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1. INTRODUÇÃO
anos, tem gerado novos genótipos microbianos cujo valor não se restringe
microbianos).
e, por outro lado da maior seletividade dos pesticidas microbianos, que haja
proposta pela UNEP, para estudos desta natureza, cuja adoção foi aprovada
ambiente, não podem ser extrapolados para outro tipo de MGM, ainda que
competentes.
microbianas autóctones.
tanto de efeito quanto de risco (Van Elsas & Trevors, 1991). Por esta
1990; Dwyer et al, 1988; McClure et al., 1989; Orvos et al., 1990; Pipke et
al., 1992; Trevors et al., 1989; Trevors et al., 1990a e 1990b; van Elsas et
substratos e as condições físicas e químicas que as cercam (van Elsas & van
1993; van Elsas & Trevors, 1990; van Elsas et al., 1991d), têm
próximos dos obtidos nos microplots de campo, embora ainda haja dúvidas
variados.
8
apenas 102 - 103 células de Rhizobium por grama de solo são necessárias
Compeau et al.,1988; Dupler & Baker, 1984; van Elsas et al., 1986; van
Elsas & Trevors, 1990). Respostas semelhantes foram obtidas para outras
seus principais vetores (Clegg et al., 1995; Madsen & Alexander, 1982;
Alexander, 1982; Trevors et al., 1990b; van Elsas et al., 1991c). O grau
que esta se apresentava, na maioria das vezes, sob a forma não cultivável.
Tal fato pode ser atribuído à privação de nutrientes sofrida pela população
1993; Morita, 1993; van Elsas & van Overbeek, 1993). Enquanto a
(Nyström, 1993).
limite de até cerca de uma cópia de DNA por amostra. Esta técnica foi
extratos de DNA total de solo que inibem a reação. A baixa eficiência dos
pela técnica do PCR. Brauns et al. (1991) relatam que para amplificar o
formas cultiváveis deste organismo. Bej & Mahbubani (1992) e Steffan &
estresse, que de outra forma, lhes poderiam ser letais. As células de Vibrio
requisitos ecológicos.
cromossomo bacteriano.
19
bacteriófago.
exigentes. A célula doadora não precisa sequer estar viva, porque o DNA
al., 1992). A receptora deve apresentar uma atividade metabólica que lhe
Flaun et al., 1989; Karl & Bailiff, 1989; Paul et al., 1987, 1988 e 1989) e
está apenas relacionada à morte e lise das células, mas também aos
DNA, tem sido demonstrada para diversas bactérias (Catlin, 1956 e 1960;
Dorward et al., 1989; Dorward & Garon, 1990; Lorenz et al., 1991; Paul et
al., 1987; Sinha & Iyer, 1971; Takahashi & Gibbons, 1957).
Frischer et al., 1990; Jeffrey et al., 1990; Leff et al., 1992; Lorenz et al.,
1988; Lorenz & Wakernagel, 1990; Paul et al., 1991 e 1992; Romanowski
et al., 1993; Stewart & Sinigalliano, 1990; Stewart et al., 1991), porém, a
destes organismos, até porque, neste tipo de estudo, cada caso deve ser
22
cara e especializada.
ambientes.
26
I - Resumo:
♦ Objetivo
♦ Possibilidades
♦ Benefícios e Riscos
♦ Justificativa
II - Características genéticas dos organismos - Parental e Receptor.
Identificação
♦ Descrição taxonômica
♦ Métodos utilizados para taxonomia
Genótipo
♦ Caracterização do material genético: cromossomo, transposon,
plasmídio.
Potencial de transferência gênica
♦ Capacidade de transformação, conjugação e transdução
♦ Evidência de transferência na natureza
27
2. OBJETIVOS:
da privação nutricional;
31
3. MATERIAL E MÉTODOS
morrisoni. O vetor utilizado foi o transposon Tn5 que contém o gene nptII,
32
sonda específica de DNA marcada com P. A utilização do tranposon
conjugação.
microcosmos
solo.
adubação com estrume. O latossolo do tipo III foi coletado de uma área
adubação.
A coleta dos solos foi realizada durante a estação seca (maio a julho)
da coleta.
perfil inalterado. Tal método foi selecionado por permitir uma maior
tipo III (2% de matéria orgânica -MO) e o solo arenoso. Estes microcosmos
seletivo. Foram retiradas de cada uma das seções 10g de solo que foram
solo, através da técnica de “pour plate” com meio “Trypticase Soy Agar”
fosfato.
41
primeira semana e depois aos 9, 12, 15, 19, 22, 30, 45, 60, 75, 90, 105,
120, 135, 150, 165 e 180 dias. Em cada amostragem, foram enumeradas
d = diluição da amostra;
microbiota nativa:
contagens.
com tampão SET estéril (sacarose 20%, EDTA 50mM, Tris-HCl 50mM
previamente coletado.
em água destilada);
(25:24:1);
utilizado na eletroforese foi o 1Kb DNA ladder (Gibco BRL). O gel foi
a seguir:
com acetato de sódio 8M (0,1 vol) e etanol 96% até completar o volume
x g, por 15 minutos.
reação de marcação, a sonda marcada foi separada dos α CTP 32, não
G50. O Sephadex G50 foi lavado com água destilada, várias vezes,
foi o tampão TEN (Tris-HCl 10mM pH 8,0, EDTA 1mM pH 8,0, NaCl
específica marcada.
por duas vezes, à cada uma das seguintes etapas de lavagem: SSC 2x
após 1 semana.
definidos:
estresse foi testado nas bactérias privadas de nutrientes, nos meios minerais
nascente.
incubação.
55
P. fluorescens BR12
tubos foram agitados em vortex, por 1 minuto, para remoção das bactérias
sucessivas:
57
por10 minutos, sobre papel de filtro saturado com solução de SDS 10%.
água de nascente.
Excel 5,0.
59
4. RESULTADOS:
teor de matéria orgânica, foi coletado logo após a sua adubação com
latossolo do tipo III foi coletado de uma área controle, onde não houve
deste tipo de solo. O solo arenoso foi coletado em uma outra horta, logo
ao solo argiloso.
da fazenda.
aproximadamente 20%.
de solo.
microcosmos de solo arenoso (fig 4.1 D), não significa que não tenha
tipo III (Fig. 4.2 B), o grau de transporte foi comparável ao observado
nos microcosmos de solo arenoso (Fig. 4.2 C). Este fato confirma a
estirpes, como pode ser observado na Figura 4.1. A estirpe BR12 não
sobrevivência.
densidades mais elevadas do que esta, nas camadas mais profundas dos
angulares (a) das regressões (Tabela 4.2) sugerem que a estirpe BR12
latossolos do tipo I e III, nos quais, a estirpe BR12 apresentou uma taxa
analisados.
verificou o oposto. Neste último caso, embora não tenha havido uma
microcosmos.
percolada do solo suplementado com estrume (6% MO) (Fig. 4.2 A). A
percolada do latossolo do tipo III (2% MO) e no solo arenoso (Fig 4.2 B
percolados.
celulares.
correlação inversa (R2 = 0,88) com o tempo, expressa por uma reta de
e 22 dias, houve uma redução abrupta de cerca de 4,2 log10 ufc/ml nas
após 60 dias.
experimentos estéreis.
privação nutricional.
79
definidos.
totais aos tipos de estresse testados, foram muito superiores aos obtidos
de nascente
82
nascente
sonda.
84
A 6
1
0-10cm 10-20cm 20-30cm
Br5 Br12 profundidade dos microcosmos
B
6
log10 of ufc / g solo sêco
1
0-10cm 10-20cm 20-30cm
C 6
1
0-10cm 10-20cm 20-30cm
D 6
log10 of ufc / g solo sêco
1
0-10cm 10-20cm 20-30cm
Br5 Br12 profundidade do microcosmo
HT BR5 BR12
A
10
8
log10 ufc/ml
0
0 3 6 9 12 15 18 21
Dias
B 10
8
log10 ufc/ml
0
0 3 6 9 Dias 12 15 18 21
C 10
8
log10 ufc/ml
0
0 3 6 9 Dias 12 15 18 21
BR5 BR12
2
a b R a b R2
Latossolo tipo I 0.12 6.4 1.0 0.03 6.1 1.0
Latossolo tipo II 0.12 6.0 0.9 0.06 4.0 0.7
Latossolo tipo 0.16 6.1 1.0 0.07 5.1 1.0
III
Solo arenoso 0.12 4.3 0.7 -a -a -a
Regressão expressa pela reta y = ax - b (p< 0,05)
a
- A estirpe BR12 não sobreviveu nestes microcosmos.
89
BR5 BR12
2
a b R a b R2
Latossolo tipo I 0.03 2.7 0.5 0.05 4.7 0.8
Latossolo tipo III 0.33 4.7 0.8 0.21 5.0 0.7
Solo arenoso 0.27 6.3 0.9 0.29 6.6 0.9
Regressão expressa pela reta y = ax - b (p< 0,05)
91
Natural Filtrada
a
Carbono (COT) 15,3mg/l 11,5mg/l
Nitrogênio total 5,18±0,15 μmol/l 1,89± 0,24 μmol/l
Fosfato 0,39 μmol/l 0,19 μmol/l
a
- Carbono orgânico total
6
log10 ufc/ml
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Dias
6
log10 ufc/ml
0
0 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180
Dias
100
90
80
70
60
%
50
40
30
20
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Dias
100
90
80
70
60
%
50
40
30
20
10
0
0 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180
Dias
2.5
2
* / **
1.5
0.5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Dias
2.5
2
*/ **
1.5
0.5
0
0 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180
Dias
100
90
80
70
60
% 50
40
30
20
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Dias
100
90
80
70
60
% 50
40
30
20
10
0
0 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180
Dias
Inóculo
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
1 dia
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
2 dias
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
3 dias 0.86*
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
* - diâmetro expresso em μm
4 dias
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,4-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
5 dias
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
6 dias
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
* - diâmetro em μm.
9 dias
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
12 dias
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
15 dias
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1,1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
* - diâmetro expresso em μm
22 dias
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
30 dias
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
45 dias
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
75 dias
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
90 dias
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
105 dias
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
* - diâmetro expresso em μm
135 dias
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
150 dias
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
165 dias
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
90
75
60
%
45
30
15
0
0,4-1 1,1-1,7 1,8-2,4 2,5-3,1 3,2-3,8 3,9-4,5 4,6-5,2
* - diâmetro expresso em μm
cocos bastonetes
100
90
80
70
60
%
50
40
30
20
10
0
0 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180
Dias
7
log 10 ufc/ml ou cópias / ml*
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
Dias
6
log10 ufc/ml
0
0 5 10 15 Dias 20 25 30 35 40
6
log10 ufc/ml
0
0 5 10 15 Dias 20 25 30 35 40
6
log10ufc/ml
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Dias
6
log10 ufc/ml
0
0 5 10 15 Dias 20 25 30 35 40
6
log10 ufc/ml
0
0 5 10 15 Dias 20 25 30 35 40
6
log10 ufc/ml
0
0 5 10 15 Dias 20 25 30 35 40
DIAS
a
0 1 3 7 15 21 30 40
Etanol
todos 0 0 0,003 0,03 0 0 0 0
enxofre 0 0 0 0 0 0 0 0
fósforo 0 0 0 0 0 0 0 0
nitrogênio 0 0 0 0,0002 0 0 0 0
carbono 0 0,006 0,09 0,6 0 0 0 0
H2O2
todos 0,002 0,03 4,7* 18,18* 100* 55 34,9 62,5
enxofre 0,002 0,009 1,6* 22* 0* 0 0 0
fósforo 0,002 0 0,1* 0,9* 0* 0 0 0
nitrogênio 0,002 0 0,0002* 15,5* 0* 0 0 0
carbono 0,002 0 0,05* 0,003* 0* 0 0 0
NaCl
todos 0,0006 0,003 0,4* 0,1* 5,5 2,5 7,9 12,1
enxofre 0,0006 0,0006 0,02* 0* 0 0 0 0
fósforo 0,0006 0,001 0,02* 0,002* 0 0 0 0
nitrogênio 0,0006 0,002 0,7* 0,005* 0 0 0 0
carbono 0,0006 0 0,04* 0,0003* 0 0 0 0
0
0 C
todos 0,003 0,2 3,7* 5,9* 87,5* 72,5 30 50
enxofre 0,003 0,1 4* 1,2* 0 0 0 0
fósforo 0,003 0,0003 16,25* 0,98* 0 0 0 0
nitrogênio 0,003 0,001 0,3* 0,1* 0 0 0 0
carbono 0,003 0,3 2* 8,5* 0 0 0 0
0
47 C
todos 0 0 0 0,003 0,2 0 0 0
enxofre 0 0 0,008* 0 0 0 0 0
fósforo 0 0 0,002* 0 0 0 0 0
nitrogênio 0 0 0,3* 0,002 0 0 0 0
carbono 0 0 0,0003* 0 0 0 0 0
a
- inóculo cultivado em caldo LB até fase log tardia.
* - variações significativas (p< 0,05) na resistência ao estresse em relação
ao tempo.
Tabela 4.8. Densidades médias das populações totais e das células resistentes
109
log10 ufc/ml
0 5,4 2,3
2 5,4 2,5 0
7 5,7 2,7 0
15 5,9 2,8 0
a
- Bactérias heterotróficas totais
b
- Bactérias resistentes à canamicina (50μg/ml)
112
t - colônia transformante
c - controle positivo de hibridização (colônia de BR12).
5. DISCUSSÃO:
113
obtidos são coerentes pois estas duas variáveis são relacionadas entre si,
este motivo utilizado em muitos dos estudos realizados (Araújo et al., 1993,
1995; Hekman et al., 1994; van Elsas et al., 1991a, 1991b, 1991c). No
variações nos resultados obtidos para as réplicas. Por este motivo, foi
dos microcosmos.
117
deste, em função do maior teor de água do solo, como foi verificado por
outros autores (Postma et al., 1989; van Elsas et al., 1991c). A água que
da geografia do local.
(Hekman et al., 1994 e 1995; Trevors et al., 1990a; van Elsas et al., 1991c).
(Breitenbeck et al., 1988; Trevors et al., 1990a; van Elsas et al., 1991c), foi
de água, aplicado uma única vez e durante um curto período de tempo (1h),
ml/h a 140 ml/h, porém, os resultados obtidos têm revelado que as maiores
III. A estirpe BR5, por sua vez, apresentou uma maior capacidade de
aptidão ecológica.
que as colônias da BR5 são muito mais mucoides do que as produzidas pela
comunicação pessoal).
121
mais homogênea. Este fato pode ser explicado por uma maior
estirpe BR12 foi aparentemente inferior aos efeitos da ação dos fatores
inoculação, pode ter contribuído para este resultado, por torná-las mais
transporte.
autóctone.
solos analisados.
125
(Caldwell et al., 1989; Colwell et al., 1985; Morita, 1988; Roszak &
Colwell, 1987). van Overbeek et al. (1990) demonstraram que uma estirpe
água. O grau de dispersão foi afetado por características do solo, como grau
de água de nascente.
concentrações de nutrientes.
1993). Esta tendência é ainda mais acentuada nos corpos d’água interiores,
partir disto, uma densidade estável (Brettar et al., 1994; van Overbeek et
al., 1990).
130
observado por alguns autores (Amy & Morita, 1983; Dawes, 1985;
O tempo para entrada no estado não cultivável pode variar de 13h, relatado
para E. coli incubada em água do mar (Grimes & Colwell, 1986), até 40
dias para Vibrio vulnificus (Wolf & Oliver, 1992). Diferentes estirpes da
ATCC 25922 incubada em água do mar a 5°C ou 10°C, enquanto Byrd &
com base em contagens de células cultiváveis (Amy & Hiatt, 1989; Cruz-
Cruz et al. 1988; Leung et al. 1995; Pipke et al., 1992; Wagner-Döbler et
(Kogure et al., 1979; Peele & Colwell, 1981; Roszak et al., 1984; Valentine
1978; Meyer-Reil, 1978; Munro & Brock, 1968; Tabor & Neihof, 1984).
bactérias viáveis, desenvolvida por Kogure et al. (1979), faz com que ela
tem sido utilizada em diversos estudos ( Brayton et al., 1987; Grimes &
estado VNC (Lugtenberg & van Alpen, 1983), seria natural supor uma
células bacterianas.
sofrem divisão redutiva, nem redução no tamanho (Jones & Morita, 1985);
18 a 25 dias para ocorrer, enquanto que para Vibrio sp. ANT300 (Moyer &
Fish & Pettibone, 1995; Trevors et al., 1989; van Overbeek et al., 1990;
demonstram que uma parte da população considerada como não viável foi
capaz de crescer nos meios de cultura neste período inicial. Este resultado
células “viáveis” cuja atividade metabólica não pode ser detectada pelo
(Koch, 1959) pode ser descartada neste caso. Morgan et al. (1993) obteve
Oliver, 1993; Roszak et al. 1984). Neste aspecto, os resultados obtidos para
apontada por Roszak et al. (1984) que demonstraram que estas células de
1,4μm x 0,8μm para 1,0μm x 0,6μm após 16 dias) do que a registrada nos
após 22 dias), o que sugere a sua influência sobre este processo. Nos
com os obtidos para P. fluorescens BR12, embora esta tenha sofrido uma
maior redução nas suas dimensões do que P. putida DSM 3931 nos
literatura (Baker et al., 1983; Dawson et al., 1981; Guelin et al., 1979;
forma de bastonete.
obtidos na maioria dos estudos desta natureza, que apontam a predação por
introduzidas (Brettar et al., 1994, van Overbeek et al., 1990; Trevors et al.,
1989; Leung et al., 1995; Amy & Hiatt, 1989). Apesar da taxa menor de
água, a perda da cultivabilidade da estirpe não parece ter sido afetada por
1990). A utilização das membranas com este diâmetro de poro pode ter
dos processos de extração, foi outro fator que pode ter contribuído para
recombinante.
autóctone (Höfle, 1992; Jain & Sayler, 1987; Levin & Harwell, 1986; Pipke
142
água de nascente.
Holmquist & Kjelleberg, 1993; Jürgens & Güde, 1990; Östling et al., 1993)
os resultados obtidos para E. coli (Jenkins et al., 1988 e 1990; Matin, 1991)
Estes resultados diferem dos obtidos para Vibrio sp. S14 cujo
mais lentamente, atingindo seus valores máximos aos 15 dias, enquanto nas
146
estresse foi detectada, apenas algumas horas após a exposição das bactérias
al., 1995).
população mais sensível aos seus efeitos, é altamente provável que a porção
adaptada, também o apresente num grau mais elevado. Esta suposição foi
viáveis. No entanto, com base nas comparações realizadas entre estes dois
ao estresse devem ser incluídas na sua análise de risco, uma vez que podem
ambiente.
água de nascente.
nos microcosmos.
al., 1993; Frischer et al., 1990; Jeffrey et al., 1990; Leff et al., 1992; Lorenz
et al., 1988; Lorenz & Wakernagel, 1990; Paul et al., 1991 e 1992;
fator biótico, cuja presença pode influir sobre a transformação. Por esta
estão de acordo com os apresentados nestes estudos, onde também não foi
Clesceri & Daze, 1975; DeFlaun & Paul, 1989; Fibi et al., 1991; Maeda &
Taga, 1973 e 1974; Novitsky, 1986; Paul et al., 1989; Phillips et al., 1989).
mortas da estirpe, ao invés de seu DNA livre, teve como objetivo reduzir a
situação mais próxima da encontrada nos ambientes naturais (Juni & Heym,
da transformação.
estirpes de P. stutzeri tanto in vitro (Stewart & Carlson, 1986; Stewart &
microbianas naturais.
6. CONCLUSÕES
vezes menor que o inicial. Estes resultados revelam que a estirpe adotou,
nutrientes;
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