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4. Sensores de Temperatura

“Os sensores eletrônicos nos proporciona uma medida com maior exatidão
das variáveis físicas; Provavelmente é a temperatura o parâmetro físico mais comum
em medições em uma aplicação industrial, sendo que em muitos casos o parâmetro
de interesse não é a temperatura, porém deve incluir seu efeito indireto na medida
desejada” (ORTEGA, 2007)

O Fabricante IOPE caracteriza os sensores de temperaturas como sendo


aqueles que têm alguma de suas características físicas modificada ao se equalizar
com o meio a ser determinada a temperatura, caracterizando como sendo o
termopar e a termoresistência os mais utilizados industrialmente.
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4.1 Sensores de Temperatura com Termopares

Ortega (2007) define um termopar, ou par termoelétrico, como sendo um


dispositivo para a medição da temperatura, baseado em efeitos termoelétricos. Ele
diz que um termopar consiste em um circuito formado por dois condutores de metais
diferentes (ou ligas de metais diferentes), unidos nas extremidades e entre suas
uniões existe uma diferença de temperatura, a diferença entre suas composições
químicas origina uma força eletromotriz (F.E. M) da ordem de mV.

O principio de funcionamento dos sensores termoelétricos se baseia nas


pesquisas de Thomas Johann Seebeck (1822), Jean C.A Peltier (1834) e William
Thompson (1847), denominados efeito Seebeck, efeito Peltier e efeito Thompson.

O efeito Seebeck consiste na aparição de uma tensão entre os pontos


distintos de um condutor elétrico que se encontra de maneira simultânea a diferentes
temperaturas. Em um termopar, o efeito Seebeck se manifesta pela aparição de uma
corrente elétrica que depende somente da diferença da temperatura entre as uniões.

Figura 1
Fonte: Campos R.J - Medição de Temperatura

“O termopar, que opera sob o efeito Seebeck se difere da maioria dos outros
sensores de temperatura, pois sua saída não esta diretamente relacionada à
temperatura, mas sim ao gradiente de temperatura” (MOREIRA, 2002)
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Diante deste fato, é fundamental que os fios usados para a fabricação do


termopar sejam homogêneos em toda sua extensão (tenham mesmo coeficiente
Seebeck). É necessário lembrar que “tudo aquilo” que está entre a junção de
medição e a junção de referencia, incluindo os cabos de compensação, que devem
ser fabricados com ligas similares (características termoelétricas semelhantes) às do
termopar.

Figura 2
Fonte: thermomax,2011
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4.1.3 Conversão de Tensão para Temperatura

Segundo o fabricante IOPE, a relação entre a tensão induzida e a


temperatura medida não é linear, e por isso cabe ao instrumento indicador a
linearização do sinal gerado pelo sensor.
Na maioria dos instrumentos analógicos, temos que a escala gráfica não é
linear assim como o sinal obtido, enquanto que em instrumentos digitais são
utilizadas tabelas de correlação FEM x Temperatura, através de uma equação
polinomial que, dependendo da precisão requerida, descreve a curva do sensor.
A equação genérica de um termopar é:

Figura 3
Fonte: IOPE,2011

4.1.2 Tipos de termopares

Segundo Fialho (2002) existem muitas combinações de pares metálicos


condutores operando como termopares, e estas combinações devem possuir uma
relação razoavelmente linear entre temperatura e a força eletromotriz gerada, é
necessário desenvolver uma F.E.M. pelo gradiente de temperatura que seja
detectável pelos equipamentos normais de medição.
Tais combinações são realizadas de forma a obter uma alta potencia
termoelétrica, levando em conta ainda as melhores características como
homogeneidade dos fios e resistência a corrosão na faixa de utilização, assim deve-
se respeitar a faixa de temperatura especificada para cada tipo de termopar,
mantendo uma maior vida útil e medições mais confiáveis.
Os termopares são divididos em três grupos: Tipos básicos, nobres e
especiais.
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Na pratica a diferença entre metal base e nobre se da na presença de níquel


no primeiro e platina no segundo.
“As aplicações para os termopares são as mais variadas possíveis, limitando-
se à tolerância do processo em questão. Para a medição de temperaturas
superiores à 500 °C, os termopares são a única escolha em termômetros de
contato.” (MOREIRA, 2002)

Figura 4
Fonte: General Controls,2011

Os termopares industriais mais utilizados são, segundo General Controls, os


seguintes:

- Termopar tipo T, formado pela liga CUCO, é utilizado em aplicações onde a


temperatura varia de -180 a 370 ºC.Tem a vantagem de ter alta resistência à
corrosão, sendo então utilizado em temperaturas negativas.
- Termopar tipo J, formado pela liga FECO, recomendado para temperaturas
d 0 a 800 ºC para utilização no vácuo e em atmosferas oxidantes, não sendo
recomendado seu uso em locais que contenham enxofre.
- Termopar tipo K , formado pela liga CRAL(Cromel – Alumel) -200 a 1260 ºC ,
pode ser utilizado em atmosfera inerte e oxidante.É o mais utilizado na indústria em
geral por apresentar uma excelente resistência à oxidação em alta temperatura e à
corrosão em baixas temperaturas.
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Não é aplicado em atmosferas sulforosas e redutoras. Em aplicações com


atmosfera pobre em oxigênio e altas temperaturas ocorre uma difusão do cromo,
levando a grandes desvios da curva de resposta do termopar( efeito Gree-Root)
Termoelemento positivo (KP): Ni90%Cr10%
Termoelemento negativo (KN): Ni95%Mn2%Si1%A12%
Faixa de utilização: -270°C a 1200°C
f.e.m. produzida: -6,458 mV a 48,838 mV

Figura 5 – Temperatura de operação dos termopares


Fonte: Omega,2011

Figura 6 – Temperatura / Seção do fio


Fonte: Norma ASTM E608
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Os termopares produzem uma tensão de saída que pode ser correlacionado


com a temperatura medida. Estes dados são obtidos de tabelas fornecidas por
fabricantes, além de limites de erro e considerações de aplicações.

4.1.3 Limites de erros

Segundo o fabricante de sensores térmicos, Thermomax, existem duas


classes de precisão em termopares: classe Standard e classe Especial.
A Classe Standard é a mais empregada industrialmente, principalmente em
processos que não é esperado uma precisão muito grande na leitura da
temperatura.
É importante verificar nas tabelas de desvio fornecidas pelo fabricante, se o
erro atende é aceitável dentro do esperado.
A Classe Especial é empregada em processos mais precisos onde se deseja
reduzir os erros de leitura ao máximo possível apresenta menores desvios por
apresentar menores desvios na leitura.
As tabelas fornecidas pelos fabricantes devem seguir as recomendações na
norma ANS MC 96.1 - 1992, segundo a IPTS-68.

Figura 7 – Limites de erros dos termopares


Fonte: Norma ASTM E230, segundo a I.T.S.-90 e ( IEC 584).
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Figura 8 - variação F.E.M. versus temperatura


Fonte: Thermomax,2011

Esta informação aliada ao fato de que em outras máquinas de


termoformagem já é utilizado termopar do tipo K, iremos também adotar esta
solução.
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Referências Bibliográficas

1) Catálogo de termopares tipo K.


Disponivel em: http://www.omega.com/temperature/Z/pdf/z218-220.pdf .
Acessado em 01/05/2011
2) Omega - Thermocouples - An Introduction
Disponivel em: http://www.omega.com/thermocouples.html
Acessado em 01/05/2011
3) MOREIRA, L. Medição de temperatura Usando-se Termopar.
Cerâmica Industrial. v.7, n.5, p.51-53, setembro/outubro, 2002.
4) FIALHO, ARIVELTO BUSTAMANTE., Instrumentação Industrial,
Conceitos,Aplicações e Analise. Sao Paulo: Editora Erica, 2002.
5) Campos R.J . Notas de aulas – Instrumentação.
Disponivel em :
http://www.cpdee.ufmg.br/~roger/medidas_eletricas.html
Acessado em 01/05/2011
6) General Control – Termopares Convencionais I
Disponivel em:
http://www.generalcontrols.com.br/downloads/sensorestemp/sensortempB.
pdf
Acessado em 01/05/2011
7) Thermomax - Termopares
Disponivel em:
http://www.thermomax.com.br/produtos/view?ID_PRODUTO=4
Acessado em 01/05/2011
8) IOPE Instrumentos de precisão
Disponivel em:
http://www.iope.com.br/
Acessado em 01/05/2011

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