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Turma: 8° Ano A.
Disciplina: Geografia.
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A PRÉ-HISTÓRIA
O conhecimento sobre este período é incompleto, pois não pode-se chegar a uma
conclusão dos objetos utilizados. Objetos deterioráveis (madeira, pele, etc.) já estão
decompostos, assim, praticamente, os únicos meios para se estudar o desenvolvimento neste
período é através de objetos com demorada decomposição: pedra, sílex, osso e restos de
animais.
Para o homem da Pré-história conseguir seus instrumentos, ele lascava pedras. Para
produzirem uma lasca preparavam o núcleo da pedra, deixando uma superfície plana, e então
golpeavam essa superfície (lugar denominado plataforma de percussão) com um martelo de
pedra; abaixo ao lugar onde foram dados os golpes denomina-se ponto de impacto, formando
neste lugar uma saliência denominada bulbo de percussão; ao lado desta saliência, apresenta
uma marca (marca bulbar), estas são fraturas que se desprendem do resto da pedra,
constituindo assim uma lasca. Após isso, fazia-se um processo de lascagem denominado
retoque: processo de finalização, onde aplicava-se a lascagem por compressão. Este processo
de finalização, porém, constituía uma nova fase, com uma técnica mais evoluída e utilizada
para tornar estas lascas com uma lâmina mais afiada.
îc Instrumento Biface: machado de mão, feito por golpes dados no núcleo da pedra;
possui duas bordas cortantes opostas.
îc Instrumento Laminado: lascas muito bem preparadas, possuindo uma lâmina muito
fina e, por isso, muito afiada.
Esse processo evolutivo não pode ser seguido rigorosamente para designar o
desenvolvimento em todas as regiões, pois isso ocorre de diferentes formas de
desenvolvimento para cada região. Isso é verificado, por exemplo, pelo fato de que em regiões
onde encontra-se o sílex em grandes blocos de pedras foi empregado técnicas para a
manufatura do maior tamanho possível de lascas. Já em regiões onde os blocos de pedras
eram menores, encontra-se lascas com tamanhos menores. Dependendo da região e da técnica
empregada ² lascas feitas a partir de blocos maiores ou menores ², as lascas são
encontradas em cavernas e abrigos de rocha, ou em lugares abertos.
Além disso, foi a partir deste período que o homem descobre como fazer fogo. E
também, foi quando o homem passa a produzir instrumentos, ou ferramentas, a partir de
ossos. A técnica, embora ainda muito primitiva, consistia na fabricação de instrumentos para
triturar, que tinham como finalidade, servirem de apoio para cortar. Estas ferramentas foram
encontradas em locais fechados, sendo que não foram encontradas em locais abertos devido à
decomposição que estas ferramentas sofreram. Assim, não pode-se ter certeza em afirmar de
que foi somente a partir deste período onde começou a prática da fabricação de ferramentas de
osso. Conclui-se que pode ter havido a prática da técnica de fazer instrumentos de osso no
Paleolítico Inferior, porém devido ao fato de eles estarem sujeitos à decomposição ² o
homem nesta época não vivia em abrigos fechados, somente em lugares abertos ² não foram
encontradas ferramentas pertencentes ao período do Paleolítico Inferior.
Em uma fase mais avançada, após passado da metade deste período, aparecem maiores
quantidades de implementos de madeira: cabos, remos, pirogas (embarcação comprida,
estreita e veloz), etc. Além desses, os instrumentos mais importantes que aparecem são os
feitos de ossos: pontas de ossos (muitas vezes apresentando farpas), estas colocadas em
lanças, arpões de pesca e de caça. Tem-se também machados de sílex, machados de chifre e
perfuradores.
A partir desta fase final do Mesolítico ocorrem alterações geológicas de uma forma
gradual ² a Era Glacial chegava ao seu fim, consequentemente, as geleiras começara a
derreter, fazendo com que ocorressem transformações geológicas ², esta transformação
levaram milhares de anos para se estabilizarem: a mudanças foram no clima (temperatura,
umidade, etc.), no índice pluviométrico, no nível dos mares, na flora (formações de florestas
que se alastraram, ou a formação de desertos com o esgotamento de algumas extensões de
florestas), na fauna (ocorreram mudanças na forma de vida dos animais), e ocorrem
transbordamento dos rios ² em fases posteriores foram importantes para que ocorresse a
fertilização das terras e sua utilização agrícola.
Além disso, o fogo passa a ter uma maior utilização, sendo utilizado para amolecer os
alimentos (cozinhar) e endurecer lanças. A utilização do fogo é de difícil compreensão quanto
ao fato de como começaram a produzi-lo. Sua utilização tem raízes no Paleolítico Médio,
porém nessa fase é restrito somente a algumas regiões mais desenvolvidas e encontrados
somente poucos indícios, assim sendo a sua utilização mais intensiva foi neste último período
da Pré-história. Sua produção provavelmente foi a partir de faísca geradas por raios que caíam
em folhagem seca, assim isso fez acender fogueiras de onde o homem pôde ter pegado algo
em chamas (galhos, por exemplo), para fazerem pequenas fogueiras. Esta possibilidade pode
ter incentivado o homem a produzir por ele mesmo o fogo, através do atrito que faz surgir
faíscas e acender folhagem seca. O que também motivou o homem a produzir fogo foi o
amolecimento dos alimentos ² não é muito provável pois não havia necessidade de os
homens quererem alimentos amolecidos, levando em consideração que tinham seus dentes e
maxilares adaptados para isso ², ou, e possivelmente, a alteração do sabor dos alimentos, que
melhorou.
Para o cultivo das terras produtivas, que precisavam ser revolvidas, foram inventados
instrumentos apropriados: plantador, bastão empregado como cavadeira em algumas regiões,
e em outras regiões a enxada (lâminas feitas de pedra ou chifre, e, posteriormente, de
madeira). Devido ao excedente de produção, surgiram locais apropriados para o
armazenamento desse excedente: celeiros e silos (locais que mantém conservado, por um
certo período de tempo, os alimentos); estes eram, respectivamente, casa para armazenagem
construída sobre o solo e local de armazenamento subterrâneo.
A IDADE DO COBRE
IDADE DO BRONZE
A descoberta da mistura de cobre e estanho origina uma liga de melhor qualidade, esta
denominada bronze. ùoi uma revolução para a metalurgia, pois passa a constituir a
concretização para a expansão dos implementos feitos de metais.
A invenção do arado foi um importante progresso para a agricultura, sendo que através
de um animal ² o boi ² foi possível adaptar uma espécie de enxada às costas do animal.
Antes utilizado apenas como fornecedor alimentício, passa a ser utilizado também como meio
para a preparação da terra, facilitando o trabalho humano, além de agilizá-lo. Sua utilização
data por volta de 3.000 a.C., sendo as primeiras regiões a utilizá-lo, Egito e Mesopotâmia.
IDADE DO ùERRO
O início dessa fase foi marcado por sucessivas invasões de territórios entre os diversos
povos. Assim, neste período inicial ² que durou aproximadamente cinco séculos ² não
houve uma evolução significativa. Mas após essa limitação, começou um período de
evoluções nunca visto antes.
IDADE MEDIA
As técnicas agrícolas foram as que mais se aperfeiçoaram durante a Idade Média. Isso
ocorreu pois as civilizações estavam aumentando suas relação com outras, desenvolvendo um
mercado consumidor maior. Assim, aumentou a procura por produtos agrícolas, e como os
instrumentos existentes não supriam a esse aumento, implicou em um desenvolvimento
tecnológico na agricultura: técnicas de irrigação, cultivo, etc.
Do mesmo modo, o transporte marítimo precisou ser aperfeiçoado. Cada vez mais, era
necessário o desenvolvimento de instrumentos de navegação e da construção naval. Isso, pois,
as distâncias navegadas ficaram mais longas..
Assim, ocorreu a substituição do velho arado de madeira ou de ferro pela charrua (ou
arado pesado), este por ser mais pesado fazia sulcos mais profundos na terra, possibilitando
um maior cultivo; permitia a aragem de duros solos argilosos, os quais compreendiam grande
parte da Europa Setentrional. Outra invenção, foi a nova forma de atrelar os animais (prender
à esses animais o arado), através do arreio mais rígido, e pela substituição da tração do boi
pela do cavalo. O moinho de roda, passou a funcionar pela força hidráulica ou animal,
melhorando o poder de moer. E, além desses implementos, foi implantado uma técnica de
rotação do plantio ² isto é, mudar o produto cultivado a cada período de tempo ² e de
adubamento, nos quais consistiam em deixar a terra sempre produtiva.
A força hidráulica começa ² a partir do século XI, e até o século XIV ² a se ampliar
rapidamente. Antes desses séculos, na Alta Idade Média e até mesmo na Antiguidade, embora
tenha sido utilizada, restringiu-se somente a poucas regiões: Ásia Menor, no século I a.C., e
entre os romanos; e um pouco mais abrangente no século IX ² Alta Idade Média ², na
região da Europa. Assim, quando a roda d¶água começou a se expandir, ficou cada vez mais
comum o seu uso para moer cereais, ou também para outras utilidades.
A energia hidráulica foi introduzida à indústrias, sendo utilizada nas mais diversas
atividades. Equipamentos movidos a água com a função de se prensa, foram utilizados para:
prensar a lã, e produzir o feltro; transformar minerais coloridos em pó, para a produção de
tinta; triturar as azeitonas, para a fabricação de azeite; nas cervejarias, para obter-se a pasta de
cevada; e para a manufatura de papel. Outros equipamentos, eram serras movidas à energia
hidráulica para cortar madeira; e minas equipadas com guindastes hidráulicos. No século XV,
essa energia já era utilizada para quase todas atividades industriais.
A IDADE MODERNA
AGRICULTURA CONTEPORANEA
Com a evolução também vieram outros problemas, tais como a preservação do meio
ambiente. Hoje existem problemas devido: Efeitos nocivos de herbicidas, fungicidas,
pesticidas e outros biocidas para o ambiente; conversão de ecossistemas naturais em terra
arável; degradação da biodiversidade; erosão; resistência de ervas daninhas; lixiviação de
nitrogênio para rios e lagos.
BIBLIOGRAùIA
http://pt.wikibooks.org/wiki/A_evolu%C3%A7%C3%A3o_tecnol%C3%B3gica/A_era_das_inven%C
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http://www.historiadomundo.com.br/pre-historia/agricultura-=-evolucao.htm, acessado em 22 de
fevereiro de 2011.c
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