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Capítulo 4: Parte 4 1

ANATOMIA E FISIOLOGIA COMPARADA DO SISTEMA NERVOSO

INTRODUÇÃO

O tipo de sistema nervoso (SN) de cada organismo está estritamente associado com o tipo de vida do
mesmo. O primitivo SN da hidra, a qual permanece toda a vida aderida à rochas ou corais, é suficiente
para conseguir seu alimento através de seus tentáculos. O sapo, com seu SN pode saltar e projetar sua
língua para capturar insetos, possuindo um SN um pouco mais sofisticado. Contudo, nem o sapo nem a
hidra conseguem resolver problemas de álgebra e entender sua própria fisiologia. A variação das
respostas depende em grande parte, do número de neurônios e como estes estão organizados no SN do
animal. A medida que o grupo animal evolui, aumenta a complexidade do SN.

O Sistema Nervoso dos vertebrados consiste de:

- Sistema Nervoso Central (SNC): cérebro e medula espinhal;

- Sistema Nervoso Periférico (SNP): receptores, nervos aferentes e eferentes.

O SNC integra informações que chegam e determina a resposta apropriada. O SNP transmite informações
dos receptores para o SNC e transmite decisões do SNC para os músculos e glândulas que devem
responder.

Fig. 4.14 - A rede nervosa da hidra é o exemplo do mais simples sistema nervoso organizado. Não são
encontrados um órgão central e nem vias nervosas definidas
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SISTEMA NERVOSO DOS INVERTEBRADOS

Não há SN nas esponjas; as respostas obtidas são devidas à irritabilidade básica das células individuais;
os demais invertebrados possuem redes de nervos ou Sistema Nervoso Bilateral (SNB).

O SN mais simples, porém organizado, é o da hidra. As células nervosas são esparramadas pelo corpo,
formando uma rede nervosa. Não existe um controle central ou uma via definida presente. Os impulsos
são transmitidos para todas as direções, tornando-se menos intensos à medida que se afastam da região de
estímulo inicial. As respostas produzidas envolvem o organismo como um todo.

Nos animais simétricos bilateralmente, o SN é usualmente mais complexo, refletindo um tipo de vida
mais ativo, com respostas rápidas e sofisticadas para o ambiente. Os SN mais evoluídos podem ser
identificados por:

1 - Número maior de células nervosas;

2 - Agrupamento das células nervosas formando nervos, gânglios e cérebro;

3 - Especialização de funções;

4 - Aumento no número de neurônios de associação e contatos sinápticos mais complexos;

5 - Cefalização, ou seja, formação de uma cabeça e um cérebro. Quando um animal tem uma cabeça, os
principais órgãos dos sentidos estão lá localizados.

Nos vermes planos como a planária (fig. 4.15, notação a) as células nervosas formam o gânglio cerebral;
duas cordas nervosas longitudinais ventrais se estendem desde o gânglio até a extremidade do corpo.
Estas duas cordas são conectadas por nervos transversais este arranjo é chamado de sistema nervoso tipo
escada.
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Fig. 4.15 - Exemplos de Sistemas Nervosos:


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Na minhoca (anelídeos) e nos artrópodes (lagostas) há gânglios nervosos localizados em cada segmento
do corpo, conectados por uma corda nervosa ventral, bilateralmente. Neurônios aferentes e eferentes são
localizados nos nervos laterais ligando os gânglios com os músculos e outras estruturas corpóreas.

Nos polvos (cefalópodes), as células nervosas tendem a se concentrar na região central. Todos os gânglios
se concentram num anel em volta do esôfago; assim o polvo é considerado um dos invertebrados mais
inteligentes, sendo capaz de aprender tarefas complexas.

SISTEMA NERVOSO DOS VERTEBRADOS

O SN de vertebrados tem duas divisões principais: o Sistema Nervoso Central (SNC) e o Sistema
Nervoso Periférico (SNP). O SNC consiste de um cérebro complexo e contínuo com a medula espinal. É
a central de controle, integrando informações que chegam e determinando as respostas apropriadas. 0
SNP é formado pelos receptores sensoriais (tato, visão e audição) e os nervos, que são linhas de
comunicação. Várias partes do organismo estão ligadas ao cérebro pelos nervos craniais, e à medula
espinhal pelos nervos espinais. 0 SNP é subdividido em porção somática e porção autônoma; muitos
dos receptores e nervos relacionados com variações do ambiente são somáticos; aqueles que regulam o
ambiente interno são autonômicos. Ambos possuem nervos sensoriais (aferentes), que transmitem
mensagens dos receptores para o SNC e nervos motores (eferentes), que transmitem informações de
volta para as estruturas que precisam responder. No sistema autônomo existem duas vias eferentes, os
nervos simpáticos e parassimpáticos (Diagrama 1). Os nervos simpáticos estimulam os órgãos a
restaurar a energia, principalmente quando engajados em atividades relaxantes.
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Diagrama 1

Divisões do Sistema Nervoso Humano

1) cérebro

1) Sistema Nervoso Central (SNC)

2) medula espinal

1) Porção somática a) receptores

2) Sistema Nervoso Periférico (SNP) b) nervos aferentes: receptores → SNC

c) nervos eferentes: SNC → músculos,


órgãos

2) Porção Autônoma a) receptores

b) nervos aferentes: érgtios


internos → SNC

c) nervos eferentes: SNC →


órgãos internos

nervos simpáticos = mobilização de energia

nervos parassimpáticos = conservação de energia

EVOLUÇÃO DO CÉREBRO DOS VERTEBRADOS

No embrião dos vertebrados, a medula espinhal e o cérebro se diferenciam, formando o tubo neural. Na
porção anterior o tubo se desenvolve em cérebro e permanece ligado à medula espinhal. Assim que o
cérebro começa a se diferenciar, três vesículas se formam, o prosencéfalo, o mesencéfalo e o
rombencéfalo, estruturas presentes em todos os vertebrados (fig. 4.16).
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Fig. 4.16 - Comparação entre os cérebros dos vertebrados. Observe o bulbo olfativo grande no tubarão,
essencial para o sentido da olfação, altamente desenvolvido para a atividade predadora. Conforme o
animal é mais evoluído, maior e mais complexo é o cérebro.

O prosencéfalo se diferencia em diencéfalo e telencéfalo.

O diencéfalo contém o tálamo e hipotálamo.

- O tálamo é uma estação de retransmissão de mensagens motoras e sensoriais.

- O hipotálamo contém centros olfativos e é o principal centro de regulação dos órgãos internos. O
hipotálamo liga os sistema nervoso e endócrino. Regula apetite, ingestão de água, resposta emocional e

sexual, temperatura corpórea nos mamíferos; leva impulsos para centros bulbares e da medula espinal que
regulam atividades como os batimentos cardíacos, respiração e a digestão.

O telencéfalo diferencia-se para formar o cérebro e em muitos grupos, o bulbo olfativo, recebe
informações a respeito dos odores.
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O cérebro, na maioria dos vertebrados, é dividido em dois hemisférios: direito e esquerdo. O cérebro é
constituído de substância branca, que são os axônios, e de substância cinzenta, que são os corpos
celulares. O cérebro tem funções de associação complexa como ler, memorizar, calcular, etc. O
mesencéfalo é mais desenvolvido em peixes e anfíbios. Sendo principalmente uma área de associação,
ele recebe, integra informações e leva decisões para os nervos motores apropriados. Nos mamíferos, o
mesencéfalo consiste no colículo (elevação) superior, centro de reflexos visuais e no colículo inferior,
centro de reflexos auditivos.

O rombencéfalo se diferencia em bulbo, cerebelo e ponte.

- O bulbo regula alguns centros vitais: respiração, batimentos cardíacos, pressão sanguínea. Também
regulam o vômito, tosse e o ato de engolir.

- O cerebelo coordena a atividade muscular, tonicidade muscular, postura e equilíbrio. Nos peixes,
pássaros e mamíferos o cerebelo é muito desenvolvido e sua remoção nos pássaros faz com que não
voem; nos humanos leva à falta de coordenação motora.

- A ponte é a conexão entre a medula espinhal, o bulbo e as partes superiores do encéfalo. Contém
núcleos que intermedeiam impulsos do cérebro e cerebelo e ajudam na regulação da respiração.

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