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Tabela 2: Raios atômicos e densidades dos metais cobre, ferro e alumínio. José de Alencar Simoni (caja@iqm.unicamp.

br), licenciado em química pela F.F.C.L.R.P. da USP e


Átomo Raio atômico / pm Densidade / kg dm-3 doutor em ciências pela Unicamp, é professor do
Instituto de Química da Unicamp. Matthieu Tubino
Cobre 128 8,96 (tubino@iqm.unicamp.br), bacharel em química pela
Ferro 126 7,87 USP e doutor em ciências pela Unicamp, é professor
do Instituto de Química da Unicamp.
Alumínio 143 2,69
Referências bibliográficas
Logo, um mol de átomos corresponde A Tabela 1 resume todos as fórmulas 1. TUBINO, M. Determinação de
a um mol de celas unitárias. Portanto, de cálculo para os três tipos de retícu- parâmetros da cela unitária – ex-
o volume molar Vm do item anterior é los do sistema cúbico. periência de química geral. Química
também o volume ocupado por um mol Para estabelecer as relações da Nova, v. 6, n. 3, p. 109-111, 1983.
de celas unitárias. A aresta do cubo (au) Tabela 1, aplica-se o teorema de Pitá-
nesse retículo é do tamanho de dois goras uma única vez para o sistema de Para saber mais
raios atômicos (rat): faces centradas e duas vezes para o de CHASSOT, A.I. Catalisando trans-
corpo centrado. O valor de raio atômico formações na educação. 3. ed., Ijuí:
au = 2 rat
calculado deve ser comparado com os Ed. Unijuí, 1995, cap. 6.
Como o volume da cela unitária (Vu) valores da Tabela 2. O resultado que http://www.chem.ox.ac.uk/
se relaciona com a aresta por: mais se aproximar do valor expresso na course/inorganicsolids/
tabela serve para definir a qual sistema threedim.html
Vu = (au)3
o metal em questão pertence. http://mach-pc66.mse.uiuc.edu/
o raio atômico pode ser calculado. ~tw/metals/prin.html

maionese a partir de óleo e vinagre (du-


Avaliação da qualidade de detergentes a as fases imiscíveis), a gema do ovo age
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partir do volume de espuma formado como emulsificante.


Os sabões e detergentes podem
ser produzidos a partir de sais de dife-
Aída Maria Bragança Bittencourt Filha
Valéria Gonçalves Costa
rentes substâncias, que podem ter
Humberto Ribeiro Bizzo ânions moleculares (sabões/detergen-
tes aniônicos) ou cátions moleculares
(detergentes catiônicos). A caracterís-
Este experimento permite que, a partir de uma simples reação de tica comum entre seus íons molecula-
formação de espuma, a propriedade emulsificante de sabões e res é possuir uma parte apolar, em
detergentes possa ser percebida e comparada. geral uma longa cadeia hidrocarbôni-
ca, e uma extremidade polar, conforme
detergentes, espuma, emulsificante, sabões mostrado na Figura 1.
Quando lavamos um prato sujo de
óleo, utilizando um sabão ou deter-
gente dissolvido em água, formam-se

A
espuma é formada por um cula se rompa muito rapidamente.
grande número de pequenas Os sabões e os detergentes são as micelas. As micelas são agregados
bolhas de gás espalhadas emulsificantes que utilizamos em nos- de ânions moleculares (agrupamento
(dispersas) em uma fase líquida. Uma sa vida diária (usualmente, os emulsi- de 40 a 100 ânions) rodeados por cá-
fina película de líquido separa as bo- ficantes sintéticos são chamados de tions. Nesses agregados (vide Figura
lhas de gás entre si. Quando o líquido detergentes). Eles agem não apenas 2), as cadeias longas apolares dos
é a água, as bolhas não duram muito em sistemas de gases dispersos em ânions estão direcionadas para dentro
tempo, pois a película fina se rompe líquidos (espuma), mas também em e as extremidades polares para fora,
rapidamente, liberando o gás contido sistemas de dois materiais que normal- interagindo com a água. A parte interna
em seu interior. É o que se observa ao mente não se dissolvem um no outro da micela, que contém as cadeias lon-
se dissolver um comprimido eferves- (duas fases distintas), causando a for-
extremidade
cente. A reação que libera o gás ocorre mação de emulsões. A substância cadeia longa apolar polar
entre o bicarbonato de sódio e o ácido emulsificante age diminuindo a diferen-
cítrico, presentes no comprimido. Um ça de tensão superficial (isto é, a repul-
meio de estabilizar a película líquida é são mútua) entre as duas fases, de
adicionar à água um emulsificante, isto modo que uma passe a ‘molhar’ a Figura 1: Estrutura básica do íon molecular
é, uma substância que evite que a pelí- outra. Por exemplo, ao se preparar de um sabão.

QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Determinação da Qualidade de Detergentes N° 9, MAIO 1999


O H
O detergentes não-biodegradáveis. de cada)
H H
H H O Um modo aproximado1 de avaliar • Cronômetro ou relógio com mar-
H a qualidade de sabões e detergentes cação de segundos
O H é determinar sua capacidade de for-
H
H O mação de espuma. Neste experimen- Procedimento
H to, a espuma será obtida pela liberação
H
de gás carbônico (CO 2) quando o Efeito do agente emulsificante
O H
H bicarbonato de sódio (NaHCO3) reagir Adicione à proveta 10 mL de água
O
H com o ácido acético (CH3COOH) con- e 10 mL do vinagre e agite um pouco
H
tido no vinagre: a proveta. Adicione, de uma vez, 10 mL
O
H CH3COOH(aq) + NaHCO3(aq) → da solução de bicarbonato de sódio.
H
H CO2(g) + H2O(l) + CH3COONa(aq) Observe a formação da espuma, verifi-
H O
O H
H H cando o tempo de duração e até que
O
Materiais e reagentes altura na proveta a espuma atinge.
O
H
H • Balança Anote os resultados. Repita todo o pro-
Figura 2: Micela rodeada por moléculas de • Copos de vidro cedimento adicionando, porém, duas
água. • Proveta de 100 mL ou um cilindro gotas de detergente à solução de vina-
de vidro alongado, que pode ser gra- gre.
gas apolares, comporta-se como se duado com o auxílio de uma régua e
fosse uma gota de óleo virtual; conse- caneta hidrocor, numa escala criada Comparação entre diferentes sabões
qüentemente, nela só se dissolvem pelos alunos e detergentes
materiais oleosos. Como a parte exter- • Bastão de vidro Prepare soluções das amostras de
na da micela interage fortemente com • Vinagre ou uma solução de ácido sabões e detergentes, dissolvendo 0,1
as moléculas de água, ela é facilmente acético a 4% g do sabão ou detergente em 10 mL
dissolvida pela água, tornando possí- • Solução de bicarbonato de sódio de água. Dissolva os sabões e os
44 vel, portanto, a remoção de sujeiras (5 g dissolvidos em 100 mL de água) detergentes lentamente, com a ajuda
apolares (aprisionadas nas micelas). • Amostras de sabão de diferentes de um bastão de vidro. Nessa etapa,
O modo de atuação dos detergen- marcas (aproximadamente 1 g de ca- é provável que haja alguma formação
tes sintéticos e dos sabões é o mesmo da) de espuma, já que a água utilizada
(formação de micelas), porém os • Amostras de detergentes de dife- possui gases dissolvidos e, além disso,
ânions moleculares dos sabões têm rentes marcas (aproximadamente 1 mL com uma agitação rápida dissolvem-
estrutura diferente da dos detergentes
(Figura 3). Sabões são sais de ácidos
SABÕES
carboxílicos de cadeia longa e os deter-
gentes podem ser sulfonatos (deter-
CO2H Ácido carboxílico
gentes aniônicos) ou sais de amônio
quaternário (detergentes catiônicos),
CO2–Na+ Sal de ácido carboxílico
também de cadeia longa. Atualmente,
(um sabão)
existem outros tipos de detergentes
com estrutura diferente mas que, inva-
riavelmente, possuem uma longa ca-
DETERGENTES
deia apolar e uma extremidade polar.
Mais informações sobre os tipos e SO3H
estruturas dos detergentes podem ser Ácido sulfônico
encontradas em artigo anteriormente
publicado em Química Nova na Escola SO3–Na+
(Barbosa e Da Silva, 1995). Sal de ácido sulfônico
Os sabões e detergentes fazem (um detergente aniônico)
parte do cotidiano das pessoas. A
compreensão, ainda que sucinta, de
seu mecanismo de ação é relevante
para o entendimento de fatos do dia- Amina terciária
N(CH3)2
a-dia, como o porquê de não se usar
a água do mar junto com detergentes
Sal de amônio quaternário
comuns para a lavagem de louças e N+(CH3)3Br–
(um detergente catiônico)
roupas. Questões referentes ao meio
ambiente também podem ser abor-
dadas, como a poluição provocada por Figura 3: Diferenças nas moléculas de sabões e detergentes.

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se mais gases (do ar) na água. Ter- 2. Qual detergente apresentou es- de detergente. Entretanto, é possível
minada a dissolução, espere que toda puma de maior altura e/ou maior tem- produzir detergentes com grande de-
a espuma inicial tenha sido desfeita. A po médio? Como podem ser relacio- tergência e quase nenhuma capacida-
seguir, adicione 10 mL de água e 10 nados esses dados com a quantidade de de formação de espuma. Esses de-
mL de vinagre ao tubo graduado. Agite de emulsificante na amostra? tergentes funcionam bem em certas
um pouco. Transfira a solução de sa- condições (grande volume de fluido la-
Agradecimentos vante, por exemplo). Como em muitos
bão ou detergente para a proveta e
agite lentamente. Deixe em repouso À equipe do curso Atualização em detergentes são adicionadas substân-
até que não haja mais bolhas. Adicione Química para Professores de Segundo cias promotoras da formação de espu-
10 mL da solução de bicarbonato rapi- Grau, da PUC-RJ, pelas críticas e ma, um dado detergente pode ter boa
damente (de uma só vez), agite e ob- sugestões apresentadas aos autores. capacidade de formação de espuma
serve a formação da espuma. Anote a Este experimento foi desenvolvido a e, mesmo assim, ter baixa detergência.
altura máxima que a espuma atingir e partir de uma atividade desse curso. Por isso, estritamente, a simples deter-
minação da capacidade de formação
o seu tempo de duração. Repita este
Aída Maria Bragança Bittencourt Filha de espuma de um detergente como
procedimento com diferentes marcas
(gqaaida@vm.uff.br), química industrial e mestre em neste experimento é somente um indi-
de sabões e detergentes. ciências pela Universidade Federal Fluminense (UFF), cador aproximado de sua qualidade.
Comentários doutoranda pela PUC-Rio, é professora assistente da
UFF. Valéria Gonçalves Costa (val@iq.ufrj.br),
Se forem usados apenas detergen- química industrial pela UFF e mestre em ciências pela
Para saber mais
tes ou sabões líquidos, basta tomar UFRJ, é doutoranda na mesma instituição. BARBOSA, A., DA SILVA, R.R.
Humberto Ribeiro Bizzo (bizzo@ctaa.embrapa. Xampus. Química Nova na Escola,
uma amostra de 0,5 a 1 mL, dispen-
br), químico industrial e licenciado pela UFF, mestre
sando-se a balança. O importante é em ciências e doutorando pela UFRJ, é pesquisador
n. 2, p. 3, 1995.
que todas as alíquotas tenham a mes- do CTAA - Embrapa. CASTELLAN, G.W. Físico-
ma massa ou volume inicial. É interes- química. vol. 1. Rio de Janeiro: Livros
Nota Técnicos e Científicos Editora, 1983.
sante comparar marcas com preços
muito diferentes. 1. Apesar de não haver necessaria- PERUZZO, T.M. e CANTO, E.L.
mente relação entre a capacidade de Química na abordagem do 45
Questões propostas formação de espuma e a detergência cotidiano, vol. 3, São Paulo: Editora
1. Em qual sistema a espuma dura (capacidade de limpar) de um sabão Moderna, 1993.
mais tempo: naquele sem detergente ou detergente, existe uma tendência SEOUD, O.E. Emulsões e micro-
ou naquele com detergente? Explique dos consumidores em associar a for- emulsões. Revista de Química In-
o porquê. mação de espuma com alta capacida- dustrial, n. 681, p. 12-13, 1994.

Nota
Sintetizados Novos Elementos um isótopo do elemento 114. A cadeia possivelmente observado em Dubna,
Super-Pesados de decaimento foi detectada até o Rússia. Segundo divulgado pela revista
elemento 106, seabórgio, como mos- Science no final de janeiro de 1999, cien-
No final deste mês de maio de 1999, trado a seguir: tistas russos e americanos, utilizando
um grupo de cientistas americanos 293
118 → 289116 → 285114 → uma técnica mais energética (“fusão
comunicou a descoberta dos elementos 281
112 → 277110 → 273Hs → 269Sg quente”), podem ter produzido o ele-
118 e 116. Três átomos desses elemen- Os elementos 114 (vide abaixo), 112, mento 114 pela primeira vez. Neste ca-
tos super-pesados foram detectados a 110, 108 e 106 já tinham sido desco- so, um alvo de 244Pu, foi bombardeado
partir de experimentos realizados no bertos. Entretanto, seus isótopos obti- com o isótopo extremamente raro 48Ca.
Laboratório Nacional Lawrence de Ber- dos em Berkeley não haviam sido obser- A partir de dados do experimento, cien-
keley (LNLB), em Berkeley, Califórnia. vados anteriormente. tistas russos encontraram um padrão de
Os pesquisadores, liderados pelo Antes do atual experimento,pensa- decaimento radioativo que parece ser
químico nuclear Kenneth E. Gregorich, va-se que o bombardeio de alvos de de um isótopo 289114, com um tempo
bombardearam um alvo de chumbo-208 átomos pesados por íons acelerados, aparente de vida de 30 s (bastante alto,
(208Pb) com um feixe intenso de íons técnica conhecida como “fusão fria”, para o caso de átomos super-pesados).
criptônio-86 (86Kr) de alta energia. De não pudesse ser usado para produzir Esse resultado, no entanto, ainda deve
acordo com os pesquisadores, os dois elementos mais pesados que o 112. En- ser confirmado; Gregorich afirma que o
núcleos fundiram-se e emitiram um tretanto, cálculos recentes do teórico pessoal do LNLB está 90% convencido
nêutron, produzindo um núcleo com 118 Robert Smolanczuk, cientista polonês de que os russos estão certos.
prótons e 175 nêutrons. Após 120 mi- visitante no LNLB, indicaram que haveria Mais informações:
crosegundos, este nuclídeo, 293118, emi- a possibilidade de taxas de produção - Elemento 114: Chemical & Engi-
tiu uma partícula alfa, decaindo para um mais altas para a reação 86Kr + 208Pb, o neering News, v. 77, n. 5, p. 8, 1999.
novo elemento, 289116. Este nuclídeo, que levou à realização do experimento - Elemento 115: Chemical & Engi-
por sua vez, após 600 microsegundos, bem-sucedido. neering News, v. 77, n. 24, p. 6, 1999.
sofreu decaimento por partícula alfa para Recentemente, o elemento 114 foi (R.C.R.-F.)

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