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KARL MARX (1818-1883) ALEMÃO

Se o positivismo estava preocupado com a manutenção e a


preservação da ordem capitalista é o pensamento SOCIALISTA que
procurará realizar uma crítica radical a esse tipo histórico de sociedade,
colocando em evidência os seus antagonismos e contradições.
O surgimento de uma classe revolucionária na sociedade – o
PROLETARIADO – crias as condições para o aparecimento de uma
nova teoria crítica da sociedade, que assume como tarefa teórica a
explicação crítica da sociedade e visando a sua superação.
A formação e o desenvolvimento do pensamento sociológico
crítico e negador da sociedade capitalista fundamenta-se nas idéias
socialistas de MARX (1818-1883) e ENGELS (1820-1903).
A base teórica do socialismo marxista constitui uma complexa
operação intelectual, onde são assimilados de maneira crítica as três
principais correntes do pensamento do século passado: SOCIALISMO,
DIALÉTICA e ECONOMIA POLÍTICA.
A existência na sociedade industrial de relações de exploração
entre as classes sociais, gerando uma situação de miséria e opressão,
desencadeou levantes revolucionários por parte das classes exploradas.
Ao lado dos movimentos revolucionários surgia uma nova maneira
de conceber a sociedade, que reivindicava a igualdade entre todos os
cidadãos, não só politicamente mas também quanto as condições
sociais de vida.
A preocupação de vários pensadores não era apenas de atenuar
os privilégios de algumas classes em relação às outras, mas à própria
eliminação dessas diferenças.
Marx ao entrar em contato com a dialética hegeliana (tese antítese
síntese) ressaltou seu caráter revolucionário, porque segundo o seu
método de análise, tudo o que existia, devido às suas contradições,
tendia a extinguir-se.
A crítica dos socialistas se prendia ao idealismo de Hegel, que
postulava que o pensamento ou o espírito criava a realidade. As idéias
possuíam independência diante dos objetos da realidade, acreditando
que os fenômenos existentes eram projeções do pensamento.
Os socialistas procuraram corrigir o caráter idealista da dialética
Hegeliana, recorrendo ao materialismo filosófico, que para eles também
apresentava falhas – era mecanicista, concebia os fenômenos da
realidade como permanentes e invariáveis.
Os constantes conflitos de classes nos países capitalistas levavam
Marx e Engels a ver que as sociedades humanas também encontravam-
se contínua transformação, e que o motor da história eram os conflitos
em oposições entre as classes sociais.
A aplicação do materialismo dialético aos fenômenos sociais teve
o mérito de fundar uma teoria científica de largo alcance explicativo: o
MATERIALISMO HISTÓRICO.
Chegaram à conclusão que era preciso situar o estudo da
sociedade a partir de sua base material.
Isto implica que o estudo de qualquer fenômeno social deve partir
da estrutura econômica da sociedade, que a cada época constitui a
verdadeira base da história humana.
Os fatos econômicos são a base sobre a qual apoiavam os outros
níveis da realidade – a religião, a arte, a política – e que a análise da
base econômica deveria ser feita pela economia política.
Isto leva à crítica à Escola Clássica – Smith e Ricardo – que
supunham que a produção de bens materiais na sociedade era obra de
homens isolados, que perseguiam egoisticamente seus interesses
particulares.
Contra essa noção individualista, os socialistas assinalavam que o
homem era um animal essencialmente social.
A teoria social marxista não se limitou a ligar política, filosofia e
economia.
Avançou ao estabelecer uma ligação entre teoria e prática, ciência
e interesse de classe.
A verdade não era uma simples questão teórica, longe da
realidade, porque é na prática que se deve demonstrar a verdade da
teoria.
O conhecimento da realidade social deve se tornar um instrumento
político, capaz de orientar os grupos e as classes sociais para a
transformação da sociedade.
A função da sociologia não era restabelecer a ordem na sociedade
como no positivismo, mas contribuir para realizar mudanças radicais na
sociedade.
O socialismo tornou a sociologia crítica, unindo explicação e
alteração da sociedade e ligando-a aos movimentos de transformação
da ordem vigente.
Ao contrário do positivismo, que pregava a mentalidade da ciência,
os socialistas mostraram a íntima relação entre o conhecimento e os
interesses da classe proletária.
Se os economistas clássicos, os iluministas eram os porta vozes
da burguesia, os socialistas representam a classe operária.
Para os socialistas a luta de classes e não a economia social
constituía a realidade concreta da sociedade capitalista.
Filósofo social e economista alemão, fundador do materialismo
histórico, contribuiu para o desenvolvimento da sociologia, salientando
que as relações sociais decorrem dos modos de produção (fator de
transformação da sociedade), numa tentativa de formular uma teoria
sistemática da estrutura e das transformações sociais.
O postulado fundamental da teoria marxista é o determinismo
econômico, segundo o qual o fator econômico é determinante da
estrutura do desenvolvimento da sociedade.
Marx proporcionou à moderna Sociologia e Política um dos
maiores e poderosos enfoques teóricos.
Ao mesmo tempo seu enfoque da sociedade tem sido uma das
teorias mais amargamente contestadas, porque não é apenas uma
teoria sociológica, mas também uma filosofia do homem e um programa
para mudanças revolucionárias na sociedade.
Muitos vêem Marx como um iluminado intelectual, outros
consideram o Marxismo como um falso e perigoso dogma.
Qualquer teoria de estratificação deve muito ao conceito de
classes de Marx. A teoria Marxista da sociedade é inteiramente baseada
no estudo das relações econômicas, e estas relações econômicas
formam a base das classes.
Para Marx todas sociedades não-consumistas são sociedades de
classe.
Recompensa econômica, poder político e prestígio social todos fluem da
estrutura de classe. Essas classes são mais do que grupos de renda,
elas são criadas pela maneira em que a produção é socialmente
organizada.
A produção de bens materiais é a atividade primária dos homens,
e deve vir antes de todas as outras atividades.
Logo que a sociedade é capaz de produzir mais do que o mínimo
necessário para a sobrevivência, torna possível a emergência de
classes.
Uma classe (a maioria) faz o trabalho produtivo, enquanto a
minoria domina-os e toma a mais valia produzida.
Qualquer sociedade de classe está fundamentada nesta relação
entre exploradores e explorados.
Existem relações de classes totalmente diferentes, levando a
formas de sociedade totalmente diferentes:
. Sociedade antiga (senhor e escravo – Roma)
. Medieval (senhor e servo)
. Capitalista (emprega os sem terra em troca de um salário menor do
que o valor do produto gerado)
. A única coisa que une estes três processos é que eu em cada caso a
maioria comanda e toma a mais valia dos produtores.
. Cada sociedade, diz Marx, incorpora a exploração de classe baseada
nas relações de produção. É ISSO QUE MARX CHAMA MODO DE
PRODUÇÃO.
A chave para entender uma dada sociedade é descobrir qual é o
modo de produção predominante.
O modo de produção capitalista na Inglaterra foi anterior à
industrialização.
Relações capitalistas de produção foram estabelecidas no meio
rural através dos “ENCLOSURES”, onde o tema tornou-se propriedade
privada e a mão de obra rural foi despojada do direito de uso da terra e
lhes foi dada uma maneira independente subsistência.
Os trabalhadores, deslocados por carneiros e por técnicas de
mecanização agrícola, foram forçados a tornar proletários sem terras,
dependentes de emprego no mercado de trabalho.
Para Marx, o crescimento da indústria prometia riqueza e
abundância para todos, mas por que a indústria desenvolveu por uma
maneira capitalista, a nova riqueza foi monopolizada por uma classe,
enquanto a classe trabalhadora tornou-se mais pobre, pelos avanços na
produção.
Estas relações de produção originou interesses sociais
antagônicos.
Isto constitui a luta constante entre operários e patrões, senhores e
servos, amos e escravos.
O grupo dominante luta por reproduzir constantemente as
condições materiais e sociais que lhe permita continuar a explorar os
trabalhadores, que não possuem meios de produção.
O grupo dominado luta por destruir as condições da sua
exploração.
Podemos distinguir, a partir das relações de produção, as
seguintes classes sociais com interesses antagônicos:
. Amos – escravos
. Senhores – servos
. Capitalistas – operários
Como o Brasil é um país dependente onde predominam as
relações de produção capitalista, trataremos de definir as duas classes
antagônicas fundamentais da sociedade capitalista: a burguesia e o
proletariado.
Define-se burguesia ou classe capitalista como a classe
exploradora de modo de produção capitalista.
Chama-se CAPITAL ao dinheiro que se emprega na compra de
meios de produção e de força de trabalho para obter, mediante a sua
utilização, uma quantidade de dinheiro maior do que a que foi investida,
quer dizer, para obter mais-valia.
O feudalismo representou uma sociedade de estamentos, mas
estes têm sido encontrados em quase todas populações humanas.
A sociedade medieval apresenta três estamentos:
. NOBREZA – grandes e pequenos proprietários de terra
. CLERO – alto e baixo clero
. CAMPESINATO – camponeses livres, servos da gleba, servos
domésticos e escravos.
Com o aparecimento das cidades (burgos) surgiram os burgueses:
citadinos que vão obtendo autonomia em relação ao senhor feudal e se
convertem em grupo diferenciado, dando origem a um novo estamento
chamado “terceiro estado” na França e “comuns” na Inglaterra.

CLASSES SOCIAIS

O primeiro autor a usar o termo “classes sociais” foi Marx, que o


empregou várias vezes sem no entanto defini-lo com precisão.
Sentindo a necessidade de precisar o conceito Marx iniciou o 52º
do terceiro livro do Capital chamado “AS CLASSES”, que permaneceu
inacabado.
Os proprietários da simples força de trabalho, os proprietários do
capital e os proprietários de terras, cujas respectivas fontes de ingressos
são o salário, o rendimento e a renda do solo, isto é, os operários
assalariados, os capitalistas e os latifundiários, formam as três grandes
classes da sociedade moderna, baseada no regime capitalista de
produção.
Mas o que é uma classe? A resposta depende da que dermos a
esta outra.
O que é que converte os operários assalariados, os capitalistas e
os latifundiários em fatores das três grandes classes sociais?
É à primeira vista, a identidade de suas rendas e fontes de renda.
Trata de três grandes grupos sociais cujos componentes, os
indivíduos que o formam, vivem respectivamente de um salário, do
rendimento ou da renda do solo, isto é, da exploração de sua força de
trabalho, de seu capital ou de sua propriedade territorial.
Os homens, dizem Marx e Engels, se distinguem dos animais não
porque tenham consciência como dizem os ideológicos burgueses, mas
porque PRODUZEM as condições de sua própria existência material e
espiritual. São o que produzem e são como produzem.
Essa produção das condições de existência dependem de
condições naturais (as do meio ambiente e as biofisiológicas de
organismo humano) e do aumento da população pela procriação.
A produção e reprodução de existência através do trabalho
(relação com a natureza), da divisão do trabalho (relação de intercâmbio
e de cooperação entre os homens), da procriação (sexualidade e
família), constituem em cada época o conjunto das forças produtivas
que determinam e são determinadas pela divisão social do trabalho.
Essa divisão, que se inicia na família, conduz à reparação entre
pastoreio e agricultura, entre ambos e a indústria e entre os três e o
comércio.
Estas separações conduzem a superação entre cidade e campo,
ao mesmo tempo em que, no interior de cada esfera de atividade, novas
formas de divisão do trabalho se desenvolvem.
A divisão social do trabalho não é uma simples divisão de tarefas,
mas a manipulação de algo fundamental: a existência de diferentes
formas de propriedade, isto é, a divisão entre as condições e
instrumentos ou meios do trabalho e o próprio trabalho, incidindo, por
sua vez, na desigual distribuição do produto do trabalho.
A divisão social do trabalho engendra e é engendrada pela
desigualdade social ou pela forma da propriedade.
A propriedade começa como:
1. Propriedade tribal – a estrutura social é a de uma família ampliada
e hierarquizada por tarefas, funções, poderes e consumo.
2. Propriedade comunal ou estatal – propriedade privada coletiva dos
cidadãos ativos do Estado (Grécia, Roma) e a estrutura social é
constituída pela divisão entre senhores e escravos.
3. Propriedade Feudal ou Estamental – que se apresenta como
propriedade privada territorial trabalhada por servos da gleba, e
como propriedade dos instrumentos de trabalho pelos artesãos
livres que vivem nos burgos (cidades medievais)
. a estrutura da sociedade cria os proprietários como nobreza
feudal e como oficiais livres dos burgos, e os trabalhadores como servos
da terra e como aprendizes nos burgos.
. Figura social intermediária – o comerciante
- As transformações dessa estrutura social, ou seja, da forma de
propriedade e divisão do trabalho dá origem à propriedade capitalista.

1. Propriedade Capitalista – aqui a divisão social do trabalho alcança

seu ápice:
De um lado → os proprietários de capital – (portanto dos meios,
condições e instrumentos da produção e distribuição)
– que são também os proprietários do produto do
trabalho.
De outro lado →a massa dos assalariados – que dispõem apenas de sua
força de trabalho, que vendem como mercadoria aos
proprietários do capital. Este pagam-lhes um
determinado salário e obtém, graças a essa força de
trabalho, grandes lucros.

Nos modos de produção em que os meios de produção estão nas


mão de poucos, os proprietários apropriam-se do trabalho alheio, isto é,
exploram os trabalhadores.

Mas a exploração não existiu sempre.

Nos povos primitivos produz-se apenas para a sobrevivência, não


existe a propriedade privada dos meios de produção: estes pertencem a
toda comunidade e os frutos do trabalho são repartidos entre os
membros.

Estes povos não conheciam relações de exploração, apenas


relações de colaboração entre os membros da sociedade.

A exploração não é, portanto, algo eterno, tem uma origem


histórica bem determinada. Surge quando um grupo de pessoas
consegue concentrar em suas mãos os meios de produção essenciais,
despojando desses meios a maior parte da população.

A exploração cessará quando desaparecer a propriedade privada


dos meios de produção e estes passarem a ser propriedade coletiva.

Em todo processo de trabalho estabelecem-se relações


específicas entre os proprietários dos meios de produção e os
trabalhadores ou produtores diretos.

Estas relações dos homens determinadas pela relação da


propriedade que estes tem com os meios de produção são chamadas
RELAÇÕES SOCIAIS DE PRODUÇÃO.
As diferentes relações sociais de produção dão origem a grupos
sociais diferentes. Estes grupos são chamados CLASSES SOCIAIS

Lenin conceitua como classes sociais:

“As classes sociais são grandes grupos de homens que se


diferenciam entre si pelo lugar que ocupam num sistema de
produção social historicamente determinado, pela forma como se
relacionam com os meios de produção, (forma essa que as leis
estabelecem e formulam em grande parte), pelo papel que
desempenham na organização social do trabalho e
conseqüentemente, pelo modo e proporção em que se apropriam
da parte da riqueza social que dispõem”.

As classes sociais são grupos humanos, um dos quais pode


apropriar-se do trabalho do outro por ocupar postos diferentes num
regime determinado de economia social.

Este conceito leva-nos a caracterizar as classes como grupos da


sociedade que possuem contradições entre si, visto que as relações que
entre eles se estabelecem são entre explorador e explorado (um
apropria-se do trabalho pelo outro).

Esta definição que se baseia nas relações entre os indivíduos e os


meios de produção fundamentais, é muito diferente da que é adotada
pela burguesia.

Segundo a burguesia existem três classes sociais: ALTA, MÉDIA e


BAIXA. Isto é, a burguesia define as classes em função dos bens
materiais que contam cada um dos grupos, e que dependem em grande
parte dos seus rendimentos.
Este é um conceito descritivo que diz apenas que existem
indivíduos mais ricos que outros e mistura pessoas que tem funções e
interesses diferentes. Ex.: Classe média → desde o operário de salário
mais elevado, até o pequeno industrial, forças armadas, professores,
liberais, etc.

O que esta definição não explica é porquê uns possuem mais


dinheiro do que os outros.

Resposta da ideologia burguesa: são pobres porque são pouco


inteligentes, porque tem vícios, porque são ignorantes, não se esforçam,
etc.

A grande contribuição de Marx é ter demonstrado que a


desigualdade social não depende de se ser mais ou menos dotado, mas
sim e fundamentalmente do tipo de relação que os indivíduos tem com
os meios de produção.

São os proprietários dos meios de produção que se apropriam da


maior parte das riquezas que se produzem, recebendo os trabalhadores
em troca apenas uma pequena parte dessas riquezas.

Os proprietários das terras e os capitalistas recebem a parcela


maior do rendimento, porque são os donos dos principais meios de
produção.
Modo de produção capitalista Relação de exploração

Mais valia

Conflito (dialética)

Consciência de classe

Luta de classe

Revolução proletária

Uma classe não existe isoladamente, precisa de outras.

Classe e Estado -----estão sempre do lado da classe dominante

Cercamentos propriedade privada desemprego capitalista X

assalariado Exploração da mais valia acumulação concentração


Classes Sociais

Interesses antagônicos capital X trabalho Consciência de classe luta


de classe revolução abolição propriedade privada ditadura
do proletariado

Socialismo COMUNISMO

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