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XXXXXXXX, analista do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região de

Minas Gerais, nascido em Belo Horizonte/MG, residente na Rua Maranguape 220


- ap 102 – B. Prado, nessa capital, atuando em causa própria como lhe faculta o
art. 9º da lei 9.099/1995, vem propor

AÇÃO INDENIZATÓRIA COM PEDIDO DE DANOS MORAIS E


MATERIAIS

Em face da empresa de E-Commerce (comércio na “internet”)


Americanas.com S.A., CNPJ 00.776.574/0001-56, com sede na Rua Sacadura
Cabral, 102 - parte -Saúde- Rio de Janeiro – RJ Cep:20081-902.

Pelos fatos e direito expostos a seguir:

Dia 30/12/2010 comprei alguns produtos da empresa Americanas de E-


Commerce (comércio na “internet”). O prazo estabelecido pela empresa foi o de
12 (doze) dias úteis, ou seja, os produtos deveriam me ter sido entregues em 18
de janeiro. Ocorre que a loja, unilateralmente, recalculou o prazo para 28 de
janeiro, e mesmo assim descumpriu esse novo prazo. (Recalcular prazos é
conduta corriqueira da loja, tentando burlar prazos de entrega, como demonstra
notícia em anexo). Porém, até a presente data, não recebi os produtos.

Os produtos encomendados foram (pedido n° XXXX):

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

O valor do pedido, correspondente a R$ 91,48, já foi debitado em meu


cartão de crédito, à vista.

Tenho tentado diversas vezes, por meio de telefone, resolver a questão.


Depois de longos minutos de espera, quando a ligação é completada, o que nem
sempre ocorre, os atendentes pedem um, dois ou sete dias pra me retornarem
com uma solução, sendo que esse prazo sempre passa sem nenhum contato.

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Num desses contatos por telefone, pagando tarifa interurbana, após muita
espera, ouvindo a irritante música da loja, tentei cancelar a compra, junto ao
atendente Wesley de Carvalho, protocolo de atendimento via telefone n° XXXX.
Ele me disse que a política da empresa não permite cancelar a compra de
produtos dessa forma, que eu teria que esperar o produto chegar em minha
residência e não aceitar a entrega, só assim teria o reembolso do que já paguei.
Como visto, a loja ignora o art. 35 do CDC, sendo que assim argumentei com o
atendente, mas mesmo assim ele se mostrou irredutível ao defender a “política
da loja”. Porém, não aguento mais esperar, sendo que, inclusive, dois dos
produtos (petisqueira e bandeja) eram para uma pequena comemoração familiar
no dia de meu aniversário, 28/01/2011, que já passou.

Em outro dos muitos contatos via telefone, na data de 02/03/2011,


protocolo n° XXXX, a atendente Pâmela me informou que nada ainda havia sido
resolvido, tendo havido, segundo ela, extravio das mercadorias, após o envio das
mesmas para a transportadora, sem que a loja ainda tivesse tomado nenhuma
providência a respeito, o que me indignou, visto que já havia se passado mais de
dois meses desde que efetuei a compra. Ela garantiu que a loja me contataria em
1 dia útil com uma solução, mas isto não ocorreu.

Novamente, em 10/02/2011, tentei contato, desta vez no “chat online” que


a loja mantém, com a atendente Valéria Santos, que depois de uma longa
espera, me atendeu sob o protocolo XXXXX. Pedi o cancelamento da compra e
devolução do valor pago, sendo que, novamente, a loja se recusou a cancelar a
compra efetuada. A atendente me pediu um novo prazo, de dois dias úteis, para
um retorno. Parece brincadeira.

Também tentei outros contatos por meio de “e-mail” e por meio de “chat
online”, sendo que nada foi resolvido, e por “e-mail”, apesar de ter mandado
vários deles, nem sempre me respondem, sendo que, quando obtenho resposta
da loja, é pra pedir prazos para um retorno, que nunca ocorre, gerando muita
raiva e constrangimento, pois aguardo um retorno que nunca vem, e
demonstrando mais ainda o desrespeito e descaso da loja para com seus
consumidores.

Tudo o que os atendentes me passam são novos prazos para tomarem


soluções, prometendo fazerem contato comigo após o término do prazo, os
prazos passam e nada é feito, nem mesmo os contatos prometidos são
efetuados, pois pelo visto a loja parece mesmo ignorar prazos.

A loja tenta jogar a culpa na transportadora, ocorre que eu fiz a compra


perante a Americanas, e em lugar algum constou que a transportadora (que eu

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sequer sei qual é) é quem se responsabilizaria pela entrega no prazo, então é da
loja a responsabilidade por cumprir a oferta nos moldes acordados.

Além disto, é evidente o constrangimento que a loja tem me feito passar,


pois tenho despendido tempo e dinheiro em contatos telefônicos, que demoram e
são infrutíferos, além das promessas de retornos de ligações, que nunca
ocorrem, demonstrando desrespeito a uma consumidora que adimpliu a compra,
cumprindo a sua parte, bem como pelo fato de ter ficado sem os acessórios para
servir, em meu aniversário.

Ressalte-se que, como se vê em cópia de notícia veiculada na rede


mundial de computadores, em anexo, atrasar prazos de entrega é conduta
corriqueira desta loja, gerando inclusive a concessão de liminar em seu desfavor,
em ação ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.

Por este motivo, venho por meio desta pedir uma compensação perante a
loja, de danos materiais, no importe de R$100,00 (ligações telefônicas
interurbanas procurando uma solução e por ter tido de comprar alguns itens do
pedido, porque eu estava precisando deles), a restituição do valor pago pelo
pedido, de R$ 91,48, atualizado monetariamente, pois não tenho mais interesse
nas mercadorias, já que já adquiri novamente a maioria delas, e danos morais, no
valor de R$ 9.000,00 (nove mil reais), até porque esta conduta de total
desrespeito ao consumidor não pode, nem deve, ficar impune, de modo que a
loja não mais perpetue este comportamento abusivo e desrespeitoso e diante da
clara ofensa ao Código de Defesa do Consumidor, art. 35, III.

Requeiro a inversão do ônus da prova nos termos do art 6º, VIII do CDC.

Dá-se à causa o valor de R$ 9.191,48 (nove mil, cento e noventa e um


reais e quarenta e oito centavos).

Além Paraíba, 11 de março de 2011.

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XXXXXXXXXx

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