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LISTA 2 - Prof.

Jason Gallas, IF–UFRGS 24 de Setembro de 2005, às 10:52

Exercı́cios Resolvidos de Dinâmica Clássica


Jason Alfredo Carlson Gallas,
professor titular de fı́sica teórica,
Doutor em Fı́sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha
Instituto de Fı́sica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
91501-970 Porto Alegre, BRASIL

Matéria para a QUARTA prova. Numeração conforme a quarta edição do livro


“Fundamentos de Fı́sica”, Halliday, Resnick e Walker.
Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas

Sumário 8.1.2 Usando a Curva de Energia Po-


tencial . . . . . . . . . . . . . . 9
8 Conservação da Energia 2 8.1.3 Conservação da Energia . . . . 9
8.1 Problemas e Exercı́cios . . . . . . . . . 2 8.1.4 Trabalho Executado por Forças
8.1.1 Determinação da Energia Po- de Atrito . . . . . . . . . . . . 9
tencial . . . . . . . . . . . . . . 2 8.1.5 Massa e Energia . . . . . . . . 12

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8 Conservação da Energia (J (Fig. 8-24). Qual o menor comprimento da rampa


para que a velocidade do caminhão chegue a zero an-
8.1 Problemas e Exercı́cios tes do final da rampa? As rampas de escape são quase
sempre cobertas com uma grossa camada de areia ou
8.1.1 Determinação da Energia Potencial cascalho. Por quê?
Nota: uso o valor (KI!" km/h da sexta edição do livro, em

E 8-1 ( na 6 edição) vez dos (*" km/h da quarta, já que na quarta edição não
é fornecida nenhuma resposta.
Uma determinada mola armazena  J de energia po-

tencial quando sofre uma compressão de   cm. Qual Despreze o trabalho feito por qualquer força de
a constante da mola? fricção. Neste caso a única força a realizar trabalho é

a força da gravidade, uma força conservativa. Seja ,.- a


Como sabemos que a energia potencial elástica arma- energia cinética do caminhão no inı́cio da rampa de es-
zenada numa mola é  , obtemos facilmen- cape e ,0/ sua energia cinética no topo da rampa. Seja
te que 2- e / os respectivos valores da energia potencial no
inı́cio e no topo da rampa. Então
   !

  $# %'&)(*"+ N/m
  " "  ,0/ 3 2/6$,.- 3 1-L

Se tomarmos a energia potencial como sendo zero no


inı́cio da rampa, então 2/MN709O , onde O é a altura
E 8-6 (8-3/6 )
final do caminhão em relação à sua posição inicial. Te-
Um pedacinho de gelo se desprende da borda de uma mos que ,.-P$7@> , onde > é a velocidade inicial do
taça hemisférica sem atrito com ! cm de raio (Fig. 8- caminhão, e ,0/0Q" já que o caminhão para. Portanto
22). Com que velocidade o gelo está se movendo ao 7:9O.R7@> , donde tiramos que
chegar ao fundo da taça?

> S(*I" &T(K" + CI!U""S
A única força que faz trabalho sobre o pedacinho de O:  =U!U I m
C9 5 %5 #
gelo é a força da gravidade, que é uma força conservati-
va. Se chamarmos de V o comprimento da rampa, então te-
Chamando de ,.- a energia cinética do pedacinho de ge- remos que V sen (J)WO , donde tiramos finalmente
lo na borda da taça, de ,0/ a sua energia cinética no que
fundo da taça, de 1- sua energia potencial da borda e de
2/ sua energia potencial no fundo da taça, temos então O U!U I
VX   "U m
sen (* J sen (* J
, /43 / $, -53 - 
Areia ou cascalho, que se comportam neste caso como
Consideremos a energia potencial no fundo da taça co- um “fluido”, tem mais atrito que uma pista sólida, aju-
mo sendo zero. Neste caso a energia potencial no topo dando a diminuir mais a distância necessária para parar
vale 1-687:9; , onde ; representa o raio da taça e 7 o veı́culo.
representa a massa do pedacinho de gelo. Sabemos que
,.-<=" pois o pedacinho de gelo parte do repouso. Cha- E 8-10 (  na 6 )
mando de > a velocidade do pedacinho de gelo ao atin-
gir o fundo, temos então, da equação da conservação da Um projétil com uma massa de G Y kg é disparado pa-
energia acima que 709;?=7@> , o que nos fornece ra cima do alto de uma colina de ( m de altura, com
uma velocidade de (" m/s e numa direção que faz um
>'BA C9;D A  % #!E " !F$GH( m/s ângulo de Y(*J com a horizontal. (a) Qual a energia
cinética do projétil no momento em que é disparado?
(b) Qual a energia potencial do projétil no mesmo mo-
mento? Suponha que a energia potencial é nula na ba-
E 8-8 (8-13/6 )
se da colina (Z$[" ). (c) Determine a velocidade do
Um caminhão que perdeu os freios está descendo uma projétil no momento em que atinge o solo. Supondo que
estrada em declive a (*I" km/h. Felizmente a estrada a resistência do ar possa ser ignorada, as respostas acima
dispõe de uma rampa de escape, com uma inclinação de dependem da massa do projétil?

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(a) Se 7 for a massa do projétil e > sua velocidade (b) Como a energia mecânica é conservada, a energia
após o lançamento, então sua energia cinética imediata- da mola comprimida deve ser a mesma que a ener-
mente após o lançamento é gia potencial gravitacional no topo do voo. Ou seja,
G*lm709O[ Fi , onde  é a constante da mola.
( (
,.-\ 7@>    Y"!] S(*"!  $!G "'&T(K" + J Portanto,
 
(b) Se a energia potencial é tomada como zero quando  i  " %Y#!
   RI"  N/m
o projétil atinge o solo e sua altura inicial acima do solo   " "# 
for chamada de O , então sua energia potencial inicial é
Observe que
- R7:9O.^ _G YE % #!] S(*!F$ %Y &)(*" + J
I!"  N/m n=IH(D&)(*"  N/m =I5o( N/cmg
(c) Imediatamente antes de atingir o solo a energia po-
tencial é zero e a energia cinética pode ser escrita co- que é a resposta oferecida pelo livro-texto.
mo sendo , / `7@>/   , onde > / é a velocidade do
projétil. A energia mecânica é conservada durante o voo
E 8-13 (8-5/6 )
do projétil de modo que , / R7@>/ D=, -a3 - donde
tiramos facilmente que Uma bola de massa 7 está presa à extremidade de uma
b barra de comprimento V e massa desprezı́vel. A outra
 ,0- 3 2-  extremidade da barra é articulada, de modo que a bo-
>/ 
7 la pode descrever um cı́rculo plano vertical. A barra é
mantida na posição horizontal, como na Fig. 8-26, até
b
cH !G " 3 G %Y&T(K" +ed receber um impulso para baixo suficiente para chegar
 f(*% m/s ao ponto mais alto do cı́rculo com velocidade zero. (a)
G Y!"
Qual a variação da energia potencial da bola? (b) Qual
Os valores de ,.-Lgh,0/5ga 2- e / dependem todos da mas- a velocidade inicial da bola?
sa do projétil, porém a velocidade final >/ não depende
(a) Tome o zero da energia potencial como sendo o
da massa se a resistência do ar puder ser considerada ponto mais baixo atingido pela bola. Como a bola está
desprezı́vel. inicialmente a uma distância vertical V acima do pon-
Observe que o tal ângulo de Y(*J não foi usado para na- to mais baixo, a energia potencial inicial é 1-p^7:9GV ,
da! Talvez seja por isto que este exercı́cio já não mais sendo a energia potencial final dada por 2/qR7:9 _Vp .
apareça nas edições subsequentes do livro... A variação da energia potencial é, portanto,
r
E 8-12 (8-17/6 ) s 2/?tu 1-P=C7:9GV)tT7:9Vu=709GVv

Uma bola de gude de  g é disparada verticalmente pa- (b) A energia cinética final é zero. Chamemos de
ra cima por uma espingarda de mola. A mola deve ser ,0-lw7@> a energia cinética inicial, onde > é a
comprimida de # cm para que a bola de gude apenas al- velocidade inicial procurada. A barra não faz traba-
cance um alvo situado a " m de distância. (a) Qual a lho algum e a força da gravidade é conservativa, de
variação da energia potencial gravitacional da bola de modo que ar energia mecânica é conservada. Isto sig-
r
gude durante a subida? (b) Qual a constante da mola? nifica que ,xyt ou, em outras palavras, que

tz7@>*Dftz709GV de modo que temos


(a) Neste problema a energia potencial possui dois
termos: energia potencial elástica da mola e energia po-
>  A C9Vv
tencial gravitacional.
Considere o zero da energia potencial gravitacional co-
mo sendo a posição da bola de gude quando a mola está
comprimida. Então, a energia potencial gravitacional da P 8-16 (8-19/6 )
bola de gude quando ela está no topo da órbita (i.e. no
ponto mais alto) é Fij=7:9GO , onde O é a altura do pon- Um bloco de  kg é encostado numa mola num plano in-
to mais elevado. Tal altura é O0" 3 " "#6"5 "!# m. clinado sem atrito e com uma inclinação de I"J graus. A
Portanto mola em questão, cuja constante vale (*% U N/cm, é com-
primida " cm sendo depois liberada. A que distância
1i?B '&T(K"Gk + E % #!] "5 "!#!1R"5 %Y!# J ao longo do plano inclinado é arremessado o bloco?

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Quando o bloco é liberado, toda energia potencial (pois é perpendicular à direção do movimento), de mo-
elástica armazenada na mola transforma-se em energia do que a energia mecânica é conservada. Isto significa
potencial gravitacional, que é usada para levantar o cor- que 7: 9 O0= , donde tiramos que
po verticalmente de uma altura O . A conservação de
energia nos diz que {   L( I!'&T(K" ‚ E " "!! 
O0  $"H(Y m
C7:9  L(*!E %5 #
G  R709O|
 Se o bloco viajasse uma distância } pelo plano inclinado
Portanto, abaixo, então } sen I"JƒO , de modo que
O " o(CY
5
 
 S(K%5 U &T(K"!]E " L }4  =" I! m
O:  sen I" J sen I" J
709 ] !E %5 #
(b) Imediatamente antes de tocar a mola o bloco dis-
ta "5 " m do ponto onde irá estar em repouso, e as-
S(K"!K] Y] S(*" k *
 $ m
sim está a uma distância vertical de " "!! sen I!"!J6

"5 "! m acima da sua posição final. A energia po-
Chamando de } a distância percorrida ao longo do pla- tencial é então 7:9GO„j… L(*] %5 #E "5 "!.NI I J.
no, temos que O~s} sen I"J , donde tiramos a resposta Por outro lado, sua energia potencial inicial é 7:9GOR
procurada: L(*!E %5 #E "H(Yv†"5  J. A diferença entre este dois
valores fornece sua energia cinética final: ,:/‡=" zt
O  I5 I?^(G  J. Sua velocidade final é, portanto,
}v  Y m
sen I!" J (C b b
,0/ 5 S(G !
>'  f(!  m/s
7 (
P 8-17 (8-21/6 )

Uma mola pode ser comprimida  cm por uma força de P 8-18 ( na 6 )
!" N. Um bloco de ( kg de massa é liberado a par-
tir do repouso do alto de um plano inclinado sem atrito Um projétil de "  é lançado da borda de um penhasco
cuja inclinação é I"!J . (Fig. 8-30). O bloco comprime com uma energia cinética inicial de (" J e, no ponto
a mola G  cm antes de parar. (a) Qual a distância total mais alto da trajetória, está a (KY!" m acima do ponto de
percorrida pelo bloco até parar? (b) Qual a velocidade lançamento. (a) Qual a componente horizontal da velo-
do bloco no momento em que se choca com a mola? cidade do projétil? (b) Qual a componente vertical da
velocidade do projétil no momento do disparo? (c) Em

A informação dada na primeira frase nos permite cal- um certo instante, a componente vertical da velocidade
cular a constante da mola: do projétil é U! m/s. Neste momento, a que altura ele se
encontra acima ou abaixo do ponto de lançamento?
!C"
€  f( I!q&T(K"‚ N/m

 "5 " (a) A energia cinética inicial do projétil é ,0-M


7@>-   , e a energia potencial gravitacional é tomada co-
(a) Considere agora o bloco deslizando para baixo. Se mo sendo zero. No topo da trajetória a velocidade do
ele parte do repouso a uma altura O acima do ponto projétil apenas possui a componente horizontal da velo-
onde ele para momentaneamente, sua energia cinética cidade, que chamamos { de{ >ˆ . Portanto
é zero e sua energia potencial gravitacional inicial é
7:9GO , onde 7 é a massa do bloco. Tomamos o zero 7@> -   7@> ˆ 3 7:9Z max g
da energia potencial gravitacional como sendo o ponto  
onde o bloco para. Tomamos também a energia poten- donde tiramos que
cial inicial armazenada na mola como sendo zero. Su-
ponha que o bloco comprima a mola uma distância  > ˆ  ‰ > -  tX9Z max
antes de parar momentaneamente. Neste caso a ener- b
gia cinética final é zero, a energia potencial gravitacio- ,.-
 tX9Z max
nal final é zero, e a energia potencial final da mola é 7
b
 . O plano inclinado não tem atrito e a força nor- _] S(*!"
mal que ele exerce sobre o bloco não efetua trabalho  tX % #!] S(]Y"!1=Y m/s
"5 !

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(b) A componente vertical é dada por (b) Quando a bola se move com uma velocidade > a uma
distância OT^I m abaixo da janela, sua energia poten-
>Š‹ ‰ > - tT> ˆ cial é menor que o seu valor inicial, a diferença sendo
{ { da energia então fornece
igual a tz7:9GO . Conservação
b
,.-
 tT> ˆ 7:> š   7@>  tT7:9GO\g
7  
b
] S(" donde obtemos
 tŒYq= m/s
" 
>'B‰ > š  3 9O. A #  3 !E % #!E I!1^(( m/s
{
(c) No tal instante { cinética ,
a energia do projétil é
(c) e (d) Da expressão para > acima, fica bem claro que
, 7@>   { 7Nc > ˆ t)> Š  d > não depende nem da massa da bola nem do ângulo
  inicial.
 " !Ž Y  3 U e
 
P 8-20 ( na 6 )
 (K%!UY J
A mola de uma espingarda de mola tem uma constan-
Chamemos de ‘ o deslocamento vertical desde o ponto te de ( N/cm. Quando a espingarda faz um ângulo de
inicial até o instante { em questão. Então, I!" J para cima em relação h̀orizontal, uma bala de " g
é disparada e atinge uma altura de  m acima do cano
’ da espingarda. (a) Qual a velocidade da bala ao deixar
-< 7@> -  =, 3 “R, 3 709G‘5g
 o cano? (b) De quanto a mola estava comprimida no
o que nos fornece momento do disparo?
{

(a) Chamando-se de >Cš o módulo da velocidade ini-


(
‘  
7:> - tŒ,–• cial da bala de massa 7 , temos que a componente ho-
7:96”  rizontal da velocidade é > ˆ 8>Cš<›Eœ!5I" J . No topo da
( trajetória, a bala tem apenas velocidade horizontal. Por-
 ("˜t(K%!UY™
"5 !] % #!|— {
tanto, a conservação da { energia mecânica nos diz que
 t˜CU5 # m
7:>   { 7@> ˆ 3 709Z max
 J 
Portanto o ponto ‘ em questão encontra-se ABAIXO da
 7 > š ›Eœ!5I" J   3 709Z max
posição inicial de lançamento.  —
o que nos fornece
 b
P 8-19 ( na 6 ) 9Z max
> š 
Uma bola de " g é arremessada de uma janela com uma (ztŒ›Eœ!  I" J
velocidade inicial de # m/s e um ângulo de I"J para ci-
ma em relação à horizontal. Determine (a) a energia A !E % #!E _
 =Y¡ % #6f(G  m/s
cinética da bola no ponto mais alto da trajetória e (b) a sen I!" J
sua velocidade quando se encontra a I m abaixo da ja-
(b) A mola estava comprimida de  tal que, pela
nela. A resposta do item (b) depende (c) da massa da { {
conservação da energia, tenhamos
bola ou (d) do ângulo de arremesso?

G   7@> š  g
(a) No topo da trajetória, a componente vertical da  
velocidade da bola é zero enquanto que sua componente donde obtemos
horizontal continua sendo > ˆ s>Cš\›EœI" J , onde >Cš é o b b
módulo da velocidade da bola. A energia cinética , da 7 "5 ""
@> š f L(*G  R"5 # m
bola de{ massa 7 { é, portanto,  (K"!"

, 7ž> ˆ  _" &T(K" k +]'Ÿ #E ›Eœ!I" J    f(  J


  
P 8-21 ( na 6 )

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Uma bala de morteiro de  kg é disparada para cima com Qual é a velocidade da bola (a) quando está passando
uma velocidade inicial de (*"" m/s e um ângulo de IYJ pelo ponto mais baixo da trajetória e (b) quando chega
em relação à horizontal. (a) Qual a energia cinética da ao ponto mais alto da trajetória depois que a corda toca
bala no momento do disparo? (b) Qual é a variação na o pino?
energia potencial da bala até o momento em que atinge

Chame de ¥ o ponto mais baixo que a bola atinge


o ponto mais alto da trajetória? (c) Qual a altura atingida
e de ¦ o ponto mais alto da trajetória após a bola to-
pela bala?
car no pino. Escolha um sistemas de coordenada com

(a) Seja 7 a massa da bala e > š sua velocidade inicial. o eixo Z originando-se no ponto ¥ e apontando para ci-
A energia cinética inicial é então ma. A energia inicial da bola de massa 7 ’ no campo
gravitacional da Terra antes de ser solta vale 7:9GV .
( (
,.-\ 7:> š   !E S(*""  $ q&Œ(K"‚ J Conservação da energia fornece-nos então uma equação
  para a velocidade > da bola em qualquer lugar especifi-
(b) Tome o zero da energia potencial gravitacional como cado pela coordenada Z :
sendo o ponto de tiro e chame de / a energia potencial ’ (
no topo da trajetória. / coincide então com a variação =709GVu 7:>  3 7:9Z
 {
da energia potencial deste o instante do tiro até o instan-
te em que o topo da trajetória é alcançada. Neste ponto (a) Com Z§ls" em 709GVM 7:>§  3 7:9Z§ , obtemos
a velocidade da bala é horizontal e tem o mesmo valor facilmente que 
que tinha no inı́cio: > ˆ s>Cš\›]œ!G¢š , onde ¢š é o ângulo
de tiro. A energia cinética no topo é > §  A 9GVŒ A ] %5 #E S(! !1RY # m/s
( ( (b) Importante aqui é perceber que o tal ponto mais alto
,0/‡ 7:> ˆ  7@> š  ›Eœ  ¢ š 
  da trajetória depois que a corda toca o pino não é o pon-
to V t'‘ (como a figura parece querer indicar) mas sim o
Como a energia mecânica é conservada
ponto Z¨l$ V@t@‘ , pois a bola tem energia
{ suficiente
( ( para chegar até ele! É neste detalhezito que mora o pe-
7@> š   / 3 7:> š  ›]œ!  ¢ š 
  rigo... :-) Substituindo Z¨ em 7:9Vl 7:>¨  3 7:9Z!¨ ,
obtemos então facilmente que 
Portanto
( > ¨  A 9© ‘DtTVpª A  % #!Ec  "«!|tM(  d
2/  7@> š  S(ztŒ›Eœ!  ¢ š 

(   Y m/s
 7@> š  sen ¢ š
 Qual a razão deste último valor ser a metade do ante-
(
 !E L(K""  sen IY J rior?...

  # &)(*" + J P 8-25 (8-25/6 )

(c) A energia potencial no topo da trajetória é também Deixa-se cair um bloco de  kg de uma altura de Y!" cm
dada por /£7:9GO , onde O é a altura (desnı́vel) do sobre uma mola cuja constante é f(*%U" N/m (Fig. 8-
topo em relação ao ponto de tiro. Resolvendo para O , 32). Determine a compressão máxima da mola.

encontramos: Seja 7 a massa do bloco, O a altura da queda e  a


/ G # &T(K" + compressão da mola. Tome o zero da energia potencial
O0  ^(KU!" m como sendo a posição inicial do bloco. O bloco cai uma
7:9 _] % #!
distância O 3  e sua energia potencial gravitacional final
é tz709© O 3  . Valores positivos de  indicam ter ha-
vido compressão da mola. A energia potencial da mola
P 8-23 (8-23/6 ) é inicialmente zero e C no final. A energia cinética
A corda da Fig. 8-31 tem VMQ(*" cm de comprimento é zero tanto no inı́cio quanto no fim. Como a energia é
e a distância ‘ até o pino fixo ¤ é de  cm. Quando conservada, temos
a bola é liberada em repouso na posição indicada na fi- (
gura, descreve a trajetória indicada pela linha tracejada. "6^tz709© ¬ 3  3   


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{ {
{ {
As soluções desta equação quadrática são então > š ° ±} *} S> š . Combinando isto com o resul-
{  {
tado anterior encontramos } [   } . Tomando
 
7:9?­ A 709  3 C7:9GO agora  ² " tM"5 )[( %I m, } [(H(K" cm, e
 
   $  m, encontramos a compressão }  desejada:
 " m
(*% Uz­ A S(K%5 U  3  L(K% U!] _#Y }   • S(!o(*" cmf(  cm
 ” (! %!I m
(K%!U"
que fornece dois valores para  : "5o(*" m ou tv" "#!" m.
Como procuramos uma compressão, o valor desejado é P 8-31 (8-26/6 )
"H(K" m.
Tarzan, que pesa U!## N, decide usar um cipó de (K# m
de comprimento para atravessar um abismo (Fig. 8-36).
P 8-27 (8-27/6 ) Do ponto de partida até o ponto mais baixo da trajetória,
Duas crianças estão competindo para ver quem conse- desce I5  m. O cipó é capaz de resitir a uma força
gue acertar numa pequena caixa com uma bola de gu- máxima de %!" N. Tarzan consegue chegar ao outro la-
le disparada por uma espigarda de mola colocada sobre do?

uma mesa. A distância horizontal entre a borda da mesa Chamando de 7 a massa do Tarzan e de > a sua ve-
e a caixa é de   m (Fig. 8-34). João comprime a mola locidade no ponto mais baixo temos que
(H( cm e a bola cai ! cm antes do alvo. De quando deve
(
Maria comprimir a mola para acertar na caixa? 7@>  7:9GO\g


A distância que a bola de gude viaja é determina-
da pela sua velocidade inicial, que é determinada pela onde O é a altura que Tarzan desce. Desta expressão
compressão da mola. tiramos que
Seja O a altura da mesa e  a distância horizontal até o
ponto onde a bola de gude aterrisa. Então “m> š*® e >  =C9GO.9© I5 !F$U Y9
Om9 ® K , onde >Cš é a velocidade inicial da bola de Por outro lado, no ponto mais baixo temos, da segunda
gude e ® é o tempo que ela permanece no ar. A segunda lei de Newton, que a força centrı́peta está relacionada
equação fornece com a tensão no cipó através da equação
®  A !O9 de modo que @š A O*9 ³ > 
tT7:9 7 ´g
A distância até o ponto de aterrisagem é diretamente
{ { ´
proporcional à velocidade inicial pois Q[>Cš ® . Seja onde é o raio da trajetória. Portanto, temos que
>Cš a velocidade inicial do primeiro tiro e  a distância
horizontal até seu ponto de aterrisagem; seja >Cš a velo- ³ > U5 Y!709
  709 3 7 ´
R  7:9 3 ´
cidade inicial do segundo tiro e   a distância horizontal
até seu ponto de aterrisagem. Então U5 Y
{  U#!# ( 3 •
  { ” (K#
> š   > š 
  %IG U N
³`µ
Quando a mola é comprimida a energia potencial é Como %" N, vemos que Tarzan consegue atra-
}]C¯ , onde } é a compressão. Quando a bola de gude vessar, porém estirando o cipó muito perto do limite
perde contato da mola a energia potencial é zero e sua máximo que ele agüenta!
energia cinética é 7@>š   . Como a energia mecânica é
conservada, temos
P 8-32 (8-29/6 )
( (
7@> š   }  g Na Fig. 8-31 mostre que se a bola fizer uma volta com-
 
pleta em torno do pino, então ‘$¶mI!Vp . (Sugestão:
de modo que a velocidade inicial da bola de gude é dire- A bola ainda deve estar se movendo quando chegar ao
{
tamente proporcional à compressão original da mola. Se ponto mais alto da trajetória. Você saberia explicar por
} for a compressão do primeiro tiro e }  a do segundo, quê?)

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Antes de mais nada, este problema é uma continuação t6 7»Vº¼9Z6‘!Z . A energia potencial total é
do problema 8-23. Releia-o antes de continuar.
Use conservação da energia. A energia mecânica deve 7 ‚ ( 7 V 
sft 9v½u¾5¿ ZG‘!Z  t 9 •
ser a mesma no topo da oscilação quanto o era no inı́cio V š  V ” Y
do movimento. A segunda lei de Newton fornece a ve- (
 t 709GVv
locidade (energia cinética) no topo. No topo a tensão
³ I!
na corda e a força da gravidade apontam ambas para
baixo, em direção ao centro do cı́rculo. Note que o raio O trabalho necessário para puxar a corrente para cima
do cı́rculo é ;D$VTtT‘ , de modo que temos da mesa é, portanto, t˜ =7:9VƒCI! .

³ > 
3 7:9 R7 g P 8-37¸ (8-35¸ /6 )
VŒtT‘
Um menino está sentado no alto de um monte he-
onde > é a velocidade e 7 é a massa da bola. Quan- misférico de gelo (iglu!) (Fig. 8-39). Ele recebe um
do a bola passa pelo ponto mais alto (com a menor pequenı́ssimo empurrão e começa a escorregar para bai-
velocidade possı́vel) a tensão é zero. Portanto, 7:9M xo. Mostre que, se o atrito com o gelo puder ser des-
7@>  G V)tŒ‘ e temos que >' A 9© VŒtŒ‘ . prezado, ele
Tome o zero da energia potencial gravitacional como ´ perde o contato com o gelo num ponto cuja
altura é  I . (Sugestão: A força normal desaparece
sendo no ponto mais baixo da oscilação. Então a ener- no momento em que o menino perde o contato como o
gia potencial inicial é 7:9V . A energia cinética inicial gelo.)
é " pois a bola parte do repouso. A energia potencial

final, no topo da oscilação, é 7:9G5 Vt‘ e a energia Chame de À a força normal exercida pelo gelo no
cinética final é 7@>*6=7:9 VŒtŒ‘h . O princı́pio da menino e desenhe o diagrama de forças que atuam no
conservação da energia fornece-nos menino. Chamando de ¢ o ângulo entre a vertical e o
raio que passa pela posição do menino temos que a força
( que aponta radialmente para dentro é 7:9p›]œ!G¢2tÀ que,
709GVuR7:9G5 VTtŒ‘ 3 7:9 VŒtT‘e
 de acordo com a segunda ´ lei de Newton, deve ser igual
Desta expressão obtemos sem problemas que a força centrı́peta 7@>* , onde > é a velocidade do me-
nino. No ponto em que o menino se desprende do gelo
‘q +· Vv temos ÀmR" , de modo que

Se ‘ for maior do que I!Vp , de modo que o ponto mais >


9ƒ›EœG¢‡ ´=
alto da trajetória fica mais abaixo, então a velocidade da
bola é maior ao alcançar tal ponto e pode ultrapassa-lo.
Precisamos agora determinar a velocidade > . Tomando
Se ‘ for menor a bola não pode dar a volta. Portanto o
a energia potencial como zero quando o menino está no
valor IVƒ é um limite mais baixo.
topo do iglu, teremos para  ¢! a expressão
´
P 8-35¸ (8-33¸ /6 ) ¢ftz7:9 L(ƒtT›]œ!G¢!E

Uma corrente é mantida sobre uma mesa sem atrito com O menino inicia seu movimeno do repouso e sua energia
um quarto de seu comprimento pendurado para fora da cinética na hora que se desprende vale 7:>* . Portan-
mesa, como na Fig. 8-37. Se a corrente tem um com- to, a conservação da energia nos fornece " 7:>Cjt
´
primento V e uma massa 7 , qual o trabalho necessário 7:9 L(ƒtT›]œ!G¢! , ou seja,
para puxá-la totalmente para cima da mesa? ´

>  9 S(ƒtT›]œ!G¢e


O trabalho necessário é igual à variação da energia
potencial gravitacional a medida que a corrente é pu- Substituindo este resultado na expressão acima, obtida
xada para cima da mesa. Considere a energia poten- da força centrı́peta, temos
cial como sendo zero quando toda a corrente estiver
sobre a mesa. Divida a parte pendurada da corrente 9º›EœG¢‡$C9 L(ƒtT›]œ!G¢!Eg
num número grande de segmentos infinitesimais, ca-
da um com comprimento ‘Z . A massa de um tal seg- ou, em outras palavras, que
mento é _¹=CVºL‘Z e a energia potencial do segmen- 
to a uma distância Z abaixo do topo da mesa é ‘G [ ›EœG¢‡ 
I

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A altura do menino acima do plano horizontal quando 8.1.3 Conservação da Energia


se desprende é
8.1.4 Trabalho Executado por Forças de Atrito
´  ´
›]œ!G¢‡ 
I

E 8-45 (8-48/6 )
8.1.2 Usando a Curva de Energia Potencial
Aproximadamente  :&M(K" Á kg de água caem por se-
P 8-39 (8-37/6 ) gundo nas cataratas de Niágara a partir de uma altura de
" m. (a) Qual a energia potencial perdida por segun-
A energia potencial de uma molécula diatômica (H ou do pela água que cai? (b) Qual seria a potência gerada

O , por exemplo) é dada por
 { por uma usina hidrelétrica se toda a energia potencial
¥ ¦ da água fosse convertida em energia elétrica? (c) Se a
“ t
;  ;CÁ companhia de energia elétrica vendesse essa energia pe-
onde ; é a distância entre os átomos que formam a lo preço industrial de ( centavo de dólar por quilowatt-
molécula e ¥ e ¦ são constantes positivas. Esta energia hora, qual seria a sua receita anual?
potencial se deve à força que mantém os átomos unidos.

(a) O decréscimo na energia potencial gravitacional


(a) Calcule a distância de equilı́brio, isto é, a distância
por segundo é
entre os átomos para a qual a força a que estão subme-
tidos é zero. Verifique se a força é repulsiva (os átomos
G '&T(K" Á E %5 #E _"!2$G«q&)(*"Å J
tendem a se separar) ou atrativa (os átomos tendem a se
aproximar) se a distância entre eles é (b) menor e (c)
maior do que a distância de equilı́brio. (b) A potência seria

(a) A força é radial (ao longo a line que une os ¤f^ _G«q&)(*" Å JE L( s= q&T(K" Å W
átomos) e é dada pela derivada de em relação a ; :
{
‘G (*¥ U!¦ (c) Como a energia total gerada em um ano é
ft  t 
€ ‘; ; + ; ’ {
A separação ; š de equilı́brio é a separação para a qual $¤ ®   q&T(K" Á kWE L( ano] #CU" h/ano
š
temos ; š =" , ou seja, para a qual  G Y&)(*" kWà hg
€
(¥MtTU!¦6; š Á $" o custo anual seria {
Portanto a separação de { equilı́brio é dada{ por š
_G Y&)(*" E " "(*2$G Y&)(*" Ä dólaresg
¥ Á ¥ Á
; š  • ¿ f(!o( • ¿ 
” ¦ ” ¦ ou seja, Y!" milhões de dólares.
(b) A derivada da força em relação a ; , computada na
separação de equilı́brio vale
{ 
‘ (˜Ã(KI!¥ Y¦ E 8-50 ( na 6 )
€  t 3
‘!; ; š ‚ ;Cš Ä
{ Um menino de ( kg sobe, com velocidade constante,
L(*U¥Mt)Y¦‡; Á 
 t J por uma corda de U m em (*" s. (a) Qual o aumento da
{ ; š ‚ energia potencial gravitacional do menino? (b) Qual a
¥ potência desenvolvida pelo menino durante a subida?
 t g

; š ‚ (a)
onde usamos o fato que, do item anterior, sabemos que r
; š Á …¥?C¦ . A derivada é negativa, de modo que a “R7:9O.^ _G(*] %5 #E U1=I5 " &T(K"!+ J
força é positiva se ; for um pouco menor que ; š , indi-
cando uma força de repulsão. (b)
(c) Se ; for um pouco maior que ; š a força é negativa, r
indicando que a força é de atração. I"!""
¤s  RI!"" W
® (*"

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E 8-51 ( na 6 )
P 8-66 (8-51/6 )
Uma mulher de  kg sobe correndo um lance de escada
de Y5  m de altura em I5  s. Qual a potência desenvol- Um bloco de I  kg é empurrado a partir do repouso
vida pela mulher? por uma mola comprimida cuja constante de mola é UY"

N/m (Fig. 8-45). Depois que a mola se encontra total-


mente relaxada, o bloco viaja por uma superfı́cie hori-
!E % #!] Y5  zontal com um coeficiente de atrito dinâmico de "5 ! ,
¤s $U%!I W
I  percorrendo uma distância de  # m antes de parar. (a)
Qual a energia mecânica dissipada pela força de atrito?
 (b) Qual a energia cinética máxima possuı́da pelo blo-
E 8-55 ( na 6 ) co? (c) De quanto foi comprimida a mola antes que o
Um nadador se desloca na água com uma velocidade bloco fosse liberado?
média de "  m/s. A força média de arrasto que se opõe

(a) A magnitude da força de fricção é É@RÊ\ËCÀ , onde


a esse movimento é de ((K" N. Qual a potência média de-
Ê\Ë é o coeficiente de atrito dinâmico e À é a força nor-
senvolvida pelo nadador?
mal da superfı́cie sobre o bloco. As únicas forças verti-

Para nada com velocidade constante o nadador tem cais atuantes no bloco são a força normal, para cima, e
que nadar contra a água com uma força de (!(K" N. Em a força da gravidade, para baixo. Como a componente
relação a ele, a água passa a "5 ! m/s no sentido dos vertical da aceleração do bloco é zero, a segunda lei de
seus pés, no mesmo sentido que sua força. Sua potência Newton nos diz que ÀmR709 , onde 7 é a massa do blo-
é co. Portantor É~Ê Ë 7:9 . A energia mecânica dissipada
’
é dada por ÌÉ}ÍÎÊ Ë 709} , onde } é a distância
¤fRÆMÃEÇ) ^ L((K"E " FCY W
€6È que o bloco anda antes de parar. Seu valor é
r ’
B "5 !E I ] % #!] _G #P$UU5 #!# J
E 8-64 (8-43/6 )
Um urso de  kg escorrega para baixo num troco de (b) O bloco tem sua energia cinética máxima quando
árvore a partir do repouso. O tronco tem ( m de al- perde contato com a mola e entra na parte da superfı́cie
tura e a velocidade do urso ao chegar ao chão é de G U onde a fricção atua. A energia cinética máxima é igual
m/s. (a) Qual a variação da energia potencial do urso? à energia mecânica dissipada pela fricção: UU5 #!# J.
(b) Qual a energia cinética do urso no momento em que (c) A energia que aparece como energia cinética esta-
chega ao chão? (c) Qual a força média de atrito que agiu va ariginalmente armazenada como energia r ’ potencial
sobre o urso durante a descida? elástica, da mola comprimida. Portanto †* ,

onde  é a constante da mola e  é a compressão. Logo,


(a) Considere a energia potencial gravitacional inicial
como sendo 1-^" . Então a energia potencial gravita- b r ’ b
cional final é / ftz7:9GV , onde V é o comprimento da  5 U!U ##!
@  $" Y! m n=Y!U cm
árvore. A variação é, portanto,  UY!"

2/?tu 1-\^tz709GV  t6 _] %5 #E S(

 t4 %Y'&T(K" + J P 8-69 (8-55/6 )

(b) A energia cinética é Dois montes nevados têm altitudes de #" m e " m
em relação ao vale que os separa (Fig. 8-47). Uma pis-
( (
, 7:>   !E _G U!  =I% J ta de esqui vai do alto do monte maior até o alto do
  monte menor, passando pelo vale. O comprimento to-
(c) De acordo com a Eq. 8-26, a variação da energia tal da pista é I  km e a inclinação média é I"!J . (a)
mecânica é igual a t4ÉV , onde É é a força de atrito Um esquiador parte do repouso no alto do monte maior.
média. Portanto Com que velovidade chegará ao alto do monte menor
r r sem se impulsionar com os bastões? Ignore o atrito. (b)
, 3 I%˜tŒ%Y!"
É@ft “t G(K" N Qual deve ser aproximadamente o coeficiente de atrito
V (*

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dinâmico entre a neve e os esquis para que o esquiador l²( " . Em seguida, a partı́cula é liberada sem velo-
pare exatamente no alto do pico menor? cidade inicial. Calcule sua velocidade no instante em

que a distensão da mola diminuiu para w"5  m.
(a) Tome o zero da energia potencial gravitacional co-
(c) A força exercida pela mola é conservativa ou não-
mo estando no vale entre os dois picos. Então a energia
conservativa? Explique sua resposta.
potencial é - 7:9O - , onde 7 é a massa do esquiador
e O - é a altura do pico mais alto. A energia potencial

(a) Para distender a mola aplica-se uma força, igual


final é / ^7:9O / , onde O / é a altura do pico menor. em magnitude à força da mola porém no sentido oposto.
Inicialmente o esquiador tem energia cinética , - †" . Como a uma distensão no sentido positivo de  exerce
Escrevamos a energia cinética final como , / 7@>   , uma força no sentido negativo de  , a força aplicada tem
onde > é a velocidade do esquiador no topo do pico me- que ser BG # 3 I# Y , no sentido positivo de  .
€
nor. A força normal da superfı́cie dos montes sobre o O trabalho que ela {erealiza
Ð é
esquiador não faz trabalho (pois é perpendicular ao mo-
vimento) e o atrito é desprezı́vel, de modo que a energia Ï Ð š
 ½ !G # 3 I#5 Y! e{  Ð L‘
mecânica é conservada: 2- 3 ,0-1° 2/ 3 ,0/ , ou seja, š ·
7:9GO-\R7:9O/ 3 7@> , donde tiramos !G # I5
# Y К
 Ž   3 +  · =  I5( " J
m  I š
>' ‰ C9 _O5-tXO/! A 5 %5 #E #"jtu"1YY 
s (b) A mola faz I( J de trabalho e este deve ser o au-
(b) Como sabemos do estudo de objetos que deslizam mento da energia cinética da partı́cula. Sua velocidade
em planos inclinados, a força normal da superfı́cie in- é então
clinada dos montes no esquiador é dada por À  b b
, 5 I5( "!
7:9l›Eœ!¢ , onde ¢ é o ângulo da superfı́cie inclinada em >'  = I m/s
relação à horizontal, I"J para cada uma das superfı́cies 7 GH(
em questão. A magnitude da força de atrito é dada por {
(c) A força é conservativa pois o trabalho que ela faz
É~Ê\ËCÀNÊ\Ë*7:9M›]œ!G¢ . A energia mecânica dissipa- {
quando a partı́cula vai de um ponto  para outro pon-
da pela força de atrito é É}jsÊ\Ë7:9!}~›]œ!G¢ , onde } é o {
to  depende apenas de  e  , não dos detalhes do
comprimento total do trajeto. Como o esquiador atinge  
movimento entre  e  .
o topo do monte mais baixo sem energia cinética, a ener- 
gia mecânica dissipada pelo atrito é igual à diferença de
energia potencial entre os pontos inicial e final da tra- P 8-79 (8-61/6 )
jetória. Ou seja,
Uma pedra de peso Ñ é jogada verticalmente para cima
Ê\Ë*7:9}:›EœG¢q7:9 _O - tŒO / Eg com velocidade inicial >Cš . Se uma força constante É de-
vido à resistência do ar age sobre a pedra durante todo o
donde tiramos Ê Ë : percurso, (a) mostre que a altura máxima atingida pela
pedra é dada por
O-©tŒO/
Ê Ë 
}@›]œ!G¢ >š 
O0 
#!"˜tu" C9 L( 3 | É Cј
 $" "IU5
I5 '&T(K" + '›Eœ'I!" J
(b) Mostre que a velocidade da pedra ao chegar ao solo
é dada por {

P 8-74 ( na 6 ) Ñ=tXÉ 
> R>Cš • ¿ 
Uma determinada mola não obedece à lei de Hooke. A ” Ñ 3 É
força (em newtons) que ela exerce quando distendida
de uma distância  (em metros) é de G # 3 I!# Y  ,
(a) Seja O a altura máxima alcançada. A energia
no sentido oposto ao da distensão. (a) Calcule o traba- mecânica dissipada no ar quando a pedra sobe até a altu-
r ’
lho necessário para distender a mola de u†"5  m até ra O é, de acordo com a Eq. 8-26, ^t4É©O . Sabemos
^`(! " m. (b) Com uma das extremidades da mola que
mantida fixa, uma partı́cula de GH( kg é presa à ou- r ’
tra extremidade e a mola é distendida de uma distância B ,0/ 3 2/Pt ,.- 3 1-eg

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onde ,.- e ,0/ são as energias cinéticas inicial e final, e 8.1.5 Massa e Energia
1- e 2/ são as energias poetenciais inicial e final. Esco-
lha a energia como sendo zero no ponto de lançamento
da pedra. A energia cinética inicial é ,.-˜Ò7@>š   , a 
E 8-92 ( na 6 )
energia potencial inicial é - “" , a energia cinética fi-
nal é , / 8" e a energia potencial final é / ÎјO . (a) Qual a energia em Joules equivalente a uma massa
Portanto t4ɩO:јO.t)7@>   , donde tiramos de (*"! g? (b) Durante quantos anos esta energia aten-
J
7@>š  Ñv>š  >š  deria às necessidades de uma famı́lia que consome em
O0   g média ( kW?
 Ñ 3 É© 9© Ñ 3 É© C9 L( 3 É|Ñj

’
onde substituimos 7 por Ñ?*9 e dividimos numerador e (a) Usamos a fórmula R7ÍÔE : {
denominador por Ñ . ’ ·
(b) Note que a força do ar é para baixo quando a pe- f "H(K"!!E _G %%#q&T(K" Ä   =%H(‡&)(*" J
dra sobe e para cima quando ela desce. Ela é sempre ’
oposta ao sentido da velocidade. A energia dissipada (b) Usamos agora R¤ ® , onde ¤ é a taxa de consumo
r ’
durante o trajeto no ar todo é Ót4!É©O . A ener- de energia e ® é o tempo. Portanto,{
gia cinética final é , / B7@>C , onde > é a velocida- ’ ·
%H(‡&T(K"
de da pedra no instante que antecede sua colisão com ®   {
o solo. A energia potencial final é / ²" . Portanto ¤ (D&)(*" +
t4É©O.=7@>5tv7:>š   . Substituindo nesta expressão  %H(‡&T(K"  segundos
a expressão encontrada acima para O temos
·
É>š  ( (  G %(?&T(K" anos!
t  7:>  t 7@> š  
C9 L( 3 É|Cј  
Deste resultado obtemos 
P 8-96 ( na 6 ) {
É> š  É> š 
>  => š  t  > š t
7:9 L( 3 | É Cј Ñ S( 3 É|Cј
‡ Os Estados Unidos produziram cerca de G I(@&(*" 
kWÃ h de energia elétrica em 1983. Qual a massa equi-
!É valente a esta energia?
 > š (zt •
” Ñ 3 É
’
Para determinar tal massa, usamos a relação 
7ÍÔE , onde ԇB %!%#&l(K" Ä m/s é a velocidade da luz.
ÑRtXÉ
 > š •Fg {
Primeiro precisamos converter kWÃ h{ para Joules:
” Ñ 3 É
{
{
de onde obtemos o resultado final procurado:  I5(˜&T(K"  kWà h  G I(?&T(K"  S(K" + WE IU"!" s
 # I!q&T(K" Ä J
ÑRtXÉ 
>'=> š • ¿ 
” Ñ 3 É Portanto {
Perceba que para ÉRÎ" ambos resultados reduzem-se ’
#5 I‡&T(K" Ä
ao que já conheciamos, como não podeia deixar de ser. 78  $%!  kg
Ô  _G %%#q&T(K" Ä  

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