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Manual Institucional e
Legislação Previdenciária Rural
Agosto/2010
FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Quadriênio 2008-2012
INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS............................................................................ 07
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP |
mensagem
Atenta à necessidade da sua clientela, cabe a Instituição também se desenvolver, investir, aprimorar e ampliar
seus Programas e sua grade de Cursos e atividades de capacitação profissional, possibilitando ao seu público
alvo evoluir em seus métodos de produção e preparando-o para o enfrentamento de um mundo mais populoso,
carente de alimentos e de fontes de energias renováveis. Nessa esteira, introduzimos no rol dos Cursos, dentre
outros, a “Colheita da Laranja” e “Cultivo do Tomate Orgânico” - desenvolvido em 47 municípios de São Paulo
- em atendimento aos produtores que têm nessas culturas o seu sustento econômico. Outros investimentos
foram realizados pela Entidade no ajuste da sua operação administrativa e ampliação física da sua capacidade,
o que contribui para ela enfrentar os desafios futuros com estrutura, eficiência e solidez.
Todo esse avanço e conquistas, naturalmente, são sustentadas, principalmente, pela contribuição social
compulsória destinada ao SENAR sobre a produção rural de 0,2% do produtor pessoa física e de 0,25% do
produtor pessoa jurídica ou agroindústria, que possibilita a eles o retorno por meio de Cursos e atividades de
FPR e PS inteiramente GRATUITAS e sujeitas à respectiva Certificação, e que é objeto do escopo do Programa
de Sensibilização e Conscientização Rural, concebido (1999) e estimulado por esta Presidência, em parceria
com os Órgãos Governamentais e Entidades correlatas, como uma das ferramentas de orientação, informação
e atualização da complicada legislação sobre a previdência rural.
Boa leitura!
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Informações
Institucionais
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP |
O SENAR NACIONAL
O SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos,
administrada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA, com Administrações Regionais
em todos os Estados da Federação, às quais cabe, por legado constitucional, implantar, organizar, administrar
e executar, em todo território nacional, a Formação Profissional Rural e a Promoção Social, para produtores,
trabalhadores rurais e seus familiares.
Por determinação da Constituição Federal (art. 62, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias), a
criação do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR foi estabelecida pela Lei n.º 8.315, de 23 de
dezembro de 1991, tendo sua regulamentação aprovada pelo Decreto Regulamentar n.º 566, de 10 de junho
de 1992, com uma administração própria de natureza tripartite (governo, empregadores e trabalhadores).
Criado nos moldes do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI - e do Serviço Nacional de
Aprendizagem Comercial - SENAC, sem prejuízo das atribuições dos órgãos públicos que atuam na área da
qualificação profissional e da promoção social, o SENAR em São Paulo, com sede própria, foi implantado em
21 de maio de 1993, funcionando em regime de cooperação com a Federação da Agricultura e Pecuária do
Estado de São Paulo – FAESP, mediante o Sistema FAESP/SENAR-AR/SP.
Agrishow 2009
No âmbito nacional, a administração do SENAR fica a cargo do Conselho Deliberativo e, com base no parágrafo
único, art. 2º, da Lei n.º 8.315/1991, a presidência é exercida pelo presidente da Confederação da Agricultura
e Pecuária do Brasil - CNA, sendo dirigido por um colegiado composto por um representante do Ministério do
Trabalho, um do Ministério da Educação, um do Ministério da Agricultura e Abastecimento, um da Organização
das Cooperativas Brasileiras - OCB, um das Agroindústrias, cinco da Confederação da Agricultura e Pecuária
do Brasil - CNA, e cinco da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura - CONTAG.
Nos termos do art. 5º, alínea “a”, do Regimento Interno do SENAR-AR/SP, o Conselho Administrativo é presidido
pelo Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo - FAESP, Dr. Fábio de Salles
{
Meirelles, sendo composto ainda pelo Presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado
de São Paulo – FETAESP, por um representante do SENAR - Administração Central e dois representantes
do segmento das classes produtoras.
PRESIDENTE DA FAESP
REPRESENTANTE DO SENAR
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
{
REPRESENTANTE DA FAESP
REPRESENTANTE DO SENAR
FISCAL REGIONAL Administração Central
REPRESENTANTE DA FETAESP
CONSULTIVO
{ PERSONALIDADES
DE NOTÓRIO SABER
a) implantar, organizar, administrar e executar, no território do Estado de São Paulo, o ensino da Formação
Profissional Rural e a Promoção Social dos trabalhadores rurais e dos trabalhadores das agroindústrias,
que atuam exclusivamente na produção primária de origem animal e vegetal, e do pequeno produtor;
c) com base nos princípios da livre iniciativa e da economia de mercado, estabelecer e difundir a metodologia
à Formação Profissional e Promoção Social do trabalhador rural e do pequeno produtor
e) prestar assessoria a entidades governamentais e privadas relacionadas com a Formação Profissional Rural
e atividades assemelhadas.
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b) conceder apoio financeiro, técnico e administrativo às ações de Formação Profissional Rural e atividades
de Promoção Social;
c) articular-se com entidades do setor rural e agroindustrial para execução dos trabalhos de Formação
Profissional Rural e Promoção Social;
d) estabelecer convênios que venham ao encontro dos interesses de produtores, trabalhadores rurais e seus
familiares;
i) estabelecer política de atuação que contemple tanto a manutenção de ações permanentes de treinamentos
em estabelecimentos próprios como a realização de atividades de curta e média duração, de natureza
transitória;
j) fixar critérios a serem observados pelo SENAR e pelos convenentes para assegurar que a seleção dos
trabalhadores rurais, que serão incluídos nos Programas de Formação Profissional Rural e de Promoção
Social, seja feita com base no princípio da igualdade e sem distinção de sexo, crença religiosa ou convicção
filosófica ou política.
Devemos salientar que a FETAESP - Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo,
neste mesmo processo, tem obtido de forma consistente uma integração, por meio desse Sistema, que comunga
de igual estrutura básica.
Notadamente, no exercício de 2009, deu-se continuidade à ampliação na atuação das áreas inorganizadas,
ou seja, naqueles 88 (oitenta e oito) municípios onde não há atuação sindical rural, por meio do apoio direto
do Sistema FAESP - SENAR-AR/SP para o desenvolvimento de ações nessas localidades, em parcerias com
as Prefeituras Municipais ou com Instituições juridicamente constituídas.
Na contabilização geral das ações de FPR e PS verifica-se a evolução das nossas atividades no período de
1993 a 2009:
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
PROMOÇÃO SOCIAL
RURAL
EXERCÍCIO
N.º de N.º de
N.º de Ações N.º de Atividades
Participantes Participantes
1993 57 1.458 5 110
1994 497 11.114 434 26.072
1995 2.167 42.694 1.249 30.387
1996 2.789 54.693 406 20.537
1997 2.443 49.159 431 10.211
1998 2.079 38.884 499 16.638
1999 2.057 38.528 717 24.759
2000 1.584 30.516 606 14.626
2001 1.629 31.625 653 14.769
2002 1.658 31.894 821 17.673
2003 1.429 28.177 758 17.128
2004 3.006 69.054 1.215 25.161
2005 4.972 118.626 1.892 61.242
2006 5.832 131.245 2.326 112.306
2007 7.582 167.142 3.147 171.628
2008 8.676 194.302 2.670 189.546
2009 7.198 162.716 2.310 150.796
Total 55.655 1.201.827 20.139 903.589
TOTAL GERAL DE AÇÕES / ATIVIDADES: 75.794
TOTAL GERAL DE PARTICIPANTES: 2.105.416
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A seguir, destacamos a evolução das realizações de 2009 ante as metas do Plano Anual de Trabalho (PAT), as
quais representaram em desafio a todos os colaboradores do Sistema FAESP-SENAR-SP-Sindicatos Rurais,
mesmo considerando a atipicidade do período econômico que assolou a economia mundial:
QUADRO COMPARATIVO: ESTIMATIVAS E REALIZAÇÕES EM 2009
Item Estimativa (PAT) Realizações Variação Percentual
Atividades de Promoção Social 2.970 2.310 - 22,22 %
Ações de Formação Profissional Rural 7.000 7.198 2,83 %
Total Geral de Ações/Atividades 9.970 9.508 - 4,63 %
Participantes de Promoção Social 172.735 150.796 - 12,70 %
Participantes de Formação Profissional Rural 158.262 162.716 2,81 %
Total Geral de Participantes 330.997 313.512 - 5,28 %
Pelo quadro acima e relativamente à estimativa constante do PAT verifica-se os decréscimos percentuais nas
ações/atividades e no quantitativo total de participantes.
Esse resultado é justificado pelo critério conservador em que as metas foram estabelecidas, a partir de um
prognóstico da arrecadação, levando-se em consideração o histórico entre 2007 e 2008, comprometendo o
alcance dos objetivos dos exercícios.
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Em respeito aos Princípios e Diretrizes Institucionais, alinhado
às particularidades e necessidades das diversas localidades do
Estado de São Paulo, realizamos nossas ações, no exercício
de 2009, em 209 Sindicatos Rurais Patronais do total de 237
existentes no Estado de São Paulo.
Atuaram, também, com o SENAR-/SP, a FETAESP - Federação
dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo, a
Associação Comercial e Industrial e Rural de Vista Alegre do Alto
e as Prefeituras Municipais de Barra do Chapéu, Bom Jesus Dos
Perdões, Cabreúva, Caçapava, Eldorado, Estância de Atibaia,
Estrela do Norte, Gavião Peixoto, Guapiara, Ilha Comprida,
Itaóca, Itapirapuã Paulista, Juquitiba, Lourdes, Nazaré Paulista,
Nova Campina, Planalto, Quadra, Ribeira, Ribeirão Grande, Sete
Barras, Taguaí, União Paulista e Zacarias.
Para o SENAR, a profissionalização do homem do campo é um
processo educativo, não-formal, participativo e sistematizado,
conduzida por um processo contínuo e dinâmico, realizado por
meio de treinamentos, cursos e seminários que permitam o
desenvolvimento de competências de uma dada ocupação de forma correta, segura e eficaz.
Capacitamos pequenos produtores e trabalhadores rurais em seis diferentes linhas de ação do SENAR, nas
atividades preponderantes e / ou potenciais do Estado de São Paulo, e, obedecendo aos princípios norteadores
da Instituição.
Além da realização das ações de caráter pontual, o homem do campo foi atendido por meio dos programas
de Formação Profissional Rural.
A linha de ação de Agricultura possui alta relevância de atuação junto ao nosso público na produção de
alimentos para o consumo humano e animal, fibras e matéria-prima para biocombustível. Estas são voltadas
ao cultivo de olerícolas, laranja, café, fruticultura e com destaque os Programas “Cana Limpa” e “Olericultura
Orgânica”, demonstrando a diversificação de culturas e ocupações em nosso Estado.
Na linha de ação de Pecuária houve a maior preponderância das ações. A Pecuária agrega a bovinocultura
de leite e corte, apicultura, suinocultura entre outras ocupações notadamente ligadas à produção de alimentos
e a equideocultura para auxiliar nas tarefas do campo. Houve, também, a demanda de treinamento na área
da ovinocultura em função do Programa de capacitação neste setor.
A agricultura e a pecuária são atividades de grande importância para o Estado de São Paulo em razão da
geração de empregos e renda e pela sua utilização em propriedades em regime de economia familiar.
Essa procura pela constante melhoria da qualidade é resultado das exigências da legislação e do mercado
consumidor, para tanto ressaltamos a realização de treinamentos que contribuem para a manutenção e melhoria
da sanidade da agropecuária paulista, como as ações de combate e erradicação da febre aftosa, pragueiro,
as corretas práticas de manejo vegetal e animal, entre outras.
Na linha de ação Atividades de Apoio Agro-Silvo-Pastoris os treinamentos foram voltados à
mecanização agrícola, administração rural e irrigação e drenagem, destacando-se as ações do Programa
“Empresário Rural”, operação e manutenção de tratores agrícolas e aplicação de agrotóxicos.
As ocupações desta linha são direcionadas para a capacitação da correta utilização de máquinas e equipamentos,
no planejamento e gestão da propriedade rural, bem como no uso racional dos recursos, proporcionando a
melhoria das condições de vida dos pequenos produtores e trabalhadores rurais.
Especificamente nos treinamentos de aplicação de agrotóxicos é preconizado o uso correto e seguro a fim de
resguardar a saúde do trabalhador, a preservação do meio ambiente, respeitando-se a legislação vigente e
disponibilizando alimentos de qualidade à população.
Na linha de ação Atividades Relativas à Prestação de Serviços, entre as ações desenvolvidas,
destacam-se: o Programa “Turismo Rural” e os treinamentos de eletricista, pedreiro, hidráulica, seleiro,
tratamento de madeiras, sangrador de seringueira, cerqueiro. A procura por essas ações é justificada pelas
múltiplas atividades diárias que o pequeno produtor e o trabalhador rural têm que exercer.
A Aquicultura manteve-se destinada para o cultivo de peixes de água doce destinados ao mercado
consumidor.
Na área da Silvicultura acompanhando a tendência de consolidação e expansão desse segmento
Com este resultado a Formação Profissional Rural atendeu de forma direta 162.716 pequenos produtores e
trabalhadores rurais no Estado de São Paulo, registrando uma carga horária total de 205.092 horas.
Cartilhas
Para atendermos às exigências de nosso público-alvo e os procedimentos metodológicos o SENAR-AR/SP
elaborou e publicou 76 cartilhas de ações pontuais e de programas de FPR.
Os demais 35 textos básicos das ações de Formação Profissional Rural foram atualizados e outros temas
foram desenvolvidos para atender ao público beneficiário dos Programas, como é o caso do cultivo do tomate
orgânico.
Treinamento de Instrutores
O SENAR-AR/SP deu continuidade a atuação junto aos instrutores cadastrados na FPR, com a finalidade de
uniformizarmos as técnicas e procedimentos, para tanto realizamos ações específicas por tema, a saber:
- Equideocultura - casqueamento e ferrageamento: encontro, de 24 horas, para atualização dos treinamentos
aos instrutores que atuam nessa ação, com a participação de 14 profissionais.
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- Administração rural - noções básicas: encontro, de 16 horas, para atualização dos treinamentos aos
instrutores que atuam nessa ação, com a participação de 26 profissionais.
- Laranja - colheita: encontro, de 8 horas, para atualização dos treinamentos aos instrutores que atuam nessa
ação, com a participação de 11 profissionais.
- Tomate - cultivo em sistema orgânico: capacitação técnica, realizada em cinco, co carga horária total de
104 horas, para 30 instrutores que irão promover esse treinamento a partir de 2010.
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PROMOÇÃO
SOCIAL RURAL
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As atividades de Promoção Social são voltadas, prioritariamente, para o pequeno produtor, para o trabalhador
rural e sua família, com objetivo de desenvolver as aptidões pessoais e sociais, numa perspectiva de estimular
uma mudança de comportamento, ensejando o despertar de uma consciência crítica e uma maior participação
na vida comunitária.
Considerando que a mudança de comportamento, com quebra de paradigmas, só é possível ser alcançada
de forma gradual, por meio de um trabalho contínuo e participativo, o desenvolvimento nessa área é feito a
partir de linhas de ação que abrangem diversas áreas, possibilitando, assim, um leque maior de atuação que
envolva, de forma objetiva e realista, os inúmeros temas que devem ser abordados e trabalhados para a maior
participação do indivíduo como cidadão consciente e participativo, contribuindo para o crescimento social do
indivíduo e da comunidade.
Foram desenvolvidas 2.310 atividades de Promoção Social distribuídas da seguinte forma nas linhas de ação,
a saber:
Linha Atividades
Alimentação e nutrição 920
Artesanato 442
Cultura, esporte e lazer 275
Educação 322
Organização comunitária 23
Saúde 298
Apoio às comunidades rurais 30
Alimentação e nutrição
As atividades desenvolvidas na Linha de Ação Alimentação
e Nutrição são voltadas para o consumo familiar e têm o
caráter educativo, preventivo e de complementaridade às
ações de Formação Profissional Rural.
Permitem a melhoria da qualidade de vida das famílias rurais
e contribuem para que tenham ganhos econômicos indiretos,
à medida que possibilita a redução de despesas familiares
com alimentação.
A família rural é orientada sobre como utilizar todas as partes
nutritivas dos alimentos com técnicas adequadas, aproveitando as potencialidades e as tradições regionais.
Os temas desta Linha de Ação também complementam as ações do Programa Turismo Rural que valorizam
os costumes e recursos locais.
Artesanato
A Linha de Ação Artesanato do SENAR-AR/SP visa difundir técnicas variadas
para a produção do artesanato tipicamente rural, valendo-se da matéria-
prima local que é proveniente de subprodutos, da agricultura e da pecuária,
devidamente aproveitados. Procura aprimorar a qualidade da produção
artesanal local, conservando as características e expressões culturais. As
atividades são desenvolvidas de forma sustentável, com vistas à preservação
ambiental, permitem a difusão cultural e proporcionam renda extra no
orçamento familiar do homem do campo.
O artesanato rural do SENAR-AR/SP enfatizou os aspectos relativos à
geração de renda, e sua produção ecologicamente sustentável e culturalmente
relevante.
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Educação
Na área da Educação, ressaltam-se as de Liderança de Equipes e
Motivação de Equipes. Ambas atividades foram e estão sendo muito
solicitadas principalmente pelas usinas de álcool e açúcar espalhadas
por todo o Estado de São Paulo. Estas usinas estão contatando os
Sindicatos Rurais e Prefeituras conveniados com o SENAR-AR/SP na
busca de programas e projetos que possam colaborar no desempenho
das atividades profissionais dos cortadores de cana e dos chefes de
equipes.
Pode-se dizer que estas atividades estão possibilitando aos trabalhadores
uma melhoria na qualidade de vida, no que diz respeito à valorização
de seu trabalho, bem como, a geração de renda devido ao melhor
desempenho de suas tarefas profissionais diárias.
Foram realizados 27 cursos de Liderança de Equipes e 26 de Motivação
de equipes.
Estes temas buscam colaborar no desempenho das atividades profissionais dos cortadores de cana-de-açucar
e dos chefes de equipes. Pode-se dizer que estas atividades complementam o Programa Cana Limpa da
Formação Profissional Rural onde prioriza a capacitação da mão-de-obra deste setor em todas as suas etapas,
além do desenvolvimento de ordem social destes trabalhadores e de suas famílias.
O Programa de Alfabetização para Trabalhadores Rurais sem Escolaridade integra esta linha de ação. Visa
desenvolver habilidades culturais e sociais para que os educandos alcancem melhoria na qualidade de vida,
com vistas à sua aplicabilidade na profissionalização e na inclusão social.
Organização Comunitária
O SENAR-AR/SP, por meio da Linha de Ação
Organização Comunitária, visa contribuir para
a melhoria da qualidade de vida do homem do
campo, permitindo, ao indivíduo e ao grupo, a
aquisição de conhecimentos práticos de como se
organizar para a resolução de seus problemas
e desenvolver a prática em comunidade, para o
alcance de objetivos comuns.
As atividades são desenvolvidas de forma
participativa. São atos preparatórios para a
Formação Profissional Rural do SENAR-AR/SP à medida que estimulam e orientam grupos de: trabalho,
produção, comercialização e outros que reflitam a realidade comunitária.
Destacamos que algumas ações na linha de ação Organização Comunitária procuraram atender ao público
participante dos Programas Olericultura Orgânica, Turismo Rural, e projetos de Artesanato, desta forma,
propiciou um complemento ao refletir sobre a necessidade e as vantagens que poderiam alcançar agindo de
maneira organizada para o alcance dos objetivos comuns.
Resultado dessa organização comunitária na área de artesanato são alguns relatos que obtivemos sobre a
formação de Associações de Artesãos, Grupos de Produção e de Venda, Mostra Cultural de Artesanato entre
outros.
Saúde
Nesta linha de ação, foram desenvolvidas 298 ações dentre os 29 temas
ministrados nos municípios, com carga horária de 04 (quatro) horas cada.
Contemplaram-se as ações do Programa Promovendo a Saúde no Campo
nesta linha de ação.
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Foram implantadas 140 turmas de alfabetização, em 110 municípios do
Estado de São Paulo, contando-se com a parceria de 87 Sindicatos Rurais
Patronais e da FETAESP Capital, a qual viabilizou a implantação de 18
turmas em 9 Sindicatos filiados, como mostra o quadro abaixo.
Inscreveram-se no Programa de Alfabetização 2.890 pessoas, sendo que
574 não concluíram o curso, representando 20% de evasão, média dos
anos anteriores.
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Foram realizados mais de 42.000 atendimentos, mobilizados
3.000 voluntários, e 200 instituições (empresas, universidades,
organizações governamentais e não-governamentais)
favorecendo o exercício da responsabilidade social nas
dimensões individual e coletiva.
A soma de esforços dos envolvidos proporcionou, além de uma
excelente infra estrutura operacional, a formação de redes de
solidariedade, ligando instituições e cidadãos informados e mais
conscientes de seus direitos e deveres.
Os Mutirões de Cidadania no Campo já desenvolveram
atividades nas áreas de educação, saúde, esporte, lazer, cultura
e responsabilidade social que modificaram a vida de milhares de pessoas. Os serviços mais procurados são
os relacionados à emissão de documentos e à Saúde.
Ações simples que fazem a diferença para alguém, como nos relatou o mobilizador de São Manuel, onde um
trabalhador rural, de 57 anos, que não possuía nenhum documento foi ao Mutirão e saiu com seu RG, CPF e
Carteira de Trabalho. Ou em Presidente Epitácio, onde a mãe levou o filho para fazer documentos e aproveitou
para cuidar da saúde.
F E I R A S, E V E N T O S E S E M I N Á R I O S
As ações nesta área foram pautadas pelas necessidades sentidas pelos Sindicatos Rurais/Instituições
com objetivos que variam desde a divulgação institucional, como assuntos de ordem econômica e técnica
relacionadas às atividades agro-silvo-pastoris, perpassando por temas relacionados ao meio ambiente, à
cultura e à exposição e comercialização de produtos locais.
Foram desenvolvidas 310 ações, atendendo cerca de 10.750.000 participantes em todo o Estado de São
Paulo.
No ano de 2009, destacou-se o desenvolvimento de quatro Workshops da Seringueira, atendendo 652
participantes, em parceria com a APABOR (Associação dos Produtores e Beneficiadores de Borracha) e com
os Sindicatos Rurais de Macaubal (232 participantes), Mirante do Paranapanema (65 participantes), Vale do
Rio Grande (171 participantes) e Tabapuã (184 participantes).
Treinamentos de Instrutores
O SENAR-AR/SP deu continuidade ao treinamento de Instrutores na Metodologia de Formação Profissional
Rural e Promoção Social, com o objetivo de padronizar a forma de atuação desses profissionais junto ao
público-alvo, notadamente quanto aos aspectos pedagógicos do processo ensino e aprendizagem.
Esses treinamentos são fundamentais para o alcance da missão institucional, pois os instrutores irão basear
suas ações nas normas e diretrizes institucionais.
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agradecimento: O Sistema FAESP-SENAR-AR/SP-Sindicatos Rurais, no âmbito do seu Programa de
Sensibilização e Conscientização Rural, registra suas homenagens ao Grupo de Palestrantes de Servidores do
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que, demonstrando elogiável espírito público, não têm economizado
esforços em disseminar, ensinar e orientar sobre a Legislação Previdenciária Rural aos participantes das palestras
proferidas por meio do “Projeto Cidadania Rural”, o qual se integra ao Programa de Educação Previdenciária (PEP)
do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e das Gerências Regional e Executivas de São Paulo.
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3. a participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que seja associado,
em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar;
4. ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de
programa assistencial de governo;
5. a utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade, de processo de beneficiamento ou
industrialização artesanal, na forma do § 11 do art 25 da Lei n.º 8.212/91; e
6. a associação em cooperativa agropecuária
II. a contar do 1.º dia do mês subseqüente ao da ocorrência, quando o grupo familiar a que pertence
exceder o limite de:
a) utilização de terceiros na exploração da atividade a que se refere o § 7.º deste artigo;
CARÊNCIA
É o tempo correspondente ao número mínimo de contribuições mensais para que o segurado/beneficiário tenha
direito ao benefício. (art. 24)* e artigos 142 a 157 da IN nº 45 INSS/PRES, de 6 de agosto de 2010
NOTAS:
1. para o trabalhador rural é necessária comprovação de exercício de atividade rural, ainda que de forma
descontínua, por número de meses igual à carência exigida para o benefício requerido, computado o
período a que se referem os incisos III a VIII do § 9º do art. 11 da Lei n.º 11.718/2008.
2. o trabalhador rural que não atende a condição do § 2º do art.48, com a nova redação dada pela Lei nº
11.718/2008, mas que satisfaça essa condição, se for considerado períodos de contribuição sob outras
categorias do segurado, fará jus ao benefício ao completar 65 anos de idade, se homem, e 60 anos, se
mulher.
Perda do direito aos benefícios: ocorrerá no dia seguinte ao do vencimento da contribuição do contribuinte
individual relativa ao mês imediatamente posterior ao término dos prazos acima.
Carência:
é de 12 contribuições mensais;
no caso de segurado especial é exigida a comprovação do exercício de atividade rural, nos 12 meses
anteriores a incapacidade para o trabalho.
Inicia:
a partir do dia imediato da transformação do auxílio-doença em aposentadoria por invalidez para todos os
segurados;
a partir do 16º dia do afastamento da atividade, para o empregado;
no caso dos demais segurados, a contar da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer
incapaz. Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30 dias, o auxílio-doença será
devido a contar da data da entrada do requerimento.
Valor:
100% do salário-de-benefício. Acrescido de 25% se o segurado necessitar de assistência permanente;
no caso de segurado especial o valor do auxílio-doença será de um salário mínimo. Para os inscritos
facultativamente igual aos demais segurados.
*Lei nº. 8.213/91
32 | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural
APOSENTADORIA POR IDADE
(art. 48 e segs)* e artigos 213 a 221 da IN nº 45 INSS/PRES, de 6 de agosto de 2010
É devida ao trabalhador rural (com exceção do produtor rural com empregados) aos 60 anos de idade para o
homem e aos 55 anos de idade para mulher.
Para os demais segurados, inclusive o produtor rural - com empregados, aos 65 anos de idade, se homem, e
aos 60 anos de idade, se mulher.
Carência:
no mínimo 180 (15 anos) contribuições mensais, não importando a eventual perda da qualidade de segurado
(importante alteração introduzida pelo art. 3.º,§ 1º, Lei n.º 10.666/03);
o trabalhador rural deve comprovar que trabalhou no período imediatamente anterior ao requerimento, por
tempo igual ao da carência.
Obs.:
a) esta apuração é feita dentro do ano civil. Ex. o trabalhador laborou por 5 meses em 2011. Multiplica-se
este período por 3 e obtém-se 15 meses em 2011, porém, conta-se 12 meses e assim sucessivamente.
b) esta contagem é devida a quem tem direito ao benefício de um salário mínimo.
AUXÍLIO-DOENÇA
(art. 59 e segs)* e artigos 274 a 287 da IN nº 45 INSS/PRES, de 6 de agosto de 2010
É devido a todo segurado que ficar incapacitado para o seu de trabalho ou sua atividade habitual.
Carência:
é de 12 contribuições mensais (art.25, I)*;
no caso de segurado especial é exigida a comprovação do exercício de atividade rural, nos 12 meses
anteriores a incapacidade para o trabalho (art.59, III)*.
Inicia:
a partir do 16º dia do afastamento da atividade, para o empregado;
no caso dos demais segurados, a contar da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer
incapaz. Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30 dias, o auxílio-doença será
devido a contar da data da entrada do requerimento.
Valor:
91% do salário-de-benefício;
no caso de segurado especial o valor do auxílio-doença será de um salário mínimo. Para os inscritos
facultativamente igual aos demais segurados.
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 33
SALÁRIO-FAMÍLIA
(art. 65 e segs)* e artigos 288 a 292 da IN nº 45 INSS/PRES, de 6 de agosto de 2010
É devido ao segurado empregado rural devidamente registrado que tenha filho menor de 14 anos ou inválido
de qualquer idade.
Carência: não tem (art. 26, I)*.
Inicia: com a entrega da certidão de nascimento do filho, o atestado anual de vacinação e comprovação de
freqüência a escola do menor.
SALÁRIO-MATERNIDADE
(art. 71 e segs)* e artigos 293 a 310 da IN nº 45 INSS/PRES, de 6 de agosto de 2010
É devido durante 120 dias a toda segurada (produtora rural - com empregados).
É exigido da segurada empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica, que esteja vinculada ao
emprego na data do evento.
Inicia:
entre 28 dias da data do nascimento da criança até a data fixada em atestado médico, devido pelo prazo
de 120 dias.
Valor:
para a segurada especial, que não contribui facultativamente, será de 1 (um) salário mínimo;
para a empregada - inclusive a doméstica corresponde a sua remuneração integral;
para a trabalhadora avulsa - corresponde a sua última remuneração, equivalente a 1 mês de trabalho,
limitado ao teto dos ministros do STF;
para a contribuinte individual (produtora rural com empregados) e facultativa corresponde a 1/12 (um doze
avos) da soma dos doze últimos salários-de-contribuições, apurados em período não superior a quinze
meses, respeitado o teto de 10 salários-de-contribuições.
Nota: o valor pago à segurada empregada é compensado com o valor devido pela empresa ao INSS.
Carência:
é dispensada para óbitos ocorridos a partir de 5/04/1991; é exigida, no entanto, a qualidade de segurado
na data do óbito (art. 26, I)*.
Inicia:
na data do óbito, se requerida até 30 dias deste;
na data do pedido, se requerida após 30 dias da data do óbito;
na data da decisão judicial, no caso de morte presumida.
Valor:
100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquele que teria direito se estivesse aposentado
por invalidez na data do falecimento. No caso de segurado especial o valor da pensão será de um salário
mínimo. Para os inscritos facultativamente igual aos demais segurados. Havendo mais de um dependente
o valor da pensão será rateado em partes iguais e reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo
direito cessar.
Carência:
Não há carência. (art. 26, I)*
Inicia:
na data do recolhimento a prisão, se requerido até 30 dias desta;
na data do pedido, se requerido após 30 dias.
Valor:
100% do salário-de-benefício;
no caso de segurado especial o valor do auxílio-reclusão será de um salário mínimo (para os não inscritos
facultativamente).
ACIDENTE DO TRABALHO (art. 20 e segs)* e artigos 346 a 354 da IN nº 45 INSS/PRES, de 6 de agosto de 2010
é o acidente que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade
para o trabalho;
no caso de segurado especial, pelo exercício de trabalho rural;
é devido ao segurado empregado, exceto o doméstico, ao trabalhador avulso e ao médico residente.
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 35
BENEFÍCIOS ACIDENTÁRIOS (NÃO DEPENDEM DE CARÊNCIA) (art. 26, II)*
1. AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO
2. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA
Estes benefícios são concedidos nos mesmos moldes dos benefícios previdenciários.
3. AUXÍLIO-ACIDENTE (art. 86)* e artigos 311 a 317 da IN nº 45 INSS/PRES, de 6 de agosto de 2010
O auxílio-acidente inicia no dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença.
Valor:
a renda mensal do auxílio-acidente com início posterior a 28.04.95, não será inferior a 50% (cinquenta por
cento) do salário-mínimo, nem superior ao limite máximo do salário-de-contribuição.
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 37
IV. acordo coletivo de trabalho, desde que caracterize o trabalhador como signatário e comprove seu registro
na respectiva Delegacia Regional do Trabalho - DRT;
V. termo de rescisão contratual ou comprovante de recebimento do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço
- FGTS;
VI. recibos de pagamento contemporâneos ao fato alegado, com a necessária identificação do empregador
e do empregado; ou
VII. cópia autenticada do cartão, livro ou folha de ponto ou ainda outros documentos que poderão vir a
comprovar o exercício de atividade junto à empresa.
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 39
agradecimento: O Sistema FAESP-SENAR-AR/SP-Sindicatos Rurais, no âmbito do seu Programa de
Sensibilização e Conscientização Rural, registra suas homenagens ao Grupo de Palestrantes de Auditores-Fiscais
da Receita Federal do Brasil (AFRFB) que, demonstrando elogiável espírito público, não têm poupado esforços em
disseminar, ensinar e orientar sobre a Legislação Previdenciária Rural aos participantes das palestras proferidas por
meio do “Projeto Cidadania Rural”, o qual se integra ao Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF) da Receita
Federal do Brasil (RFB) - Superintendência da 8ª Região Fiscal e Delegacias da RFB de São Paulo.
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 41
3. SOBRE O VALOR DA PRODUÇÃO RURAL DESTINADA À EXPORTAÇÃO
3.1. Recolhimento exclusivo do produtor rural pessoa física sobre o valor da sua comercialização da
produção rural destinada à exportação.
3.3. Recolhimento do produtor rural pessoa jurídica ou agroindústria sobre o valor da sua comercialização
da produção rural destinada à exportação.
3.4. Recolhimento de adquirente (pessoa jurídica) sobre a aquisição da produção rural de produtor rural
pessoa física destinada à exportação, com base no artigo 170 da IN/RF nº 971, 13/11/2009.
NOTAS:
1. Além do preenchimento da Guia de Pagamento conforme acima exposto, deve-se atentar para o preenchimento e cálculo da
contribuição no Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (SEFIP), de acordo com o artgo
previsto na IN/RF nº 880, a seguir:
“Art. 3º O produtor rural, conforme definido no art. 240 da Instrução Normativa MPS/SRP nº 3, de 14 de julho de 2005, (revogado
pelo artigo 165 da IN/RFB 971/2009) quando da prestação de informações no SEFIP, deverá observar o disposto neste artigo.
§ 1º Quando nos campos “Comercialização da Produção - Pessoa Jurídica” ou “Comercialização da Produção - Pessoa
Física” forem declaradas somente receitas decorrentes de exportação de produtos rurais, o valor devido ao Serviço Nacional
de Aprendizagem Rural (SENAR) deverá ser calculado manualmente e recolhido em Guia da Previdência Social (GPS) no
código de pagamento “2615 - Comercialização da Produção Rural - CNPJ - Pagamento exclusivo para Outras Entidades
(SENAR)” ou no código de pagamento “2712 - Comercialização da Produção Rural - CEI - Pagamento exclusivo para Outras
Entidades (SENAR)”.
§ 2º Quando nos campos “Comercialização da Produção - Pessoa Jurídica” ou “Comercialização da Produção - Pessoa
Física”, além das receitas previstas no § 1º forem declaradas receitas de comercialização de produtos rurais não decorrentes
de exportação, o valor devido efetivamente à Previdência Social e às outras entidades e fundos deverá ser calculado
manualmente e recolhido em GPS em código apropriado, de acordo com a relação de códigos de pagamento constante do
Anexo I à Instrução Normativa MPS/SRP nº 3, de 2005.”
2. Os códigos de pagamento 2712 e 2615 são utilizados por haver recolhimento somente ao SENAR.
3. O recohimento deverá ser efetuado no mesmo prazo de pagamento das contribuições previdenciárias, ou seja, até o dia 20 do mês
subsequente a comercialização.
Adquirente: entende-se a pessoa física ou jurídica que adquire produtos rurais de produtores rurais pessoas
físicas para a utilização comercial, industrial ou qualquer outra finalidade econômica (art. 165, VI).
Agroindústria: entende-se o produtor rural pessoa jurídica cuja atividade econômica seja a industrialização de
produção própria ou de produção própria e adquirida de terceiros. Caracteriza-se por explorar duas atividades
em um mesmo empreendimento econômico: atividade agrária e atividade industrial (art. 165, I, b) 2). Ou seja, ela
produz, total ou parcialmente, a matéria-prima rural empregada no processo produtivo, sendo este considerado
de alta ou baixa complexidade, conforme definição extraída da IN RFB nº 1.027/2010.
Indústria Rudimentar: entende-se as atividades destinadas à produção de bens simples, para industrialização
ou consumo, nos quais o processo produtivo é de baixa complexidade, conforme relação e relacionadas no
art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146/70 e definição extraída da IN RFB n.º 1.027/2010:
Relação Exaustiva: Cana-de-açúcar; laticínios; de beneficiamento de chá e mate; de uva; de extração e
beneficiamento de fibras vegetais e de descaroçamento de algodão; de beneficiamento de cereais (grãos em
geral); de beneficiamento de café; de extração de madeiras para serraria, de resina, lenha e carvão vegetal;
matadouros e abatedouros de animais de quaisquer espécies e charqueadas.
Produtor Rural - Pessoa Jurídica: entende-se a pessoa jurídica inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica - CNPJ da Receita Federal do Brasil - RFB, que exerce atividade de produção rural (art. 165, I).
Produtor Rural - Pessoa Física: entende-se a pessoa física inscrita no Cadastro Específico do INSS - CEI
do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ da Receita
Federal do Brasil - RFB - conforme convênio do Cadastro Sincronizado Nacional com as Fazendas Estaduais
- que exerce atividade de produção rural (art. 165, I, b). (Maiores informações na página 82)
Fato Gerador: entende-se a situação prevista em lei necessária à incidência da contribuição previdenciária
rural e praticada por pessoa física ou jurídica (arts. 166 e 167).
Consignação: considera-se quando a produção rural é entregue ao comerciante (consignatário) para ser
comercializada, mediante as instruções do produtor rural (art. 165, VII).
Consórcio (Condomínio) Simplificado de Produtores Rurais: entende-se produtores rurais pessoas físicas
que, mediante documento registrado em cartório de título e documentos, outorga a um deles poderes para
contratar, gerir e demitir trabalhador, para a exclusiva prestação de serviços aos integrantes do consórcio (art.
165, XIX). O consórcio está sujeito, também, à inscrição no Cadastro Específico do INSS - CEI do INSS e
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ da RFB - conforme convênio do Cadastro Sincronizado Nacional
com as Fazendas Estaduais.
Substituição das contribuições patronais: entende-se a incidência de uma alíquota, definida em lei, sobre
a comercialização produção rural em substituição à contribuição patronal e dos riscos ambientais do trabalho
- RAT incidentes sobre a folha de salários (art. 175).
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 43
Exportação: Na receita decorrente de exportação direta de produtos rurais (art. 170, da IN 971/2009),
destacamos que a imunidade contida no § 2º, I, da Emenda Constitucional n.º 33/2001, que trata exclusivamente
das contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico, alcança a contribuição devida à Previdência
Social. Outrossim, anotamos que, consoante o teor do § 2º do art. 170 da IN, a receita decorrente de
comercialização de produtos rurais com empresa constituída e em funcionamento no País é considerada como
receita do comércio interno e não de exportação, estando, pois, sujeita à incidência da contribuição devida à
Previdência Social.
Entretanto, a imunidade prevista na referida Emenda Constitucional não elimina a contribuição de
0,2% ou 0,25% devida ao SENAR, conforme o § 3º da IN 971/09, em virtude desta ser de interesse de
categoria econômica ou profissional.
No âmbito judicial, este entendimento também foi confirmado por sentença pelo MM Juiz da 5ª Vara da Justiça
Federal de Ribeirão Preto nos autos do MS nº 2005.61.02.007918-6 e, a seguir, mantido e definido nos termos
do Acórdão – AMS 303879 da 3ª. Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que, por votação unânime,
assim decidiu:
“IV – Quanto à contribuição ao SENAR, trata-se de contribuição de interesse das categorias
profissionais, que foi prevista no artigo 62, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
– ADCT, da Constituição Federal de 1988, sem prejuízo das atribuições dos demais órgãos
públicos que atuam na área, sendo a contribuição que lhe é destinada instituída pela Lei
nº 8.315, de 23 de dezembro de 1991, com o objetivo de executar as políticas de ensino da
formação profissional rural e à promoção social do trabalhador rural, não possuindo, pois,
natureza previdenciária, custeando entidades, de direito público ou privado, que fiscalizam
e regulam o exercício de certas atividades profissionais ou econômicas, não fazendo parte,
pois, das “contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico” a que se refere
o dispositivo da imunidade. Portanto, não está abrangida pela imunidade.”
No campo da Receita Federal do Brasil – RFB, o entendimento - decidido pela Justiça Federal - encontra
amparo na Nota Técnica Cosit nº 312, de 17/09/2007, da Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da
Receita Federal e da Instrução Normativa RFB nº 880, de 16 de outubro de 2008, que, inclusive, estipula a
forma de recolhimento ao SENAR. (Maiores informações na página 77).
Sub-rogação: entende-se a situação de que se reveste o adquirente ao tornar-se responsável pelo recolhimento
da contribuição previdenciária rural devida pelo produtor rural, ou seja, o adquirente retém a contribuição do
produtor e a recolhe, conforme disposição legal (art. 165, X). O adquirente está obrigado a fornecer ao segurado
especial cópia do documento fiscal de entrada de mercadoria (Lei nº 11.718/08).
Responsável pelo recolhimento: ocorre quando a pessoa física ou jurídica, por expressa disposição legal,
assume a responsabilidade de efetuar o recolhimento da contribuição previdenciária rural (art. 184).
GPS ELETRÔNICA: entende-se a Guia da Previdência Social, por meio da qual o contribuinte recolhe o valor
devido à Previdência Social apurado na GFIP/SEFIP por este emitida e quando ocorre fato gerador sujeito ao
recolhimento previdenciário (art. 395 e seguintes).
GFIP/SEFIP: entende-se o Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social, por
meio do qual o empregador pessoa física ou jurídica efetiva o recolhimento do FGTS e presta as informações
à Previdência Social, lançando, inclusive, no campo apropriado, o valor bruto da comercialização (aquisição
ou venda) da produção rural pessoa física e/ou pessoa jurídica, sob pena de arcar com multas previstas em
lei (art. 32, Lei nº 8212/91).
Chave da GFIP/SEFIP (fonte: Manual da GFIP/SEFIP): O conceito de chave de uma GFIP/SEFIP tem utilização
fundamental para a Previdência Social. Chave de uma GFIP/SEFIP são os dados básicos que a identificam.
A chave é composta, em regra, pelos seguintes dados: CNPJ/CEI do empregador/contribuinte - competência
- código de recolhimento - FPAS.
Para a Previdência, deve haver apenas uma GFIP/SEFIP para cada chave.
Havendo a trasmissão de mais de uma GFIP/SEFIP para o mesmo empregador/contribuinte, competência,
código de recolhimento e FPAS (mesma chave), a GFIP/SEFIP transmitida posteriormente é considerada como
retificadora para a Previdência Social, substituindo a GFIP/SEFIP transmitida anteriormente.
Apropriação Indébita Previdenciária: entende-se a situação tipificada como crime (art.1º, Lei nº 9.983/00,
que incluiu o art. 168-A no Código Penal) ocorre quando a pessoa jurídica retém a contribuição previdenciária
rural na aquisição de produtos rurais de pessoa física e não efetua o recolhimento ao INSS.
*NOTA: Utiliza-se o código 2615 ou 2712 quando houver o recolhimento de diferença exclusiva para o
SENAR.
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 45
IV. APLICAÇÃO DAS ALÍQUOTAS
R$ 105,00 (2,1%
6. VALOR DO INSS sobre o valor bruto da
A
comercialização)
C
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:
TRÔN I
7.
S E L E 8.
GP
2. VENCIMENTO R$ 10,00 (0,2%
9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL R$ 115,00 (2,3% sobre
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado a comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.
R$ 210,00 (2,1%
6. VALOR DO INSS sobre o valor bruto da
comercialização)
A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:
DADOS DO ADQUIRENTE
R Ô N I
7.
C
E L E T 8.
GPS
2. VENCIMENTO R$ 20,00 (0,2%
9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 230,00 (2,3% sobre
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 47
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL - PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA
OBS: A Lei n.º 10.666/03 desobriga o produtor rural pessoa física a efetuar o desconto de 11% sobre a prestação
de serviços contratado com contribuinte individual.
*NOTA: Deverá ocorrer também a retenção e o recolhimento de 11% quando da contratação de empresa de
cessão de mão-obra (art. 31, Lei n.º 8.212/91). O recolhimento deverá ser feito com GPS em nome e CNPJ do
estabelecimento da prestadora de serviços, mediante o Código de Pagamento 2631 e o lançamento do valor
somente no campo 6, sem declaração no SEFIP (vide exemplo na pág. 73).
A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:
R Ô N I
7.
C
E L E T 8.
GPS
2. VENCIMENTO R$ 40,00 (0,2%
9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 460,00 (2,3%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 49
Modelo: Venda de produto rural no valor de R$ 25.000,00 para adquirente pessoa jurídica, consignatário,
cooperativa, empresa optante pelo “Super Simples” (Código de Pagamento 2011), entidade filantrópica
e desportiva e órgãos públicos (Código de Pagamento 2437, para este último).
R$ 525,00 (2,1%
6. VALOR DO INSS sobre o valor bruto da
comercialização)
A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:
DADOS DO ADQUIRENTE
R
7.
Ô N I C
E L E T 8.
GPS
2. VENCIMENTO R$ 50,00 (0,2%
9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 575,00 (2,3%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.
I C A
cooperativas+retenções
Ô N
DADOS DO PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA
R
7.
E L E T 8.
PS
2,7% sobre folha
G
2. VENCIMENTO 9. VALOR DE
OUTRAS ENTIDADES
de pagamento dos
(Uso exclusivo INSS) empregados (FPAS 604)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição Soma dos valores
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL apurados nos
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado campos 6 e 9
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.
I. FATO GERADOR
A comercialização da produção rural é devida pelos próprios integrantes do Consórcio de Produtores Rurais
Pessoas Físicas.
OBS: A Lei n.º 10.666/03 desobriga o consórcio simplificado de produtores rurais - pessoa física - a efetuar o
desconto de 11% sobre a prestação de serviços contratado com contribuinte individual.
*NOTA: Deverá ocorrer também a retenção e o recolhimento de 11% quando da contratação de empresa de
cessão de mão-obra (art. 31, Lei n.º 8.212/91). O recolhimento deverá ser feito com GPS em nome e CNPJ do
estabelecimento da prestadora de serviços, mediante o Código de Pagamento 2631 e o lançamento do valor
somente no campo 6, sem declaração no SEFIP (vide exemplo na pág. 73).
A
sobre contribuinte individua
I C
l+cooperativas+retenções
ETRÔ N
DADOS DO CONSÓRCIO
7.
E L
8.
2. VENCIMENTO
(Uso exclusivo INSS)
GP S 9. VALOR DE OUTRAS
ENTIDADES
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 51
PRODUTOR RURAL - PESSOA JURÍDICA
2,1% - (Previdência Social 2,0% + RAT 0,1%) - quando se tratar de recolhimento sobre a aquisição de produção
rural de pessoa física (código 2607) – (art. 25, I e II, Lei n.º 8.212/91).
0,2% (SENAR) aplicável ao código 2607 no campo 3 da GPS, quando ocorrer a aquisição de produção rural
de pessoa física, ou o código 2615 quando houver recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR (art.
3º, Lei n.º 10.256/01).
ATENÇÃO: O produtor rural pessoa jurídica que explora outra atividade econômica autônoma comercial,
industrial ou de serviços não recolhe sobre a comercialização da produção (fpas 604) e, sim, sobre a folha
de pagamento dos empregados e demais segurados, emitindo-se os sefip de acordo com as atividades
exercidas, ou seja, rural (fpas 787), industrial (fpas 507), comercial (fpas 515).
A GUIA DA PREVIDÊNCA SOCIAL – GPS deverá ser preenchida utilizando-se então do código de pagamento
2100, com a distribuição dos recolhimentos nos campos 6 e 9, ou 2119, quando houver recolhimento somente
para terceiro no campo 9. (Fonte: IN RFB nºs 971/2009 e 1.027/2010)
*NOTA: Deverá ocorrer também a retenção e o recolhimento de 11% quando da contratação de empresa de
cessão de mão-obra (art. 31, Lei n.º 8.212/91). O recolhimento deverá ser feito com GPS em nome e CNPJ do
estabelecimento da prestadora de serviços, mediante o Código de Pagamento 2631 e o lançamento do valor
somente no campo 6, sem declaração no SEFIP (vide exemplo na pág. 73).
R$ 2.600,00 (2,6%
A
6. VALOR DO INSS sobre o valor bruto da
C
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:
I
comercialização)
TRÔN
DADOS DO PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA
E
7.
E L
GPS
8.
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 53
Modelo: Aquisição de produto rural no valor de R$ 30.000,00 de produtor rural pessoa física - segurado
especial ou contribuinte individual.
R$ 630,00 (2,1%
A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: 6. VALOR DO INSS sobre o valor bruto da
I C
comercialização)
DADOS DO PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA
(ADQUIRENTE)
E T R Ô
7.
N
E L
GPS
8.
Modelo: Recolhimento de 20% sobre a remuneração a diretor ou gerente não empregado, pro-labore; retenção
de empregados; dos Terceiros; contribuinte individual e retenção de 11%; e cooperativas.
3. CÓDIGO DE
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS PAGTO
2100
C A
DADOS DO PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA individual e o desconto 11%
TRÔN I
(ADQUIRENTE) +cooperativas+retenções
7.
PS E L E 8.
G
2. VENCIMENTO 2,7% sobre folha
9. VALOR DE
OUTRAS ENTIDADES
de pagamento dos
(Uso exclusivo INSS) empregados (FPAS 604)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição Soma dos valores
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL apurados nos
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado campos 6 e 9
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.
0,2% (SENAR) aplicável ao código 2607 no campo 3 da GPS, quando ocorrer a aquisição de produção rural
de pessoa física, ou no código 2615 quando houver recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR (art.
3º, Lei n.º 10.256/01).
*NOTA: Deverá ocorrer também a retenção e o recolhimento de 11% quando da contratação de empresa de
cessão de mão-obra (art. 31, Lei n.º 8.212/91). O recolhimento deverá ser feito com GPS em nome e CNPJ do
estabelecimento da prestadora de serviços, mediante o Código de Pagamento 2631 e o lançamento do valor
somente no campo 6, sem declaração no SEFIP (vide exemplo na pág. 73).
A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:
I C
comercialização)
DADOS DA AGROINDÚSTRIA
E T R Ô
7.
N
E L
8.
PS
R$ 125,00 (0,25%
G
2. VENCIMENTO 9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 1.425,00 (2,85%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.
A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:
I C
comercialização)
DADOS DA AGROINDÚSTRIA
ETRÔ N 7.
E L
8.
P S
R$ 14,00 (0,2%
G
2. VENCIMENTO 9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 161,00 (2,3%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.
Modelo: Recolhimento de 20% sobre a remuneração a diretor ou gerente não empregado, sócios (pro-labore);
retenção de empregados; de Terceiros; contribuinte individual e retenção de 11%; e cooperativas.
C A
labore)+parte descontada
N I
6. VALOR DO INSS dos empregados+valor
ETRÔ
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:
devido sobre contribuinte
individual e a retenção de
E L
DADOS DA AGROINDÚSTRIA 11%+cooperativas
2. VENCIMENTO
GP S 7.
8.
9. VALOR DE OUTRAS
5,2% sobre folha
de pagamento dos
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
empregados (FPAS 825)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição Soma dos valores
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL apurados nos
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado campos 6 e 9
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 57
AGROINDÚSTRIA NÃO RELACIONADA NO DECRETO-LEI N.º 1.146/70
(BENS DE PRODUÇÃO E CONSUMO E DE ALTA COMPLEXIDADE)*
2,1% - (Previdência Social 2,0% + RAT 0,1%) - quando se tratar de recolhimento sobre a aquisição de produção
rural de pessoa física (código 2607) – (art. 25, I e II, Lei n.º 8.212/91).
0,2% (SENAR) aplicável ao código 2607 no campo 3 da GPS, quando ocorrer a aquisição de produção rural
de pessoa física, ou o código 2615 quando houver recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR (art.
3º, Lei n.º 10.256/01).
ATENÇÃO: A agroindústria deverá emitir SEFIP separados por FPAS: a) setor rural = FPAS 604; b) setor
industrial = FPAS 833.
Lançar o valor da comercialização da produção e a remuneração dos empregados e demais segurados do
setor rural no FPAS 604; lançar a remuneração dos empregados e demais segurados do setor industrial no
FPAS 833. (Fonte: IN RFB nºs 971/2009 e 1.027/2010).
*NOTA: Deverá ocorrer também a retenção e o recolhimento de 11% quando da contratação de empresa de
cessão de mão-obra (art. 31, Lei n.º 8.212/91). O recolhimento deverá ser feito com GPS em nome e CNPJ do
estabelecimento da prestadora de serviços, mediante o Código de Pagamento 2631 e o lançamento do valor
somente no campo 6, sem declaração no SEFIP (vide exemplo na pág. 73).
A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:
I C
comercialização)
DADOS DA AGROINDÚSTRIA
ETRÔ N 7.
E L
8.
GP S
2. VENCIMENTO R$ 1.500,00 (0,25%
9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 17.100,00 (2,85%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 59
Modelo: Aquisição de produto rural no valor de R$ 150.000,00 de produtor rural pessoa física - segurado
especial ou contribuinte individual.
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2607
A
comercialização)
I C
DADOS DA AGROINDÚSTRIA (ADQUIRENTE)
N
7.
ETRÔ
8.
2. VENCIMENTO
S E L R$ 300,00 (0,2%
GP
9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 3.450,00 (2,3%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.
IMPORTANTE: lançar o valor de R$ 150.000,00 no campo apropriado do SEFIP.
Modelo: Recolhimento de 20% sobre a remuneração a diretor ou gerente não empregado, sócios (pro-
labore); retenção de empregados; Terceiros; contribuinte individual e a correspondente retenção de 11%; e
cooperativas.
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2100
C A
6. VALOR DO INSS dos empregados+valor
I
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:
TRÔN
devido sobre contribuinte
individual e a retenção de
E
DADOS DA AGROINDÚSTRIA 11%+cooperativas
S E L 7.
GP
8.
5,8% sobre folha de
pagamento do setor
2. VENCIMENTO 9. VALOR DE OUTRAS industrial (FPAS 833)
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES 2,7% sobre a folha de
pagto dos empregados do
setor rural (FPAS 604)
ATENÇÃO: A agroindústria deverá emitir SEFIP separados por FPAS: a) atividade de criação: FPAS 787;
b) atividade de industrialização: FPAS 507; c) atividade de abate: FPAS 531 (Fonte: IN RFB nºs 971/2009 e
1.027/2010).
*NOTA: Deverá ocorrer também a retenção e o recolhimento de 11% quando da contratação de empresa de
cessão de mão-obra (art. 31, Lei n.º 8.212/91). O recolhimento deverá ser feito com GPS em nome e CNPJ do
estabelecimento da prestadora de serviços, mediante o Código de Pagamento 2631 e o lançamento do valor
somente no campo 6, sem declaração no SEFIP (vide exemplo na pág. 73).
C A
6. VALOR DO diretor/gerente, sócios (pro-
N I
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: INSS labore)+parte descontada dos
ETRÔ
empregados+valor devido
sobre contribuinte individual e
L
DADOS DA AGROINDÚSTRIA
E
retenção de 11%+cooperativas
GP S 7.
8.
5,2% sobre folha pagto da ativ.
de criação (FPAS 787) +5,8%
2. VENCIMENTO 9. VALOR
sobre folha pagto da ativ. de
DE OUTRAS
(Uso exclusivo INSS) industrialização (FPAS 507)
ENTIDADES
+ 5,2% sobre folha pagto da
atividade de abate (FPAS 531)
Modelo: Aquisição de produto rural no valor de R$ 20.000,00 de produtor rural pessoa física - segurado
especial ou contribuinte individual
A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:
I C
comercialização)
DADOS DA AGROINDÚSTRIA (ADQUIRENTE)
ETRÔ N 7.
E L
8.
P S
R$ 40,00 (0,2%
G
2. VENCIMENTO 9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 460,00 (2,3%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.
IMPORTANTE: lançar o valor de R$ 20.000,00 no campo apropriado do SEFIP.
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 63
AGROINDÚSTRIA DE FLORESTAMENTO E REFLORESTAMENTO
SUJEITA À CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA DA LEI n.º 10.256/01*
2,1% - (Previdência Social 2,0% + RAT 0,1%) - quando se tratar de recolhimento sobre a aquisição de produção
rural de pessoa física (código 2607) – (art. 25, I e II, Lei n.º 8.212/91).
0,2% (SENAR) aplicável ao código 2607 no campo 3 da GPS, quando ocorrer a aquisição de produção rural
de pessoa física, ou o código 2615 quando houver recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR (art.
3º, Lei n.º 10.256/01).
ATENÇÃO: A agroindústria deverá emitir SEFIP separados por FPAS: a) setor rural = FPAS 604; b) setor
industrial = FPAS 833.
Lançar o valor da comercialização da produção e a remuneração dos empregados e demais segurados do
setor rural no FPAS 604; lançar a remuneração dos empregados e demais segurados do setor industrial no
FPAS 833. (Fonte: IN RFB nºs 971/2009 e 1.027/2010).
*NOTA: Deverá ocorrer também a retenção e o recolhimento de 11% quando da contratação de empresa de
cessão de mão-obra (art. 31, Lei n.º 8.212/91). O recolhimento deverá ser feito com GPS em nome e CNPJ do
estabelecimento da prestadora de serviços, mediante o Código de Pagamento 2631 e o lançamento do valor
somente no campo 6, sem declaração no SEFIP (vide exemplo na pág. 73).
A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:
I C
comercialização)
DADOS DA AGROINDÚSTRIA (ADQUIRENTE)
E T R Ô N 7.
E L
8.
PS
R$ 1.000,00 (0,25%
G
2. VENCIMENTO 9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 11.400,00 (2,85%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 65
Modelo: Folha de salários sobre o setor rural e industrial
3. CÓDIGO DE
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 2100
PAGTO
5.
GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS CNPJ DA AGROINDÚSTRIA
IDENTIFICADOR
20%+RAT(1%a3%) sobre folha
de salários do setor industrial e
A
ruarl+20% sobre remuneração
I C
6. VALOR DO diretor/gerente, sócios (pro-
ETRÔ N
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: INSS labore)+parte descontada dos
empregados+valor devido sobre
E L
DADOS DA AGROINDÚSTRIA contribuinte individual e retenção
S
de 11%+cooperativas
GP
7.
8.
Modelo: Aquisição de produto rural no valor de R$ 40.000,00 de produtor rural pessoa física - segurado
especial ou contribuinte individual
A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:
I C
comercialização)
DADOS DA AGROINDÚSTRIA (ADQUIRENTE)
ETRÔ N
7.
E L
8.
GP S
2. VENCIMENTO R$ 80,00 (0,2%
9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 920,00 (2,3%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.
ATENÇÃO: A agroindústria deverá emitir SEFIP separados por FPAS: a)setor rural: FPAS 787; e b) setor
industrial: FPAS 507) (Fonte: IN RFB nºs 971/2009 e 1.027/2010).
*NOTA: Deverá ocorrer também a retenção e o recolhimento de 11% quando da contratação de empresa de
cessão de mão-obra (art. 31, Lei n.º 8.212/91). O recolhimento deverá ser feito com GPS em nome e CNPJ do
estabelecimento da prestadora de serviços, mediante o Código de Pagamento 2631 e o lançamento do valor
somente no campo 6, sem declaração no SEFIP (vide exemplo na pág. 73).
5.
GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS CNPJ DA AGROINDÚSTRIA
IDENTIFICADOR
20%+RAT(1%a3%) sobre folha
de salários do setor industrial e
ruarl+20% sobre remuneração
6. VALOR DO diretor/gerente, sócios (pro-
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: INSS labore)+parte descontada dos
empregados+valor devido sobre
DADOS DA AGROINDÚSTRIA contribuinte individual e retenção
C A
de 11%+cooperativas
N I
ETRÔ
7.
L
8.
2. VENCIMENTO
(Uso exclusivo INSS)
GP S E 9. VALOR
DE OUTRAS
ENTIDADES
5,2% sobre folha pagto do setor
rural (FPAS 787) + 5,8% sobre
folha pagto do setor industrial
(FPAS 507)
Modelo: Aquisição de produto rural no valor de R$ 80.000,00 de produtor rural pessoa física - segurado
especial ou contribuinte individual
A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:
I C
comercialização)
DADOS DA AGROINDÚSTRIA (ADQUIRENTE)
E T R Ô N 7.
E L
8.
PS
R$ 160,00 (0,2%
G
2. VENCIMENTO 9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 1.840,00 (2,3%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 69
ADQUIRENTES PESSOAS JURÍDICAS
COOPERATIVA
EMPRESA INDUSTRIAL
EMPRESA COMERCIAL
EMPRESA OPTANTE PELO “SUPER SIMPLES”
ENTIDADE FILANTRÓPICA OU DESPORTIVA
ÓRGÃOS PÚBLICOS
OBS: A cooperativa de trabalho é obrigada a descontar 11% do valor da quota distribuída ao cooperado por
serviços por ele prestados, por seu intermédio, as empresas.
*NOTA: Deverá ocorrer também a retenção e o recolhimento de 11% quando da contratação de empresa de
cessão de mão-obra (art. 31, Lei n.º 8.212/91). O recolhimento deverá ser feito com GPS em nome e CNPJ do
estabelecimento da prestadora de serviços, mediante o Código de Pagamento 2631 e o lançamento do valor
somente no campo 6, sem declaração no SEFIP (vide exemplo na pág. 73).
Modelo: Aquisição de produção rural no valor de R$ 60.000,00 de produtor rural pessoa física - segurado
especial ou contribuinte individual pelas pessoas jurídicas acima citadas.
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2607*, 2011*, 2437*
A
COOPERATIVAS, EMPRESA INDUSTRIAL, EMPRESA
C
7.
I
COMERCIAL, ENTIDADE FILANTRÓPICA E DESPORTIVA - Cód.
Ô N
Pagto=2607*;
E L E
EMPRESA OPTANTE PELO “SUPER SIMPLES” - Cód
T R 8.
GPS
Pagto=2011*;
E ÓRGÃOS PÚBLICOS - Cód. de Pagto=2437*
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 71
PRESTADOR DE MÃO-DE-OBRA RURAL - PESSOA JURÍDICA
C A
de 11%+cooperativas
N I
ETRÔ
7.
L
8.
2. VENCIMENTO
(Uso exclusivo INSS)
GP S E 9. VALOR
DE OUTRAS
ENTIDADES
5,2% sobre folha de salários dos
seus emrpegados (FPAS 787)
4. COMPETÊNCIA MM/AAAA
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS
CNPJ do prestador
GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS 5. IDENTIFICADOR de mão-de-obra rural
pessoa jurídica
11% sobre o valor dos
serviços contidos na nota
A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: 6. VALOR DO INSS
C
fiscal, fatura, ou recibo de
N I
prestação de serviços
ETRÔ
DADOS DO PRESTADOR DE MÃO-DE-OBRA RURAL PESSOA
JURÍDICA 7.
S E L 8.
GP
2. VENCIMENTO 9. VALOR DE OUTRAS
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 73
SINDICATO, FEDERAÇÃO E CONFEDERAÇÃO PATRONAL RURAL
Folha de Pagamento
2100 - Empresas em Geral - CNPJ
2119 - Empresas em Geral - CNPJ - Recolhimento exclusivo para Outras Entidades *
*NOTA: Utiliza-se o código 2119 quando houver o recolhimento de diferença exclusiva para Outras
Entidades.
3. CÓDIGO DE
2100
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS PAGTO
4. COMPETÊNCIA MM/AAAA
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS
CNPJ do sindicato,
5.
GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS federação ou confederação
IDENTIFICADOR
patronal rural
20%+RAT(1%a3%) sobre
folha de salários+20% sobre
remuneração diretor/gerente,
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: 6. VALOR DO não empregados+parte
INSS descontada dos
empregados+valor devido
A
DADOS DO SINDICATO, FEDERAÇÃO OU CONFEDERAÇÃO
C
sobre contribuinte individual e
N I
PATRONAL RURAL retenção de 11%+cooperativas
ETRÔ
7.
S E L 8.
GP
2. VENCIMENTO 9. VALOR 5,2% sobre folha de salários
DE OUTRAS dos seus emrpegados
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES (FPAS 787)
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 75
76 | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural
Infor mação e
o r i e n t a ç ã o d a (s)
C o n t r i b u i ç ã o (es) S o c i a l
e Previdenciária
d e v i d a (s) s o b r e
a comercialização da
produção rural
destinada à
exportação
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 77
78 | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural
Fonte:
● Artigo 62 da ADCT - CF/88 ● Artigo 149 da CF/88 ● Lei nº 8315/91 ● Lei nº 10.256/01
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 79
Instrução Normativa RFB nº 880, de 16 de outubro de 2008 - DOU de 17.10.2008
Art. 1º Ficam aprovadas as alterações do Manual da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e In-
formações à Previdência Social (GFIP) e do Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social
(SEFIP) para usuários do SEFIP 8, na forma do Anexo Único a esta Instrução Normativa, bem como a versão 8.4 do SEFIP.
§ 1º A partir de 22 de novembro de 2008, a GFIP deverá obrigatoriamente ser preenchida utilizando-se o SEFIP versão 8.4.
§ 2º O Manual da GFIP/SEFIP e o programa SEFIP versão 8.4 estão disponíveis nos sítios da Secretaria da Receita Federal
do Brasil (RFB) e da Caixa Econômica Federal na Internet, nos endereços http://www.receita.fazenda.gov.br e http://www.caixa.
gov.br.
§ 3º O SEFIP versão 8.4 destina-se, inclusive, à retificação ou à entrega em atraso de GFIP relativa às competências a partir de
janeiro de 1999.
Art. 2º Ficam convalidadas as GFIP apresentadas para as competências de 06/2007 a 11/2008 sem a informação do campo
“CNAE Preponderante”.
Art. 3º O produtor rural, conforme definido no art. 240 da Instrução Normativa MPS/SRP nº 3, de 14 de julho de 2005,
quando da prestação de informações no SEFIP, deverá observar o disposto neste artigo.
§ 1º Quando nos campos “Comercialização da Produção - Pessoa Jurídica” ou “Comercialização da Produção - Pessoa
Física” forem declaradas somente receitas decorrentes de exportação de produtos rurais, o valor devido ao Serviço
Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) deverá ser calculado manualmente e recolhido em Guia da Previdência Social
(GPS) no código de pagamento “2615 - Comercialização da Produção Rural - CNPJ - Pagamento exclusivo para Outras
Entidades (SENAR)” ou no código de pagamento “2712 - Comercialização da Produção Rural - CEI - Pagamento exclu-
sivo para Outras Entidades (SENAR)”.
§ 2º Quando nos campos “Comercialização da Produção – Pessoa Jurídica” ou “Comercialização da Produção - Pes-
soa Física”, além das receitas previstas no § 1º forem declaradas receitas de comercialização de produtos rurais não
decorrentes de exportação, o valor devido efetivamente à Previdência Social e às outras entidades e fundos deverá ser
calculado manualmente e recolhido em GPS em código apropriado, de acordo com a relação de códigos de pagamento
constante do Anexo I à Instrução Normativa MPS/SRP nº 3, de 2005.
Art. 4º As microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação
de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), enquadradas no
código FPAS 736, quando do preenchimento do SEFIP versão 8.4, deverão observar o disposto no art. 1º da Instrução Normativa
RFB nº 763, de 1º de agosto de 2007.
Parágrafo único. As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional, enquadradas no código FPAS 736 e para as quais não se
aplique a situação prevista no art. 1º da Instrução Normativa RFB nº 763, de 2007, deverão utilizar o código FPAS 507 para
prestar as informações na GFIP.
Art. 5º O produtor rural pessoa física que contratar trabalhador rural por pequeno prazo, para o exercício de atividades de na-
tureza temporária, na forma do art. 14-A da Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973, deve preencher as seguintes informações no
SEFIP versão 8.4:
I - no campo “CATEGORIA”: “01-Empregado”;
II - no campo “CBO”: “06210”; e
III - no campo “OCORRÊNCIA”:
a) quando a remuneração mensal do trabalhador ultrapassar a 1ª (primeira) faixa da tabela de contribuição dos segurados em-
pregados, aprovada pela Portaria Interministerial MPS/MF nº 77, de 11 de março de 2008, deverá ser informado o código de
ocorrência “05”;
b) se houver exposição do trabalhador a agentes nocivos, informar os códigos de ocorrência “06”, “07” ou “08”, de acordo com
o tipo de exposição.
Parágrafo único. Para os códigos de ocorrência descritos nas alíneas “a” e “b” do inciso III, a contribuição previdenciária a cargo
do segurado deverá ser calculada pelo empregador, no percentual de 8% (oito por cento) sobre a remuneração, e deverá ser
informada no campo “VALOR DESCONTADO DO SEGURADO”.
Art. 6º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Fica revogada a Instrução Normativa MPS/SRP nº 19, de 26 de dezembro de 2006.
Art. 170. Não incidem as contribuições sociais de que trata este Capítulo sobre as receitas decorrentes de exportação de
produtos, cuja comercialização ocorra a partir de 12 de dezembro de 2001, por força do disposto no inciso I do § 2º do
art. 149 da Constituição Federal, alterado pela Emenda Constitucional nº 33, de 11 de dezembro de 2001.
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo exclusivamente quando a produção é comercializada diretamente com adquirente
domiciliado no exterior.
§ 2º A receita decorrente de comercialização com empresa constituída e em funcionamento no País é considerada recei-
ta proveniente do comércio interno e não de exportação, independentemente da destinação que esta dará ao produto.
§ 3º O disposto no caput não se aplica à contribuição devida ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), por se
tratar de contribuição de interesse das categorias profissionais ou econômicas.
4. COMPETÊNCIA MM/AAAA
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS
CNPJ do produtor rural
GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS 5. IDENTIFICADOR pessoa jurídica ou
agroindústria
N I C A 7.
ETRÔ
DADOS DO PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA
L
OU AGROINDÚSTRIA 8.
2. VENCIMENTO
(Uso exclusivo INSS)
G P S E 9. VALOR DE OUTRAS
ENTIDADES
R$ 2.500,00 (0,25%
(SENAR) sobre o valor
da comercialização rural
exportada)
10. ATM/MULTA E
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita JUROS
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 2.500,00 (0,25%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização rural
exportada)
12. AUTENTICAÇÃO
BANCÁRIA
Instruções para preenchimento no verso.
Modelo de recolhimento mensal e exclusivo do adquirente (pessoa jurídica) de produção rural destinada à
exportação. Valor de R$ 500.000,00 (Quinhentos mil reais)
C A
7.
N I
DADOS DO ADQUIRENTE (PESSOA JURÍDICA)
R Ô
8.
E L E T R$ 1.000,00 (0,2%
GPS
2. VENCIMENTO 9. VALOR DE OUTRAS (SENAR) sobre o valor da
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES produção rural adquirida
destinada à exportação)
10. ATM/MULTA E
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita JUROS
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 1.000,00 (0,2%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL (SENAR) sobre o valor da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado produção rural adquirida
destinada à exportação)
12. AUTENTICAÇÃO
BANCÁRIA
Instruções para preenchimento no verso.
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 81
Modelo de recolhimento mensal de adquirente (pessoa jurídica) sobre a aquisição da produção rural de
produtor rural pessoa física destinada à exportação, com base no artigo 170 da IN RFB 971/2009.
Valor de R$ 300.000,00 (Trezentos mil reais)
3. CÓDIGO DE PAGTO 2607
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA
I C A
DADOS DO ADQUIRENTE (PESSOA JURÍDICA) 7.
TRÔN
8.
E L E
R$ 600,00 (0,2% (SENAR)
S
2. VENCIMENTO 9. VALOR DE OUTRAS sobre o valor da produção
GP
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES rural adquirida destinada à
exportação)
12. AUTENTICAÇÃO
BANCÁRIA
Modelo de recolhimento mensal e exclusivo do produtor rural pessoa física sobre o valor da sua comercialização
da produção rural destinada à exportação. Valor de R$ 50.000,00 (Cinqüenta mil reais)
3. CÓDIGO DE PAGTO 2712
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS
4. COMPETÊNCIA MM/AAAA
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS
GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS CEI DO PRODUTOR
5. IDENTIFICADOR
RURAL PESSOA FÍSICA
6. VALOR DO INSS
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:
A
7.
I C
DADOS DO PRODUTOR RURAL PESSOA Física
TRÔN
8.
E
9. VALOR DE OUTRAS
L
valor da comercialização
E
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
GPS
rural exportada)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 100,00 (0,2% sobre o
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL valor da comercialização
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado rural exportada)
12. AUTENTICAÇÃO
BANCÁRIA
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 83
ORIENTAÇÕES
da legislação
1. A legislação previdenciária rural que regula a matéria de custeio não foi revogada, significando afirmar que
permanece a obrigatoriedade da contribuição de 2,3% (2,1% da Previdência Social – art.25, I e II, Lei n.º
8.212/91 e 0,2% do SENAR – art. 3º da Lei n.º 10.256/01) incidente sobre o valor da comercialização da
produção do produtor rural pessoa física.
Em decorrência da sub-rogação prevista em lei (art.30, IV, Lei n.º 8.212/91), cabe à empresa-adquirente o
recolhimento da referida contribuição, no prazo legal, e o respectivo lançamento do valor da comercialização
no SEFIP - Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social.
da identificação
2. A identificação do produtor rural pessoa física ou do consórcio (condomínio) de produtores rurais pessoas
físicas com CNPJ é feita da seguinte forma:
2.1. pelo NOME EMPRESARIAL (exemplos: JOSÉ DA SILVA ou JOSÉ DA SILVA E OUTRO(S)), ou seja,
na parte final do nome, não há a menção habitual das expressões S/A, LTDA, EPP, ME, que identificam
o contribuinte como uma pessoa jurídica;
2.3. por meio de consulta ao site da própria RFB - www.receita.fazenda.gov.br - conforme modelo:
do alerta
3. Alertamos ainda a empresa-adquirente de produtos agropecuários, de produtor rural pessoa física, para
observar com muita atenção essa particularidade do Cadastro Sincronizado Nacional, por ocasião do
recebimento da Nota Fiscal do produtor pessoa física, posto que, nesse documento fiscal consta o número
do CNPJ que, na realidade, refere-se à pessoa física.
Salientamos, também, que na eventual hipótese de não ocorrer o recolhimento da contribuição previdenciária,
o seu desconto sempre será considerado PRESUMIDO, ficando a empresa-adquirente responsável pelo
pagamento, para efeitos de fiscalização e cobrança, nos termos do §5º, art. 33, da Lei n.º 8.212/91.
da informação adicional
4. Aproveitamos para informar que a empresa optante pelo SIMPLES, quando adquire produto agropecuário
de produtor rural pessoa física, deverá informar o Código de Pagamento 2011, no Campo 06, da Guia da
Previdência Social – GPS, e não o Código de Pagamento 2607, utilizado por outras empresas. Permanece
ainda a obrigatoriedade da empresa-adquirente lançar o valor da comercialização no SEFIP.
Em vigor desde 02 de agosto de 2010, a nova disciplina elucida a interpretação e o uso do CNPJ pelo produtor
rural pessoa física, pois, a partir de agora, a Nota Fiscal de Produtor – modelo 4 passa a permitir a inequívoca
e imediata identificação do enquadramento fiscal do produtor, detentor de CNPJ, como pessoa física.
Conforme exige o art. 2º da Portaria CAT-117/10, ao confeccionar impressos de Nota Fiscal de Produtor
– modelo 4, o estabelecimento gráfico credenciado e indicado na AIDF Eletrônica, deverá fazer constar, por
qualquer meio gráfico indelével, no quadro “Dados Adicionais” no campo “Informações Complementares”, a
seguinte expressão:
“A inscrição do produtor rural e da sociedade em comum de produtor rural no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas - CNPJ não descaracteriza a sua condição de “pessoa física” não inscrita no registro público de
empresas mercantis (Junta Comercial), exceto se exercer a faculdade prevista no art. 971 do Código Civil
– art. 2º da Portaria CAT-117/2010”.
É importante esclarecer que o artigo 971 do Código Civil (Lei nº 10.406/02) dispõe sobre as empresas inscritas
no Registro Público de Empresas Mercantis (Junta Comercial), sendo, portanto, consideradas de fato pessoas
jurídicas.
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 85
86 | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural
Tabelas de
aplicação sobre as
Contribuições Sociais
Previdenciárias da
Receita Federal do
B r a s i l - RFB
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 87
Ministério da Fazenda - Secretaria da Receita Federal do Brasil
Fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/Previdencia/GPS/RelCodigos.htm
Código de
Item Especificação da Receita
Receita (GPS)
1 1007 Contribuinte Individual - Recolhimento Mensal NIT/PIS/PASEP
2 1058 Contribuinte Individual - Recolhimento Mensal NIT/PIS/PASEP - DAS/MEI(DARF)
3 1104 Contribuinte Individual - Recolhimento Trimestral - NIT/PIS/PASEP
4 1120 Contribuinte Individual - Recolhimento Mensal - Com dedução de 45% (Lei nº 9.876/99) - NIT/PIS/PASEP
5 1147 Contribuinte Individual - Recolhimento Trimestral - Com dedução de 45% (Lei nº 9.876/99) - NIT/PIS/PASEP
Contribuinte Individual (autônomo que não presta serviço à empresa) - Opção: Aposentadoria apenas por idade
6 1163
(art. 80 da LC 123 de 14/12/2006) - Recolhimento Mensal - NIT/PIS/PASEP
Contribuinte Individual (autônomo que não presta serviço à empresa) - Opção: Aposentadoria apenas por idade
7 1180
(art. 80 da LC 123 de 14/12/2006) - Recolhimento Trimestral - NIT/PIS/PASEP
8 1198 CI Optante LC 123 Trimestral Compl
GRC Trabalhador Pessoa Física (Contribuinte Individual, Facultativo, Empregado Doméstico, Segurado
9 1201
Especial) -DEBCAD (Preenchimento exclusivo pela Previdência Social)
10 1228 CI Trimestral Rural
11 1236 CI Optante LC 123 Mensal Rural
12 1244 CI Optante LC 123 Mensal Rural Complementacão
13 1252 CI Optante LC 123 Trimestral Rural
14 1260 CI Optante LC 123 Trimestral Rural Complementacão
15 1287 CI Mensal - Rural
16 1295 CI Optante LC 123 Mensal Compl
17 1406 Facultativo Mensal - NIT/PIS/PASEP
18 1457 Facultativo Trimestral - NIT/PIS/PASEP
Facultativo - Opção: Aposentadoria apenas por idade (art. 80 da LC 123 de 14/12/2006) -Recolhimento Mensal
19 1473
-N I T / P I S / PA S E P
Facultativo - Opção: Aposentadoria apenas por idade (art. 80 da LC 123 de 14/12/2006) - Recolhimento
20 1490
Trimestral - NIT/PIS/PASEP
21 1503 Segurado Especial Mensal - NIT/PIS/PASEP
22 1554 Segurado Especial Trimestral - NIT/PIS/PASEP
23 1600 Empregado Doméstico Mensal - NIT/PIS/PASEP
24 1619 Empr. Domest. Patronal 12% Mensal Afast/Sal. Maternidade
25 1651 Empregado Doméstico Trimestral - NIT/PIS/PASEP - (que recebe até um salário mínimo)
26 1678 Empr. Domest. Patronal 12% Trimestral Afast/Sal. Maternidade
27 1686 Facultativo - Optante Lc 123/2006 - Recolhimento Mensal - Compl.
28 1694 Facultativo - Optante Lc 123/2006 - Recolhimento Trimestral - Compl.
29 1708 Reclamatória Trabalhista - NIT/PIS/PASEP
Acréscimos Legais de Contribuinte Individual, Doméstico, Facultativo e Segurado Especial - Lei nº 8212/91 -N I
30 1759
T / P I S / PA S E P
31 1805 CI com Direito a Dedução Mensal - Rural
32 1813 CI com Direito a Dedução Trimestral - Rural
33 1821 Facultativo / Exercente de Mandato Eletivo / Recolhimento Complementar
34 2003 Simples - CNPJ
Empresas Optantes pelo Simples - CNPJ - Recolhimento sobre Aquisição de Produto Rural de Produtor Rural
35 2011
Pessoa Física
Empresas Optantes pelo Simples - CNPJ -Recolhimento sobre Contratação de Transportador Rodoviário
36 2020
Autônomo
37 2100 Empresas em Geral - CNPJ
38 2119 Empresas em Geral - CNPJ - Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SESC, SESI, SENAI, etc.)
39 2127 Cooperativa de trabalho - CNPJ - Contribuição descontada do cooperado - Lei 10.666/2003
Empresas em Geral - CNPJ - Pagamento Exclusivo de empresas conveniadas com o FNDE - Competências
40 2143
anteriores a 01/2007 (Dec. 6.003/2006)
41 2208 Empresas em Geral - CEI
42 2216 Empresas em Geral - CEI - Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SESC, SESI, SENAI, etc.)
Empresas em Geral - CEI - Pagamento Exclusivo de empresas conveniadas com o FNDE para competências
43 2240
anteriores a 01/2007 (Dec. 6.003/2006)
44 2305 Filantrópicas com Isenção - CNPJ
45 2321 Filantrópicas com Isenção - CEI
46 2402 Órgãos do Poder Público - CNPJ
47 2429 Órgãos do Poder Público - CEI
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 89
Código de
Item Especificação da Receita
Receita (GPS)
CDP - Repasse de Contribuições Previdenciárias Efetuado pela STN Referente à Conversão de Títulos - CNPJ
93 5134
- Uso exclusivo no SIAFI
94 6009 Pagamento de Dívida Ativa Débito - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
95 6106 Pagamento de Dívida Ativa Parcelamento - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
96 6203 Pagamento de Dívida Ativa Ação Judicial - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
97 6300 Pagamento de Dívida Ativa Cobrança Amigável - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
98 6408 Conversão em receita de depósito judicial - casos anteriores à Lei n° 9.703/98 - CNPJ
99 6432 Conversão em Receita de Depósito Judicial - Casos Anteriores à Lei n° 9.703/98 - CEI
100 6440 Conversão em Receita de Depósito Judicial - Casos Anteriores à Lei nº 9.703/98 - DEBCAD
101 6459 Conversão em Receita de Depósito Judicial - Casos Anteriores à Lei nº 9.703/98 - NB
102 6467 Conversão em Receita de Depósito Judicial - Casos Anteriores à Lei nº 9.703/98 - NIT/PIS/PASEP
103 6475 Depósito Recursal FNDE PRO
104 6483 Depósito Recursal FNDE PRO
COMPREV - Pagamento de Dívida Ativa - Parcelamento de Regime Próprio de Previdência Social RPPS
105 6505
- Órgão do Poder Público - Referência
COMPREV - Pagamento de Dívida Ativa - Não Parcelada de Regime Próprio de Previdência Social RPPS
106 6513
- Órgão do Poder Público - Referência
107 6602 Levantamento Recebimento de Sucumbência/Honorário Advocatício - Divida Ativa - CNPJ
108 6610 Levantamento Recebimento de Sucumbência/Honorário Advocatício - Divida Ativa - CPF
109 6629 Levantamento Recebimento de Sucumbência/Honorário Advocatício - Divida Ativa - CEI
110 6670 Reembolso de 1% do FNDE - Dívida Ativa - CNPJ
111 6700 Devolução/Restituição ao INSS de Valores Pagos por Precatórios e RPV - CNPJ
112 6718 Devolução/Restituição ao INSS de Valores Pagos por Precatórios e RPV - CPF
113 6742 Valores Devidos por Prefeituras ao INSS Referente a Precatórios e RPV - CNPJ
114 6750 Valores Devidos por Prefeituras ao INSS Referente a Precatórios e RPV - CPF
115 7307 COMPREV - Recolhimento Efetuado por RPPS - Órgão do Poder Público - CNPJ
116 7315 COMPREV - Recolhimento Efetuado por RPPS - Órgão do Poder Público - Estoque - CNPJ
117 8001 Financiamento Imobiliário - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
118 8109 Aluguéis - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
119 8133 Condomínio a Título de Reembolso - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
120 8141 Parcelamento de Financiamento Imobiliário - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
121 8150 Parcelamento de Aluguéis - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
122 8168 Taxa de Ocupação - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
123 8176 Impostos e Taxas a Título de Reembolso - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
124 8206 Alienação de Bens Imóveis - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
125 8214 Alienação de Bens Imóveis - CNPJ
126 8222 Alienação de Bens Imóveis - CPF
127 8257 Alienação de Bens Móveis - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
128 8303 Aluguéis de Bens de Uso Especial - CNPJ
129 8311 Aluguéis de Bens de Uso Especial - CPF
130 8346 Aluguéis de Bens Dominicais - CNPJ
131 8354 Aluguéis de Bens Dominicais - CPF
132 8362 Taxa de Ocupação de Bens Dominicais - CNPJ
133 8370 Taxa de Ocupação de Bens Dominicais - CPF
134 8400 Parcelamento de Aluguéis de Bens de Uso Especial - CNPJ
135 8419 Parcelamento de Aluguéis de Bens de Uso Especial - CPF
136 8443 Parcelamento de Aluguéis de Bens Dominicais - CNPJ
137 8451 Parcelamento de Aluguéis de Bens Dominicais - CPF
138 8605 Dividendos - Patrimônio - CNPJ
139 8907 Recuperação de Despesas de Exercícios Anteriores - CNPJ
140 8915 Recuperação de Despesas de Exercícios Anteriores - CPF
141 8940 Multas Contratuais - CNPJ
142 8958 Multas Contratuais - CPF
143 9008 Benefício - NB (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
Devolução de Pagamento de Benefício Referente a Depósito Judicial Efetuado pelo INSS - NB (Preenchimento
144 9016
exclusivo pelo órgão emissor)
145 9105 Devolução de Benefícios não Pagos - CONVÊNIOS - CNPJ
146 9113 Devolução de Benefícios não Pagos - CONVÊNIOS - NB
147 9202 Devolução de Benefícios não Pagos - ACORDOS INTERNACIONAIS - CNPJ
148 9210 Devolução de Benefícios não Pagos - ACORDOS INTERNACIONAIS - NB
149 9601 Recebimento de Valores Referentes a Penas Alternativas FRGPS - CNPJ
150 9610 Recebimento de Valores Referentes a Penas Alternativas FRGPS - CPF
1. NOTAS
Nota 1:
O recolhimento das contribuições a que se referem os arts. 2º e 3º da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, será
feito com base nas Tabelas 1 e 2, constantes deste Anexo, observadas as orientações contidas na Nota 2.
Nota 2:
O recolhimento das contribuições referidas na Nota 1, decorrentes das atividades relacionadas nos itens I a XV
do subtítulo 2.2, se dará com base nas orientações contidas nos respectivos itens (enquadramentos específicos),
as quais se sobrepõem às indicações de enquadramento no Fundo de Previdência e Assistência Social (FPAS)
atribuídas pelas Tabelas 1 e 2.
Dessa forma, o contribuinte deverá, antes de buscar o enquadramento de sua atividade nas Tabelas 1 e 2, verificar se a
mesma encontra-se relacionada entre os referidos itens I a XV e, em caso positivo, seguir a respectiva orientação.
Nota 3:
Os serviços de call center não têm enquadramento específico. As contribuições decorrentes dessa atividade são
recolhidas juntamente com as do estabelecimento ao qual estejam vinculadas, exceto se constituírem pessoa jurídica
distinta (CNPJ), hipótese em que se classificarão como empresa de prestação de serviços (FPAS 515).
Nota 4:
As lojas de fábrica, desde que comercializem exclusivamente produtos compreendidos no objeto social da unidade
fabril a que estejam vinculadas, mantêm a mesma classificação desta para fins de recolhimento de contribuições
sociais, independentemente do local em que estejam instaladas.
Nota 5:
A pessoa jurídica que se dedique à fabricação de alimentos e pratos prontos (cozinha industrial) deve recolher as
contribuições decorrentes de tal atividade de acordo com o FPAS 507, independentemente do local onde se dê a
fabricação e a entrega do produto.
Nota 6:
Os serviços de engenharia consultiva prestados no segmento da Indústria da Construção integram o Grupo 3 da
Confederação Nacional da Indústria, portanto, as contribuições sociais previdenciárias decorrentes de tais atividades
devem ser recolhidas de acordo com o FPAS 507 e código de terceiros 0079. Os serviços de engenharia consultiva
prestados nas demais áreas integram o Grupo 3 - Agentes Autônomos do Comércio - da Confederação Nacional do
Comércio, portanto, as contribuições sociais previdenciárias decorrentes de tais atividades devem ser recolhidas de
acordo com o código FPAS 515, se pessoa jurídica, e 566, se pessoa física, observados os códigos de recolhimento
para terceiros (outras entidades ou fundos) 0115 e 0099, respectivamente.
Nota 7:
Os estúdios e laboratórios cinematográficos compõem o segmento da Indústria Cinematográfica (Grupo 16 da
Confederação Nacional da Indústria). As contribuições sociais decorrentes de tais atividades devem ser recolhidas
de acordo com o FPAS 507 e código de terceiros (outras entidades ou fundos) 0079.
Nota 8:
O recolhimento da contribuição substitutiva na forma estabelecida pelo art. 22-A da Lei 8.212, de 1991, incluído pela Lei
nº 10.256, de 9 de julho de 2001, será feito exclusivamente pela pessoa jurídica classificada como agroindústria, assim
considerada a que tenha produção própria, total ou parcial, da matéria-prima empregada na atividade industrial.
Nota 9:
Todo e qualquer estabelecimento que mantenha trabalhadores a seu serviço está obrigado a descontar e a recolher as
contribuições devidas por estes, na qualidade de segurados da Previdência Social, incidentes sobre sua remuneração,
observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição.
Nota 10:
As sociedades cooperativas de crédito passam a contribuir para o Serviço Nacional de Aprendizagem do
Cooperativismo (Sescoop), e deixam de contribuir com o adicional previsto no § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24
de julho de 1991, conforme art. 10 da Lei nº 11.524, de 24 de setembro de 2007. Para isso, devem-se providenciar
as alterações necessárias em sistemas e cadastros, alterando o código FPAS dessas cooperativas para o 787 (em
substituição ao 736). O código de terceiros será o 4099 (Previdência Social: 20%; salário-educação: 2,5%; Incra:
0,2% e Sescoop: 2,5%).
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 91
Nota 11:
As atividades de extração de minérios de ferro e de fabricação de produtos de refino do petróleo são consideradas,
para fins de enquadramento no FPAS, principais em relação àquelas que convirjam, em regime de conexão funcional,
para a consecução dos objetivos sociais das empresas que a elas se dedicam e que, portanto, são acessórias, assim
consideradas as atividades de pesquisas, testes experimentais e desenvolvimento tecnológico. O enquadramento no
FPAS, em tais casos, se faz com base na atividade principal, aplicando-se para esta e para as atividades acessórias
o código FPAS 507, independentemente do porte do estabelecimento e do código CNAE da atividade.
Nota 12:
A elaboração da GFIP/SEFIP relativa aos trabalhadores avulsos não portuários cabe ao tomador de serviços. Neste
caso informará para o código CNAE e para a alíquota GILRAT os mesmos por ele utilizado. Já o enquadramento no
FPAS não se dará em razão da atividade da empresa tomadora dos serviços, mas sim em função da vinculação do
trabalhador avulso não portuário à indústria (código FPAS 507) ou ao comércio (código FPAS 515).
Agroindústria. Para fins de recolhimento das contribuições sociais destinadas à seguridade social e a outras
entidades e fundos, entende-se como agroindústria a pessoa jurídica cuja atividade econômica seja a industrialização
de produção própria ou de produção própria e adquirida de terceiros. O que caracteriza a agroindústria é o fato de
ela própria produzir, total ou parcialmente, a matéria-prima empregada no processo produtivo.
Indústria. Para fins de recolhimento das contribuições sociais destinadas à seguridade social e a outras entidades
e fundos, entende-se como indústria (FPAS 507) o conjunto de atividades destinadas à transformação de matérias-
primas em bens de produção ou de consumo, servindo-se de técnicas, instrumentos e maquinarias adequados a
cada fim. Configura indústria, a empresa cuja atividade econômica do setor secundário engloba as atividades de
produção e transformação por oposição ao primário (atividade agrícola) e ao terciário (prestação de serviços).
Indústria rudimentar. Para fins de recolhimento das contribuições sociais destinadas à seguridade social e a
outras entidades e fundos, entende-se como indústria rudimentar (FPAS 531) o conjunto de atividades destinadas
à produção de bens simples, para industrialização ou consumo, nos quais o processo produtivo é de baixa
complexidade.
Incluem-se no conceito de indústria rudimentar atividades de extração de fibras e resinas, extração de madeira para
serraria, lenha e carvão vegetal, bem como o beneficiamento e preparação da matéria-prima, tais como limpeza,
descaroçamento, descascamento e outros tratamentos destinados a otimizar a utilidade do produto para consumo
ou industrialização.
O dispositivo relaciona indústrias rudimentares destinadas à produção de bens simples, para industrialização ou
consumo, para os quais se emprega processo produtivo de baixa complexidade. São devidas contribuições para
a seguridade social e terceiros (outras entidades ou fundos), incidentes sobre a remuneração total de segurados.
Código FPAS de enquadramento: 531. Alíquotas: 20% (vinte por cento) para a Previdência; 1% (um por cento), 2%
(dois por cento) ou 3% (três por cento) para GILRAT; 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para o FNDE
(salário-educação) e 2,7% (dois inteiros e sete décimos por cento) para o Incra, conforme disposto no § 1º do art.
2º do Decreto-Lei nº 1.146, de 1970 (quadro 1).
Quadro 1 - indústrias rudimentares - art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146, de 1970 - contribuição sobre a folha
Indústria de cana-de-açúcar.
FPAS 531
Indústria de laticínio.
Indústria de beneficiamento de chá e mate.
Alíquotas - contribuição sobre a
remuneração de segurados: Indústria da uva.
Indústria de extração e beneficiamento de fibras vegetais e de
descaroçamento de algodão.
Previdência Social:..........20%
Indústria de beneficiamento de café e de cereais.
GILRAT:.................... variável
Indústria de extração de madeira para serraria, lenha e carvão vegetal.
Código terceiros:............0003
Indústria de extração de resina.
Salário-educação:..........2,5%
Matadouro ou abatedouro e o setor de abate de animal de qualquer
Incra:..............................2,7%
espécie, inclusive das agroindústrias de piscicultura, carcinicultura,
Total Terceiros:..............5,2%
suinocultura e avicultura, e charqueada.
Entende-se por agroindústria o produtor rural pessoa jurídica cuja atividade econômica seja a industrialização de
produção própria ou de produção própria e adquirida de terceiros. São devidas contribuições para a seguridade social
e terceiros (outras entidades ou fundos), sendo estas incidentes sobre a remuneração total de segurados e aquelas
sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção. FPAS de enquadramento: 825. Alíquotas:
a) contribuições sobre a comercialização da produção (substitutiva): Previdência 2,5% (dois inteiros e cinco décimos
por cento), GILRAT 0,1% (um décimo por cento), Senar 0,25% (vinte e cinco décimos por cento); e
b) contribuições sobre a remuneração de trabalhadores: salário-educação 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por
cento), Incra 2,7% (dois inteiros e sete décimos por cento).
As contribuições incidentes sobre a receita bruta da comercialização da produção, instituídas pela Lei nº 10.256,
de 2001, não substituem as devidas a terceiros (outras entidades ou fundos), que continuam a incidir sobre a folha
de salários.
A agroindústria declarará em uma mesma GFIP (FPAS 825) os seguintes fatos geradores:
a) receita bruta oriunda da comercialização da produção, para recolhimento das contribuições devidas à seguridade
social, Patronal: 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) e GILRAT: 0,1% (um décimo por cento) e ao
SENAR 0,25% (vinte e cinco décimos por cento), cujas alíquotas são geradas automaticamente pelo sistema,
de acordo com o FPAS 744; e
b) valor total da remuneração de empregados e demais segurados, para recolhimento das contribuições devidas ao
FNDE (salário-educação 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento)) e ao INCRA 2,7% (dois inteiros e sete
décimos por cento), bem como a contribuição dos trabalhadores, a qual a empresa está obrigada a descontar e
a recolher (quadros 2 e 3).
Não se enquadram no FPAS 825 agroindústrias que, embora empreguem no processo produtivo matéria-prima
produzida por indústria relacionada no art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146, de 1970, dependa de estrutura industrial mais
complexa e de mão-de-obra especializada, enquadrando-se, portanto, no FPAS 833.
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 93
Quadro 3 - agroindústrias - art. 2º Decreto Lei nº 1.146, de 1970 - contribuição sobre a receita bruta proveniente
da comercialização da produção
FPAS 795
A empresa está obrigada a prestar informações, em GFIP distintas, relativas às atividades de criação (FPAS 787),
abate (FPAS 531) e industrialização (FPAS 507). Os quadros 6, 7 e 8 a seguir mostram quais códigos FPAS e de
terceiros devem ser informados em cada GFIP.
FPAS 787
Setor rural da cooperativa que desenvolva atividade não
relacionada no Decreto-Lei nº 1.146, de 1970.
Alíquotas - contribuição sobre a remuneração
de segurados:
Setor rural das agroindústrias de piscicultura, carcinicultura,
suinocultura e avicultura.
Previdência Social:...........20%
GILRAT:..................... variável
Cooperativas de crédito de quaisquer modalidades.
Código terceiros: 0515 ou 4099 (se cooperativa)
Salário-educação:...........2,5%
Nota: a cooperativa contribuirá com 2,5% (dois inteiros e cinco
Incra:...............................0,2%
décimos por cento) para o Sescoop, e não contribuirá para o
Senar/Sescoop................2,5% Senar.
Total Terceiros:...............5,2%
FPAS 531
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 95
Quadro 8 - remuneração da mão-de-obra empregada no setor industrial
FPAS 507
GFIP 2 - código FPAS 833: valor total da remuneração de empregados e demais segurados do setor industrial, a fim
de recolher as contribuições devidas ao FNDE: 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento), INCRA: 0,2% (dois
décimos por cento), SENAI: 1,0% (um por cento), SESI: 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) e SEBRAE:
0,6% (seis décimos por cento).
Sobre a remuneração dos trabalhadores, em ambas as atividades, são devidas, ainda, as contribuições dos
trabalhadores, as quais devem ser descontadas e recolhidas pela empresa (quadros 9 e 11).
FPAS 604
Haverá incidência de contribuições para a seguridade social e terceiros (outras entidades ou fundos) sobre o valor
total da remuneração de segurados, que deverá ser declarada separadamente:
a) GFIP 1 - FPAS 787: valor total da remuneração de empregados e demais segurados do setor rural, sobre a qual
incidirão contribuições para a Previdência Social 20% (vinte por cento), GILRAT variável, salário-educação 2,5%
(dois inteiros e cinco décimos por cento), Incra 0,2% (dois décimos por cento) e Senar 2,5% (dois inteiros e cinco
décimos por cento);
b) GFIP 2 - FPAS 507: valor total da remuneração de empregados e demais segurados do setor industrial, sobre a
qual incidirão contribuições para a Previdência Social 20% (vinte por cento), GILRAT variável, salário-educação
2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento), Incra 0,2% (dois décimos por cento), Senai 1,0% (um por cento),
Sesi 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento), e Sebrae 0,6% (seis décimos por cento). A empresa é obrigada
a descontar e recolher as contribuições dos empregados, incidentes sobre seu salário-de-contribuição (quadros
12 e 13).
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 97
Quadro 12 - remuneração da mão-de-obra empregada no setor rural - sem substituição
FPAS 507
Agroindústria que desenvolva atividade não relacionada nos itens II, IV, V e VI terá como FPAS de enquadramento
o 604 (setor rural) e 833 (setor industrial). A empresa está obrigada às seguintes declarações:
GFIP 2 - FPAS 833: valor total da remuneração de empregados e demais segurados do setor industrial, a fim de
recolher as contribuições devidas ao FNDE: 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento), INCRA: 0,2% (dois
décimos por cento), SENAI: 1,0% (um por cento), SESI: 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) e SEBRAE:
0,6% (seis décimos por cento). São devidas, ainda, em ambas as atividades, as contribuições dos trabalhadores,
as quais devem ser descontadas e recolhidas pelo empregador (quadros 14 e 16).
FPAS 833
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 99
XII - PRODUTORES RURAIS PESSOA FÍSICA E JURÍDICA
O produtor rural pessoa física ou jurídica está sujeito ao recolhimento da contribuição substitutiva imposta pela Lei
nº 10.256, de 2001, incidente sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural, devida à
Previdência Social, GILRAT e SENAR, bem como das contribuições devidas a terceiros, FNDE 2,5% (dois inteiros
e cinco décimos por cento) e INCRA 0,2% (dois décimos por cento), incidentes sobre a folha de salários. Obriga-se
também a descontar e a recolher as contribuições de empregados e demais segurados a seu serviço, incidentes
sobre seu salário-de-contribuição.
O produtor rural pessoa física e jurídica declarará em uma mesma GFIP (FPAS 604) os seguintes fatos
geradores:
FPAS 604, código de terceiros 0003 (quadro 22) - contribuições incidentes sobre a folha, salário-educação: 2,5%
(dois inteiros e cinco décimos por cento) e INCRA: 0,2% (dois décimos por cento).
FPAS 744 - GPS gerada automaticamente pelo sistema, com base na declaração da receita bruta proveniente da
comercialização da produção:
Alíquotas para Pessoa Física: contribuições sobre a comercialização da produção (substitutiva): Previdência 2,0%
(dois por cento), GILRAT 0,1% (um décimo por cento), SENAR 0,2% (dois décimos por cento).
Alíquota para Pessoa Jurídica: contribuições sobre a comercialização da produção (substitutiva): Previdência 2,5%
(dois inteiros e cinco décimos por cento), GILRAT 0,1% (um décimo por cento), SENAR 0,25% (vinte e cinco décimos
por cento).
FPAS 744
CÓDIGO DO FPAS Prev. GILRAT Salário- INCRA SENAI SESI SENAC SESC SEBRAE DPC Fundo Total
SENAR SEST SENAT SESCOOP
Social Educação Aeroviário Outras Ent.
--- --- 0001 0002 0004 0008 0016 0032 0064 0128 0256 0512 1024 2048 4096 Ou Fundos
507 20 Variável 2,5 0,2 1,0 1,5 --- --- 0,6 --- --- --- --- --- --- 5,8
507 Cooperativa 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- 0,6 --- --- --- --- --- 2,5 5,8
515 20 Variável 2,5 0,2 --- --- 1,0 1,5 0,6 --- --- --- --- --- --- 5,8
515 Cooperativa 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- 0,6 --- --- --- --- --- 2,5 5,8
523 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,7
531 20 Variável 2,5 2,7 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 5,2
540 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- 2,5 --- --- --- --- --- 5,2
558 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- 2,5 --- --- --- --- 5,2
566 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- 1,5 0,3 --- --- --- --- --- --- 4,5
566 Cooperativa 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- 0,3 --- --- --- --- --- 2,5 5,5
744 Pessoa Física 2,0 0,1 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 0,2 --- --- --- 0,2
744 Pes. Jurídica 2,5 0,1 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 0,25 --- --- --- 0,25
Modelo aprovado pela IN nº 971, de 13 de novembro de 2009
744 Agroindústria 2,5 0,1 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 0,25 --- --- --- 0,25
Ministério da Fazenda - Secretaria da Receita Federal do Brasil
779 5,0 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
787 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- 2,5 --- --- --- 5,2
787 Cooperativa 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,5 5,2
795 Cooperativa 20 Variável 2,5 2,7 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,5 7,7
825 --- --- 2,5 2,7 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 5,2
833 --- --- 2,5 0,2 1,0 1,5 --- --- 0,6 --- --- --- --- --- --- 5,8
876 20 Variável --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
ALÍQUOTAS
CONTRIBUINTE FUNDAMENTAÇÃO PERÍODO FPAS
PREVIDÊNCIA GILRAT SENAR TOTAL
Art. 25 da Lei nº 8.870, de 1994 (1) (2) 01/08/94 a 31/12/01 2,5% 0,1% 0,1% 2,7% 744
Produtor Rural Pessoa Jurídica (5) Art. 25 Lei nº 8.870, de 1994 com a redação dada
01/01/02 a 2,5% 0,1% 0,25% 2,85% 744
pela Lei nº 10.256, de 2001
Art. 1º da Lei nº 8.540, de 1992 (3) 01/04/93 a 11/01/97 2,0% 0,1% 0,1% 2,2% 744
Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991 e MP nº 1.523, de
12/01/97 a 10/12/97 2,5% 0,1% 0,1% 2,7% 744
Produtor Rural Pessoa Física - 1996 (4)
Equiparado a Trabalhador Autônomo Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991 e Lei nº 9.528, de
11/12/97 a 31/12/01 2,0% 0,1% 0,1% 2,2% 744
(contribuinte individual a partir de 1997
29/11/1999) Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991, Art. 6º da Lei nº
9.528, de 1997 com a redação dada pela Lei nº 01/01/02 a 2,0% 0,1% 0,2% 2,3% 744
10.256/01
Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991 01/11/91 a 31/03/93 3,0% 3,0% 744
Art. 1º da Lei nº 8.540, de 1992 01/04/93 a 30/06/94 2,0% 0,1% 2,1% 744
Art. 2º da Lei nº 8.861, de 1994 01/07/94 a 11/01/97 2,2% 0,1% 2,3% 744
Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991 e MP nº 1.523, de
12/01/97 a 10/12/97 2,5% 0,1% 0,1% 2,7% 744
Produtor Rural Pessoa Física - 1996 (4)
Segurado Especial Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991 e Lei nº 9.528, de
11/12/97 a 31/12/01 2,0% 0,1% 0,1% 2,2% 744
1997
Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991, Art. 6º da Lei nº
9.528, de 1997 com a redação dada pela Lei nº 01/01/02 a 2,0% 0,1% 0,2% 2,3% 744
10.256, de 2001
Art. 22 A da Lei nº 8.212, de 1991 acrescentado 01/11/01 a 31/12/01 2,5% 0,1% - 2,6% 744
pela Lei nº 10.256, de 2001 (6) 01/01/02 a 31/08/03 2,5% 0,1% 0,25% 2,85% 744
Agroindústria (5)
Art. 22 A da Lei nº 8.212, de 1991 acrescentado
pela Lei nº 10.256, de 2001, alterado pela Lei nº 01/09/03 a 2,5% 0,1% 0,25% 2,85% 744
10.684, de 2003 (7)
Notas:
(1) Excluídas as agroindústrias (Decisão do STF na ADIN 1.103-1/6000).
(2) De 01/11/91 a 31/07/94, a contribuição do produtor rural pessoa jurídica era apenas sobre a folha de pagamento.
(3) De 01/11/1991 a 31/03/1993, a contribuição do produtor rural pessoa física - equiparado a autônomo era apenas sobre a folha de pagamento.
(4) Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991 com a redação dada pelo art. 1º da Medida Provisória nº 1.523, de 1996, publicada no DOU de 14/10/1996, c/c art. 4º da Medida Provisória nº 1.596-
14, de 10 de novembro de 1997, convertida na Lei nº 9.528, de 1997, com alteração para 2,0% (dois por cento) da alíquota do produtor rural pessoa física e do segurado especial.
(5) A prestação de serviços a terceiros pelas agroindústrias e pelos produtores rurais pessoas jurídicas está sujeita às contribuições sociais calculadas sobre a remuneração dos segurados,
sendo que a receita bruta correspondente aos serviços prestados a terceiros é excluída da base de cálculo da contribuição sobre a comercialização da produção. Fica excluído da
substituição, devendo contribuir sobre a remuneração dos segurados, o produtor rural pessoa jurídica que tem outra atividade econômica.
Modelo aprovado pela IN nº 971, de 13 de novembro de 2009
(6) O fato gerador das contribuições ocorre na comercialização da produção própria e da adquirida de terceiros, industrializada ou não, pela agroindústria, a partir de 1º de novembro
Ministério da Fazenda - Secretaria da Receita Federal do Brasil
de 2001; a contribuição para o Senar, todavia, em face do princípio da anualidade, é devida a partir de 1º de janeiro de 2002. Excluídas as agroindústrias, inclusive sob a forma de
cooperativa, de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura, que permanecem com a obrigação do recolhimento sobre a folha de pagamento, setor agrário e industrial (§ 4º, do
art. 22-A, da Lei nº 8.212, de 1991, acrescentado pela Lei nº 10.256, de 2001).
ANEXO III - CONTRIBUIÇÃO SOBRE A PRODUÇÃO RURAL A PARTIR DE 1º/11/1991
(7) A Lei nº 10.684, de 2003, alterou o art. 22-A da Lei nº 8.212, de 1991, na redação da Lei nº 10.256, de 2001, para excluir, a partir de 1º de setembro de 2003, as pessoas jurídicas
que se dediquem apenas ao florestamento e reflorestamento como fonte de matéria-prima para industrialização própria mediante a utilização de processo industrial que modifique a
natureza química da madeira ou a transforme em pasta celulósica, ainda que comercialize resíduos vegetais ou sobras ou partes da produção rural (exceto se a receita bruta decorrente
06/92 a 08/96 S.IND. 531 VAR 20,0 VAR 2,5 2,7 5,2
Cooperativa rural relacionada no art. 2º 06/92 a 02/97 S.RUR. 795 VAR 20,0 VAR 2,5 2,7 2,5 7,7
do Decreto-Lei nº 1.146/70 (3) 09/96 a 02/97 S.IND. 817 VAR 20,0 VAR 2,5 2,7 2,5 7,7
03/97 a 11/99 TOTAL 795 VAR 20,0 VAR 2,5 2,7 2,5 7,7
12/99 a ... TOTAL(3) 795 VAR 20,0 VAR 2,5 2,7 2,5 7,7
06/92 a 11/99 TOTAL 787 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
Cooperativa rural não relacionada no 12/99 a 07/05 TOTAL 787 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
art. 2º Decreto-Lei nº 1.146/70 (4) S.RURAL 787 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
01/08/05 a ...
Modelo aprovado pela IN nº 971, de 13 de novembro de 2009
S. IND 507 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 0,6 2,5 5,8
Ministério da Fazenda - Secretaria da Receita Federal do Brasil
Produtor rural pessoa jurídica 06/92 a 07/94 TOTAL 787 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
08/94 a ...... TOTAL 604 VAR 2,5 0,2 2,7
Prev. Social Terceiros
Folha de
Contribuinte Período FPAS S. Ed. INCRA SENAI SESI SEBRAE DPC SENAR SESCOOP
PGTO Seg. Emp. GILRAT TOTAL
0001 0002 0004 0008 0064 0128 0512 4096
Produtor rural pessoa jurídica com
01/11/01 a ... S.RURAL 787 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
atividade econômica autônoma (6)
Produtor rural pessoa jurídica
e Agroindústrias em relação
01/11/01 a ... TOTAL (7) 787 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
aos empregados utilizados na
prestação de serviços (7)
Produtor rural pessoa física- 11/91 a 05/92 TOTAL 523 VAR 20,0 3,0 2,5 0,2 2,7
equiparado a autônomo (cont. 06/92 a 0393 TOTAL 787 VAR 20,0 3,0 2,5 0,2 2,5 5,2
Individual a partir de 29/11/99) 04/93 a .... TOTAL 604 VAR 2,5 0,2 2,7
Consórcio simplificado de
01/07/01 a ... TOTAL 604 VAR 2,5 0,2 2,7
produtores rurais
Garimpeiro 11/91 a 12/91 TOTAL 507 VAR 20,0 3,0 2,5 0,2 1,0 1,5 0,2 5,4
01/92 a 1292 TOTAL 507 VAR 20,0 3,0 2,5 0,2 1,0 1,5 0,4 5,6
01/93 a .... TOTAL 507 VAR 20,0 3,0 2,5 0,2 1,0 1,5 0,6 5,8
Empresa de captura de pescado 11/91 a 07/94 TOTAL 540 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
08/94 a 08/96 TOTAL 604 VAR 2,5 0,2 2,7
09/96 a 11/97 TOTAL 809 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
12/97 a .... TOTAL 540 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
Empresa prestadora de serviços
08/94 a ... TOTAL 787 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
rurais
Notas:
1) As agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura, inclusive sob a forma de sociedades cooperativas, permanecem com a obrigação de recolhimento sobre
a folha de pagamento, setor agrário e industrial (§ 4º do art. 22-A da nº Lei nº 8.212, de 1991, acrescentado pela Lei nº 10.256, de 2001);
2) As agroindústrias de florestamento e reflorestamento, quando sujeitas a contribuição sobre a comercialização da produção na forma do art. 22-A da Lei nº 8.212, de 1991, deverão
utilizar os mesmos códigos previstos para as demais agroindústrias (não relacionadas), para qualquer período.
3) Os estabelecimentos industrial e rural da cooperativa relacionada no Decreto-Lei nº l.l46, de 1970 serão enquadrados no FPAS 795, ficando os demais enquadrados no código
FPAS da respectiva atividade com recolhimento para o Sescoop.
4) Os demais estabelecimentos da cooperativa não relacionada serão enquadrados no código FPAS da respectiva atividade com recolhimento para o Sescoop.
5) As cooperativas de produtores rurais continuam a recolher as contribuições relativas aos seus empregados permanentes, na forma do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991
(empregado,empresa, GILRAT e outras entidades ou fundos).
6) O Produtor Rural Pessoa Jurídica que desenvolve outra atividade econômica autônoma, contribuirá integralmente sobre a remuneração dos segurados, enquadrando-se no código
FPAS 787 em relação à atividade rural, devendo ser observado o respectivo código para outra(s) a(s) atividade(s) econômica(s) autônoma(s).
7) A prestação de serviços a terceiros pelas agroindústrias e pelos produtores rurais pessoa jurídica, está sujeita às contribuições previstas no art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991
(empregado, empresa, GILRAT e outras entidades ou fundos), apenas sobre a folha de pagamento dos segurados envolvidos na prestação de serviços. Em consequência, a receita
bruta correspondente aos serviços prestados a terceiros é excluída da base de cálculo da contribuição sobre a comercialização da produção. O código FPAS 787 será utilizado para
*Enquadramento dado pela IN RFB nº 1.027/10. Aplica-se também o FPAS 833 aos empregados do setor industrial
*Enquadramento dado pela IN RFB nº 1.027/10. Aplica-se também o FPAS 833 aos empregados do setor industrial
*Enquadramento dado pela IN RFB nº 1.027/10. Aplica-se também o FPAS 833 aos empregados do setor industrial
R T. 9 º D
1.093,08
A LEI 10 20 218,62
8 24
EXT
10 - 1.561,56 20 312,31
SUPERVISÃO
Mário Antonio de Moraes Biral
Superintendente
COORDENAÇÃO
Vicente José Rocco
José Horta M. Conrado
COLABORAÇÃO
Claudio Brisolara
Humberto Breanza Sobrinho
Jair Kaczinski
Juliana Canaan A. D. Moreira
Maria Regina Mello Bertrán
Maurício Cordeiro Alves
COLABORAÇÃO TÉCNICA
Ariovaldo Cirelo
Eurípedes B. Ferreira
Jayme Zaparoli
José Antônio Caldeira
Orídio Meira Alves
Robson F. Carpino
ARTE E DIAGRAMAÇÃO
Thais Junqueira Franco
APOIO
Cristiano Baldez de Jesus
Carlos Eduardo Pinheiro