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II JOÃO

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INTRODUÇÃO

1.

Título.

Nos antigos manuscritos gríegos o título é simplesmente IÇánnou B,


literalmente, "Do Juan 2". Ver o que se diz quanto ao título da
primeira epístola (P. 641). Não dispomos de nenhuma evidência externa pela
que possamos saber se esta carta é segunda em ordem cronológica, mas por
meio de uma comparação do texto das três epístolas atribuídas ao Juan,
parece provável que esta foi escrita depois da primeira. A que chamamos
segunda parece referir-se ao conteúdo da primeira em uma forma que é natural
se é que o autor já tinha escrito a carta mais larga, mas que seria estranho
se a mais curta tivesse sido escrita primeiro (cf. 2 Juan 5-7, 9, 12 com 1 Juan
1:4; 2:4-5, 7, 18; 5:10-12).

2.

Autor.

A questão da paternidade literária fica resolvida até certo grau com


as duas primeiras palavras da epístola: "o ancião", mas a identidade do
"ancião" ainda deve estudar-se. O consenso dos eruditos se inclina a favor
do Juan como o autor e, pelo general, concorda-se em que o título
"ancião" é singularmente adequado para o ancião apóstolo que sobreviveu
longamente a seus companheiros de ministério. Se Juan estava escrevendo a um
indivíduo ou a um grupo que lhe era bem conhecido, não tinha necessidade de usar
outra identificação fora do qualificativo afetuoso com que já era conhecido
por seus leitores.

A identificação do "ancião" depende em grande medida da relação que se


descobre entre a segunda epístola e a primeira, e entre ambas e o quarto
Evangelho. As similitudes evidentes entre a segunda carta e a primeira
sugerem um autor comum. A palavra "anticristo" é exclusiva do vers. 7 e de
1 Juan 2:18, 22; 4:3. Quanto ao estilo similar, compare-se "andando na
verdade" (2 Juan 4) com "andamos em luz" (1 Juan 1:7); "um novo mandamento" (2
Juan 5) com "um mandamento novo" (1 Juan 2:8); "amemo-nos uns aos outros" (2
Juan 5; 1 Juan 3:11); "tem ao Pai e ao Filho" (2 Juan 9) com "tem ao Filho"
(1 Juan 5:12). Como se apresentou na introdução da primeira epístola, há
razões válidas para aceitar ao apóstolo Juan como o autor desta carta assim
como do Evangelho que leva seu nome. Se se aceitarem essas razões, também
pode aceitar-se que Juan é o autor desta epístola.

3.

Marco histórico.
Pelas razões já expostas é provável que esta carta foi escrita depois de
a primeira epístola; e se se aceita ao Juan como o autor, então se escreveu
pouco depois da primeira carta, devido à idade do apóstolo (ver a 702
Introdução da primeira epístola). O fator adicional que manifesta a
segunda epístola é que falsos professores estavam abusando da hospitalidade
cristã para propagar doutrinas falsas.

4.

Tema.

Uma leitura superficial da epístola basta para captar sua natureza íntima.
Evidentemente é uma carta pessoal, mas se foi dirigida a um indivíduo ou a um
grupo, isso depende da interpretação que se dê à frase: "à senhora
escolhida e a seus filhos" (ver com. vers. 1). dentro destes limites, o tema de
a epístola demonstra satisfação pelo estado espiritual dos leitores,
anima-os no atalho cristão; é uma admoestação contra os falsos
professores e sugere como tratar aos enganadores. A carta revela o espírito
tenro e amante do autor e a beleza da intimidade espiritual que podia
existir entre os irmãos na fé da igreja primitiva.

sugeriu-se que o tamanho quase idêntico da segunda epístola e da


terceira se deveu à dimensão da folha de papiro que pelo general se
usava nesse então (ver T. V, pp. 113- 114).

5.

Bosquejo.

Uma carta tão curta e que touca tantos pontos diferentes, deve ser dividida em
unidades muito pequenas para poder enumerar os temas que contém; entretanto,
há três seções principais na epístola.

I. Introdução, 1-3.

A. Saúdo, 1 P. P.

B. O vínculo que une, 1 Ú. P.-2.

C. Bênção, 3.

II. Mensagem, 4-11.

A. Louvor pela fidelidade, 4.

B. Exortação a continuar no amor, 5-6.

C. Advertência contra os falsos professores, 7-11.

1. Advertência contra enganadores, 7-8.

2. Resultados de continuar o trato com enganadores, 9.

3. Como tratar aos professores heréticos, 10- 11.

III. Conclusão, 12-13.


A. Esperança de encontrar-se logo, 12.

B. Saudações para amigos ou parentes, 13.

1 Exortação a uma honorável dama e a seus filhos, a perseverar na fé e o


amor cristão, para que não percam a recompensa de sua primeira profissão de
fé, e a não ter nada que ver enganadores que não pregam a verdadeira
doutrina de Cristo.

1 O ANCIÃO à senhora escolhida e a seus filhos, a quem eu amo na verdade;


e não só eu, mas também também todos os que conheceram a verdade,

2 por causa da verdade que permanece em nós, e estará para sempre com
nós:

3 Seja com vós graça, misericórdia e paz, de Deus Pai e do Senhor


Jesucristo, Filho do Pai, na verdade e em amor.

4 Muito me regozijei porque achei a alguns de seus filhos andando na


verdade, conforme ao mandamento que recebemos de Padre.703

5 E agora te rogo, senhora, não como te escrevendo um novo mandamento, a não ser o
que tivemos desde o começo, que nos amemos uns aos outros.

6 E este é o amor, que andemos segundo seus mandamentos. Este é o


mandamento: que andem em amor, como vós ouvistes desde o começo.

7 Porque muitos enganadores saíram pelo mundo, que não confessam que
Jesucristo veio em carne. Quem isto faz é o enganador e o
anticristo.

8 Olhem por vós mesmos, para que não percam o fruto de seu trabalho,
mas sim recebam galardão completo.

9 Qualquer que se extravia, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem


a Deus; que persevera na doutrina de Cristo, esse sim tem ao Pai e ao
Filho.

10 Se algum vem a vós, e não traz esta doutrina, não o recebam em casa,
nem lhe digam: Bem-vindo!

11 Porque o que lhe diz: Bem-vindo! participa de suas más obras.

12 Tenho muitas coisas que escrevemos, mas não quis fazê-lo por meio de
papel e tinta, pois espero ir a vós e falar cara a cara, para que nosso
gozo seja completo.

13 Os filhos de sua irmã, escolhida-a, saúdam-lhe. Amém.

1.

Ancião.

Gr. presbúteros (ver com. Hech. 11:30). Este qualificativo pode referir-se a
a idade, o cargo, ou a ambos. Este Comentário sustenta que o apóstolo Juan foi
o autor desta epístola (ver P. 701), e por isso se pode ver quão adequada é
em seu caso a palavra "ancião". No tempo quando se escreveu a epístola
-C. 95 d. C. (ver P. 701)- Juan teve que ter sido já ancião, e de acordo
com a tradição foi o último apóstolo sobrevivente que ocupou um lugar muito
importante na crescente igreja cristã. portanto, quando escrevia a
gente que o conhecia bem, não tinha nenhuma necessidade de identificar-se exceto
o simples e singelo título de "ancião".

Alguns sugerem que o título "o ancião" refere-se a outra pessoa, que
identificam como Juan o Presbítero, ou o Ancião Juan. Este ponto de vista se
apóia nas palavras do Papías (M. C. 163 d. C.) registradas pelo Eusebio da
seguinte maneira: "Porque se enquanto isso me saía ao encontro algum que havia
tratado com os anciões, perguntava-lhe curiosamente quais fossem os ditos
dos anciões; o que acostumavam a dizer Andrés, Pedro, Felipe, Tomam,
Santiago, Juan, Mateo, e o que outros discípulos do Senhor; o que pregaram
Aristión e o presbítero Juan, discípulos do Senhor" (História eclesiástica
iII. 39). Mas é extremamente duvidoso que Papías se esteja refiriendo aqui a dois
pessoas diferentes que se chamavam Juan. É provável que estivesse falando
de uma só pessoa, do Juan, o discípulo amado. Na primeira referência o
inclui entre os outros apóstolos que puderam ter deixado algo escrito; na
segunda parece inclui-lo com o Aristión, como um de cujos próprios lábios ele
(Papías) tinha ouvido um testemunho direto sobre o Senhor Jesus. De modo que
ainda fica em dúvida a existência de um Juan o Presbítero, que não seja o apóstolo
Juan. O nome poderia ser só outro nome dado ao último dos apóstolos.
Neste caso, o qualificativo de "ancião" tem até um significado maior
quando se aplica ao Juan.

Senhora.

Gr. kuría. São possíveis duas interpretações. Segundo a primeira Kuría seria um
nome próprio, transliterado como Kyria ou Círia, que figura em inscrições
gregas. Mas a sintaxe do texto grego faz improvável que se trate de um
nome próprio. A segunda interpretação é que deve traduzir-se: "senhora",
forma cortês de dirigir-se a uma mulher. É o equivalente feminino de kúrios,
"senhor" (ver com. Juan 13:13). Neste caso, a frase eklekt' kuría significa
literalmente "a uma senhora escolhida".

Mas ainda permanece o problema de interpretação: a quem dirigiu seu Juan


epístola? apresentaram-se duas respostas a esta pergunta: (1) escrevia a uma
determinada senhora cristã e aos filhos dela, ou (2) escrevia à
igreja, ou a uma igreja que preferiu chamar "uma senhora escolhida". Uma
combinação destes dois pontos de vista poderia proporcionar a melhor solução
do problema. A senhora a qual se dirige a carta pode ter sido quem
presidia a igreja a qual escreve Juan, e seus "filhos" podem ter sido os
membros da igreja (cf. 3 Juan 4). O teor da mensagem é mais adequada
para um grupo de crentes que para um indivíduo, e para cristãos amadurecidos
antes que para os hijos704 de uma determinada mulher.

Escolhida.

Gr. eklektós, "escolhido", do verbo eklegÇ, "escolher". Com freqüência este


adjetivo significa "distinto" ou "notável". Alguns preferiram entender
esta palavra como um nome feminino próprio -Eklekta-, mas é difícil aceitar
esta interpretação em vista do uso do mesmo adjetivo no vers. 13.

Seus filhos.

Poderiam ser os filhos literais da "senhora escolhida", ou os membros da


igreja a que se dirigia a carta (cf. 1 Juan 2: 1).
A quem.

O pronome em grego é masculino plural, e se refere à senhora escolhida e


a seus filhos de ambos os sexos.

Eu amo.

O pronome acrescenta mais ênfase em grego. Juan possivelmente pode também haver
estado destacando seu amor porque outros não demonstravam afeto aos cristãos a
os quais escrevia (cf. 3 Juan 9).

Na verdade.

Literalmente "na verdade"; quer dizer, Juan ama a seus amigos na esfera da
"verdade", ou seja em relação com tudo o que se apresenta na fé cristã.

Todos.

Embora pudesse haver falsos professores e enganadores que não amavam aos leitores
da carta do Juan, ele dá uma nota de ânimo ao referir-se aos crentes
genuínos que amavam a aqueles a quem ele escrevia.

Conheceram.

Quer dizer, chegaram a conhecer e seguiam conhecendo. Juan está falando de


cristãos fiéis que não tinham apostatado.

A verdade.

Quer dizer, a doutrina cristã como foi apresentada por Cristo, quem é "a
verdade" (ver com. Juan 8: 32; cf. Juan 14:6), e "o Espírito de verdade" (Juan
14:17). Os que mantêm esta "verdade" amam naturalmente aos que compartilham
suas crenças.

2.

Por causa da verdade.

Devido a que aceitamos uma verdade comum, estamos estreitamente vinculados


mutuamente com os laços do amor

Permanece.

Gr. mènÇ (ver com. 1 Juan 2:6). A verdade deve viver no coração dos
crentes antes de que possa ser um fator que os unifique. Juan confiava em
que os membros da comunidade cristã cumpriam com este requisito.

Estará... conosco.

A verdade possivelmente tinha estado uma vez nos corações dos que mais
tarde apostataram; mas o apóstolo expressa sua firme confiança em que a verdade
permanecerá perpetuamente com os membros de seu círculo. Uma confiança tal não
exclui a apostasia individual, mas proclama com ênfase que a igreja
permanecerá firmemente na doutrina que procede do céu.

Para sempre.
Gr. eis tom aiÇma (ver com. Apoc. 1:6; 14:11). Juan não teve jamais o
propósito de renunciar aos fatos centrais da fé cristã sobre os
quais se apoiava sua crença: a amante natureza de Deus, a encarnação, a
morte expiatório, a vida do Filho de Deus ressuscitado.

3.

Com vós.

A evidência textual estabelece (cf. P. 10) o texto "conosco" (BJ, BA).


O apóstolo se inclui a se mesmo e a seus amigos cristãos na mensagem à
"senhora escolhida".

Graça.

Gr. járis (ver com. ROM. 1:7; 3:24; 1 Com 1: 3). járis, "graça", aparece em
os escritos do Juan só no Juan 1: 14, 16-17; Apoc. 1:4; 22:21; mas é
palavra chave no vocabulário do Pablo. Juan usa com freqüência a palavra
agáp', "amor" (ver com. 1 Cor. 13: 1), a qual emprega 18 vezes em seu primeira
epístola. A triplo saudação "graça, misericórdia e paz" encontra-se nas
epístolas pastorais do Pablo (1 Tim. 1:2; 2 Tim. 1:2; Tito 1:4).

Misericórdia.

Gr. éleos (cf. com. Mat. 5:7), vocábulo que não aparece em nenhum outro lugar de
os escritos do Juan.

Paz.

Ver com. ROM. 1:7. Quando a graça despertou o desejo de salvação e o


coração procura deus em procura de perdão e um novo nascimento, então o
Senhor pode dar a segunda dádiva -"misericórdia" ou compaixão-, que se
esbanjaria em um que não compreendesse sua necessidade (Luc. 18:10-14). A "paz"
apresenta-se quando o pecador perdoado se dá conta de que foi
reconciliado com Deus e que já não está sob a condenação da lei que há
quebrantado (ver com. ROM. 5: 1).

De Deus.

Melhor "de parte de Deus" (BJ, BC, NC); o que indica que Deus é a fonte de
onde fluem graça, misericórdia e paz para o crente.

Pai.

Ver com. ROM. 1:7, onde Pablo fala de "nosso Pai".

Senhor Jesus Cristo.

A evidência textual favorece (cf. P. 10) a omissão da palavra "Senhor". A


omitem a BJ, BA, BC e NC. O título completo "Senhor Jesus Cristo" não está em
nenhum outra passagem dos escritos do Juan. Quanto a "Jesucristo", ver com.
1 Juan 1:3. O apóstolo põe de relevo a igualdade do Filho com o Pai e o
feito de que os dons espirituais 705 chegam até os seres humanos desde
ambas as pessoas da Deidade (cf. com. 1 Juan 1:2- 3).

Filho do Pai.
Expressão única nas Escrituras. Destaca o pensamento central na
teologia do Juan: a divindade de seu Professor, Jesucristo.

Na verdade e em amor.

Os dois elementos necessários para a recepção dos dons divinamente


concedidos de graça, misericórdia e paz. "Verdade' e "amor" podem
considerá-las palavras chaves desta curta epístola. Embora sejam de uso
comum no NT, especialmente nos escritos do Juan, não aparecem justapostas
em outras passagens.

4.

Muito me regozijei.

depois de terminar a saudação, o apóstolo começa sua mensagem. Como Pablo em


suas epístolas (ROM. 1:8; 1 Cor. 1:4; Fil. 1:3; etc.) e como Cristo em seus
cartas às sete Iglesias (Apoc. 2; 3), começa com assuntos agradáveis e de
louvor (cf. 3 Juan 3).

achei.

Juan possivelmente tinha formado seu conceito a respeito da fidelidade dos crentes
por observação pessoal, ou mediante os informe de irmãos visitantes (3
Juan 3).

De seus filhos.

Estas palavras poderiam demonstrar que não todos os membros de igreja haviam
permanecido fiéis. Ou pudesse ser que Juan não tinha tido informe a respeito de
todos os "filhos", e que os outros eram igualmente fiéis.

Andando.

Gr. peripatéÇ (ver com. F. 2:2). Este verbo se usa freqüentemente nas
Escritura para descrever a conduta diária (cf. Fil. 3:17).

Na verdade.

Quer dizer, vivendo conseqüentemente sob o domínio da verdade, cumprindo


fielmente cada dever terrestre como parte da marcha para o lar eterno
(ver com. 1 Juan 1:7).

Conforme ao mandamento que recebemos.

Embora o mandamento não se especifica, os escritos prévios do Juan sugerem


uma referência ao "mandamento novo" do amor (ver com. 1 Juan 2:7-8; 3:23;
4:21).

5.

Agora.

O apóstolo registra no vers. 4 sua satisfação pela condição de seus


amigos; agora se interessa pela conduta futura deles.
Chá rogo.

Gr. erÇtáÇ, "pedir", "implorar", rogar" e "desejar". Alguns citam o pronome


singular "lhe" como uma prova de que o destinatário da carta era uma
senhora; mas este argumento perde força pelo pronome plural "vós"
(vers. 8, 10 e 12). Parece que Juan usa indistintamente nesta carta o
singular e o plural.

Senhora.

Gr. kuría (ver com. vers. 1).

Novo mandamento.

Ver com. 1 Juan 2:7-8; 3:11 É provável que os leitores desta epístola
também tivessem lido a primeira carta do Juan.

6.

Este é o amor.

Quer dizer, este é o amor do qual estou falando. Logo Juan define esse amor
como andar "segundo seus mandamentos". O amor não só consiste em albergar
sentimentos de bondade para outros, a não ser em observar a conduta devida para
com nossos próximos como se indica nos mandamentos de Deus. Esses
mandamentos fielmente observados dão como fruto demonstrações práticas de
amor para nossos semelhantes (cf. com. 1 Juan 2:3-6; 3:23; 5:3).

Este é o mandamento.

O mandamento sobre o amor abrange a todos outros preceitos jogo de dados pelo
Senhor. Isto explica por que Juan usa indistintamente o singular e o plural,
"mandamento" e "mandamentos" (ver com. Juan 13:34; ROM. 13:8). O apóstolo
não define o mandamento mas sim o recorda a seus leitores, pois dá por
sentado que estavam tão familiarizados com ele que só necessitavam que os
fora recordado.

Que andem em amor.

Ou "que continuem andando em amor"; quer dizer, modelando a vida conforme à


lei do amor.

7.

Porque.

Uma conjunção causal une os vers. 6 e 7. A razão imediata para a ênfase


que põe Juan em "o mandamento", é a atividade dos "enganadores", que
só podiam ser rebatidos eficazmente mediante a prática da lei do
amor.

Enganadores.

Os perturbadores som claramente identificados depois neste versículo: são


os que negam tudo o que está comprometido na encarnação.

saíram.
Cf. com. 1 Juan 4: 1.

Que não confessam.

Ver com. 1 Juan 2: 22; 4: 3.

veio.

No texto grego diz "os que não confessam ao Jesus Cristo vindo em carne".
O tempo presente do gerúndio destaca que a verdade da encarnação é
permanente, em contraste com 1 Juan 4:2 onde se destaca o fato histórico
(ver o comentário respectivo).

O anticristo.

Ver com. 1 Juan 2:18, 22 Juan identifica a todos os "enganadores' como uma
representação final do grande 706 enganador e anticristo, Satanás. Toda obra
de engano se origina no diabo, não importa que forma particular possam
assumir seus seguidores.

8.

Olhem por vós.

Ou "cuidem de vós" (BJ). Cf. Mar. 13:9. O apóstolo apresentou uma


advertência geral a respeito dos enganadores (2 Juan 7), mas agora o aplica
pessoalmente a seus leitores. Note-se que se dirige a um grupo: vós", e não
a um indivíduo: "lhe" (cf. com. vers. 5). Este detalhe apóia a opinião de que
Juan está escrevendo a uma igreja e não simplesmente a um membro individual.

Para que não percam.

Juan se dá conta da possibilidade de cair da fé, e quer abrir os olhos


de seus leitores para que vejam os perigos que os ameaçam (cf. 1 Cor. 9:27;
10: 12). Mas a responsabilidade final descansa sobre os mesmos crentes; de
aí a admoestação "olhem por vós".

Fruto de seu trabalho.

Em grego, "o que produzimos"; quer dizer, o trabalho do Juan e de seus


colaboradores. Uma referência à obra de evangelismo deles, cujo
resultado não deviam perder os crentes. Note o uso da primeira pessoa
do plural, pelo que se inclina a evidência textual.

Recebam.

A flexão verbal que se traduz "receba" poderia traduzir-se, "recebam de" ou


"recebam de volta"; quer dizer, de Deus, Aquele de quem procede toda boa
recompensa.

Galardão.

Gr. misthós (ver com. ROM. 6:23). O "galardão completo" é, sem dúvida alguma,
a imortalidade, a que desfrutarão de sozinho os que permaneçam fiéis até o
fim (cf. com. Mat. 24:13; Gál. 6:9).
9.

Qualquer que se extravia.

A evidência textual estabelece (cf. P. 10) o texto "qualquer que se


adianta"; quer dizer, qualquer que vai além dos ensinos de Cristo,
como os gnósticos (ver pp. 643-644). Esta fraseología faz recordar muito a
primeira epístola do Juan (cf. com. 1 Juan 3:6).

Não persevera.

Estas palavras se aplicam a "qualquer que se extravia", ou "adianta-se". É


bom avançar sempre e quando se permanecer dentro do âmbito da doutrina
do Salvador; mas o que trata de ir aonde Cristo não o conduz, coloca-se
fora de seu alcance e portanto não permanece dentro da doutrina ensinada
pelo Jesus.

Doutrina.

Ou "ensino" (ver com. Juan 7:16). "O ensino de Cristo" pode entender-se
como um ensino a respeito de Cristo, mas o contexto favorece que se entenda
como o ensino dado por Cristo. A expressão compreende a doutrina dada
pessoalmente pelo Professor e sua continuação na predicación dos
apóstolos. Os "enganadores" não estavam dispostos a limitar-se a tais
ensinos, mas sim eram propensos a acrescentar outros pontos de vista deles, com
o que se foram além do que El Salvador tinha ensinado.

Não tem a Deus.

Esta frase nos faz recordar a primeira epístola (cf. 1 Juan 5:12). O Filho e
o Pai são um (Juan 10:30), e por isso o que rechaça o ensino de Cristo
também rechaça a do Pai, e demonstra que está tratando de ir além de
o que Deus ensina. Não está satisfeito com a altura e a profundidade do
conhecimento espiritual que Deus pôs a disposição do homem, mas sim
deseja indagar em outras áreas que só contêm falsidade.

Persevera.

Gr. ménÇ (ver com. 1 Juan 2:6). Permanecer e afiançar-se na doutrina que
Cristo ensinou e acreditou, em vez de perder-se nos domínios da especulação
filosófica ou seguir os falsos brilhos dos enganos satânicos, é a única
maneira de assegurar uma relação salvadora com o Pai.

Tem ao Pai e ao Filho.

Juan, segundo seu costume, enriquece mais seu pensamento ao concluir com uma
afirmação positiva que deriva de outra que é negativa (cf. 1 Juan 1:6-7; 2:21;
etc.). que se separa da verdade, perde ao Pai. que persevera, tem
ao Pai e também ao Filho por meio de quem se revela toda verdade (1 Juan
2:23).

10.

Se algum vier.

Quer dizer, quando vier, o que indica que se estão anunciando as visitas de
os professores heréticos.
Não traz esta doutrina.

Esta oração descreve ao visitante; mostra que é um professor de doutrina


anticristiano, evidentemente inclinado a enganar aos fiéis membros de
igreja.

Não o recebam.

Este conselho que aparentemente ensina a falta de hospitalidade, só se aplica


no caso de um "enganador" e "anticristo" (vers. 7) e não se refere à
hospitalidade que os cristãos devem estender gozosamente aos amigos em
necessidade e aos forasteiros (Mat. 25:35; Heb. 13:2). Não há nenhum benefício
em receber a um visitante cujo fim é enganar à igreja de Deus.

Casa.

Pode referir-se à casa de uma pessoa ou a um lugar onde se reunia a


iglesia.707

Bem-vindo!

Gr. jáirein, literalmente "regozijar-se", palavra que se usa com freqüência em


o NT como uma saudação (ver com. ROM. 1:7). Não é possível que um cristão se
"regozije" com um "enganador" ou que lhe deseje a bênção de Deus. Pode orar
por ele para que veja o engano de seu proceder e se volte para pleno Evangelho de
Cristo; mas não é possível que haja comunhão cristã entre o crente e o
falso professor (cf. 1 Com 5:9-13).

11.

Participa.

Gr. koinÇnéÇ, "ter comunhão", "compartilhar". Juan esclarece por que não devemos
dar a bem-vinda aos falsos professores: porque a associação voluntária com
eles faria parecer que aprovamos seus ensinos, e o que não sabe discernir
poderia interpretar mal a hospitalidade bem intencionada que dá a tais
professores.

12.

Muitas coisas.

O apóstolo só se ocupou nesta carta do assunto mais urgente: advertir a


seus leitores quanto ao perigo dos falsos professores. Muitos outros assuntos
eram dignos de atenção, mas podiam ser tratados mais clara e prontamente em
forma pessoal. Parece que Juan era seu próprio secretário.

Papel.

Gr. járt's, "folha de papiro", material comum sobre o qual escrever. Esta
palavra aparece só aqui no NT; também se encontra no Jer. 36:23 (LXX).

Tinta.

No T. V, pp. 113-116 se descrevem os antigos materiais para escrever.


Cara a cara.

Literalmente "boca a boca" (BC, cf. Núm. 12:8); "pessoalmente" (BJ). O


ênfase do Juan se acha no intercâmbio de palavras mais que na simples
presença de seus amigos.

Nosso gozo.

A visita do apóstolo produziria gozo não só aos crentes mas também também a
Juan. O gozo seria mútuo (cf. com. 1 Juan 1:4).

13.

Sua irmã, escolhida-a.

Estas palavras poderiam referir-se a (1) uma irmã carnal de uma determinada
"senhora escolhida" (vers. 1), ou (2) a uma igreja irmã da zona na qual
Juan escrevia. Ambas as idéias poderiam combinar-se como no vers. 1 (ver o
comentário respectivo).

Amém.

A evidência textual estabelece (cf. P. 10) a omissão desta palavra. A


omitem a BJ, BA, BC e NC.

COMENTÁRIOS DO ELENA G. DO WHITE

7-11 ECFP 83; HAp 442 711

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