Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Aula 01
Definições do Cliente
4C’s:
Cliente, Conveniência, Comunicação, Custo
“O foco do marketing é o cliente e para tanto é preciso proporcionar (2)
conveniência, (3) comunicar essas conveniências, sempre ao menor custo para não
pesar no Custo do cliente.
Consumidor: “Indivíduo que compra bens ou serviços para consumo próprio e/ou de
terceiros.
Comprador: “Pessoa que faz a compra. 2. Indivíduo que adquire o produto ou serviço.”
Pagante: Quem paga pelo produto ou serviços adquirido, pode não ser a mesma
pessoa do comprador OU do consumidor. (direta ou indiretamente é um cliente).
Cliente Externo: Que paga pelos produtos e serviços sem participar do processo de
produção do mesmo.
Cliente Pessoal Que influencia nossas vidas e nosso desempenho no trabalho. É
formado pelas pessoas que amamos: (a esposa, o marido, os filhos, os amigos) todos
aqueles que convivem conosco, alimentado nossas necessidades emocionais e sociais
Cliente da Concorrência: É o cliente externo que não compra de nossa empresa, mas
sim, dos nossos concorrentes. A soma CE + CC forma a massa de clientes ativos que
chamamos de mercado atual. O número de clientes externos que temos em relação
ao mercado atual determina a nossa participação no mercado em um determinado
território definido.”
Cliente Interno: É aquele que faz ou deixa de fazer para que a expectativa do cliente
final Peça principal na qualidade total em serviços. É a pessoa que trabalha em nossa
empresa e influencia o processo produtivo e de fornecimento de serviços
Cliente lucrativo: É uma pessoa, residência ou empresa que, ao longo do tempo,
rende um fluxo de receita que excede por margem aceitável o fluxo de custos de
atração, venda e atendimento da empresa relativa a ele
Cliente final
É o destinatário final do produto,ou pode ser o próprio consumidor
Exemplo: aquele que utiliza o creme dental.
Cliente intermediário
É aquele comprador que irá revender ou processar para revender, o produto adquirido.
Exemplo: a farmácia que adquire o creme dental para revender ou a padaria que adquire
farinha e fermento para transformá-los em pão.
2
Clientes internos:
Dentro de uma empresa acontecem várias situações nas quais os departamentos
ou as pessoas fornecem produtos uns aos outros. Os receptores são
denominados clientes internos”
Exemplo:
Os funcionários, quando recebem seus “demonstrativos de pagamentos/salários”, os
usuários de materiais de escritório, quando recebem esse materiais dos almoxarifados internos
desses materiais, aqueles que se utilizam dos serviços de apoio de uma área de informática
etc.
Aula 02
O Comportamento do Consumidor é um Processo
O comportamento do consumidor é um processo contínuo, e não só o que acontece no
instante em que um consumidor entrega dinheiro ou apresenta seu cartão de crédito e,
em troca, recebe uma mercadoria ou serviço. É maior e interativo do que simplesmente
realizar o processo de comercialização entre um ofertante e um demandante.
A troca, (pessoas dão e recebem algo de valor) é uma parte integrante do
marketing [processo de relacionamentos entre pessoas e organizações]... Embora a
troca continue sendo uma parte importante do comportamento do consumidor, a visão
mais abrangente enfatiza todo o processo de consumo, o que inclui as questões que
influenciam o consumidor antes, durante e depois da compra. (ibid: 24)
Projeto de produtos. Significa projetar-se aquilo que vai ser produzido (formato, cor,
tamanho, funções, embalagem, desempenho,
Ele terá mais chances de ter sucesso no mercado se for produzido a partir das
necessidades que se deseja atender, isto é, dos clientes.
Projeto de processos. Como fazer o produto (bem ou serviço) que irá ser produzido,
os recursos necessários (mão de obra, matérias primas, equipamentos etc) e a
seqüência das atividades para a produção. Os envolvidos nesse tabém devem estar
preocupados em gerar produtos compatíveis com as necessidades dos clientes.
Clientes como início e fim dos processos. Um bom processo se deve iniciar a partir
das necessidades dos clientes. Por outro lado, um processo somente terá sentido de
existir se dele saírem produtos que atendam as necessidades dos clientes, o que vale
dizer que os clientes constituem-se o fim de quaisquer processos.
A AGENDA:
O novo ciclo da economia baseada no cliente
Michael Hammer
Sua proposta inclui nove princípios fundamentais oriundos de sua observação das
práticas de empresas inovadoras e com excelente gestão. Esses princípios se aplicam tanto a
empresas de produtos como de serviços, sejam elas grandes ou pequenas.
1. Gerir o negócio em função dos clientes.
2. Oferecer maior valor agregado.
3. Dar prioridade aos processos.
4. Criar ordem a partir de caos.
5. Medir com sentido estratégico.
6. Levar adiante uma gestão “sem estruturas”.
7. Concentrar-se no cliente final.
8. Derrubar barreiras.
9. Ampliar a empresa.
Aula 03
Origens do Clicentrismo
a – Introdução
Para o Prof. Marco Cesar Goldbarg, autor do livro Qualidade Substantiva, o movimento
de qualidade pode ser dividido em ondas,
a – Primeira onda da qualidade total surgida no final da década de 50, centrada no
controle de qualidade .
• Cabe ao cliente e não a um setor técnico definir o que venha a ser qualidade;
• O cliente pode não ter sempre razão mas deve ser sempre ouvido;
• É muito mais barato preservar um cliente antigo do que buscar um cliente novo;
• Clientes são parceiros e não apenas compradores
• Um bom cliente é bem mais raro que um bom produto.(...)
Aula 04
Conhecimento dos Clientes
Segmentação de Mercado
Conceito“ Uma das ferramentas capitais do marketing, começa a projetar-se a partir da
segunda metade do século passado, quando surgiramos trabalhos de Wendell Smith(1956) e
de Engel, Fiorillo e Cayley(1972). Seu objetivo era claro: diante da impossibilidade de atingir
todos os consumidores, devido à heterogeneidade de necessidades, valores, dispersão
geográfica, gênero ou padrões culturais, as organizações direcionaram seus esforços para
grupos específicos de consumo. Por meio dessa filosofia, fragmenta-se o mercado total em
inúmeros micromercados, cada qual englobando consumidores que apresentam
particularidades que os fazem semelhantes em termos de atitudes, comportamentos, valores,
localização, etnia, sexo, uso e emprego dos produtos.
Formas e crítérios
Estilo de Vida
Personalidade Normais; especiais.
COMPORTAMENTAL Não usuário; ex-usuário; usuário em potencial; usuário principiante; usuário
Ocasiões habitual.
Benefícios Pequena; média e grande.
Condição de usuário Nenhum; médio; forte; completo,Inconsciente; consciente; informado;
Taxa de uso Entusiástica; positiva; indiferente; negativa, hostil.
Grau de lealdade
Estágio de aptidão
Atitude relativa ao produto
VARIÁVES DEMOGRÁFICAS
Setor industrial: Quais indústrias devemos focalizar?
Tamanho da empresa: Qual o tamanho das empresas que devemos focalizar?
Localização: Quais áreas geográficas devem ser focalizadas?
VARIÁVEIS OPERACIONAIS
Tecnologia: Que tecnologias de cliente devem ser focalizadas?
Status de usuário/não usuário: Devem ser focalizados grandes, médios, pequenos usuários ou
não usuários?
Capacidade do cliente: Devemos focalizar os clientes que necessitam de muitos ou de poucos
serviços?
ABORDAGENS DE COMPRA
Organização da função compra na empresa: Devemos focalizar as empresas com
departamentos de compras altamente centralizados ou descentralizados?
Estrutura de poder: Devemos focalizar as empresas orientadas para engenharia, finanças etc.?
Natureza dos relacionamentos existentes: Devemos focalizar as empresas com as quais temos
forte relacionamento ou, simplesmente, ir atrás daquelas mais desejáveis?
Política geral de compras: Devemos focalizar as empresas que estão procurando qualidade,
7
serviços ou preço?
FATORES SITUACIONAIS
Urgência: Devemos focalizar as empresas que precisam de entregas ou serviços rápidos e
repentinos?
Aplicação específica: Devemos focalizar em certas especificações de nosso produto, em vez de
em todas?
Tamanho do pedido: Devemos focalizar em grandes ou em pequenos pedidos?
CARACTERÍSTICAS PESSOAIS
Similaridade entre comprador-vendedor: Devemos focalizar as empresas cujo pessoal e valores
sejam similares aos nossos?
Atitudes em relação a riscos: Devemos focalizar os clientes que assumem risco ou evitá-los?
Lealdade: Devemos focalizar as empresas que demonstram alta lealdade a seus fornecedores?
- Diferenciação genérica – é uma diferenciação global (ou geral), feita em uma base
não focalizada, Não se destina a nenhum grupo específico de clientes. Em vez disso, uma
empresa faz uma oferta melhorada para todo o mercado. É adequada para empresas que são
capazes de apresentar seus produtos e serviços como superior aos da concorrência em todo o
mercado.
Por exemplo, foi o que fez Henry Ford, ao perceber que os carros disponíveis em sua
época não eram bem-fabricados e, ao mesmo tempo, vendidos a um preço muito alto.
Seguindo uma estratégia de diferenciação genérica, Ford criou o sistema de linha de
montagem, que produzia um carro mais confiável com produtividade melhorada.
Conseqüentemente, foi capaz de oferecer um produto melhor a um preço mais baixo (600
dólares, quando foi lançado) que os concorrentes. Essa abordagem proporcionou a Ford
uma liderança de mercado.
Existem três grandes bases para identificar segmentos em qualquer mercado – as bases o
quê?, quem? e por quê? da segmentação.”
:
Bases Tipos de segmentação Características
O quê? Segmentação por uso “A abordagem costumeira da
segmentação por uso é dividir os
8
clientes de acordo com seu nível
de uso, [isto é,] de acordo com a
quantidade que consomem”
Para que um esquema de segmentação tenha sucesso, ele deve satisfazer a três
critérios básicos:
1. Substancialidade – tudo segmento focalizado deve ser grande o suficiente para
trazer lucros para a empresa. Não faz sentido para uma empresa no setor de
computadores gastar 10 milhões de dólares para pesquisar e desenvolver um
produto com preço final de dois milhões, se a probabilidade é que apenas duas
empresas o comprem.
Aula 05
Conhecimento dos Clientes
4
9
ATRIBUTOS VALORIZADOSPELOCLIENTES
2.2 - Atributos valorizados pelos clientes
a – introdução
No livro “A única coisa que importa: trazendo o poder do cliente para dentro da sua empresa”,
Karl Albrecht, afirma que “ são necessários dois tipos de pesquisa para compreender seus
clientes: pesquisa de mercado e pesquisa dos próprios clientes.
Pesquisa de mercado: é a investigação da estrutura e da dinâmica do mercado que você se
propõe a servir. Ela inclui a identificação de segmentos de mercado, análise demográfica,
escolha de nichos críticos no mercado e análise das forças competitivas.
Pesquisa da percepção do cliente. Ela procura compreender as expectativas, pensamentos e
sentimentos do cliente individual em relação ao serviço produzido e ao provedor do serviço. Ela
espera discernir um ou mais fatores críticos na percepção do cliente em relação à experiência
total. Isso possibilita que você elabore um modelo de valor para o cliente, que é um conjunto de
critérios que guiam as escolhas do cliente entre você e seus concorrentes
Nas definições acima é que a palavra necessidade não está servindo para designar aquilo
que é necessário, que não se pode dispensar; que se impõe; essencial; indispensável”. Na
verdade, a palavra necessidade na abordagem do PNQ pode envolver tanto aquilo que é
necessário (imprescindível), como desejos relacionados a status, prazer ou quaisquer
outros motivos não vitais.
10
b.2 – necessidades: abordagem de Sheth, Mittal e Newman
No livro “Comportamento do Cliente”, Sheth, Mittal e Newman, Para eles a palavra
necessidades deve ser diferenciada da palavra desejos. Na abordagem desses autores:
“Necessidade é condição insatisfatória de um cliente, que o leva a uma ação que tornará essa
condição melhor.(...) A necessidade nasce de um desconforto nas condições físicas ou
psicológicas da pessoa.”
“Desejo é o afã de obter mais satisfação do que absolutamente necessário para melhorar uma
condição insatisfatória.”
Para tais autores “ os desejos ocorrem quando e porque os seres humanos querem levar suas
condições físicas e psicológicas a um nível além do estado de conforto mínimo. Um estômago
faminto, um corpo desprotegido exposto a temperaturas extremas, ou as caspas nos cabelos
constituem uma necessidade. O mesmo acontece com o isolamento social, o tédio, o
desrespeito dos pares ou de outras pessoas, a falta de apoio emocional por parte dos seres
amados e o amor não correspondido. No entanto, além desses estados de desconforto, a
vontade de obter produtos ou serviços melhores ou em maior quantidade indicam a presença
de desejos. (...)
(...) Assim, a comida satisfaz uma necessidade, mas a comida de primeira também satisfaz um
desejo. Qualquer carro satisfaz uma necessidade de transporte do ponto A para o ponto B, ao
passo que um Miata, um Porsche, um Lexus ou uma Mercedes satisfazem também um desejo
de sentir emoção com o desempenho do carro, de obter prestígio, ou de projetar a auto-
imagem correta para as outras pessoas consideradas importantes. Só quando as necessidades
são satisfeitas é que aparecem os desejos.” ( Sheth, 2001: p.59)
Atributos Conjunto de valores (preço, atendimento, garantia, etc) que envolvem, ou devem
envolver, determinado produto (incluindo-se aqui serviços) de forma que ele possa atender as
necessidades dos clientes aos quais se destina.
Para os autores do livro Comportamento do Cliente, os clientes têm três diferentes papéis:
usuário, pagante e comprador. “O conceito mais amplo de ‘cliente’ traz para a discussão três
diferentes papéis, que podem ou não ser desempenhados pelo mesmo indivíduo.
Independentemente da questão de saber se a mesma pessoa é o usuário, pagante e
comprador, cada papel dita um conjunto diferente de valores que são buscados pelo cliente”
(Sheth, Mittal & Newman. 2001: 55)
Esses autores, que são os mesmos que diferenciam necessidades e desejos, tratam assim a
questão daquilo que é valorizado pelos clientes.
Para os autores acima mencionados os valores universais são aqueles que satisfazem as
necessidades dos clientes e os valores pessoais satisfazem os desejos.
Clientes intermediários, aqueles que compram para revender ou para transformar, é que
seus requisitos referem-se, fundamentalmente à necessidades, isto é, não tem a ver com
desejos. Por este motivo seus valores são aqueles classificados como valor universal.
A questão que nos fica é a seguinte: como saber que atributo é requerido em cada momento
da interação do cliente com seu fornecedor?
(...) Como podemos achar os momentos da verdade da sua empresa? Uma forma consiste em
sentar com os gerentes, supervisores e funcionários, e fazer uma lista dos rápidos encontros
que os clientes têm com qualquer aspecto da sua empresa – mas você deve estar disposto a
fazê-lo de acordo com a perspectiva dos clientes. Não tente racionalizar nem dar desculpas.
Apenas faça uma relação de todos os pontos de encontro que conseguir lembrar, através dos
quais o cliente pode formar uma opinião sobre a qualidade do seu serviço (e, potencialmente,
do seu produto). Você provavelmente terá uma lista bem comprida; isto só é o começo.”
(Albrecht, 1992: 29).
Notar que Atender necessidades do cliente é algo que transcende em muito a questão de
simplesmente fornecer-lhe o produto que ele deseja obter. Há toda uma série de fatores, de
alguma forma inter-relacionados com essa entrega, que também representam necessidades
(ou necessidades + desejos) da parte dos clientes.
pacote de valor para o cliente apresentado por Karl Albrech, no seu livro “A única coisa que
importa – trazendo o poder do cliente para dentro da empresa” .
Possui sete componentes críticos para um pacote ‘genérico’ de valor para o cliente. Tornam-se
a estrutura natural para se avaliar a adequação do projeto de qualquer pacote de valor para o
cliente:
Estético – a experiência sensorial direta, caso haja, encontrada pelo cliente. Ela
pode inclui cenas, sons, sabores, sensações físicas, desconforto, sentimentos,
características estéticas de uma mercadoria e o ambiente visual ou psicológico da
empresa.
Processual – os procedimentos pelos quais você pede que o cliente passe ao fazer
negócios com você. Eles podem incluir esperar, explicar as necessidades dele,
preencher formulários, prestar informações, ir a vários locais e ser sujeito a
manipulações ou tratamentos físicos.
Financeiro – quanto e como o cliente paga pela experiência total. Em muitos casos,
isto é óbvio, é o preço. Em outros, pode ser menos óbvio. Por exemplo, um
departamento de serviços internos pode cobrar dos outros pelos seus serviços;
nenhum dinheiro muda de mãos, mas os fundos irão de um orçamento para o outro.
Uma companhia de seguros pode pagar as despesas médicas, mas mesmo assim o
cliente sabe o preço.” (Albrecht, 1997: 120-121)
• Inesperados – atributos “surpresa”, que adicionam valor para o cliente além dos seus
desejos ou expectativas normais. O vendedor entrega o carro na casa do cliente, ou em
seu escritório. O gerente do restaurante passa pela sala com biscoitos recém-assados,
oferecendo-os gratuitamente aos clientes. O funcionário do hotel oferece ao hóspede
um copo de suco para ele tomar enquanto espera ser servido. Alguém da empresa de
mala direta telefona ao cliente para saber se ele gostou do produto.
Em primeiro lugar, ela diz que você deve se desempenhar bem nos níveis básico e esperado,
apenas para ter o direito de fazer negócio com o cliente. Um restaurante limpo e comida de boa
qualidade não são elementos de vantagem competitiva: são um requisito mínimo para
competir. Os atributos básicos e esperados são meramente sua entrada para o jogo.
Aula 06
INSTRUMENTOS PARA OUVIR OS CLIENTES
Agora, o que iremos tratar são as ferramentas que podem ser utilizadas para saber daqueles
clientes os atributos que valorizam, nas interações que tem com seus fornecedores.
Juran, “Levitt salientou a distinção entre a orientação para o produto e para o cliente. Ex, as
ferrovias perderam uma oportunidade de expansão devido ao seu foco ferroviário e não em
transportes. Os estúdios cinematográficos também perderam a oportunidade de participar da
crescente indústria da televisão, como resultado do seu foco sobre filmes, ao invés de
entretenimento.” (Juran, 1992: p.75)
Qantas Airways
Pesquisa de Necessidades de Passageiros
Ordem de Prioridade
Ordem Necessidades
1 Nenhuma bagagem perdida
2 Nenhuma bagagem danificada
3 Toaletes limpos
4 Poltronas confortáveis
5 Entrega rápida da bagagem
6 Amplo espaço para as pernas
7 Refeições de boa qualidade
8 Serviço rápido de reserva
9 Tripulação de cabine amigável/eficiente
10 Cabine limpa e arrumada
11 Temperatura/umidade da cabine confortáveis
12 Assistência para conexões
13 Ser informado dos atrasos
14 Transporte aeroporto-cidade
15 Informações precisas sobre chegadas para parentes e amigos
16 Embarque bem organizado
17 Check-in rápido e cordial no aeroporto
18 Carrinhos para bagagem
19 Chegada no horário
20 Fornecimento de travesseiros/mantas
21 Assistência com alfândega/imigração
22 Partidas no horário
Fonte: J.M.Juran – Qualidade desde o projeto – p. 100
Aula 06
RISCO DE SE OUVIR OS CLIENTES
a – introdução
O que vamos tratar agora refere-se à questão: o cliente sabe o que quer?
No terceiro tipo estão as empresas que criam o futuro. Elas fazem mais do que
satisfazer os clientes; elas os surpreendem constantemente.
Empresas do segundo tipo, talvez estejam em mercados nos quais as necessidades
dos clientes já estejam sendo satisfeitas por concorrentes com maior capacidade de prever o
futuro.
Sheth, Mittal e Newman, Para tais autores, os valores para os clientes são:
Em relação à nossa preocupação com o risco de ouvir os clientes, ênfase especial deve
ser dada ao fato que os valores são dinâmicos e variáveis entre clientes.
a) “Os valores de mercado que os clientes buscam mudam com o tempo. Em primeiro
lugar, eles mudam porque as necessidades e desejos dos clientes individuais
alteram-se em virtude de mudanças em seu estágio de vida e em seus recursos. Em
segundo lugar, eles mudam em razão de expectativas que surgem em todo o
21
mercado. À medida que [as organizações] satisfazem e excedem as expectativas
do mercado, elas tornam-se um novo ponto de referência pelo qual [as
organizações] são julgadas. Se ninguém no mercado oferece um serviço de primeira
classe, os clientes estarão satisfeitos com um serviço meramente adequado, por
exemplo.” (p.94)
b) “(...) o que um cliente valoriza em um produto ou serviço pode não ser valorizado
por outro cliente. Conseqüentemente, um produto ou serviço é mais versátil se for
capaz de gerar valores múltiplos, para satisfazer pessoas diferentes. Por exemplo,
os computadores pessoais têm alto grau de versatilidade porque devem satisfazer a
diferentes necessidades: processamento de textos, armazenamento de
informações, comunicação com o mundo externo via e-mail, recepção das
informações do mundo externo pela Internet, e assim por diante.