................. 75

FIGURA A-12 - APRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA DO TEXTO COM OS RECUOS DOS SEUS ELEMENTOS
EM RELAÇÃO ÀS MARGENS .................................................................................................... 76

FIGURA A-13 - EXEMPLOS DE NUMERAÇÃO DE ITENS .................................................................................. 77

FIGURA A-14 - PADRÕES DE FORMATAÇÃO DE FIGURA................................................................................ 78

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TABELAS

TABELA 1 - SIGNIFICADOS AMBÍGUOS DE BILHÃO, TRILHÃO........................................................................ 45

TABELA 2 - PREFIXOS E SÍMBOLOS DESIGNATIVOS DE MULTIPLICADORES.............................................. 46

TABELA B-1 - PADRÕES DE FORMATAÇÃO DA NORMA.................................................................................. 79

______________

/PREFÁCIO

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PREFÁCIO

Esta Norma reúne a experiência acumulada da Companhia na atividade de normalização


técnica interna, alinhada com as instruções da ABNT ISO/IEC Diretiva - Parte 3 na sua
última edição. Ela procura abranger não só os casos repetitivos que acontecem no dia a dia
da normalização, mas também aqueles que aparecem eventualmente na atividade, para
evitar que, ao longo do tempo, estes casos recebam tratamento diferenciado. Sua revisão
mais consistente (PETROBRAS N-1 REV. E - outubro de 1992) baseou-se na antiga NB-0
(agosto de 1990) da ABNT. A partir de 1995 foram também incorporadas na revisão F
(janeiro de 1995) as instruções da ABNT ISO/IEC Diretiva - Parte 3: 1994 e as instruções
das Diretrizes Gerais da CONTEC. As 3 últimas revisões (G, H e J) incorporaram os
seguintes desdobramentos: análise crítica do acervo normativo, particularidades referentes
à revalidação de normas e as normas em inglês e a titularidade, divulgação e utilização de
normas PETROBRAS.

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições para elaboração e apresentação de norma técnica
PETROBRAS.

1.2 Esta Norma indica que tipos de documentos não devem ser enquadrados na categoria
de norma técnica PETROBRAS.

1.3 As prescrições desta Norma se aplicam às normas elaboradas, revisadas, revalidadas,


emendadas ou canceladas a partir da data da sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados nos itens 2.1 e 2.2 são citados no texto e contêm prescrições
válidas para a presente Norma.

2.1 Referências Normativas

Resolução CONMETRO No 12/88, de 12/10/88 - Quadro Geral de Unidades de


Medidas;
PETROBRAS N-58 - Símbolos Gráficos para Fluxogramas de Processo e
de Engenharia;
PETROBRAS N-59 - Símbolos Gráficos para Desenhos de Tubulação
Industrial;
PETROBRAS N-381 - Execução de Desenho e Outros Documentos Técnicos
em Geral;
PETROBRAS N-1521 - Identificação de Equipamentos Industriais;
PETROBRAS N-1522 - Identificação de Tubulações Industriais;
PETROBRAS N-2565 - Designação de Materiais em Documento Técnico;
ISO 690 - Documentation - Bibliographic References;
ISA S5.1 - Instrumentation Symbols and Identification.

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2.2 Bibliografia

FRENCH, Thomas E. & VIERCK, Charles J. Desenho Técnico e Tecnologia


Gráfica. São Paulo: Editora Globo, 1989.

3 SÍMBOLOS OU SIGLAS

ABENDE Associação Brasileira de Ensaios Não-Destrutivos


ACS American Chemical Society
ANP Agência Nacional de Petróleo
ASME American Society of Mechanical Engineers
CEPEL Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás
IBP Instituto Brasileiro de Petróleo
IEC International Electrotechnical Commission
IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers
ISO International Organization for Standardization

4 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 4.1 a 4.22.

4.1 Associação Mercosul de Normalização

Órgão de normalização que tem por objetivo promover e adotar as ações para a
harmonização e elaboração das normas (âmbito voluntário) e conta com a participação do
Organismo de Normalização (ONN) e de um representante governamental de cada país
participante.

4.2 CNN - Comitê Nacional de Normalização

Órgão criado pelo CONMETRO, paritário na sua composição no que diz respeito à
representatividade de órgãos públicos e privados, que cuida da coerência do esforço de
normalização em termos de oferta e da demanda da sociedade brasileira. O CNN é também
um órgão de recorrência administrativa no campo da normalização.

4.3 CONMETRO - Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade


Industrial

Órgão normativo do SINMETRO, ao qual compete formular, coordenar e supervisionar a


Política Nacional de Metrologia, Normalização Industrial e Certificação da Qualidade de
Produtos Industriais, prevendo mecanismos de consultas que harmonizem os interesses
públicos das empresas industriais e do consumidor.

4.4 Consenso (Válido Somente para Norma Técnica PETROBRAS)

Concordância do corpo técnico da Companhia quanto à alternativa mais adequada, do ponto


de vista técnico-econômico, para uma aplicação específica, num momento específico.

Nota: Consenso não implica unanimidade.

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4.5 Item Não-Normalizado

Prescrição que, pela sua natureza, necessita constar de uma norma técnica PETROBRAS
para torná-la completa e compreensível, mas que estabelece que é variável caso a caso. É
indicada por expressões, tais como:

“pelo projeto”
“pelo campo”
“pela fabricação”
“conforme construção e montagem”
“conforme estabelecido em documento específico aplicável”

4.6 Lei

Ato específico do poder soberano do Estado, coercitivamente imposto genericamente a


todas as pessoas submetidas àquele poder, traduzindo a existência do direito.

4.7 Norma Brasileira

Documento normativo de caráter consensual aprovado no âmbito do Foro Nacional de


Normalização - ABNT.

Notas: 1) É designada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, por


exemplo, da seguinte forma: ABNT NBR 9518.
2) As Normas Brasileiras são sempre de uso voluntário [são obrigatórias quando
citadas por Regulamento Técnico (ver item 4.19)]. Caso o usuário responsável
não utilize a norma ABNT existente e ocorra algum problema com o seu
sistema ou sua instalação, o usuário (projetista, fabricante, montador e outros)
tem que se explicar perante a justiça comprovando que usou critério tão ou
mais rigoroso que o da Norma Brasileira.

4.8 Norma Técnica

Documento definido e estabelecido por consenso adequado, com a finalidade de facilitar,


reduzir e poupar trabalho e material.

Nota: As normas técnicas são sempre de uso voluntário, a menos que citadas por
Regulamento Técnico (ver item 4.19).

4.9 Norma Técnica Base ou Norma-Base

Norma de outra entidade (nacional, internacional ou estrangeira) ou de outra companhia,


que é seguida e apenas complementada por uma norma PETROBRAS.

4.10 Norma Técnica de Empresa

Norma preparada por uma empresa, em obediência às normas técnicas nacionais e à


legislação do país, cujo uso é restrito às instalações de sua propriedade e à serviços e
produtos por ela adquiridos ou fornecidos.

9
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4.11 Norma Técnica Equivalente

Norma técnica de entidade normativa nacional (brasileira ou estrangeira) equivalente a uma


norma internacional (ISO/IEC) ou de outro país escrita em língua e forma de apresentação
diferentes da original, mas com o mesmo conteúdo técnico. Exemplo:

ABNT NBR 5031 ⇔ IEC 34-7


ABNT NBR ISO 9000 ⇔ ISO 9000

Notas: 1) Normas de entidades diferentes sobre um mesmo assunto na maioria das


vezes são diferentes (não equivalentes), mas não conflitantes (representam
apenas filosofias de utilização diferentes).
2) As normas técnicas PETROBRAS indicam sempre a norma adequada à
Companhia, no caso de existência de normas diferentes sobre o mesmo
assunto.
3) A mesma norma de uma entidade, escrita em línguas diferentes, é, não só
“equivalente”, como também “igual”.

4.12 Norma Técnica Internacional

Norma emitida por associação internacional de normalização, tais como ISO e IEC.

4.13 Norma Técnica Nacional

Norma emitida por associação normativa oficial de um país.

Nota: Se for do Brasil é denominada “Norma Brasileira”, e se for de outro país é


denominada “Norma Técnica Estrangeira”.

4.14 Norma Técnica PETROBRAS

Documento de natureza técnica sobre assunto ligado às atividades principais da


Companhia, baseado no consenso dos órgãos interessados, que consolida a experiência da
PETROBRAS em atividades técnicas repetitivas. É destinada ao uso interno em toda a
Companhia e também ao uso por terceiros, quando fizer parte dos processos de aquisição e
fornecimento de equipamentos, materiais e serviços. É designada de forma completa pela
palavra PETROBRAS, seguida da sua identificação alfanumérica e, se aplicável ao caso,
seguida também pela indicação da sua revisão e/ou pela palavra indicativa do idioma
estrangeiro, na qual está escrita (“ENGLISH”, por exemplo, para as normas escritas no
idioma inglês).

Nota: As normas técnicas PETROBRAS só devem ser elaboradas para os casos em


que sejam satisfeitas, simultaneamente, as seguintes condições:

a) a atividade esteja ligada ao negócio da Companhia;


b) trate de uma atividade técnica repetitiva;
c) a Companhia detenha experiência naquela atividade;
d) haja necessidade de regular o relacionamento entre órgãos da Companhia ou
o relacionamento da Companhia com o ambiente externo (mercado consumidor
ou fornecedor, comunidade, meio-ambiente, parceiros comerciais);
e) complemente a aplicação de normas existentes às suas condições específicas;
f) não exista norma nacional, regional ou internacional sobre o assunto que
satisfaça as necessidades da Companhia.

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4.15 ONS - Organismo de Normalização Setorial

Organismo público, privado ou misto, sem fins lucrativos que, entre outras, tem atividades
reconhecidas no campo da normalização em um dado domínio setorial, e que tenha sido
credenciado pela ABNT, segundo critérios aprovados pelo CONMETRO.

Nota: O Organismo de Normalização Setorial eqüivale a um Comitê Brasileiro - CB da


ABNT, apenas usando número do Cadastro Geral de Contribuintes - CGC
diferente do da ABNT. A identificação do ONS é por número cronológico em
seqüência aos CBs da ABNT.

4.16 Opcional

Qualificativo de um valor ou condição, opcional dentre as alternativas oferecidas em uma


norma. Este qualificativo deve ser mencionado, explicitamente, em todos os casos em que
ocorrer. Ocorre tanto em “Requisitos Técnicos” como em “Práticas Recomendadas”.
Exemplo:

“… deve ser usada a cor verde ou, opcionalmente, a cor


[Requisito Técnico]
amarela …”
“… recomenda-se que seja usada a cor vermelha ou [Prática Recomendada]
opcionalmente a cor preta …”

4.17 Prática Recomendada

Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite
(e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à
aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”,
“sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não impositivo). É indicada, entre colchetes, em
negrito, pela expressão: [Prática Recomendada].

4.18 Preferencial

Qualificativo de um valor ou condição, preferível dentre as alternativas oferecidas em uma


norma. Este qualificativo deve ser mencionado, explicitamente, em todos os casos em que
ocorrer. Ocorre tanto em “Requisitos Técnicos” como em “Práticas Recomendadas”.
Exemplo:

“… deve ser usada uma das 3 cores: verde, amarelo ou


[Requisito Técnico]
azul, preferencialmente a cor verde …”
“… recomenda-se que seja uma das 3 cores: vermelha, [Prática Recomendada]
preta ou branca, preferencialmente a cor vermelha …”

4.19 Regulamento Técnico

4.19.1 Ato normativo, de caráter compulsório, emanado de autoridade estatal com


competência específica para editá-lo, o qual contém regras legislativas, regulatórias ou
administrativas e que estabelece características técnicas para um produto ou serviço,
respeitadas as normas aprovadas pelo CONMETRO (ver Resolução no 11/75 do
CONMETRO).

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4.19.2 O Regulamento Técnico é emitido por autoridade estatal somente quando existe a
necessidade de regulamentar o meio produtivo em um ou mais dos seguintes aspectos:

a) saúde;
b) meio-ambiente;
c) segurança pública;
d) proteção do consumidor.

4.19.3 O Regulamento Técnico é emitido por diversos Órgãos Governamentais do


Executivo (Federal, Estadual ou Municipal) e não existe um catálogo com a relação
completa dos Regulamentos Técnicos emitidos que estão em vigor.

4.19.4 Conforme o Órgão Governamental, o Regulamento Técnico recebe um nome


específico. Exemplo:

Portaria do DNC
Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho
Código de Obras do Município do Rio de Janeiro

4.19.5 As normas técnicas (normas internacionais, brasileiras ou estrangeiras) citadas no


Regulamento Técnico tornam-se obrigatórias somente dentro do campo de aplicação do
Regulamento Técnico.

4.20 Requisito Técnico

Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em
conformidade com a norma em questão. Uma eventual resolução de não seguí-la (“não-
conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser
aprovada e registrada pelo órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada
pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.
Devem ser entendidos como requisitos técnicos:

a) requisitos técnicos de projeto;


b) requisitos técnicos de aquisição;
c) requisitos técnicos de fabricação;
d) requisitos técnicos de construção;
e) requisitos técnicos de inspeção;
f) requisitos técnicos de laboratório e outros.

4.21 Revisão de Norma Técnica PETROBRAS

Processo periódico de atualização a que uma norma técnica PETROBRAS deve ser
submetida.

4.22 SINMETRO - Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade


Industrial

Sistema instituído pela Lei n.º 5966, de 11/12/1973, com a finalidade de formular e executar
a Política Nacional de Metrologia, Normalização Industrial e Certificação da Qualidade de
Produtos Industriais.

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5 CONTEÚDO DAS NORMAS TÉCNICAS PETROBRAS

5.1 Conteúdo Permitido

5.1.1 O conteúdo das normas técnicas PETROBRAS deve refletir o consenso dos órgãos
interessados. Deve também consolidar a experiência da Companhia, no assunto da norma
em questão.

5.1.2 O conteúdo das normas técnicas PETROBRAS deve estar alinhado com as
normalizações internacional, nacional e estrangeira.

5.1.3 As normas técnicas PETROBRAS, sujeitas à utilização em concorrências


internacionais, devem conter exigências que possam ser atendidas igualmente pelos
mercados nacional e internacional. Como conseqüência, as normas técnicas PETROBRAS
devem seguir, o mais próximo possível, as normas estrangeiras e internacionais de uso
mais comum, acrescentando um mínimo de exigências adicionais.

5.1.4 Caso seja necessário emitir uma norma técnica PETROBRAS que adote como
norma-base uma norma técnica (de entidade nacional, estrangeira ou internacional) cujo uso
já é amplamente consagrado na Companhia, os procedimentos dos itens 5.1.4.1 e 5.1.4.2
devem ser observados.

5.1.4.1 Cita-se que a norma em questão a adotou como norma-base (ver item 7.4.3.6).

5.1.4.2 Adota-se adicionalmente o seguinte procedimento: escrever somente as


modificações, adições, substituições, comentários ou eliminações de requisitos, citando que
os demais são válidos integralmente.

5.2 Conteúdo Não-Permitido

5.2.1 O conteúdo das normas técnicas PETROBRAS deve ter caráter eminentemente
normativo, não sendo necessário justificar prescrições, deduzir fórmulas, explicar reações
químicas ou demonstrar de que modo foram obtidos os valores prescritos. As normas não
tem caráter didático. Exceto nas definições de termos técnicos, as normas não devem citar
conceitos básicos de matemática, física, química, engenharia em geral ou informática.

5.2.2 Não são permitidas, em normas técnicas PETROBRAS, ilustrações (figuras de


instalações, equipamentos, instrumentos, materiais e produtos) que tenham detalhamento
desnecessário ou caráter de ornamentação (ver item 7.3.4.8).

5.2.3 As normas técnicas PETROBRAS não devem conter requisitos administrativos,


contratuais e gerenciais, exceto quando tais requisitos forem essenciais para tornar a norma
completa e compreensível. Os exemplos a seguir ilustram alguns tipos de requisitos
gerenciais permitidos em normas:

a) campos para preenchimento dos formulários das folhas de dados onde são
identificados o “programa”, o “cliente” e a “área”;
b) campos para preenchimento dos formulários das requisições de materiais onde
são definidos prazos, local de entrega do equipamento em questão e outros.

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5.2.4 Não é permitido enquadrar como norma técnica PETROBRAS, cópia ou tradução
literal de norma de entidade nacional, estrangeira ou internacional.

5.2.5 Documentos cuja natureza e conteúdo se assemelhem aos relacionados a seguir, não
devem ser enquadrados como normas técnicas PETROBRAS:

a) legislação:
- leis (leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas);
- medidas provisórias;
- regulamentos;
- decretos;
b) regulamentos técnicos (documentos de uso obrigatório emitidos por órgãos
governamentais):
- resoluções governamentais;
- normas regulamentadoras;
- portarias;
- códigos de obras;
- posturas municipais;
c) normas de empresa;
d) documentos administrativos, contratuais e gerenciais:
- normas de pessoal;
- normas de saúde ocupacional;
- Manual Geral de Contratação (MGC);
- Manual de Instruções Gerais (MIG);
- normas de coordenação entre órgãos;
e) documentos técnicos internos de um órgão ou unidade da PETROBRAS:
- manuais e procedimentos de inspeção;
- manuais e procedimentos de manutenção;
- manuais e procedimentos de operação;
- rotinas de fiscalização (de projeto, de fabricação, de construção e montagem);
- especificações técnicas;
f) compilações de tabelas ou dados técnicos de várias fontes idôneas, tais como:
- manuais de dados técnicos de processo;
- tabelas de conversão de unidades;
- tabelas de propriedades de produtos químicos;
- fichas de informação sobre produtos químicos;
g) especificação técnica de equipamento, serviço e/ou material utilizado por um
único órgão da Companhia;
h) compilação bibliográfica:
- livros técnicos;
- manuais de engenharia;
- artigos técnicos (“papers”);
- teses universitárias;
- apostilas;
- catálogos de fabricantes;
- relatórios técnicos.

Nota: Admite-se que uma norma contenha dados ou prescrições dos documentos
acima, porém não se admite que uma norma seja uma cópia integral de um
destes documentos.

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5.3 Diretrizes Básicas para o Conteúdo das Normas

5.3.1 O conteúdo e a forma de apresentação das normas técnicas PETROBRAS visam


atingir o usuário técnico qualificado que não participou da sua preparação.

5.3.2 Um conceito mencionado, quando necessário, deve ser ilustrado com exemplos
(literais ou gráficos) que tornem a sua compreensão imediata e sem ambigüidades (ver itens
7.3.1.3, 12.1.5 e 12.5).

5.3.3 Na elaboração de uma norma técnica PETROBRAS (ou família de normas), os


requisitos extraídos das diversas referências normativas (normas nacionais, internacionais
ou estrangeiras) devem manter uma linha de coerência entre si, de forma que não ocorram
conflitos conceituais, nem entre as normas citadas como “Documentos Complementares”,
nem entre as normas necessárias para outras fases do equipamento ou sistema. Assim, por
exemplo, quando se elabora uma norma técnica do tipo “especificação” (ver item 6.2) para
“vaso de pressão” de acordo com o Código ASME Seção VIII, é incorreto elaborarem-se as
normas de montagem e de ensaios de acordo com qualquer outro código.

5.3.4 A concepção de uma norma técnica PETROBRAS deve partir do “geral” para o
“particular”. Deve-se limitar o grau de detalhamento de uma norma para permitir a sua
aplicação no maior número de casos e pelo maior tempo possível. Devem ser evitados
detalhes excessivos e desnecessários que inviabilizem alternativas com a mesma função
técnica.

5.3.5 As normas técnicas PETROBRAS devem ter caráter geral e contemplar as


possibilidades que possam atender a todos os órgãos interessados. É de responsabilidade
do usuário selecionar, quando houver várias possibilidades, a alternativa que melhor atenda
ao seu caso.

5.3.6 Um conjunto de normas técnicas PETROBRAS ao ser organizado para cobrir um


determinado assunto, devem ter os conteúdos das normas distribuídos de acordo com os
critérios descritos nos itens 5.3.6.1 e 5.3.6.2.

5.3.6.1 As partes gerais do assunto em pauta devem estar contidas em uma norma do tipo
“procedimento” ou “especificação” ou “método de ensaio” (ver itens 6.1, 6.2 e 6.4). Exemplo:

MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO - Especificação

5.3.6.2 As partes específicas do assunto em pauta devem estar contidas em uma norma do
tipo “padronização” (ver item 6.3). Exemplo:

MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO - FOLHA DE DADOS - Padronização

5.3.7 Podem ser reunidos em uma única norma técnica PETROBRAS tipos diferentes de
normas. Quando isto acontecer, deve ser adotado o prescrito na Nota do Capítulo 6.

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5.3.8 Quando o conteúdo de uma norma técnica PETROBRAS engloba várias “famílias” de
equipamentos ou sistemas e os requisitos apresentados não são comuns a todas as
“famílias” ou sistemas, deve existir um capítulo ou item que sirva de guia para utilização da
norma, como ilustrado pelo exemplo da FIGURA 1.

5 REQUISITOS DE FABRICAÇÃO APLICÁVEIS A CADA


CLASSE DE VASO

Os requisitos exigidos para fabricação do vaso são apresentados


nos Capítulos 6 até 11 e devem ser aplicados conforme a
TABELA 1 para cada classe de fabricação de vaso.

TABELA 1 - GUIA PARA UTILIZAÇÃO DESTA NORMA

CLASSE DO VASO
ITENS APLICÁVEIS CONFORME A CLASSE
A B C D
6.1 z z z z
6.2 z z z z
6.3 z z z z
6.4 todas as alíneas z
6.4 a) b) c) d) e) g) h) i) l) m) z
6.4 a) c) d) e) i) z z
6.5 todas as alíneas z
6.5 a) b) d) e) f) z
6.5 a) b) z
6.5 a) z
6.6 todas as alíneas z

FIGURA 1 - EXEMPLO DE GUIA PARA UTILIZAÇÃO DE NORMA

5.3.9 Uma norma técnica PETROBRAS deve conter Requisitos Técnicos e/ou Práticas
Recomendadas. Além destes deve conter, caso necessário, itens não-normalizados (ver
item 4.5), os quais existem para tornar a norma completa e compreensível. A FIGURA 2
ilustra o exposto.

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B B

A A

PELO PROJETO

ITEM
NÃO-NORMALIZADO

VASO DE PRESSÃO HORIZONTAL - ARRANJO TÍPICO

NOTA: AS “A” E “B” SÃO NORMALIZADAS.

FIGURA 2 - EXEMPLO DE INDICAÇÃO DE REQUISITO NÃO-NORMALIZADO

5.3.10 As normas técnicas PETROBRAS que contém formulários padronizados (como por
exemplo, “Folhas de Dados” e “Requisições de Materiais”) devem relacionar todas as
possibilidades e alternativas que o assunto admite, dentro do universo PETROBRAS. No
texto da norma de formulários padronizados (para alertar o usuário na ocasião do
preenchimento) deve constar, como nota, o seguinte:

“preencher somente os campos aplicáveis a esta aquisição”;


“eliminar com um traço horizontal os campos que não são aplicáveis a esta
aquisição”;

Nota: Nas linhas em branco, acrescentar eventuais dados complementares a esta


aquisição.

5.3.11 Quando, posteriormente à emissão de uma norma, os requisitos técnicos forem


afetados por revisão ocorrida em algum dos documentos técnicos citados no Capítulo
“Documentos Complementares”, deve ser emitida uma “Emenda” ou realizada a revisão da
norma, para atualizá-la em relação às modificações havidas no documento técnico de
referência.

5.3.12 Ao ser elaborada uma norma técnica PETROBRAS (ou família de normas) sobre um
determinado equipamento, já existindo normas ABNT baseadas em normas ISO ou IEC,
devem ser seguidos os princípios indicados nos itens 5.3.12.1 a 5.3.12.3 (ver FIGURA 3).

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4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Os requisitos desta Norma estão baseados nas normas da International


Electrotechnical Comission - IEC - citadas no item 2.1. A equivalência entre as
normalizações brasileira (ABNT) e internacional (IEC) encontra-se definida no item 2.2.

5.2 Características de Operação

5.2.2 No caso de funcionamento contínuo do motor com variação da tensão de


alimentação em ± 5 % da tensão nominal, os valores de temperatura estabelecidos
pela “Tabela de Limites de Elevação de Temperatura para Máquinas Resfriadas a Ar”
da norma IEC 34-1 não podem ser excedidos de:

a) 10 °C para motor com potência nominal igual ou inferior a 1 000 kW;


b) 5 °C para motor com potência nominal superior a 1 000 kW.

6.1 Requisitos Construtivos Gerais

6.1.3 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, motor fechado e


refrigerado a ar deve ser do tipo “totalmente fechado com ventilador externo” (TFVE),
atendendo os requisitos abaixo:

a) possuir método de resfriamento IC 0141, IC 0151 ou IC 0161 definidos pela


norma ABNT NBR 5110 equivalentes respectivamente aos métodos IC 411,
IC 511 e IC 611 definidos pela norma IEC 34-6;
b) possuir grau de proteção mínimo com designação IPW 54 definido pelas
normas ABNT NBR 9884 / IEC 34-5 (ver item 6.1.7).

6.2 Caixa de Ligações

6.2.2 A(s) caixa(s) de ligação deve(m) possuir furo(s) roscado(s) de acordo com a
norma ABNT NBR 5597 / ASME B1.20.1, em quantidade(s) e diâmetro(s) conforme
indicado na Folha de Dados.

6.2.4 Recomenda-se que a caixa de ligação de força seja instalada do lado direito da
carcaça, quando vista pelo lado do acoplamento (forma construtiva B3E das normas
ABNT 5031 / IEC 34-7). [Prática Recomendada]

6.6 Placa de Identificação

6.6.1 A placa de identificação e seus parafusos deve ser de aço inoxidável AISI 316 e
conter, além das informações exigidas pela norma IEC 34-1, os seguintes dados:

a) classe de temperatura conforme as normas ABNT NBR 8368 / IEC 79-8;


b) marcação do tipo de proteção conforme indicada no certificado de
conformidade (Ex d ou Ex e ou Ex n ou Ex p), incluindo o tempo tE, conforme
as normas ABNT NBR 9518 / IEC 79-0, se necessário.

FIGURA 3 - EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE NORMALIZAÇÃO

5.3.12.1 Cita-se no item “condições gerais” que os requisitos da norma estão baseados nas
normas da entidade internacional (ou estrangeira), relacionadas no capítulo “Documentos
Complementares” e o item que indica a equivalência entre as normalizações brasileira
(ABNT) e internacional (ou estrangeira).

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5.3.12.2 Cita-se no capítulo “Documentos Complementares” a equivalência (ver item 4.11)


entre as normas da ABNT e as da entidade internacional (ver FIGURA 13).

5.3.12.3 Para os requisitos cobertos pelas normas ABNT e internacional (ou estrangeira)
cita-se junto às especificações ambas as identificações das normas ABNT e internacional
(ou estrangeira) entre parênteses (ver FIGURA 3).

6 TIPOS DE NORMA

Conforme a natureza e/ou finalidade do conteúdo de uma norma, ela deve ser enquadrada
em um dos tipos relacionados no itens 6.1 a 6.7 (ver item 7.1.6):

Nota: A norma que, por conveniência, tenha a forma de mais de um tipo de norma, deve
ser classificada pelo tipo predominante.

6.1 “Procedimento”

Tipo de norma (ver item 7.1.5.1) que se destina a fixar condições para execução de
quaisquer operações de conteúdo técnico, tais como:

a) execução de cálculos, projeto, fabricação, construção, montagem, inspeção,


amostragem de produto, serviços e instalações;
b) emprego de materiais e produtos industriais;
c) fixação de critérios de segurança na execução ou na utilização de um material,
equipamento, instalação, de acordo com o respectivo projeto;
d) elaboração de documentos técnicos:
- desenhos;
- procedimentos para preparação de Memoriais Descritivos (MDs);
- procedimentos para preparação de Especificações Técnicas (ETs);
- outros documentos técnicos utilizados na atividade de “contratação”;
e) elaboração de procedimentos de laboratório.

6.2 “Especificação”

Tipo de norma (ver item 7.1.5.2) que se destina a estabelecer características de


desempenho para aquisição (aceitação e/ou recebimento) de um produto, material,
equipamento, instalação ou sistema.

6.3 “Padronização”

Tipo de norma (ver item 7.1.5.3) que se destina a restringir a variedade de equipamentos,
detalhes construtivos, formulários técnicos, produtos, materiais, instalações ou sistemas,
pela uniformização de características geométricas, físicas e/ou químicas.

Nota: É considerada como “padronização” a norma que fixa os tipos de formulários


técnicos, produtos, materiais, equipamentos, cores e detalhes construtivos para
determinados serviços.

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6.4 “Método de Ensaio”

Tipo de norma (ver item 7.1.5.4) que se destina a prescrever a maneira de verificar ou
determinar características, condições ou requisitos exigidos:

a) de um material, produto ou equipamento, de acordo com a respectiva


especificação;
b) de um equipamento, instalação ou sistema, de acordo com o respectivo
projeto.

6.5 “Terminologia”

Tipo de norma (ver item 7.1.5.5) que se destina a definir, relacionar e/ou dar a equivalência
em diversas línguas de termos técnicos empregados em um determinado setor de atividade,
visando o estabelecimento de uma linguagem uniforme. Deve ser apresentada em uma ou
mais das seguintes formas:

a) vocabulário (relação dos termos seguidos das definições);


b) glossário bilíngüe ou multilíngue;
c) figuras com indicação dos nomes das partes.

Nota: Em alguns casos, para evitar que expressões incorretas se popularizem, é


necessária a existência de um capítulo ou Anexo denominado TERMOS A
EVITAR (exemplo: “grau Kelvin”, descrito em item 8.7.1).

6.6 “Simbologia”

Tipo de norma (ver item 7.1.5.6) que se destina a estabelecer convenções gráficas e/ou
literais para siglas, conceitos, grandezas, sistemas ou partes de sistemas.

6.7 “Classificação”

Tipo de norma (ver item 7.1.5.5) que se destina a ordenar, designar, distribuir e/ou subdividir
conceitos, materiais ou objetos, segundo uma determinada sistemática, utilizando termos
adequados tais como: classe, tipo, série e grau.

7 ESTRUTURA DAS NORMAS

Qualquer que seja o tipo (ver Capítulo 6) ou o conteúdo, na sua apresentação completa,
uma norma técnica PETROBRAS deve ser constituída dos itens relacionados de 7.1 a 7.5.

7.1 Elementos Preliminares

Os elementos preliminares estão distribuídos na folha de rosto, no cabeçalho e no rodapé


das páginas subseqüentes (ver FIGURAS 4, A-1 e A-2), exceto nas folhas dos formulários
padronizados (ver item 13.5), e são os seguintes:

a) logotipo da PETROBRAS;
b) identificação alfanumérica (campo [A] da FIGURA 4);
c) revisão ou primeira edição (campo [B] da FIGURA 4);
d) indicação de norma PETROBRAS em língua estrangeira (quando aplicável)
(campo [C] da FIGURA 4);

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e) mês e ano de edição (campo [D] da FIGURA 4);
f) CONTEC;
g) Subcomissão Autora;
h) título;
i) tipo;
j) informações sobre a norma;
k) apresentação;
l) indicação de PROPRIEDADE DA PETROBRAS;
m) número de páginas e formulários;
n) número da página.
IDENTIFICAÇÃO IDENTIFICAÇÃO DE NORMA
PRIMEIRA EDIÇÃO OU
ALFANUMÉRICA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
REVISÃO (ver Nota)
(ver Nota) (ver Nota)
MÊS E ANO DE
EDIÇÃO (ver Nota)

[A] [B] [C] [D]

[A] [B] [C] [D]

ELABORAÇÃO DE … TÍTULO DA NORMA

Procedimento TIPO DA NORMA

CONTEC TEXTO VARIÁVEL OU INEXISTENTE


Comissão de Normas CONFORME A NORMA
Técnicas
TEXTO VARIÁVEL OU INEXISTENTE
CONFORME A NORMA

TEXTO CONSTANTE EM TODAS AS NORMAS


SC - …
Nome da Subcomissão INFORMAÇÕES
SC-
Autora.... TEXTO CONSTANTE EM TODAS AS NORMAS
SOBRE A NORMA
Nome da Subcomissão
Autora TEXTO CONSTANTE EM TODAS AS NORMAS

TEXTO CONSTANTE EM TODAS AS NORMAS

TEXTO CONSTANTE EM TODAS AS NORMAS

TEXTO CONSTANTE EM TODAS AS NORMAS

Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS são ……

APRESENTAÇÃO

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 35 páginas e 10 formulários NÚMERO DE PÁGINAS E


FORMULÁRIOS

INDICAÇÃO DE PROPRIEDADE DA PETROBRAS

NOTA: ELEMENTOS QUE SE REPETEM EM TODAS AS PÁGINAS.

FIGURA 4 - ELEMENTOS PRELIMINARES DE UMA NORMA TÉCNICA


PETROBRAS

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7.1.1 Identificação Alfanumérica

Toda norma deve ser identificada, desde a fase de projeto, usando-se a letra maiúscula N,
seguida de hífen e o número de ordem (ver campo [A] na FIGURA 4). Exemplo: N-1674.

7.1.2 Primeira Edição ou Revisão

Na primeira edição de uma norma este campo fica em branco. A partir da primeira revisão
escreve-se a abreviação REV, seguida de ponto, 1 espaço e uma letra maiúscula (A, B, C
ou seguinte), conforme tratar-se da 1ª, 2ª, 3ª revisão ou seguintes (ver campo [B] na
FIGURA 4). Exemplo: N-1674; N-1674 REV. B.

[em branco] - 1ª edição da norma


REV. B - 2ª revisão da norma

Nota: Usar o alfabeto completo, com K, Y e W, exceto as letras I e O. Após a letra Z,


usar a indicação AA, AB,……, AZ, BA, e assim por diante.

7.1.3 Indicação de Norma PETROBRAS em Língua Estrangeira

Quando aplicável, escreve-se a palavra indicativa da língua estrangeira, no seu próprio


idioma, em letras maiúsculas (ver campo [C] na FIGURA 4). Exemplo:

ENGLISH
ESPAÑOL
FRANÇAIS
DEUTSCH

7.1.4 Mês e Ano de Edição

Escrever a sigla do mês, 1 espaço, barra inclinada para a direita, 1 espaço e os 2 últimos
algarismos do ano em que a norma foi efetivamente aprovada pela CONTEC (ver campo [D]
na FIGURA 4). A partir do ano 2000 as normas técnicas PETROBRAS devem ter a
designação do ano com 4 algarismos.

7.1.4.1 Os meses em português devem ser indicados por:

JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV e DEZ.

7.1.4.2 Os meses em inglês devem ser indicados conforme 12.9.1.2.

7.1.5 Título

O título de uma norma deve ser escrito na parte superior da primeira página (folha de rosto)
em letras maiúsculas, tendo no máximo 92 caracteres (incluindo-se os espaços em branco)
e, preferencialmente, no singular. Deve ser tão conciso quanto possível, de modo a indicar,
sem ambigüidade, o assunto tratado pela norma. Não é permitido a existência de mais de
uma norma técnica PETROBRAS com o mesmo título.

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7.1.5.1 Os títulos das normas do tipo “procedimento” (ver item 6.1) começam em geral pela
palavra indicativa da ação de que tratam. Exemplo:

APRESENTAÇÃO DE…
AMOSTRAGEM E INSPEÇÃO DE ...
CÁLCULO DE ...
CONSTRUÇÃO DE ...
CONTROLE DE ...
CRITÉRIOS PARA …
EMPREGO DE ...
EXECUÇÃO DE ...
FABRICAÇÃO DE ...
INSPEÇÃO DE …
INSTALAÇÃO DE ...
MONTAGEM DE ...
PINTURA DE ...
PREPARAÇÃO DE ...
PROJETO DE ...
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE ...

7.1.5.2 Os títulos das normas do tipo “especificação” (ver item 6.2) são formados pelo nome
completo e inconfundível do material, produto ou equipamento de que tratam. Exemplo:

ALUMÍNIO ELETROLÍTICO
ATAPULGITA PARA FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
CABO NU DE COBRE
TRANSFORMADOR PARA INSTRUMENTO

7.1.5.3 Os títulos das normas do tipo “padronização” (ver item 6.3) começam pela indicação
do nome do material, produto de que tratam, seguido(s) da(s) característica(s)
padronizada(s). Exemplo:

ANEL DE VEDAÇÃO DE BORRACHA - DIMENSÕES


LINHA COM ISOLAMENTO TÉRMICO - LISTA
MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO - FOLHA DE DADOS
PAPEL E CARTOLINA - FORMATO E PESO
VASO DE PRESSÃO - REQUISIÇÃO DE MATERIAL

7.1.5.4 Os títulos das normas do tipo “método de ensaio” (ver item 6.4) começam pelo
nome do material, produto ou equipamento a que se aplicam, e não pela palavra indicativa
da operação de que tratam. Exemplo:

CIMENTO PORTLAND - DETERMINAÇÃO DE ...


ETHION - ANÁLISE POR ...
GLP - ANÁLISE POR ...
MOTOR DE INDUÇÃO - ENSAIO DE ...

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7.1.5.5 Os títulos das normas do tipo “terminologia” (ver item 6.5) e “classificação” (ver
item 6.7) identificam o campo abrangido. Exemplo:

AÇO PARA CONSTRUÇÃO MECÂNICA


MADEIRA BRASILEIRA
SOLDAGEM

7.1.5.6 Os títulos das normas do tipo “simbologia” (ver item 6.6) começam pela expressão
“Símbolos…”, seguida do nome do assunto abrangido. Exemplo:

SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA INSTALAÇÃO ELÉTRICA PREDIAL

7.1.6 Tipo

O tipo da norma (ver Capítulo 6) deve ser colocado abaixo do título, sendo maiúscula
somente a primeira letra de cada palavra principal (ver FIGURA A-1).

7.1.7 Informações sobre a Norma

Na primeira página de uma norma, na mesma coluna do “tipo de norma” e abaixo dele,
devem constar informações sobre a norma com 8 blocos, conforme indicado nos itens
7.1.7.1 a 7.1.7.4 e FIGURAS 4, A-1 e A-2.

7.1.7.1 No primeiro bloco, quando aplicável, escrever as informações sobre a norma que
trata de cancelamento e substituição, começando pela revisão anterior da própria norma.
Exemplo:

“Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.”


“Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior e as normas
PETROBRAS N-385 e N-386.”

Nota: Para norma em primeira edição este bloco fica em branco, a menos que a norma
incorpore informações de outras, que são canceladas por sua emissão. Neste
caso, escrever:

“Esta Norma incorpora e cancela as normas ...”

7.1.7.2 No segundo bloco, quando existirem revisões na norma deve existir uma das
seguintes frases (ver FIGURAS A-1 e A-2):

“Esta Norma foi alterada em relação à revisão anterior.”


ou
„ “ Indicação de item, tabela ou figura de conteúdo alterado em relação à revisão
anterior.”
ou
“Esta Norma é a revalidação da revisão anterior” (ver Capítulo 11).

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Notas: 1) Observar que a segunda alternativa possui obrigatoriamente o símbolo de


revisão ( „ ) antes da frase.
2) Em norma em primeira edição este bloco fica em branco.

7.1.7.3 Do terceiro ao sétimo bloco são apresentadas informações de caráter genérico e


também as definições de “Requisito Técnico” e “Prática Recomendada”. Os textos
completos destes blocos (em português e em inglês) encontram-se nas FIGURAS A-1 e A-2.

Nota: O sexto bloco não é aplicável nesta Norma.

7.1.7.4 No oitavo bloco são apresentadas informações sobre a titularidade, divulgação e


utilização de normas PETROBRAS (ver FIGURA A-1).

7.1.8 “Apresentação”

Informa o usuário sobre o processo metodológico de elaboração, aprovação e revisão das


normas técnicas PETROBRAS (ver FIGURAS 4, A-1 e A-2).

7.1.9 Número de Páginas

Na primeira página, no rodapé, no canto direito deve constar o número de páginas da


norma, o qual deve incluir as páginas do texto principal somadas às dos anexos (quando
estes anexos não são formulários padronizados). Exemplo:

“30 páginas” (soma das 20 páginas do texto principal mais as 10 dos anexos)

“20 páginas e 3 formulários”

Nota: Quando os anexos constituírem-se de formulários padronizados (como os das


Folhas de Dados) deve ser obedecido o exposto no item 7.3.7.9.

7.2 “Prefácio”

O prefácio de norma é facultativo, exceto em caso de revalidação e normas vertidas em


inglês. É usado quando há necessidade de apresentar a norma ao leitor. Nele são
colocadas as informações que a Subcomissão Autora julga importantes para o entendimento
da norma. Também são colocadas informações de caráter histórico, como a razão da sua
existência e outras. A FIGURA 5 exemplifica o exposto.

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PREFÁCIO

A avaliação da aparência, um dos itens da especificação da ANP para óleos


lubrificantes, é um ensaio visual e vem sendo feita por método subjetivo,
sem nenhuma padronização do procedimento analítico ou comparação com
óleos de referência. Esta avaliação, face à sua subjetividade, vem causando
algumas controvérsias entre a PETROBRAS e seus clientes. A norma
PETROBRAS N-2592 foi então elaborada para padronizar uma metodologia
para esta avaliação, em atendimento às necessidades dos órgãos
operacionais da PETROBRAS e das companhias distribuidoras.

*****

PREFÁCIO

Esta Norma visa uniformizar o procedimento de amostragem, evitando


inconsistências de resultados das análises dos produtos - Enxofre e Coque,
resultante de amostras não representativas. Estes produtos são
comercializados pela Companhia e seu controle de qualidade é realizado
pelos laboratórios das unidades produtoras da PETROBRAS. Não existe
norma completa e específica sobre o assunto, que atenda às necessidades
da PETROBRAS.

*****

PREFÁCIO

Esta Norma é fundamental para uniformizar o conteúdo dos certificados de


ensaios fornecidos aos clientes internos e externos à PETROBRAS e
atender aos requisitos da certificação de produtos pela norma ISO 9002 nos
laboratórios. A falta de algumas informações básicas nos certificados de
ensaios e certificados pode acarretar o uso indevido dos resultados
laboratoriais, o que pode gerar prejuízos no acompanhamento de processos
e principalmente na comercialização dos produtos da PETROBRAS.

*****

PREFÁCIO

Esta Norma PETROBRAS N-1973 REV. A JAN/2000 é a Revalidação da


norma PETROBRAS N-1973 REV. E FEV/85, não tendo sido alterado o seu
conteúdo.

FIGURA 5 - EXEMPLOS DE PREFÁCIOS

7.3 Estrutura do Texto

O texto contém as prescrições da norma e apresenta-se subdividido conforme os itens 7.3.1


a 7.3.7.

7.3.1 Itens do Texto

7.3.1.1 Os itens são subdivididos em quatro categorias: primários, secundários, terciários e


quaternários, conforme suas respectivas subdivisões. Os itens primários são denominados
“Capítulos”.

26
N-1 REV. J OUT / 2000
7.3.1.2 Os itens do texto são numerados progressivamente em algarismos arábicos (ver
FIGURA A-13).

7.3.1.3 A matéria do item deve ser apresentada em um único parágrafo, devendo entretanto
existir uma ou mais frases. No item são usadas vírgulas, ponto-e-vírgulas, ponto e dois
pontos. Se o assunto for extenso, o item deve ser subdividido em dois ou mais subitens de
ordem inferior. A FIGURA 6 ilustra o exposto.

4.1 Requisitos Elétricos


Só deve existir o item 4.1.1 se
INCORRETO
existir também o item 4.1.2
4.1.1 O equipamento deve atender às …

4.2 Requisitos Mecânicos

4.2.1 A estrutura deve possuir … CORRETO Existem os itens 4.2.1 e 4.2.2

4.2.2 A caixa de terminais deve ....

5 INSPEÇÃO

FIGURA 6 - DIVISÃO DA NUMERAÇÃO DOS ITENS

7.3.1.4 A numeração do item fica junto da margem esquerda da página e após esta não se
coloca ponto, parênteses ou hífen. Entre a numeração e a primeira letra seguinte (seja título
ou não) é dado um espaçamento correspondente a 2 espaços.

7.3.1.5 Quando um item tem título, este é colocado na mesma linha da numeração
indicativa. Se o título ocupar mais de uma linha, a segunda linha e as demais são alinhadas
com a primeira letra do título. A FIGURA 7 ilustra o exposto.

6.3 Segurança no Transporte, Armazenagem, Manuseio e Uso de


Explosivo Sismográfico

TABELA 4 - DIÂMETROS MÁXIMOS PERMISSÍVEIS EM FUNÇÃO DA ÁREA


DISPONÍVEL

FIGURA A-5 - MODELO DE EMENDA DE NORMA EM INGLÊS

FIGURA B-2 - CURVAS DE TITULAÇÃO POTENCIOMÉTRICA DE SOLUÇÕES


CÁUSTICAS CONTENDO NaOH E/OU Na2S

FIGURA 7 - ALINHAMENTO DE TÍTULOS EXTENSOS


27
N-1 REV. J OUT / 2000

7.3.1.6 Os itens primários (Capítulos) sempre têm título, escrito em negrito, em letras
maiúsculas (ver TABELA B-1).

Nota: Não são escritas em maiúsculas as segundas letras de símbolos químicos


(símbolos com mais de uma letra), expressões em latim e termos cuja grafia em
letras minúsculas seja consagrada pelo uso (ver FIGURA 7).

7.3.1.7 A matéria de um item deve começar:

a) diretamente na mesma linha do seu número indicativo; ou


b) na 2ª linha seguinte ao título e junto da margem esquerda; ou
c) num item de ordem inferior.

7.3.1.8 Em algumas situações os itens secundários, terciários e quaternários têm título.


Neste caso todas as palavras são escritas com apenas a primeira letra em maiúsculo,
(ver Notas), excetuando-se os artigos, as conjunções e as preposições (ver FIGURA 7).

Notas: 1) Quando um item tem título, o título é escrito em negrito.


2) Ver Nota do item 7.3.1.6.

7.3.1.9 Considerando-se um determinado item e todos os seus itens de ordem inferior, uma
das duas situações deve ocorrer (ver FIGURA 8):

a) todos os itens de ordem inferior têm títulos (ver os itens secundários do


exemplo para o Capítulo 8 e item 8.1); ou
b) item de ordem inferior não deve ter título (ver os itens secundários do exemplo
para o Capítulo 9 e itens 8.2, 9.1 a 9.3).

Notas: 1) É incorreto haver a mistura dos dois critérios dentro de um Capítulo ou item.
2) Quando ocorrer o especificado na alínea b), o item que tiver subitens deve ser
escrito com as primeiras letras em maiúsculo sem o uso do negrito, quando
supostamente o item for considerado título.

28
N-1 REV. J OUT / 2000

8 ESTRUTURA DAS NORMAS

8.1 Elementos Preliminares

8.1.1 Identificação Alfanumérica

8.1.2 Primeira Edição ou Revisão

8.1.3 Indicação de Norma PETROBRAS em Língua Estrangeira

8.1.4 Mês e Ano de Edição

8.2 Redação das Definições

8.2.1 O texto explicativo das definições deve…

8.2.2 Nas definições de termos técnicos deve ser levado em…

8.3 Organização dos Capítulos

9 UNIDADES METROLÓGICAS E GRAFIA DA NORMA

9.1 Devem ser usadas nas normas técnicas PETROBRAS as unidades ...

9.2 Deve ser sempre usada, ao longo de toda a norma, a mesma unidade ...

9.3 Os nomes das unidades, quando escritos por extenso, são grafados ...

10 ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE

10.1 A substância química a ser armazenada pode ser um sólido, líquido ou gás e pode
estar contida em recipientes de papel, plástico, metal, garrafas ou garrafões de vidro,
tambores ou cilindros.

10.2 Substâncias Químicas

Para o armazenamento e transporte de substâncias químicas deve ser seguido o


prescrito nos itens 12.1 a 12.8.

FIGURA 8 - ORGANIZAÇÃO DOS TÍTULOS DOS ITENS

7.3.1.10 Considera-se como “caput” de um item o seu texto principal, excetuando-se as


alíneas, subalíneas e notas (ver item 13.7.2).

29
N-1 REV. J OUT / 2000

7.3.2 Alíneas

7.3.2.1 A apresentação do assunto (ou de partes do assunto) de um item na forma de


alíneas, permite ordenar alfabeticamente as diversas partes componentes do item. Isto traz
clareza e rapidez na compreensão e visualização das idéias (prescrições ou requisitos
apresentados). Na sua identificação deve ser usado o alfabeto completo incluindo-se as
letras “k”, “y” e “w”.

7.3.2.2 Quando as alíneas forem acumulativas ou alternativas deve ser acrescentado, no


local apropriado, “e”, “ou” ou “e/ou”, conforme o caso (ver, como exemplo, o item 7.3.1.7).

7.3.2.3 A disposição gráfica das alíneas obedece às seguintes regras (observe a própria
editoração deste item e a FIGURA A-12):

a) dentro da alínea são usadas apenas vírgulas, isto é, a alínea deve ter uma
única frase;
b) as alíneas são ordenadas por letras minúsculas, seguidas de parênteses, sem
ponto ou hífen após os parênteses;
c) após o parêntese há um espaço e a seguir o texto, iniciado com letra
minúscula;
d) nas “alíneas de itens”:
- o alinhamento das suas letras indicativas possui recuo constante de 1,75 cm
em relação à margem esquerda do texto principal;
- o seu texto (quando ocupar mais de uma linha) é alinhado com a primeira
letra do texto da “alínea”;
e) nas “alíneas de notas”:
- o alinhamento das suas letras indicativas é feito com o texto da “Nota” a que
se refere;
- o seu texto (quando ocupar mais de uma linha) é alinhado com a primeira
letra da “alínea”;
f) o texto da alínea termina por ponto-e-vírgula, exceto:
- nos casos em que seguem subalíneas, onde termina por dois-pontos;
- na última alínea, onde termina por ponto.

Nota: O “caput” (ver item 7.3.1.10) do item que possui alíneas ou a nota anterior,
termina por dois-pontos (observe a própria editoração deste item).

7.3.2.4 Quando exemplos “soltos” forem apresentados (como nos itens 7.1.5.1 a 7.1.5.5
desta Norma) é desnecessário o seqüenciamento literal indicativo de “alíneas”. Estes
exemplos devem ser colocados, preferencialmente, em ordem alfabética com um recuo da
margem de 1,75 cm.

7.3.3 Subalíneas

7.3.3.1 As subalíneas são utilizadas para subdividir o assunto de uma alínea, tornando mais
clara a sua compreensão.

30
N-1 REV. J OUT / 2000
7.3.3.2 A disposição gráfica das subalíneas é análoga à das alíneas, com as diferenças
abaixo (observe a própria editoração deste item e a FIGURA A-12):

a) as subalíneas são indicadas apenas por um hífen sem indicativo de número ou


letra;
b) a forma gráfica da subalínea deve ser como indicado abaixo:
- o hífen é alinhado com a primeira letra do texto da alínea correspondente;
- a segunda linha e as subseqüentes possuem um recuo, alinhado com a
primeira letra do texto da subalínea;
c) o texto da subalínea termina por ponto-e-vírgula, exceto nos casos em que ela
é a última subalínea e após não existirem mais alíneas, quando termina por
ponto.

7.3.4 Tabelas e Figuras

7.3.4.1 As tabelas e figuras devem ser intercaladas no texto logo após terem sido citadas
pela primeira vez, ou então serem colocadas num anexo. A legenda deve estar situada
acima da tabela, enquanto que na figura a legenda deve ser colocada abaixo. No caso de
tabela ou figura única, no texto normal, numera-se como TABELA 1 ou FIGURA 1.

7.3.4.2 As tabelas são numeradas seqüencialmente. A legenda (numeração e título) e a


própria tabela são centradas na largura útil da página. Se o título ocupar mais de uma linha,
a segunda linha e as demais são alinhadas com a primeira letra do título (ver item 7.3.1.5).
As tabelas devem ser feitas preferencialmente conforme o modelo da FIGURA A-9, não
sendo indicado a sua edição conforme o modelo da FIGURA A-10, de forma a facilitar a
leitura em monitor de vídeo.

7.3.4.3 As tabelas são designadas pela palavra TABELA [escrita em negrito, por extenso
(ver TABELA B-1)], um espaço, seguido de:

a) número seqüencial, um espaço, hífen, um espaço e o título escrito em letras


maiúsculas (exemplo: TABELA 1 - SIGNIFICADOS AMBÍGUOS DE BILHÃO,
TRILHÃO…), se a tabela estiver no texto normal; ou
b) letra maiúscula designativa do anexo, hífen, número seqüencial, um espaço,
hífen, um espaço e o título escrito em negrito, em letras maiúsculas (exemplo:
TABELA C-2 - FOLGAS PERMISSÍVEIS, se a tabela estiver em anexo); ver
Nota 3.

Notas: 1) Mesmo que haja apenas um anexo, a numeração das suas tabelas deve ser
precedida da letra maiúscula “A”.
2) Havendo uma única tabela no anexo ela é designada pela letra do anexo
seguida de 1 (exemplo: TABELA B-1 - DIÂMETROS NOMINAIS).
3) Não são escritas em maiúsculas as segundas letras de símbolos químicos
(símbolos com mais de uma letra), expressões em latim e termos cuja grafia
em letras minúsculas seja consagrada pelo uso (ver FIGURA 7).

7.3.4.4 As figuras são numeradas seqüencialmente. A legenda (numeração e título) e a


própria figura são centradas na largura útil da página. Se o título ocupar mais de uma linha,
a segunda linha e as demais são alinhadas com a primeira letra do título.

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N-1 REV. J OUT / 2000

7.3.4.5 As figuras são designadas pela palavra FIGURA (ver TABELA B-1), um espaço,
seguido de:

a) número seqüencial, um espaço, hífen, um espaço e o título escrito em letras


maiúsculas (exemplo: FIGURA 1 - EXEMPLO DE GUIA PARA UTILIZAÇÃO
DE NORMA), se a figura estiver no texto normal; ou
b) letra maiúscula designativa do anexo, hífen, número seqüencial, um espaço,
hífen, um espaço e o título escrito em negrito, em letras maiúsculas [exemplo:
FIGURA A-1 - MODELO DE FOLHA DE ROSTO (ver Nota 3 do item 7.3.4.3)],
se a figura estiver em anexo.

Notas: 1) Mesmo que haja apenas um anexo, a numeração das suas figuras deve ser
precedida da letra maiúscula “A”.
2) Havendo uma única figura no anexo ela é designada pela letra do anexo
seguida de 1 (exemplo: FIGURA B-1).

7.3.4.6 A identificação de partes de uma figura é feita por letras minúsculas colocadas
entre parênteses, junto e abaixo de cada parte, conforme mostrado na FIGURA 9. Quando
for necessário um subtítulo para identificação da figura, deve ser como exemplificado na
FIGURA 9. Para formatação do texto das figuras ver FIGURA A-14.

(a) (b)
FIGURA 1 - SISTEMA DE RECEBIMENTO DE PIG

FIGURA 1.1 - Lançador de Pig

FIGURA 1.2 - Recebedor de Pig

FIGURA 1 - SISTEMA DE LANÇAMENTO/ RECEBIMENTO DE PIG

FIGURA 9 - EXEMPLO DE DESIGNAÇÃO DAS PARTES DE UMA FIGURA

7.3.4.7 Uma figura deve ser constituída por um desenho, uma fotografia ou a combinação
de ambos.

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N-1 REV. J OUT / 2000

7.3.4.8 Os desenhos das normas técnicas PETROBRAS devem detalhar somente as partes
que são normalizadas. Devem ter o maior grau de simplicidade possível, com apenas o
essencial à sua compreensão. Não é permitido nos desenhos qualquer tipo de sofisticação,
que não acrescente clareza ao entendimento. A FIGURA 10 a seguir ilustra o exposto.

F
A

E
INCORRETO
DETALHE DO ANEL
(PORCA COM SOMBREADO
DESNECESSÁRIO)

F
A

E
CORRETO
DETALHE DO ANEL

FIGURA 10 - EXEMPLO DE EXCESSOS A EVITAR EM DESENHOS EM NORMAS


TÉCNICAS PETROBRAS

7.3.4.9 Na elaboração dos desenhos devem ser observadas as seguintes normas:

a) PETROBRAS N-58 - para execução dos símbolos dos equipamentos;


b) PETROBRAS N-59 - para execução de fluxograma de processo;
c) PETROBRAS N-381 - para execução de desenhos técnicos em geral;
d) PETROBRAS N-1521 - para a identificação alfanumérica dos equipamentos;
e) PETROBRAS N-1522 - para a identificação alfanumérica de tubulações;
f) ISA S5A - para a execução dos símbolos de instrumentos.

7.3.4.10 Para a elaboração de desenhos técnicos deve ser seguido o livro FRENCH,
Thomas Ewing & VIERCK, Charles J., Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica.

33
N-1 REV. J OUT / 2000

7.3.5 Notas de Texto e de Tabelas

7.3.5.1 As notações relativas a um item do texto ou tabela, que contribuem para maior
clareza do assunto (notas de caráter normativo), devem ser indicadas pela palavra “Nota(s)”,
grafada com a primeira letra maiúscula, escrita em seguida ao item ou tabela.

7.3.5.2 Em cada “Nota” são usadas vírgulas, ponto-e-vírgula, ponto e dois-pontos.

7.3.5.3 A(s) “Nota(s)” do texto ou tabela deve(m) ser indicada(s) pela palavra “Nota(s)” e
disposta(s) conforme indicado nas FIGURAS 11 e A -12.

Nota: A palavra “Nota” fica alinhada à esquerda com o restante do texto. O texto da
nota começa a 1,75 cm da margem esquerda do texto principal. Se o texto
de uma “nota única” ocupar mais de uma linha, todo ele fica deslocado de
1,75 cm da margem esquerda do texto principal.

Notas: 1) Os números que identificam cada “Nota” têm um recuo de 1,75 cm da


margem esquerda do texto principal.
2) O texto de cada nota, caso ocupe mais de uma linha, fica alinhado com a
primeira letra do texto da nota.

FIGURA 11 - EXEMPLOS DE NOTAS DE TEXTO

7.3.6 Notas de Rodapé

7.3.6.1 As notas de rodapé são de caráter unicamente informativo e seu uso deve ser
restrito. Não devem conter requisitos normativos e seu conteúdo deve ser tal que a sua
eliminação não torne a norma incompleta.

7.3.6.2 As notas de rodapé devem ser identificadas normalmente por números arábicos
seguidos de parênteses. A notas de rodapé devem formar uma seqüência contínua ao longo
de toda a norma.

7.3.6.3 A indicação da nota de rodapé deve vir imediatamente após o termo, quando
referir-se apenas a ele, ou após o sinal de pontuação quando conclui o assunto em
questão. Devem ter a apresentação de expoentes, como por exemplo: 1), 2), 3) ... .

7.3.6.4 A editoração do texto da nota de rodapé obedece ao disposto no item 13.10.

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N-1 REV. J OUT / 2000
7.3.7 Anexos

7.3.7.1 Os anexos são partes destacadas do texto, assim feitos para evitar interrupções na
seqüência lógica dos itens e têm valor normativo. Constituem-se como exemplos de anexos
os formulários padronizados das “Folhas de Dados” que devem ser os últimos anexos da
norma.

Notas: 1) Os formulários de normas técnicas PETROBRAS devem seguir os padrões da


norma PETROBRAS N-381. A identificação desses formulários deve ser feita
conforme o item 13.5 desta Norma.
2) Para documentos técnicos em geral tais como: relatórios internos,
levantamento de dados técnicos e operacionais, ábacos, gráficos e outros
podem ser utilizados formulários específicos, desde que seja atendido os
padrões da norma PETROBRAS N-381, no que se refere as margens, tamanho
e logotipo; e sua identificação deve ser feita conforme o item 13.5 desta Norma.
2) Em norma técnica PETROBRAS não é permitido o uso de anexo informativo,
tendo em vista que todos os requisitos de norma são “Requisitos Técnicos” ou
“Práticas Recomendadas”; quando imprescindível alguma informação, usar o
Prefácio.

7.3.7.2 Cada anexo possui uma designação literal e um título, escritos na parte superior da
folha, em negrito (ver TABELA B-1), em letras maiúsculas (ver Nota 3), e centrados na
largura útil da primeira página. A designação é feita com a palavra ANEXO, um espaço e
uma letra maiúscula, começando por “A”. Após a letra maiúscula, usar espaço, hífen,
espaço seguido do título. Após o anexo Z seguem-se os anexos AA, AB, AC, AD… .
Exemplo:
ANEXO B - TÍTULO DO ANEXO

Notas: 1) Usar a letra “A” mesmo quando houver um único anexo.


2) Quando o título do anexo for extenso e ocupar mais de uma linha, obedecer ao
disposto no item 7.3.1.5.
3) Não são escritas em maiúsculas as segundas letras de símbolos químicos
(símbolos com mais de uma letra), expressões em latim e termos cuja grafia
em letras minúsculas seja consagrada pelo uso.

7.3.7.3 Quando um anexo possui somente tabelas e/ou figuras, o seu título deve ser como
exemplificado:

ANEXO B - TABELAS E FIGURAS

7.3.7.4 A numeração das tabelas e figuras acrescentadas nos anexos deve seguir o
estabelecido nos itens 7.3.4.3 e 7.3.4.5.

7.3.7.5 Quando um anexo é dividido em itens com numeração progressiva, o indicativo de


cada item é precedido pela letra designativa do anexo, em maiúscula, e separado por hífen.
Exemplo:
B-2 - TÍTULO DE CAPÍTULO EM LETRAS MAIÚSCULAS
[em item primário]
B-2.1 - Título com Somente as Primeiras Letras Maiúsculas
[nos itens secundários, terciários e quaternários]
Nota: Mesmo que haja apenas um anexo, a numeração dos seus itens deve ser
precedida pela letra “A”.

35
N-1 REV. J OUT / 2000

7.3.7.6 Quando for necessário, deve-se elaborar, na forma de anexo, um glossário listando
em ordem alfabética os termos técnicos de uso freqüente na norma, cujo significado é pouco
conhecido. Também pode-se elaborar um glossário listando termos técnicos do idioma
português e os correspondentes em língua(s) estrangeira(s). No glossário devem ser
indicados os itens da norma nos quais os termos aparecem (ver ANEXO C desta Norma).

Nota: Um índice é designado como indicado no exemplo:

ANEXO B - ÍNDICE

7.3.7.7 O anexo índice deve ser o último item da norma.

7.3.7.8 O final de cada anexo é assinalado pelo sinal de finalização ( __________ ),


seguido pelo sinal de prosseguimento ( / ), se necessário, obedecendo ao disposto no item
7.5.2.1.

7.3.7.9 A numeração das páginas dos anexos é seqüencial às do texto da norma, exceto
nos casos dos anexos que se constituem de formulários padronizados. Estes formulários
possuem numeração independente.

7.4 Organização dos Capítulos

7.4.1 Títulos dos Capítulos

Os capítulos iniciais de uma norma devem ter os títulos conforme a seguinte seqüência:

1 OBJETIVO (ver item 7.4.2);


2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES (ver item 7.4.3);
3 SÍMBOLOS OU SIGLAS (ver item 7.4.4);
4 DEFINIÇÕES (ver item 7.4.5).

Notas: 1) Caso a norma não possua um ou mais dos capítulos citados, altera-se a
numeração dos restantes, mantendo-se a sua seqüência.
2) Após os capítulos iniciais, a seqüência dos capítulos é livre e deve ser
estabelecida conforme o conteúdo da norma.

7.4.2 Capítulo “Objetivo”

7.4.2.1 É obrigatório existir em todas as normas. Neste capítulo deve ser indicada, de modo
preciso, a finalidade da norma, devendo ser delimitado perfeitamente seu campo de
aplicação.

7.4.2.2 Caso necessário, deve ser acrescentada uma informação a respeito do campo onde
a norma não se aplica, no intuito de melhor delimitá-la. A FIGURA 12 contém alguns
exemplos de redações do capítulo “Objetivo”.

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N-1 REV. J OUT / 2000

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa requisitos para montagem de tanques de armazenamento


cilíndricos verticais soldados, operando a pressões atmosféricas e temperaturas entre -
2
6 °C e 150 °C ou pressões até 98 KPa (1 kgf/cm ) e temperaturas entre -50 °C e 95 °C.

1.2 Esta Norma se aplica a montagens iniciadas a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

*****

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa os procedimentos relativos às operações para abandono de poços
marítimos, visando deixá-los em perfeitas condições de segurança.

1.2 Esta Norma não se aplica aos poços exploratórios e especiais, situados em áreas
marítimas.

1.3 Esta Norma somente se aplica a trabalhos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

*****

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma estabelece um método de ensaio para determinar o teor de alcalinidade
total em soluções cáusticas.

1.2 Esta Norma não estabelece os requisitos de segurança relacionados com o seu uso.
Antes de iniciar qualquer manuseio de amostras, reagentes, materiais e equipamentos,
consultar os procedimentos apropriados de segurança e de operação.

1.3 Esta Norma somente se aplica à análise de soluções cáusticas iniciadas a partir da
data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

FIGURA 12 - EXEMPLOS DE REDAÇÕES DO CAPÍTULO “OBJETIVO”

7.4.2.3 A redação do capítulo “Objetivo” deve iniciar com as seguintes palavras:

“Esta Norma ...”

7.4.2.4 Na redação do capítulo “Objetivo”, deve constar um item com referência à ocasião a
partir da qual a norma se aplica. Assim, no “Objetivo” deve ser redigida uma frase,
adequada a cada norma, expressando uma das seguintes idéias, conforme o caso:

“Esta Norma se aplica a projetos (montagens / …) iniciados (executadas / …) a


partir da data de sua edição.”

“Esta Norma se aplica a projetos (montagens / …) iniciados (executadas / …) a


partir da data de sua edição e também a instalações (equipamentos / …) já
existentes, na ocasião de sua reforma/ou manutenção.”

37
N-1 REV. J OUT / 2000

Nota: A existência de uma destas frases exemplificadas tem o objetivo de evitar que, em
eventuais questões contra a Companhia, a indefinição da época de aplicação da
norma permita interpretações prejudiciais à PETROBRAS.

7.4.2.5 O último item do capítulo “Objetivo” deve conter uma das seguintes frases
(conforme o caso em questão):

“Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.”


“Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.”
“Esta Norma contém somente Práticas Recomendadas.”

7.4.3 Capítulo “Documentos Complementares”

7.4.3.1 No texto da norma deve existir, se necessário, um capítulo denominado


“Documentos Complementares”, onde se relacionam as normas e/ou documentos citados no
texto e exigíveis para a perfeita aplicação da norma.

7.4.3.2 Ao relacionar as normas ou documentos, devem ser listados somente os tipos


abaixo citados e na seguinte ordenação:

a) legislação federal;
b) normas, regulamentos técnicos e similares de órgãos governamentais;
c) normas técnicas PETROBRAS;
d) documentos de órgãos da PETROBRAS, para uso normativo por toda a
Companhia (ver item 7.4.3.7);
e) normas ABNT;
f) regulamentações internacionais;
g) normas internacionais (ou traduções adotadas pela PETROBRAS);
h) normas de associações estrangeiras (ou traduções adotadas pela
PETROBRAS);
i) bibliografia técnica (livros consagrados e trabalhos técnico-científicos
reconhecidos (“papers”) (ver itens 7.4.3.8 e 7.4.3.9);
j) patentes.

7.4.3.3 As normas de uma mesma instituição devem ser citadas em ordem alfanumérica
crescente.

7.4.3.4 Nas “Referências Normativas” devem ser adotadas as últimas revisões das normas
mencionadas, exceto como no caso do item 7.4.3.5.

7.4.3.5 Somente se deve mencionar a revisão ou a edição de um documento técnico de


referência quando:

a) este documento técnico tiver sido adotado como norma-base (ver FIGURA 13);
b) ao longo do texto, for feita menção a item, figura, ou tabela, considerado(a)
como parte consagrada pelo uso (ver Nota).

38
N-1 REV. J OUT / 2000

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados nos itens 2.2 a 2.5 contêm prescrições válidas para a presente
Norma.

2.1 Norma-Base
API STANDARD 610 - EIGHT EDITION - Centrifugal Pumps for Petroleum, Heavy Duty
and Gas Industry Services.

2.2 Referências Normativas


Resolução CONMETRO - Quadro Geral de Unidades de Medidas;
PETROBRAS N-58 - Símbolos Gráficos para Fluxogramas de
Processo e de Engenharia;
PETROBRAS N-381 - Execução de Desenho e Outros Documentos
Técnicos em Geral;
PETROBRAS /SUSEMA - Diretrizes Gerais de Gerenciamento Ambiental.

2.3 Bibliografia
TELLES, Pedro Carlos da Silva. Vasos de Pressão, 2ª edição. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora., 1991.

2.4 Patente
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. Processo e Equipo para Separação de Náuplios dos
Cistos de Artemia-salina. VEIGA, Letícia F. e PORTELA, M. R. A. F. Instituto Nacional de
Propriedade Industrial (Brasil), PI 8900150.

2.5 Quadro de Equivalência das Normas


ABNT NBR 5418 ⇔ IEC 79-14
ABNT NBR 5420 ⇔ IEC 79-2
ABNT NBR 5432 ⇔ IEC 72-1 e IEC 72-2

FIGURA 13 - ORGANIZAÇÃO DO CAPÍTULO “DOCUMENTOS


COMPLEMENTARES” COM TODAS AS POSSIBILIDADES

Nota: Entende-se como “parte consagrada pelo uso” de um documento técnico, uma
solução que independa das modificações que possam ocorrer ao longo do tempo
no documento técnico de origem, e que a PETROBRAS adota como requisito
normativo.

7.4.3.6 Quando é adotada como norma-base uma norma de outra entidade, deve existir
como primeiro subitem deste capítulo o item “Norma Base” (ver item 4.9 e FIGURA 13).

7.4.3.7 Quando estritamente necessário, admite-se que sejam citados documentos de


órgãos da PETROBRAS, elaborados para o uso em toda a Companhia, que sejam de
acesso público interno, em qualquer local do país em que a PETROBRAS atue. Exemplo:

“Condições de Fornecimento de Material (CFM)” [elaborado pelo SERMAT]

“Diretrizes Gerais de Gerenciamento Ambiental” [elaborado pela SUSEMA]

7.4.3.8 Quando numa norma existirem citações bibliográficas [livros técnicos consagrados
ou artigos técnicos (“papers”)], estas devem ser listadas em item independente, denominado
“Bibliografia” (ver FIGURA 13).

39
N-1 REV. J OUT / 2000

Nota: Devem ser considerados para citações apenas os “papers” emitidos por
entidades, tais como ABENDE, ACS, ASME, CEPEL, IBP, IEEE e outras
assemelhadas, não devendo ser citados artigos de revistas técnicas e normas de
empresas.

7.4.3.9 O capítulo deve ser redigido conforme apresentado na FIGURA 13 ou na


FIGURA 14, observando-se os seguintes casos:

a) o texto apresentado na FIGURA 13 deve ser utilizado quando a norma-base


não é citada na norma;
b) o texto apresentado na FIGURA 14 deve ser utilizado quando todos os
documentos complementares são citados na norma.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições


válidas para a presente Norma.

Resolução CONMETRO - Quadro Geral de Unidades de Medidas;


PETROBRAS N-58 - Símbolos Gráficos para Fluxogramas de
Processo e de Engenharia.
1,75 cm 6,25 cm 6,50 cm

FIGURA 14 - ORGANIZAÇÃO MAIS COMUM DO CAPÍTULO “DOCUMENTOS


COMPLEMENTARES”

7.4.3.10 As citações bibliográficas1) de livros consagrados bem como citações de trabalhos


técnico-científicos (“papers”) devem obedecer ao estabelecido nos modelos dos exemplos
indicados a seguir:

TELLES, Pedro Carlos da Silva. Vasos de Pressão, 2ª edição. Rio de Janeiro:


Livros Técnicos e Científicos Editora, 1991.
FINK, D. G. & CARROLL, J. M. Standard Handbook for Electrical Engineers. New
York: Mc Graw Hill, 1968.

BROWNELL, Lloyd E. & YOUNG, Edwin H. Process Equipment Design - Vessel


Design. New York: John Willey & Sons Inc, 1959.

BLOOMQUIST, W. C. & BOICE, W.K. Application of Capacitors for Power Factor


Improvement of Induction Motors. Transactions AIEE, vol. 64, may 1945, p. 274.

SORGELOOS, P. et al. The Use of Artemia Nauplii for Toxicity Test - A Critical
Analysis. Ecotoxicology and Environmental Safety 2, 1978, p. 249-255.

1)
Para os casos não cobertos por estes exemplos deve ser consultada a norma ISO 690 -
Documentation - Bibliographic References - Content, Form and Structure.
40
N-1 REV. J OUT / 2000
Notas: 1) Para cada parte do texto de uma citação bibliográfica devem ser obedecidos os
tipos de letras indicados (maiúsculo para o(s) autor(es), itálico para o título do
trabalho e texto normal para as demais informações).
2) Deve ser mencionada a edição (quando houver) para identificar precisamente o
documento utilizado na elaboração da norma.

7.4.3.11 As citações de patentes (pedidos de patentes ou cartas patentes) devem obedecer


ao estabelecido no modelo indicado na FIGURA 13.

7.4.3.12 As citações de equivalência entre normas ABNT e normas internacionais ou


estrangeiras devem obedecer ao modelo indicado na FIGURA 13.

7.4.4 Capítulo “Símbolos ou Siglas”

7.4.4.1 Este Capítulo deve apresentar os símbolos e as siglas com os significados


correspondentes, em ordem alfabética, sem contudo entrar no mérito da explicação.
Exemplo:

IHM - Interface Homem-Máquina


SCADA - Supervisory Control and Data Acquisition
NEMA - National Electrical Manufacturers Association
BOP - Bottom of Pipe

Nota: Quando uma explicação for necessária, o termo passa a fazer parte do capítulo
“Definições”.

7.4.4.2 No texto de uma norma as siglas só se justificam quando as palavras ou expressões


correspondentes são empregadas repetidamente.

7.4.4.3 As abreviaturas de termos técnicos devem conter o mínimo possível de letras, todas
maiúsculas, sem pontos entre as letras e sem ponto final, empregando-se aquelas já
definidas em normas de tipo terminologia ou simbologia. Exemplo: PVC - cloreto de
polivinila.

7.4.4.4 As siglas devem ser empregadas:

a) na forma em que constem de atos legais [ver item 7.4.3.2 a) e b)];


b) na sua forma usual como constam nos documentos técnicos da PETROBRAS
e das entidades reconhecidas.

7.4.4.5 Quando não existir o capítulo “Símbolos ou Siglas” na norma que está sendo
redigida e uma abreviatura, símbolo ou sigla é empregado pela primeira vez no texto, ou
este símbolo ou sigla não é de entendimento notório, o seu significado deve ser dado em
seguida à sua grafia, entre hífens. Exemplo: … DBO - demanda bioquímica de oxigênio - ....

7.4.4.6 As siglas fazem o plural mediante o acréscimo simples de “s” (minúsculo), sem o
emprego do apóstrofo. Exemplo: RMs, ETs, AFMs.

41
N-1 REV. J OUT / 2000

7.4.5 Capítulo “Definições”

7.4.5.1 Este Capítulo, quando necessário, deve iniciar com a seguinte redação:

“Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições dos itens 3.1 a 3.5.”

7.4.5.2 Quando já existir uma norma, contendo alguns termos empregados na norma que
está sendo redigida, deve ser dito:

“Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições da norma… (norma


já existente), complementadas pelos itens 3.1 a 3.5”.

7.4.5.3 Em alguns casos é necessário que exista um capítulo ou anexo denominado


“TERMOS A EVITAR”.

7.5 Elementos Complementares

Os elementos complementares de uma norma são descritos nos itens 7.5.1 e 7.5.2.

7.5.1 “Sumário”

7.5.1.1 Norma com 50 ou mais páginas de texto deve, preferencialmente, possuir um


sumário. Normas com um número inferior de páginas pode ter um sumário, caso esta
decisão simplifique o seu entendimento e consulta.

7.5.1.2 O sumário deve ser inserido na página 2 da norma, antes do capítulo “Objetivo”.

7.5.1.3 O sumário é organizado de uma das seguintes maneiras:

a) com apenas os títulos dos capítulos (ver itens 7.3.1.1 e 7.3.1.6);


b) com os títulos dos capítulos, títulos dos itens secundários e terciários, títulos
das FIGURAS e títulos das TABELAS (ver exemplo do próprio sumário desta
Norma).

Nota: Quando são usados itens secundários e terciários, cada categoria de item possui
seu alinhamento no sumário, deslocado em relação ao alinhamento da categoria
de itens de ordem superior.

7.5.2 Sinais de Finalização e de Prosseguimento

7.5.2.1 O final do último item do texto, o final de cada anexo, o final do sumário devem ser
indicados por um sinal de finalização (um traço horizontal com 3 cm de comprimento
centrado na largura útil da página).

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N-1 REV. J OUT / 2000

7.5.2.2 O sinal de finalização deve ser inserido duas linhas logo após a última linha de
texto. Admite-se colocar o sinal de finalização uma linha após o texto ou imediatamente
após o texto quando terminar junto ao rodapé da página.

7.5.2.3 Os sinais de finalização e de prosseguimento não são utilizados no final de anexos


que constituem formulários padronizados.

7.5.2.4 O sinal de prosseguimento é colocado 2 linhas logo após ao sinal de finalização, na


extremidade direita da página, consistindo de uma barra inclinada para a direita, seguida da
indicação escrita em negrito daquilo que vem em continuação na norma. A FIGURA 15
ilustra o exposto.

/PREFÁCIO
/OBJETIVO
/ANEXO A
/ANEXO B
/GLOSSÁRIO
____________________________________________________
51

FIGURA 15 - EXEMPLOS DE POSSIBILIDADES DE PROSSEGUIMENTO

7.5.2.5 A falta do sinal de prosseguimento, após um sinal de finalização, indica o final da


norma. A FIGURA 16 exemplifica a utilização destes sinais.

13.10 Permite-se a continuação de tabela ou de figura em páginas


seguintes, desde que adequadamente distribuída (ver FIGURA A-11).

13.11 As FIGURAS A-1 e A-2 apresentam os modelos de folha de rosto


(primeira página) das normas, em português e em inglês.

2 linhas
[sinal de finalização]

2 linhas
[sinal de prosseguimento]
/ANEXO A

58

FIGURA 16 - UTILIZAÇÃO DOS SINAIS DE FINALIZAÇÃO E PROSSEGUIMENTO

43
N-1 REV. J OUT / 2000

8 UNIDADES METROLÓGICAS E GRAFIA DA NORMA

8.1 Devem ser usadas nas normas técnicas PETROBRAS as unidades do Sistema
Internacional (SI), de acordo com as prescrições da Resolução CONMETRO No 12/88, de
12/10/88 - Quadro Geral de Unidades de Medida. Se necessário, devem ser utilizadas
outras unidades mais usuais, entre parênteses, junto com as unidades do Sistema
Internacional.

8.2 Deve ser sempre usada, ao longo de toda a norma, a mesma unidade para designar o
mesmo dado numérico.

8.3 Os nomes das unidades, quando escritos por extenso, são grafados com letras
minúsculas.

Nota: Excetua-se o nome composto da unidade de temperatura “grau Celsius” (ver


item 8.7.2).

8.4 As unidades derivadas de nomes de pessoas, quando escritas por extenso, são
grafadas em letras minúsculas. Seus símbolos, todavia, são grafados com a primeira letra
em maiúscula. Exemplo:

ampère / ampères A
joule / joules J
pascal / pascals Pa
volt / volts V
watt / watts W
hertz Hz
siemens S

Notas: 1) Não é permitido acrescentar “s” ao símbolo de uma unidade para expressar
plural.
2) Em unidades compostas não são permitidas combinações de partes escritas
por extenso com partes expressas por símbolo. Exemplo: V/m = correto;
V/metro = errado.

8.5 A grafia de números segue o estabelecido nos itens 8.5.1 a 8.5.5.

8.5.1 Os números que designam os elementos numerados de uma lista seqüencial


qualquer, devem ser sempre escritos em algarismos. Exemplo:

1 - cabos
2 - conectores
3 - isoladores

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N-1 REV. J OUT / 2000
8.5.2 Os números que exprimem valores de grandezas ou quantidades devem ser escritos
em algarismos. Exemplo:

5m
10 tubos
8 peças

8.5.3 Deve existir sempre um espaço entre os valores das grandezas e as letras
designativas das unidades. Inclui-se também nesta regra o sinal de porcentagem (%) e as
quantidades. Exemplo:

110 V
8,8 %
25 eletrodos

Nota: As grandezas e as letras designativas das unidades devem ser escritas


integralmente na mesma linha.

8.5.4 A cada grupo de 3 algarismos deve-se deixar um espaço em branco, exceto para as
indicações de anos nas datas. Exemplo:

23 876 319 [quantitativo]


1995 [ano]

8.5.5 Números decimais são indicados por vírgulas. Exemplo:

12,481 672

Nota: Para números decimais em normas PETROBRAS em inglês, ver item 12.9.7.

8.6 No texto de uma norma, os grandes números bem como os pequenos números devem
ser designados por meio de potências de 10 ou empregados os prefixos correspondentes do
Sistema Internacional de Unidades (SI). Não devem ser usados os numerais, bilhão, trilhão,
quatrilhão e seguintes, que são ambíguos. As TABELAS 1 e 2 a seguir ilustram o exposto.

TABELA 1 - SIGNIFICADOS AMBÍGUOS DE BILHÃO, TRILHÃO...

Significado no Brasil, Significado em Portugal,


Termo Estados Unidos, França e Grã-Bretanha, Alemanha e
Outros Países (Nota 1) Outros Países (Nota 2)
Milhão 106 106
Bilhão 109 1012
Trilhão 1012 1018
Quatrilhão 1015 1024

Notas: 1) Segue a regra dos 3 (N+1) zeros (trilhão 3 (3 + 1) = 12 ⇒ 1012).


2) Segue a regra dos 6 N zeros (trilhão ⇒ 6 x 3 = 18 ⇒ 1018).

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N-1 REV. J OUT / 2000

TABELA 2 - PREFIXOS E SÍMBOLOS DESIGNATIVOS DE MULTIPLICADORES

Prefixo SI Símbolo Multiplicador

exa E 1018
peta P 1015
tera T 1012
giga G 109
mega M 106
quilo k 103
hecto h 102
deca da 10
deci d 10-1
centi c 10-2
mili m 10-3
micro µ 10-6
nano n 10-9
pico p 10-12
femto f 10-15
atto a 10-18

8.7 Para unidades de temperatura devem ser observados os requisitos indicados nos
itens 8.7.1 e 8.7.2.

8.7.1 A “unidade base” de temperatura termodinâmica adotada pela Resolução


CONMETRO - Quadro Geral de Unidades de Medida é o “kelvin”, representado por K
(maiúsculo). Esta unidade é usada para expressar tanto temperatura termodinâmica como
intervalos de temperatura. É incorreta a expressão “grau kelvin”.

8.7.2 É também aceita pela mesma Resolução, para expressar temperatura celsius e
intervalos de temperatura, a unidade “grau celsius”, representado por °C.

Nota: Não é permitido o uso dos termos “grau centígrado” e “escala centígrada”.

8.8 Para unidades de tempo devem ser observados os requisitos indicados nos
itens 8.8.1 a 8.8.4.

8.8.1 A unidade base de tempo é o segundo, cujo símbolo é “s”.

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N-1 REV. J OUT / 2000

8.8.2 Para as demais unidades de tempo de uso corrente devem ser adotados os seguintes
símbolos:

dia d
hora h
minuto min

Nota: É incorreto o uso dos sinais de apóstrofo ( ’ ) e aspas ( ” ) para indicar


respectivamente as unidades de tempo “minuto” e “segundo”. Tais sinais somente
são válidos para indicação de medidas angulares.

8.8.3 Nos textos que fazem menção à duração de um evento, o tempo deve ser escrito
como indicado no exemplo:

“…aquecer por 2 h 30 min e depois…”

8.8.4 Deve-se, preferencialmente, para maior clareza do texto, escrever a quantidade de


minutos e segundos, ao invés de escrever frações decimais de hora. Exemplo:

2 h 34 min 12 s [preferencial]
2,57 h [não indicado]

8.9 Para a grafia do símbolo da unidade litro (tanto nos seus múltiplos como nos
submúltiplos), para evitar que a letra “l” (minúscula) seja confundida com o numeral 1 (um),
adotam-se as seguintes alternativas:

a) a letra “L” maiúscula (exemplo: mL); ou


b) a letra “"” bem como a letra designativa do múltiplo ou submúltiplo, em tipo
manuscrito-itálico (exemplo: m").

8.10 A terminologia correta para massa específica e densidade em português/inglês deve


ser conforme indicado a seguir:

massa
massa específica(" density" ) =
volume

massa específica
desidade (" relative density" ) = → adimensional
massa específica de referência

Nota: Quando a massa específica de referência for a da água o termo é denominado


“specific gravity”.

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N-1 REV. J OUT / 2000

8.11 As grafias de dimensões e tolerâncias devem ser indicadas sem ambigüidades.


Exemplo:

280 mm x 150 mm x 320 mm (e não 280 x 150 x 320 mm)


70 mm ± 2 mm
80 +2 mm (e não 80 +- 02 mm)
0

80 mm +−25
25
mm

8.12 A fim de evitar equívocos, as tolerâncias em porcentagens devem ser expressas de


forma matematicamente correta. Exemplo:

escrever “… 57 % a 60 %” para expressar variação

escrever “… (70 ± 2) %” para indicar um valor central como tolerância

Nota: Em nenhum caso deve ser usada a forma “… 69 ± 2 %”.

8.13 As letras utilizadas em equações devem ter o seu significado indicado, inclusive as
unidades de medida utilizadas. Exemplo:

2 Ste
P=
D
Onde:
P = pressão, em Pa;
St = tensão de tração, em Pa;
e = espessura, em mm;
D = diâmetro externo, em mm.

8.14 Deve-se evitar no texto a indicação secundária da operação de divisão pelo traço
horizontal. Por exemplo, deve ser preferível a fórmula:

sen [0,5 (n + 1) β] sen (0,5 Nβ)


D=
sen (0,5 β)

Em vez de:

 (n + 1)  N 
sen  β sen  β 
D=  2  2 
β
sen
2

8.15 Em expressões literais (ver item 8.14), a indicação da operação de multiplicação deve
ser pelo espaço em branco (ou por ponto) e não pelo “xis”.

8.16 Em expressões numéricas (ver 1ª equação do item 8.11), a indicação da operação de


multiplicação deve ser feita por “x”.

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9 EMENDA

9.1 A Emenda é usada somente para correções gráficas e/ou técnicas evidentes
(inadequações de forma e de conteúdo) tais que dispensem o processo de “comentários”
pelos representantes dos Órgãos da Companhia. Para Emenda de norma técnica
PETROBRAS deve ser usado o modelo das FIGURAS A-3 ou A-5.

9.2 A Emenda é usada, também, para indicar itens obsoletos que devem ser posteriormente
revisados.

9.3 Cada Emenda, a partir da segunda, deve sempre absorver o conteúdo da Emenda
anterior e consequentemente deve cancelá-la (ver Notas das FIGURAS A-3 e A-4).

9.4 A Emenda deve ser impressa em papel amarelo no tamanho A4 e grampeada na frente
da norma.

9.5 Nas Emendas de versão em inglês de norma PETROBRAS deve observar o disposto
no item 12.9.8 (ver FIGURAS A-5 e A-6).

10 CANCELAMENTO

10.1 Cancelamento é o documento que deve ser emitido quando uma norma técnica
PETROBRAS perde a sua finalidade.

10.2 O Cancelamento é o recurso usado para tirar de circulação uma norma que se tornou
desnecessária, ou que foi substituída por outra norma da PETROBRAS ou de outra entidade
nacional, estrangeira ou internacional. Excetuando-se o caso de substituição por outra
norma, o Cancelamento só deve ser efetivado após ampla consulta no sistema
PETROBRAS.

10.3 Todo Cancelamento é definitivo, não sendo admissível cancelamento temporário.

10.4 Se for constatada posteriormente a necessidade de reedição de uma norma


cancelada, esta norma deve receber um novo número ao ser reeditada.

10.5 Para cancelar uma norma deve ser usada uma folha de Cancelamento, impressa em
papel azul no tamanho A4.

10.6 A folha de Cancelamento deve ter a disposição gráfica de uma das FIGURAS A-7
ou A-8.

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N-1 REV. J OUT / 2000

11 REVALIDAÇÃO

11.1 A Revalidação é o ato de indicar que o texto de uma norma técnica PETROBRAS,
preferencialmente após 5 anos de uso, permanece válido para utilização na Companhia sem
alterações técnicas no seu conteúdo. É aplicável a normas cujo conteúdo não sofreu
impacto de evolução tecnológica ou outro tipo de questionamento técnico ou gerencial. A
Revalidação pode ser utilizada como alternativa a uma “Emenda”, desde que todo o
conteúdo da norma seja reanalisado.

Nota: Eventualmente, pode existir uma mudança no texto ou mesmo no título da norma,
embora sem alteração de conteúdo. Nesse caso, as alterações devem ser
explicitadas no Prefácio e a Revalidação pode ser efetivada.

11.2 Para Revalidação de uma norma deve-se proceder como prescrito nos itens 11.2.1
a 11.2.4.

11.2.1 Manter o conteúdo da norma (caso haja Emendas, seu conteúdo deve ser incluído
no texto) e colocá-la na forma da última revisão desta Norma.

11.2.2 Mudar a revisão atual para a revisão seguinte e colocar a data (MÊS/ANO) da
aprovação pelo Plenário da CONTEC.

11.2.3 Na primeira página, nas informações sobre a norma, no segundo bloco (ver
item 7.1.7.2), deve existir a seguinte frase:

“Esta Norma é a revalidação da revisão anterior.”

11.2.4 Colocar o seguinte “Prefácio” antes do capítulo “Objetivo”:

PREFÁCIO

Esta Norma PETROBRAS N-XXXX REV. X (Revisão Nova) (MÊS/ANO da


Revalidação) é a Revalidação da Norma PETROBRAS N-XXXX REV. X (Revisão
Antiga) (MÊS/ANO antigos), não tendo sido alterado o seu conteúdo.

12 APRESENTAÇÃO REDACIONAL DAS NORMAS

12.1 Princípios Gerais de Redação

12.1.1 Ao longo do texto, a palavra “norma”, quando se referir à própria, deve ser grafada
com a inicial maiúscula.

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N-1 REV. J OUT / 2000

12.1.2 A uniformidade de estrutura, de estilo e de terminologia deve ser mantida ao longo


de toda a norma. Este princípio também deve ser aplicado a uma família de normas que
cubra um determinado assunto (como, por exemplo, nas normas técnicas PETROBRAS de
“classificação de áreas para instalações elétricas em atmosferas explosivas”). Expressões
análogas devem ser usadas para preceitos análogos e expressões idênticas devem ser
usadas para preceitos idênticos.

12.1.3 Dentro de uma norma, as prescrições análogas devem ser redigidas da mesma
forma e na mesma seqüência. O uso de sinônimos para um conceito já definido deve ser
evitado; somente um significado deve ser atribuído a um termo anteriormente usado.

12.1.4 A redação da norma tem estilo próprio, lingüisticamente correto, sem preocupações
literárias e, tanto quanto possível, uniforme. A qualidade essencial é a clareza do texto, que
deve ser facilmente compreensível por usuário técnico qualificado que não tenha participado
da preparação da norma. No texto não devem existir possibilidades de interpretação
ambígua. A FIGURA 17 exemplifica algumas ambigüidades.

TEXTO AMBÍGUO TEXTO CORRETO

5.3 ... para total confiabilidade da


natureza da amostra retirada do lote
devem ser descontados 10% do
comprimento total e acrescentados
5.3 ... para total confiabilidade da mais 2 m.
natureza da amostra retirada do lote
devem ser descontados 10 % do ou
comprimento total mais 2 m.
5.3 …para total confiabilidade da
natureza da amostra retirada do lote
devem ser descontados 10 % do
comprimento total e retirados ainda
mais 2 m.
10.1.3 Lâmpada de sinalização 10.1.3 Lâmpada de sinalização
para bateria de sustentação da de carga insuficiente da bateria
memória descarregada. de sustentação da memória.

FIGURA 17 - EXEMPLOS DE AMBIGÜIDADES

12.1.5 O estilo de redação da norma deve ser o mais simples possível para facilitar a sua
tradução para outros idiomas.

12.1.6 Para maior clareza do texto devem ser observados os princípios apresentados nos
itens 12.1.6.1 a 12.1.6.7.

12.1.6.1 As frases devem ser construídas em ordem direta - sujeito / verbo / complementos -
sendo, todavia, admitida a inversão destes elementos para dar ênfase ao assunto
normalizado.

12.1.6.2 Devem ser empregadas somente palavras de uso corrente e sentido preciso.

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N-1 REV. J OUT / 2000

12.1.6.3 Devem ser utilizados, sempre que possível, os termos técnicos já definidos em
normas do tipo “terminologia”, e quando isso não tiver ocorrido, esses termos devem ser
definidos no capítulo “Definições”.

12.1.6.4 Devem ser usadas frases curtas para facilitar o perfeito entendimento, devendo o
texto ser ao mesmo tempo claro, completo e conciso para evitar frases com duplo sentido.

12.1.6.5 O texto deve ser estruturado de modo que a numeração progressiva dos itens não
ultrapasse a categoria quaternária (ver item 7.3.1.1 e FIGURA A-13).

12.1.6.6 O substantivo deve ser usado repetidamente, preferencialmente ao pronome,


mesmo com sacrifício da elegância da frase. Exemplo:

“Quando um item tem título, o título é escrito em negrito”. [correto]

“Quando um item tem título, o mesmo é escrito em negrito”. [incorreto/ambíguo]

12.1.6.7 O período deve ser elaborado de modo que, preferencialmente, para maior
clareza, a oração principal preceda as orações subordinadas. Exemplo:

“O estilo de redação da norma deve ser o mais simples


possível visando facilitar a sua tradução para outros [preferencial]
idiomas”

“Visando facilitar a sua tradução para outros idiomas, o


estilo de redação da norma deve ser o mais simples [não indicado]
possível”

12.1.7 Quando forem usados os termos “análogo” / “semelhante” / “similar” ou


“idêntico” / “igual” deve-se procurar exemplificar o assunto para se chegar ao significado
pretendido, sem a ocorrência de ambigüidades.

Notas: 1) Considera-se, em uma norma técnica PETROBRAS, que o termo “análogo”


eqüivale a “semelhante” ou “similar”.
2) Considera-se, em uma norma técnica PETROBRAS, que o termo “idêntico”
eqüivale a “igual”.
3) Considera-se, em uma norma técnica PETROBRAS, que o termo “equivalente”
significa “diferente”, mas de aplicação “idêntica”/“igual”.

12.1.8 Quando existirem várias equações ou indicações de reações químicas em um


mesmo item, elas devem ser numeradas seqüencialmente. Esta seqüência de numeração é
restrita apenas ao item em questão, isto é, num próximo item as equações ou fórmulas
voltam a ser numeradas a partir do número 1. Exemplo:

3.1 ... x2 + y2 = k (1) [1ª equação do item 3.1]

4.2 ... H2SO4 + 2NaOH → Na 2SO4 + 2H2O (1) [1ª equação do item 4.2]

52
N-1 REV. J OUT / 2000

12.1.9 Preferencialmente deve ser empregado, ao longo do texto, o presente do indicativo,


salvo quando a regência gramatical exigir o uso de outros tempos ou modos. Nas
descrições das etapas sucessivas de um ensaio, deve ser utilizado o verbo no infinitivo.
Exemplo: medir, resfriar, aferir.

Nota: Os verbos utilizados ao longo do texto devem obedecer às prescrições das


definições de “Prática Recomendada” e de “Requisito Técnico” (ver itens 4.17 e
4.20).

12.1.10 Aspas devem ser utilizadas para:

a) dar ênfase a um determinado termo;


b) indicar expressões de linguagem, comumente usadas no meio da
especialidade, as quais, todavia, ainda não foram incorporadas ao vernáculo;
c) indicar termo de língua estrangeira.

Nota: O termo de língua estrangeira deve ficar entre aspas mesmo que esteja escrito
entre parênteses.

12.1.11 Quando escritos após os termos correspondentes em português, os termos (ou


expressões) de língua estrangeira devem ser colocados entre parênteses, além de estarem
entre aspas (ver item 12.1.10). Na ausência de termo (ou expressão) equivalente em
português, deve ser usado o termo (ou expressão) estrangeiro.

12.1.12 Deve ser usado com restrição o termo “etc.” (do latim “et coetera”, que significa “e
as demais coisas”), pelo fato de gerar múltiplas interpretações ou possibilidades. Deve ser
explicitado o significado exato que se pretende dar às alternativas. A expressão [“...latão,
bronze, etc.”] tem mais de um significado. Deve-se então escrever de uma das seguintes
maneiras:

a) “… latão, bronze e outros metais não ferrosos …”; ou


b) “… latão, bronze e outras ligas de cobre…”; ou
c) “… latão, bronze ou qualquer liga metálica resistente à corrosão…”.

12.1.13 Devem-se usar construções gramaticais com frases afirmativas. Não são permitidas
prescrições através de múltiplas negativas. Exemplo:

“…não usar alumínio quando a temperatura não for


[incorreto]
menor que 150 °C...”

“…não usar alumínio quando a temperatura for


[correto]
igual ou maior que 150 °C...”

12.1.14 Para melhorar o entendimento da seqüência descritiva de um item, é permitido


adotar-se a numeração das etapas do processo. Esta seqüência de numeração é restrita
apenas ao item em questão, isto é, num próximo item as etapas voltam a ser numeradas a
partir do número 1. A FIGURA 18 exemplifica duas possibilidades para o assunto.

53
N-1 REV. J OUT / 2000

15.2 Para execução do ensaio de flexibilidade deve ser seguido o


seguinte procedimento:

1° passo) Retirar uma amostra de, no mínimo, 50 cm de


comprimento.

2° passo) Fixar a amostra no equipamento de ensaio tendo o


cuidado de manter o afastamento conveniente entre …

3° passo) Posicionar o elemento de pressão exatamente na


posição que …

ou

1°) Retirar uma amostra de, no mínimo, 50 cm de comprimento.

2°) Fixar a amostra no equipamento de ensaio tendo o cuidado


de manter o afastamento conveniente entre …

3°) Posicionar o elemento de pressão exatamente na posição


que …

FIGURA 18 - EXEMPLO DE NUMERAÇÃO DOS PASSOS DE UM PROCESSO

12.1.15 O uso das palavras “vez” ou “vezes” quando na indicação de multiplicação de


números decimais é feito como indicado nos exemplos:

0,8 vezes
1 vez
1,3 vez
1,99 vez
2 vezes
2,4 vezes

12.1.16 Quando num texto, por força de construção, existirem dois níveis de parênteses
sucessivos e contíguos [( ou )], substitui-se o conjunto de parênteses mais externos por
colchetes. Ver exemplos nos itens 4.7 e 7.4.4.4 desta Norma.

12.2 Referências a Outros Itens da Própria Norma

12.2.1 As referências devem ser feitas de uma única vez a todos os itens, figuras, tabelas e
anexos que precisam ser vistos para completar a prescrição em causa e na ordem em que
se encontram. Não é recomendado o uso de referências do tipo repetitivo, isto é, aquelas
que mandam ver em outro item que, por sua vez, remete para outro.

54
N-1 REV. J OUT / 2000

12.2.2 As referências a outras partes do texto devem seguir os exemplos deste item:

…de acordo com item 3.1.7 b)


…(ver item 4.2) [significa item 4.2 da mesma norma]
… (ver Capítulo 6) [significa Capítulo 6 da mesma norma]
… (ver FIGURA 7) [figura 7 no texto normal]
… (ver FIGURA A-7) [figura 7 no ANEXO - A]
… (ver TABELA 5) [tabela 5 no texto normal]
… (ver TABELA B-5) [tabela 5 no ANEXO - B]
… de acordo com alínea d)
… ver Nota 5)
… de acordo com item 6.2, Nota 3)
… 4) [utilizado em tabelas e figuras, com
o espaço exíguo (ver FIGURA A-9)]
…apresentado no ANEXO C

12.3 Citações de Outras Normas ou de Outros Documentos Técnicos

12.3.1 Ao longo do texto de uma norma devem ser citadas, onde for necessário, as normas
e/ou outros documentos técnicos que precisam ser consultados para a sua aplicação, e que
são relacionados no capítulo “Documentos Complementares” (ver item 7.4.3).

12.3.2 A norma citada no texto deve mencionar a sigla da entidade e a sua identificação
alfanumérica. No caso de livro, deve ser citado o título e o autor. No caso de artigo técnico
(“paper”), deve ser citado o título do artigo, o nome da publicação e os complementos
indicados no exemplo abaixo:

… de acordo com a norma PETROBRAS N-250 …

… conforme a norma API Standard 650 …

… de acordo com o código ASME, Section VIII - Division 1 …

… segundo o livro Tubulações Industriais, 2ª edição, de Pedro Carlos da Silva


Telles …

… de acordo com as recomendações do “paper” The Use of Concrete-Enclosed


Reinforced Rods as Grounding Electrodes, IEEE Transactions on Industry
and General Applications, vol. IGA-6, no. 4, July/August 1970 …

12.3.3 Nas citações de documentos normativos ao longo do texto, somente deve ser
mencionada a edição/revisão quando o caso se enquadrar no disposto no item 7.4.3.5 desta
Norma.

55
N-1 REV. J OUT / 2000

12.4 Citações de Materiais e de Marcas Comerciais

12.4.1 Nas citações de materiais devem ser observados os critérios de designação da


norma PETROBRAS N-2565.

12.4.2 Não deve ser listada no capítulo “Documentos Complementares” a instituição


normativa de origem de material citado no texto através de especificação que possui
identificação alfanumérica. Exemplo:

“… chapa de aço SAE 1020 …”


“… tubo API 5L grau B…”
“…tubo ASTM A53…”

12.4.3 As citações de materiais que constituam marcas comerciais só são admitidas em


caráter excepcional, quando é impossível descrever os materiais por suas características
físicas, químicas ou técnicas. Deve-se dar a descrição ou a especificação exata de um
produto em vez de uma designação comercial. Exemplo: em vez de “Teflon”, escrever
“politetrafluoretileno (PTFE)”.

12.4.4 Se, excepcionalmente, não se puder evitar o uso de nomes comerciais, deve-se
®
indicar a sua natureza por meio do emprego, por exemplo, do símbolo , escrito em posição
elevada, quando se tratar de uma marca registrada. Adicionalmente deve-se dar uma
justificativa adequada como exemplificado nos itens 12.4.4.1 e 12.4.4.2 (ver FIGURA 19).

5.1 Reagentes e Materiais

5.1.1 Mangueira1) de TYGON ® ...

Nota: Não utilizar mangueira de látex para conectar o condensador aos


frascos.

5.1.2 Solução de ...

1) TYGON é o nome comercial do tipo de PVC adequado à fabricação de mangueira para


ser utilizada em conexões entre tubos. Esta informação é dada para facilitar aos
usuários na utilização desta Norma e não significa uma recomendação do produto
citado por parte da PETROBRAS. É possível ser utilizado produto equivalente, desde
que conduza a resultado igual.

FIGURA 19 - EXEMPLO DE CITAÇÃO DE MATERIAL

12.4.4.1 Quando existe apenas um produto disponível no mercado para a aplicação


satisfatória da norma, o nome comercial do produto deve ser citado no texto da norma, mas
acompanhado pela seguinte nota de rodapé:

1) … (nome do produto) … é o nome comercial de um produto distribuído por


… (fornecedor)… . Esta informação é dada para facilitar aos usuários na
utilização desta Norma e não significa uma recomendação do produto citado
por parte da PETROBRAS. É possível ser utilizado produto equivalente, desde
que conduza a resultado igual.

56
N-1 REV. J OUT / 2000

12.4.4.2 Caso seja considerado essencial citar como exemplo um ou vários produtos
disponíveis no mercado para uma aplicação correta da norma, considerando que as
características do produto são difíceis de serem descritas em detalhes, os nomes comerciais
devem ser indicados pela seguinte nota de rodapé:

1) … (nome comercial do produto) ... é um exemplo adequado de um produto


comercialmente disponível. Esta informação é dada para facilitar aos usuários
na utilização desta Norma e não significa uma recomendação do produto citado
por parte da PETROBRAS ...

12.5 Termos Técnicos Compostos

12.5.1 Os termos compostos, em que a primeira palavra já é definida em terminologia ou


exprime um conceito elementar, são formados acrescentando outras palavras que
restringem sucessivamente o sentido do termo composto precedente. A sucessão de termos
abaixo ilustra o conceito:

a) pressão;
b) pressão máxima;
c) pressão máxima admissível;
d) pressão máxima admissível de trabalho.

12.5.2 Não é permitido chegar-se a um termo técnico composto sem se utilizar das
definições previamente adotadas. Exemplo:

“pressão máxima aceitável de trabalho” [está incorreto usar o termo “aceitável”,


considerando-se que já havia sido
adotado o termo “admissível”]

12.6 Redação das Definições

12.6.1 O texto explicativo das definições deve:

a) ter base em conceitos já firmados e/ou termos definidos em norma;


b) ter caráter qualificativo (o que é) e/ou funcional (para que serve), em vez de
considerar as qualidades intrínsecas do objeto definido;
c) ser independente do material, da forma, da maneira de fazer a ligação, de ser
uma peça ou conjunto de peças, devendo assim acompanhar o progresso
tecnológico.

12.6.2 Nas definições de termos técnicos deve ser levado em conta sobretudo o aspecto
tecnológico ligado ao objeto da norma, de preferência ao aspecto teórico do conceito. O
conceito deve ser referido a uma parte concreta de um objeto real (o lado prático da
questão), e não a algum modelo matemático teórico.

12.6.3 O enunciado das definições deve começar sem repetir o respectivo título e sem
verbo inicial. A FIGURA 20 exemplifica enunciados.

57
N-1 REV. J OUT / 2000

2.1 Terminal

Parte de um equipamento elétrico destinado à sua ligação


elétrica a um circuito externo.

*****

2.5 Temperatura de Superfície

Temperatura medida … [correto]

É a temperatura medida … [incorreto]

FIGURA 20 - EXEMPLOS DE ENUNCIADOS DE DEFINIÇÕES

12.6.4 Devem ser evitadas as definições:

a) com base na construção do objeto definido, salvo para os tipos derivados de


um tipo geral e que se diferenciam justamente pelas suas características
construtivas;
b) de caráter quantitativo (como se calcula) sendo que, quando julgado
imprescindível, os elementos quantitativos devem ser dados em parágrafo
complementar da definição;
c) de valores numéricos, salvo para os tipos derivados de um tipo geral e que se
diferenciam justamente por valores limites convencionados.

12.6.5 Não são aceitáveis as definições de caráter negativo ou por exclusão, nem as que
conduzem a um círculo vicioso.

12.7 Neologismos

Quando há necessidade de denominar um produto ou assunto novo, deve-se verificar se


existe, em documento ou em qualquer norma da língua portuguesa, palavra ou expressão
que corresponda exatamente ao sentido daquilo que se quer denominar; caso contrário,
devem ser obedecidas as seguintes regras básicas para a formação de neologismos:

a) anotar o sentido natural das palavras, não atribuindo a uma palavra ou


expressão, um sentido que colida com o que ela já tem na linguagem corrente;
b) formar neologismo tanto quanto possível auto-explicativo e que não contrarie
gramaticalmente a formação das palavras na língua portuguesa
(exemplo: reprografia);
c) aceitar sem alteração os nomes de produtos e processos novos, formados por
abreviação do respectivo nome da língua de origem (exemplo: radar, laser);
d) não empregar marcas comerciais (exemplo: gilete, xerox);
e) aportuguesar certas palavras ou expressões estrangeiras já amplamente
difundidas nos meios técnicos brasileiros, desde que a palavra resultante
obedeça às regras acima (exemplo: relé);
f) não aportuguesar palavras ou expressões estrangeiras quando a palavra ou
expressão resultante impossibilitar o entendimento da forma estrangeira
original (exemplo: xante para “shunt”, baias para “bias”, bai passe para
“by-pass”).

58
N-1 REV. J OUT / 2000

12.8 Verbetes Técnicos

Verbetes técnicos compostos de duas ou mais palavras, criados para expressar de forma
sintética um conceito ou critério, devem ser escritos com hífen(s) entre as partes. Exemplo:

não-conformidade [condição que não satisfaz um determinado critério]

não-destrutivo [ensaio que preserva a integridade do material ou peça ensaiada]

norma-base [norma cujo texto é adotado para elaborar outra norma]

palavra-não [palavra que vai ser ignorada automaticamente pelo programa]

12.9 Norma PETROBRAS em Inglês

12.9.1 Primeira Página

12.9.1.1 A norma em inglês deve ser uma versão literal da norma correspondente em
português, devendo-se usar a mesma identificação alfanumérica e revisão, acrescentando-
se apenas a palavra “ENGLISH” no respectivo campo de identificação (ver FIGURA A-2).
Exemplo:

N-1590 REV. C - em português

N-1590 REV. C ENGLISH - em inglês

12.9.1.2 Os meses em inglês devem ser indicados por:

JAN, FEB, MAR, APR, MAY, JUN, JUL, AUG, SEP, OCT, NOV e DEC.

12.9.1.3 No campo de informações sobre a norma (ver item 7.1.7) deve ser utilizado um dos
seguintes grupos de frases (ver FIGURA A-2):

“This Standard replaces and cancels the previous revision.” [1° bloco]
“This Standard has been totally revised with respect
to the previous revision.” [2° bloco]
ou
“This Standard replaces and cancels the previous revision.” [1° bloco]
„ “Indication of clause, item, table or figure, which has its
contents been altered with respect to the previous revision.” [2° bloco]
“This Standard is the revalidation of the previous revision.”

12.9.1.4 No último bloco de informações sobre a norma (ver item 7.1.7.4) deve ser utilizado
o texto sobre titularidade, divulgação e utilização de normas PETROBRAS, conforme a
seguir:

59
N-1 REV. J OUT / 2000
“The present Standard is exclusive ownership of PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS, for internal use in the company, and any reproduction
for external use or disclosure, without previous express authorization,
will imply an unlawful act pursuant the relevant legislation through which
the applicable responsibilities shall be imputed. External circulation shall
be regulated by a specific clause of Secrecy and Confidentiality, pursuant
the terms of the intellectual and industrial property law.”

12.9.1.5 No rodapé da folha de rosto a indicação do número de páginas deve ser conforme
indicado nos exemplos abaixo (ver item 7.1.9):

“30 pages” [30 páginas]


“20 pages and 3 forms” [20 páginas e 3 formulários]

12.9.1.6 Nas versões das normas PETROBRAS para o idioma inglês devem ser adotados,
para a designação dos tipos de norma, títulos dos capítulos e demais elementos, os termos
do índice indicado no ANEXO C.

12.9.2 Prefácio em Inglês

Na versão em inglês de norma PETROBRAS deve existir o seguinte prefácio, que em sua
forma mais completa, deve ser conforme exemplificado no primeiro exemplo da FIGURA 21.

Nota: No caso de revalidação deve ser usado o segundo exemplo da FIGURA 21.

PREFACE

This Standard is the English version (issued in ... / ...) of PETROBRAS Standard
N-... - REV. ... - ... / ... , including its ... Amendment - ... / ... .

PREFACE

This Standard is the English version (issued in .../...) of PETROBRAS Standard


N-.... - REV. ...- .../..., including its Amendment - .../.... . This Standard is the
revalidation of PETROBRAS Standard N-…. REV. … …/…, the contents thereof not
altered.

FIGURA 21 - EXEMPLOS DE PREFÁCIO EM INGLÊS

12.9.3 Objetivo em Inglês

Na versão em inglês de norma PETROBRAS deve existir o capítulo “Objective”, seguindo o


modelo da FIGURA 22.

1 OBJECTIVE
1.1 This Standard is based on API SPEC 11AX standard and defines additional
requirements for designing and acquisition of oil well sucker rod pumps and
standardizes sucker rod pumps types used by PETROBRAS.

1.2 This Standard applies for supplies beginning from its issue date.

1.3 This Standard contains Technical Requirements and Recommended Practices.

FIGURA 22 - EXEMPLO DO CAPÍTULO “OBJECTIVE”


60
N-1 REV. J OUT / 2000

12.9.4 Documentos Complementares em Inglês

12.9.4.1 Na versão em inglês de norma PETROBRAS deve existir no Capítulo


“Supplementary Documents” uma das frases iniciais das FIGURAS 23 e 24.

2 SUPPLEMENTARY DOCUMENTS

The documents listed below are mentioned in the text and contain valid requirements for
the present Standard.
Resolução CONMETRO - Quadro Geral de Unidades de Medidas;
PETROBRAS N-13 - Aplicação de Tinta;
PETROBRAS N-1281 - Sphere Design.

Nota: Se existir versão em inglês colocar o título da norma em inglês.

FIGURA 23 - ORGANIZAÇÃO MAIS COMUM DO CAPÍTULO “SUPPLEMENTARY


DOCUMENTS”

2 SUPPLEMENTARY DOCUMENTS

The documents listed in items 2.2 to 2.5 are mentioned in the text and contain
valid requirements for the present Standard.

2.1 Base Standard

API STANDARD 610 – EIGHT EDITION - Centrifugal Pumps for


Petroleum, Heavy Duty and Gas Industry Services.

2.2 Normative References

Resolução CONMETRO - Quadro Geral de Unidades de Medidas;


PETROBRAS N-58 - Símbolos Gráficos para Fluxogramas de
Processo e de Engenharia;
PETROBRAS /SUSEMA - Diretrizes Gerais de Gerenciamento
Ambiental.

2.3 Bibliography
TELLES, Pedro Carlos da Silva. Vasos de Pressão, 2nd edition. Livros
Técnicos e Científicos Editora. Rio de Janeiro, 1991.

2.4 Patent
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. Processo e Equipo para Separação de
Náuplios dos Cistos de Artemia-salina. VEIGA, Letícia F. e PORTELA, M.
R. A. F. Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Brasil), PI 8900150.

2.5 Equivalent Standards


ABNT NBR 503 ⇔ IEC 34-7
ABNT NBR 5418 ⇔ IEC 79-14
ABNT NBR 5420 ⇔ IEC 79-2
ABNT NBR 5432 ⇔ IEC 72-1 e IEC 72-2

FIGURA 24 - ORGANIZAÇÃO DO CAPÍTULO “SUPPLEMENTARY


DOCUMENTS” COM TODAS AS POSSIBILIDADES
61
N-1 REV. J OUT / 2000

12.9.4.2 No final do capítulo “Supplementary Documents”, se necessário, deve existir a


seguinte nota:

“Note: For documents for which only the Portuguese version is available, the
PETROBRAS department that uses this Standard should be consulted for
any information required for the specific application.”

12.9.5 Definições em Inglês

Na versão em inglês de norma PETROBRAS deve existir no capítulo “Definitions”, conforme


o caso, uma das seguintes frases iniciais:

“For the purposes of this Standard, the definitions indicated in items 3.1 to 3.2 are
adopted.”

“For the purpose of this Standard the definitions are adopted of the standard… ,
complemented by items 3.1 to 3.4.”

12.9.6 Cuidados Redacionais em Inglês

Na versão em inglês de norma PETROBRAS os tempos verbais devem ser utilizados


conforme a seguir:

deve - shall;.
pode - should;
não deve - shall not;
não pode - should not;
permitido - may;
possível - can.

Nota: Os termos “must” e “will” não devem ser usados na versão em inglês.

12.9.7 Números Decimais em Normas PETROBRAS em Inglês

Nas normas PETROBRAS escritas no idioma inglês os números decimais são indicados por
pontos. Exemplo:

12.481 672

12.9.8 “Emenda” em Inglês

Na versão em inglês de norma PETROBRAS que apresente “Emenda” no texto da versão


em português, as alterações devem ser automaticamente incorporadas ao texto da versão
em inglês (ver FIGURA 21). No caso de normas que possuam ambas edições, em inglês e
português, em vigor, se uma das versões sofrer uma “Emenda”, deve ser avaliada a
necessidade de efetuar a “Emenda” da outra versão (ver FIGURA A-5 e A-6).

62
N-1 REV. J OUT / 2000

13 EDITORAÇÃO E IMPRESSÃO DAS NORMAS TÉCNICAS PETROBRAS

13.1 A editoração de todas as normas PETROBRAS deve seguir esta Norma como modelo.

13.2 A digitação do texto das normas PETROBRAS deve ser feita em uma única coluna,
usando-se sempre que possível a opção “texto justificado”. Quando utilizada a posição
normal do papel (“retrato”), as margens laterais do texto devem ficar 2,4 cm da borda
esquerda e 2,6 cm da borda direita do papel.

13.3 A impressão das normas PETROBRAS deve ser feita em letras pretas, em papel
branco, e nos 2 lados da folha. A numeração dos anexos deve ser como indicado no
item 7.3.7.9. No caso de formulários padronizados, a sua impressão deve ser feita,
preferencialmente, na frente da folha.

13.4 As normas PETROBRAS devem ser impressas em tamanho A4 (210 mm x 297 mm).

13.5 A identificação de um formulário, deve vir na parte inferior da folha, conforme os


exemplos a seguir:

FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-XXXX REV. X ANEXO X - FOLHA XX/XX

THIS FORM IS PART OF PETROBRAS STANDARD N-XXXX REV. X ENGLISH ANNEX X - SHEET XX/XX

13.6 O entrelinhamento de blocos de texto dentro de um mesmo item (como entre o “caput”
e as alíneas ou entre um título e o seu assunto) é de 1 linha em branco. O entrelinhamento
entre itens é de 2 linhas em branco.

13.7 Na disposição gráfica dos pés de páginas devem ser observados os critérios indicados
nos itens 13.7.1 a 13.7.3.

13.7.1 O título de um item ou tabela não deve ficar isolado no pé da página.

13.7.2 O conteúdo de um item ou o conteúdo do “caput” (ver item 7.3.1.10) de item deve
ficar integralmente em uma página, não sendo permitida a sua continuação na página
seguinte.

Nota: Admite-se que as suas alíneas ou notas fiquem na página seguinte.

13.7.3 O conteúdo de cada alínea, subalínea ou nota também deve ficar integralmente em
uma página, não sendo permitida a sua continuação na página seguinte. É admissível que
uma seqüência de alíneas, subalíneas ou notas continue na página seguinte.

63
N-1 REV. J OUT / 2000

13.8 Permite-se a continuação de tabela ou de figura em páginas seguintes, desde que


adequadamente distribuída (ver FIGURAS A-9 e A-11).

13.9 As FIGURAS A-1 e A-2 apresentam os modelos de folha de rosto (primeira página)
das normas, em português e em inglês.

13.10 A editoração2) do texto da nota de rodapé obedece às seguintes regras:

a) deve ser separado do texto da norma por um traço horizontal de 6 cm;


b) deve ocupar até um terço da altura útil da página;
c) deve ter todas as linhas começando a igual distância da margem esquerda,
salvo no caso de destaque.

_____________

/ANEXO A

2)
Este é um exemplo de como deve ser posicionada uma nota de rodapé. Veja também o item 7.4.3.10 e a
FIGURA 19 onde são apresentados casos de utilizações de notas de rodapé.
64
N-1 REV. J OUT / 2000

ANEXO A - FIGURAS

N-… REV. … MÊS/ANO

TÍTULO

Tipo de Norma

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


CONTEC
Comissão de Normas „ Indicação de item, tabela ou figura de conteúdo alterado em relação à revisão
Técnicas anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação


do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que
SC - 00 deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
Nome da Subcomissão
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Autora
Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever", "ser", "exigir", "determinar" e outros verbos de caráter impositivo.
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
"recomendar", "poder", "sugerir" e "aconselhar" (verbos de caráter não
impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC -
Subcomissão Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC –
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –
GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas PETROBRAS
são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as
normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 49 páginas e 5 formulários

NOTA: A FRASE DO 2° CAMPO MUDA CONFORME A NORMA (VER ITENS 7.1.7.1 E 7.1.7.2).

FIGURA A-1 - MODELO DE FOLHA DE ROSTO

65
N-1 REV. J OUT / 2000

N-.... REV. .... ENGLISH MÊS/ANO

TÍTULO

Tipo de Norma
This Standard replaces and cancels the previous revision.

CONTEC „ Indication of item, table or figure, which has its content been altered with
Comissão de Normas respect to the previous revision.
Técnicas The Responsible CONTEC Subcommittee provides guidance on the
interpretation of this Standard when questions arise regarding its contents. The
Department of PETROBRAS that uses this Standard is fully responsible for
adopting and applying the clauses thereof.
Technical Requirement: a provision established as being the most adequate
and which shall be used strictly in accordance with this Standard. If a decision
SC - 00 is taken not to follow the requirement ("nonconformity" to this Standard) it shall
Nome da Subcomissão be based on well-founded economic and management reasons, and be
approved and registered by the Department of PETROBRAS that uses this
Standard. It is characterized by the verb forms "shall", "it is necessary...", "is
required to...", "it is required that...", "is to...", "has to...", "only ... is permitted",
and other equivalent expressions having an imperative nature.
Recommended Practice: a provision that may be adopted under the
conditions of this Standard, but which admits (and draws attention to) the
possibility of there being a more adequate alternative (not written in this
Standard) to the particular application. The alternative adopted shall be
approved and registered by the Department of PETROBRAS that uses this
Standard. It is characterized by the verbal form "should" and equivalent
expressions such as "it is recommended that..." and "ought to..." (verbs of a
non-mandatory nature). It is indicated by the expression: [Recommended
Practice].
Copies of the registered "non-conformities" to this Standard that may
contribute to the improvement thereof shall be submitted to the Responsible
CONTEC Subcommittee.
Proposed revisions to this Standard shall be submitted to the Responsible
CONTEC Subcommittee, indicating the alphanumeric identification and
revision of the Standard, the clause(s) to be revised, the proposed text, and
technical/economic justification for revision. The proposals are evaluated
during the work for alteration of this Standard.
“The present Standard is exclusive ownership of PETRÓLEO
BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, for internal use in the company, and
any reproduction for external use or disclosure, without previous
express authorization, will imply na unlawful act pursuant to the relevant
legislation through which the applicable responsibilities shall be
imputed. External circulation shall be regulated by a specific clause of
Secrecy and Confidentiality, pursuant to the terms of intellectual and
industrial property law”

Foreword
PETROBRAS technical standards are prepared by Working Groups - GTs
(consisting of PETROBRAS specialists and specialists from PETROBRAS Subsidiaries), are commented by
Local Representatives (representatives of the Industrial Units, Engineering Projects, Technical Divisions and
PETROBRAS Subsidiaries), are approved by the Responsible Subcommittees - SCs (consisting of specialists
belonging to the same specialty, representing the various PETROBRAS Departments and PETROBRAS
Subsidiaries), and approved by the CONTEC General Assembly (consisting of representatives of the
Superintendencies of the PETROBRAS Departments and PETROBRAS Subsidiaries that use PETROBRAS
technical standards). A PETROBRAS technical standard is subject to revision at any time by the Responsible
Subcommittee and must be reviewed every five years to be revalidated, revised or cancelled. PETROBRAS
technical standards are prepared in accordance with PETROBRAS standard N - 1. For complete
information about PETROBRAS standards see PETROBRAS Technical Standards Catalog.

PROPERTY OF PETROBRAS 81 pages and 5 forms

NOTA: A FRASE DO 2° CAMPO MUDA CONFORME A NORMA (VER ITENS 7.1.7.1 E 7.1.7.2).

FIGURA A-2 - MODELO DE FOLHA DE ROSTO EM INGLÊS

66
N-1 REV. J OUT / 2000

Ver Nota 1 Ver Nota 2


N-.... REV. ... MÊS/ANO

CONTEC - SC ... TÍTULO


Nome da Subcomissão
Autora

a
1 Emenda

a
Esta é a 1 Emenda da Norma PETROBRAS N-XXXX REV. B, devendo ser grampeada na frente
da Norma e se destina a modificar o seu texto na(s) parte(s) indicada(s) a seguir.

*****

Exemplo:

Os itens abaixo estão obsoletos e devem ser posteriormente revisados:


[ relação ]

Os itens abaixo estão definitivamente cancelados:


[ relação ]

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 2 páginas

NOTAS: 1) INDICAR A REVISÃO ATUAL DA NORMA.


2) INDICAR MÊS/ANO DA EDIÇÃO DA EMENDA, CONFORME ITEM 7.1.4.
3) A PARTIR DA 2ª EMENDA, SUBSTITUIR 1ª EMENDA (NO CAMPO “TIPO DE NORMA”) POR 2ª EMENDA, 3ª EMENDA
E ASSIM SUCESSIVAMENTE.
4) A PARTIR DA SEGUNDA EMENDA INICIAR O TEXTO COM:

“ESTA É A 2ª (3ª / ... ) EMENDA DA NORMA PETROBRAS N-… REV. …, QUE SUBSTITUI E CANCELA A(S)
EMENDA(S) ANTERIOR(ES), DEVENDO SER GRAMPEADA NA FRENTE DA NORMA, E SE DESTINA A MODIFICAR
O SEU TEXTO NA(S) PARTE(S) INDICADAS A SEGUIR.”

5) A 2ª PÁGINA (E SUBSEQÜENTES) DE EMENDA DE NORMA, CASO NECESSÁRIA(S), DEVE(M) SER CONFORME A


FIGURA A-4.

FIGURA A-3 - MODELO DE EMENDA DE NORMA PETROBRAS

67
N-1 REV. J OUT / 2000

Ver Nota 1 Ver Nota 2


N-.... REV. ... MÊS/ANO

a
1 Emenda

Exemplo:

Os itens abaixo estão obsoletos e devem ser posteriormente revisados:


[ relação ]

Os itens abaixo estão definitivamente cancelados:


[ relação ]

Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição (ver
Nota 3).

*****

Exemplo:

Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. Os


itens abaixo são Práticas Recomendadas:
[ relação ]

*****

Exemplo:

Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

*****

Exemplo:

Esta Norma contém somente Práticas Recomendadas.

NOTAS: 1) INDICAR A REVISÃO ATUAL DA NORMA.


2) INDICAR MÊS/ANO DA EDIÇÃO DA EMENDA, CONFORME ITEM 7.1.4.
3) DEVE SER RESSALTADA A OCASIÃO A PARTIR DA QUAL A NORMA SE APLICA REDIGINDO-SE UMA FRASE,
ADEQUADA A CADA NORMA, EXPRESSANDO UMA DAS IDÉIAS DO ITEM 7.4.2.4.

FIGURA A-4 - MODELO DE 2a PÁGINA (E SUBSEQÜENTES) DE EMENDA DE


NORMA

68
N-1 REV. J OUT / 2000

Ver Nota 1 Ver Nota 2


N-... REV. ... ENGLISH MÊS/ANO

CONTEC - SC ... TÍTULO


Nome da Subcomissão

1st Amendment

This is the 1st Amendment to Standard PETROBRAS N-XXXX REV. B, and it must
be securely attached to the front page of the Standard. It is used to alter the text of
the Standard in the part(s) indicated below.

Ex.:

Items are void and will be revised later:


[ list ]

Itens listed below are definitely cancelled:


[ list ]

PROPERTY OF PETROBRAS 2 pages

NOTAS: 1) INDICAR A REVISÃO ATUAL DA NORMA.


2) INDICAR MÊS/ANO DA EDIÇÃO DA EMENDA, CONFORME ITEM 12.9.1.2.
3) A PARTIR DA SEGUNDA EMENDA, SUBSTITUIR 1st AMENDMENT (NO CAMPO “TIPO DE NORMA”) POR
2nd AMENDMENT, 3rd AMENDMENT E ASSIM SUCESSIVAMENTE.
4) A PARTIR DA SEGUNDA EMENDA INICIAR O TEXTO COM:

“THIS IS THE 2nd ( 3rd / ... ) AMENDMENT TO STANDARD PETROBRAS N-… REV. …, WICH REPLACES AND
CANCELS THE PREVIOUS AMENDMENT(S) AND IT MUST BE SECURELY ATTACHED TO THE FRONT PAGE OF
THE STANDARD. IT IS USED TO ALTER THE TEXT OF THE STANDARD IN THE PART(S) INDICATED BELOW.”
5) A 2ª PÁGINA (E SUBSEQÜENTES) DE EMENDA DE NORMA, CASO NECESSÁRIA(S), DEVE(M) SER CONFORME A
FIGURA A-6.

FIGURA A-5 - MODELO DE EMENDA DE NORMA EM INGLÊS

69
N-1 REV. J OUT / 2000

Ver Nota 1 Ver Nota 2


N-... REV. ... MÊS/ANO

1st Amendment

Ex.:

Items listed below are void and will be revised later:


[ list ]

Itens listed below are definitely cancelled:


[ list ]

This Standard is applied in designs developed after the date of issue of this
Standard.

*****

Ex.:

This Standard contains only Recommended Practices.

NOTAS: 1) INDICAR A REVISÃO ATUAL DA NORMA.


2) INDICAR MÊS/ANO DA EDIÇÃO DA EMENDA, CONFORME O ITEM 12.9.1.2.
3) DEVE SER RESSALTADA A OCASIÃO A PARTIR DA QUAL A NORMA SE APLICA REDIGINDO-SE UMA FRASE,
ADEQUADA A CADA NORMA, EXPRESSANDO UMA DAS IDÉIAS DO ITEM 7.4.2.4.

FIGURA A-6 - MODELO DE 2a PÁGINA (E SUBSEQÜENTES) DE EMENDA DE


NORMA EM INGLÊS
70
N-1 REV. J OUT / 2000

Ver Nota 1 Ver Nota 2


N-.... MÊS/ANO

CONTEC - SC ... TÍTULO


Nome da Subcomissão

Cancelamento

Esta Norma (tipo ... Procedimento ou Padronização ou ...) está definitivamente


cancelada e os seus exemplares devem ser destruídos e substituídos por esta Folha
de Cancelamento. Razões do cancelamento:

Ex.: Foi substituída pela norma API ... que deve ser aplicada ... (conforme o
OBJETIVO desta Norma).

Ex.: Foi cancelada por ter aplicação restrita. A norma tal como formulada, pode levar a
generalizações não conservativas sob o ponto de vista do cálculo estrutural. Os
detalhes construtivos do tipo “ligações entre vigas” devem constar no projeto de
detalhamento (executivo) de cada estrutura.

____________

PROPRIEDADE DA PETROBRAS

NOTAS: 1) NÃO INDICAR NENHUMA REVISÃO, DEIXAR ESTE CAMPO EM BRANCO.


2) INDICAR MÊS/ANO DO CANCELAMENTO, CONFORME O ITEM 7.1.4.

FIGURA A-7 - MODELO DE CANCELAMENTO DE NORMA

71
N-1 REV. J OUT / 2000

Ver Nota 2
N-.... Ver Nota 1 ENGLISH MÊS/ANO

CONTEC - SC ... TÍTULO


Nome da Subcomissão

Cancellation

This Standard is definitely cancelled and the copies thereof shall be discarded and
replaced by this Cancellation Sheet. Reasons for cancellation:

Ex.: This Standard has been substituted by API ... which should be followed (conforme
o OBJETIVO desta Norma).

_______

PROPERTY OF PETROBRAS

NOTAS: 1) NÃO INDICAR NENHUMA REVISÃO, DEIXAR ESTE CAMPO EM BRANCO.


2) INDICAR MÊS/ANO DO CANCELAMENTO, CONFORME O ITEM 12.9.1.2.

FIGURA A-8 - MODELO DE CANCELAMENTO DE NORMA EM INGLÊS

72
N-1 REV. J OUT / 2000

TABELA 8 - TÍTULO
(ver Notas 1 e 2)

Título da Título da
Título da
Coluna Dupla Coluna Tripla
Coluna
Título da Título da Título da Título da Título da
Título das Simples
Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna
Entradas
(Unidade
(Unidade (Unidade (Unidade (Unidade (Unidade
Metrológica)
Metrológica) Metrológica) Metrológica) Metrológica) Metrológica)
a
1 ENTRADA 0000 0000 0000 0000 0000 0000
a
2 ENTRADA 0000 - ... ... 0000 0000
a
3 ENTRADA 0000 - 5) ... 6) - 0000 0000
a
4 ENTRADA 0000 - ... ... 0000 0000
a
5 ENTRADA 0000 - ... - 0000 0000
(CONTINUA)
**********

(CONTINUAÇÃO/CONCLUSÃO)

TABELA 8 – TÍTULO
(ver Notas 1, 3 e 4)
Título da Título da
Título da
Coluna Dupla Coluna Tripla
Coluna
Título Título da Título da Título da Título da Título da
Simples
das Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna
Entradas
(Unidade
(Unidade (Unidade (Unidade (Unidade (Unidade
Metrológica)
Metrológica) Metrológica) Metrológica) Metrológica) Metrológica)
a
1 ENTRADA 0000 0000 0000 0000 0000 0000
a 8)
2 ENTRADA 0000 0000 0000 0000 0000 0000
a
3 ENTRADA 0000 0000 - ... 6) - 5) 0000
a
4 ENTRADA 0000 0000 - - 5) ... 6) 0000

NOTAS: 1) A UNIDADE DE MEDIDA É ESCRITA APÓS O TÍTULO DA COLUNA, ACIMA DO TRAÇO HORIZONTAL SUPERIOR DA
TABELA, E NO LADO DIREITO, QUANDO TODOS OS VALORES TABELADOS SÃO REFERIDOS A UMA MESMA
UNIDADE.
2) ESCREVE-SE A PALAVRA (CONTINUA), JUNTO À PARTE INFERIOR DA TABELA, QUANDO A TABELA NÃO
COUBER NUMA ÚNICA FOLHA.
3) ESCREVE-SE A PALAVRA (CONTINUAÇÃO), ACIMA DO TÍTULO, E A PALAVRA (CONTINUA), JUNTO À PARTE
INFERIOR DA TABELA, PARA INDICAR QUE SE TRATA DE PÁGINA INTERMEDIÁRIA.
4) ESCREVE-SE A PALAVRA (CONCLUSÃO), ACIMA DO TÍTULO, PARA INDICAR QUE SE TRATA DE PÁGINA FINAL.
5) INDICA DADO INEXISTENTE OU NÃO ESTABELECIDO.
6) INDICA DADO DESCONHECIDO.
7) VER TABELA B-1 PARA FORMATAÇÃO PADRÃO.
8) INDICA NÚMERO SUBSCRITO PARA NOTAS.

FIGURA A-9 - MODELO DE TABELA NORMAL

73
N-1 REV. J OUT / 2000

FIGURA A-10 - MODELO DE TABELA DEITADA (USO RESTRITO EM NORMAS


PETROBRAS)

74
N-1 REV. J OUT / 2000

FIGURA 1 - TÍTULO

(CONTINUA)
77

(CONTINUAÇÃO)

FIGURA 1 - TÍTULO

(CONTINUA)
78

(CONCLUSÃO)

FIGURA 1 - TÍTULO

79

FIGURA A-11 - MODELOS DE TÍTULOS DE FIGURAS COM CONTINUAÇÃO

75
N-1 REV. J OUT / 2000

7 TÍTULO DE CAPÍTULO

2,6 cm 2,4 cm

7.1

a)

-
..
.
n)

7.2

Notas: 1)

2)

a)

b)

7.3

Nota:

1)

2)

FIGURA A-12 - APRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA DO TEXTO COM OS


RECUOS DOS SEUS ELEMENTOS EM RELAÇÃO ÀS MARGENS

76
N-1 REV. J OUT / 2000

Item Item Item Item


Primário Secundário Terciário Quaternário
1 OBJETIVO

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

3 3.1

3.2 3.2.1

CAPÍTULOS 3.2.2 3.2.2.1

3.2.3 3.2.2.2

3.2.2.3
3.3

4 4.1
4.2 4.2.1

4.2.2
4.3
5

A-1
ANEXO A
A-2

B-1 B-1.1

ANEXO B B - 1.2 B - 1.2.1

B - 1.2.2 B - 1.2.2.1
B - 1.3
B - 1.2.2.2

B - 1.2.3
B-2

B-1 - FIGURA (ou TABELA)

B-2 - FIGURA (ou TABELA)

FIGURA A-13 - EXEMPLOS DE NUMERAÇÃO DE ITENS


77
N-1 REV. J OUT / 2000

ANEXO B - TABELA

TABELA B-1 - PADRÕES DE FORMATAÇÃO DA NORMA

Componentes Tamanho Tipo Estilo Letras

Cabeçalho e Rodapé

Identificação
16 Arial Negrito Todas Maiúsculas
Numérica

Revisão 12 Arial Negrito Todas Maiúsculas

Indicação de Norma
em Língua 12 Arial Negrito Todas Maiúsculas
Estrangeira

Mês e Ano 12 Arial Negrito Todas Maiúsculas

Propriedade da
11 Arial Normal Todas Maiúsculas
PETROBRAS

N.° de páginas 11 Arial Normal Minúsculas

Folha de Rosto

Título da Norma 16 Arial Negrito Todas Maiúsculas

Tipo da Norma 11 Arial Normal Iniciais Maiúsculas

“CONTEC” 16 Arial Negrito Todas Maiúsculas

Comissão de Normas
9 Arial Normal Iniciais Maiúsculas
Técnicas

SC – 00 14 Arial Negrito Todas Maiúsculas


Nome da
9 Arial Normal Iniciais Maiúsculas
subcomissão
Informações sobre a Normal
9 Arial Sentença inteira
Norma (ver Nota 1)
Arial (com
Informação de Negrito/
9 sombreamento de Sentença Inteira
Restrição de Norma itálico
25 % cinza)
Título da Negrito/
11 Arial Inicial Maiúscula
Apresentação itálico
Arial (com
Texto da
10 espaçamento de Itálico Sentença Inteira
Apresentação
parágrafos 1,2 pts)
(CONTINUA)

79
N-1 REV. J OUT / 2000
(CONCLUSÃO)

TABELA B-1 – PADRÕES DE FORMATAÇÃO

Componentes Tamanho Tipo Estilo Letras

Corpo do Texto

Capítulo Título 1 12 Arial Negrito Todas Maiúsculas

Item Secundário
11 Arial Negrito Iniciais Maiúsculas
Título 2

Item Secundário
11 Arial Negrito Iniciais Maiúsculas
Título 3

Sumário 9 Arial Normal Todas Maiúsculas

Título de Tabelas 12 Arial Negrito Todas Maiúsculas

Título das Entradas e 11


Arial Negrito Iniciais Maiúsculas
Colunas (ver Nota 2)

11
Texto de Tabelas Arial Normal Iniciais Maiúsculas
(ver Nota 2)

Título de Figuras 12 Arial Negrito Todas Maiúsculas

Subtítulo das Figuras 12 Arial Negrito Iniciais Maiúsculas

(Continua/Continuação
/Conclusão) de 10 Arial Negrito Todas Maiúsculas
Tabelas ou Figuras

Texto 11 Arial Normal Sentença Inteira

Nota: 1) Na 1a página os termos “Requisitos Técnicos” e “Praticas Recomendadas” são


descrito com estilo negrito.
2) O tamanho da letra do corpo, títulos de entradas e colunas da tabela podem
variar de acordo com o espaço disponível na folha.

_____________

/ANEXO C

80
N-1 REV. J OUT / 2000

ANEXO C - ÍNDICE

TERMO EM PORTUGUÊS TERMO EM INGLÊS ITEM


Alíneas Paragraphs 7.3.2
Anexo Annex 7.3.7
Bibliografia Bibliography 7.4.3.8
Cancelamento Cancellation 10
Capítulos Chapters 7.3.1.1
Classificação Classification 6.7
Conclusão (em tabela ou figura) Conclusion FIGURAS A-9 e A-11
Continua (em tabela ou figura) Continue FIGURAS A-9 e A-11
Continuação (em tabela ou
Continuation FIGURAS A-9 e A-11
figura)
Definições Definitions 7.4.5
Documentos Complementares Supplementary Documents 7.4.3
Emenda Amendment 9
Especificação Specification 6.2
Figura Figure 7.3.4
Folha de rosto Title page FIGURA A-1 e A-2
Formulário Form 13.5
Método de ensaio Test method 6.4
Norma-base Base standard 4.9
PETROBRAS technical
Norma técnica PETROBRAS FIGURA A-2
standard
Objetivo Objective 7.4.2
Padronização Standardization 6.3
Patente Patent 7.4.3.11
Prática recomendada Recommended practice FIGURA A-2
Procedimento Procedure 6.1
Quadro de equivalência de
Equivalent standards FIGURA 24
normas
Referências normativas Normative references 7.4.3.4
Requisito Técnico Technical requirement FIGURA A-2
Simbologia Simbology 6.6
Símbolos Symbols 7.4.4
Subalíneas Subparagraphs 7.3.3
Sumário Contents 7.5.1
Tabela Table 7.3.4
Terminologia Terminology 6.5

_____________

81

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