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Cirurgia ortopédica ou ortopedia é o ramo da cirurgia em causa com as

condições que envolvem o sistema músculo-esquelético. Os cirurgiões ortopédicos


usar os dois e não-cirúrgicos meios cirúrgicos para o tratamento osteomuscular
trauma, lesões esportivas, doenças degenerativas, infecções, tumores e doenças
congênitas.

A pesquisa moderna cirurgia ortopédica e músculo-esquelético tem


procurado tornar as cirurgias menos invasivas e tornar componentes implantados
melhor e mais durável.

As cirurgias os ossos requer instrumentos de carpinteiro, embora não seja


carpintaria; imperativos biológicos asseguram que a mesma jamais poderia sê-la. A
arte e a habilidade da cirurgia ortopédica não são direcionadas para construção de
um arranjo particular de partes, mas sim uma restituição funcional em sua totalidade.

As cirurgias dos ossos devem ser cuidadosamente planejadas com


antecedência, efetuando-se medidas acuradas e comparação entre os ossos de um
membro, quanto a sua simetria com os ossos dos membros opostos.

Deve-se avaliar o estado nutricional: ingesta protéica e calórica maximizam a


cicatrização e reduzir o risco de complicações pelo fornecimento de líquidos
intravenosos, vitaminas e suplementos nutricionais, conforme indicado.

Determinar se a pessoa recebeu previamente terapia com corticosteróides.

Determinar se a pessoa apresenta infecção poderia contribuir para o


surgimento de osteomielite após cirurgia.

Preparar o paciente para as rotinas pré-operatórias: tosse e respiração


profunda, checagem freqüente dos sinais vitais.

No pós operatório deve-se:

Monitorar o estado neurovascular e tentar eliminar a tumeração causada por


edema e sangramento para dentro dos tecidos.
Imobilizar a área afetada e eliminar a atividade, a fim de proteger o local
operado e estabilizar as estruturas músculo esquelético.

Monitorar quanto a hemorragia e chooque, que podem resultar de um


sangramento significativo.

Tipos de cirurgias ortopédicas:

Redução aberta

Fixação interna

Enxerto Ósseo

Os enxertos ósseos servem para três finalidades: fornecer estabilidade,


estabelecer união e estimular a osteogênese.
Artroplastia

Operação de uma articulação para restituir-lhe o quanto possível a mobilidade e a


função. Formação de articulação artificial em caso de ancilose.

Meniscectomia

Os meniscos são estruturas internas do joelho, localizadas entre o fémur e a


tíbia. Têm composição fibrocartilaginosa, de conformação em forma de C, e de
formato triangular com a sua periferia aderida à cápsula articular e aos ligamentos
periféricos do joelho. Os meniscos têm como função proteger a cartilagem, ajudar na
congruência, na estabilidade e na irrigação articular. A perda de parte do menisco
pode afetar o funcionamento articular, mas uma lesão importante pode levar a um
aumento da degeneração articular, proporcionando o advento de uma artrose de
maneira precoce.
Transferência Tendinosa

Fasciotomia

Fasciotomia é um procedimento cirúrgico no qual a fáscia é cortada para


aliviar a pressão (e tratar a perda de circulação em uma área de tecido ou músculo).
A fasciotomia é um procedimento de salvamento para membros quando utilizada
para tratar a síndrome compartimental.
Amputação

Amputação é a remoção de uma extremidade do corpo através de cirurgia ou


acidente. Na medicina, é usada para controlar a dor ou a doença no membro
afetado, como no câncer e na gangrena.

Controle de infecções nas cirurgias Ortopédicas

A necessidade de esterilização é ainda maior que nas cirurgias dos tecidos


moles, a infecção de qualquer ferimento representa um retrocesso, mas uma
infecção óssea pode ser desastrosa.

A infecção hospitalar está entre os principais problemas de saúde pública da


atualidade, tendo como conseqüência o aumento da morbidade, da mortalidade e
dos custos relacionados à assistência à saúde.
A perspectiva é que, em um futuro bem próximo, através de avaliação
epidemiológica, venham a ser desenvolvidas filosofias que, na prática, adquiram
dimensão cada vez maior e, pelo somatório de atividades, possam, senão resolver,
minorar os resultados adversos da cadeia epidemiológica.
A despeito dos avanços na tecnologia de materiais, de equipamentos, de
técnicas de operações e de práticas assépticas, a infecção da ferida cirúrgica
constitui, hoje, a segunda causa de infecção hospitalar nos EUA, com conseqüência
importante para o aumento dos custos hospitalares.
Muitas das infecções poderiam ser evitadas se realmente não houvesse
imprudência e/ou negligência durante o ato cirúrgico, isto é, se todo o ritual cirúrgico
fosse realizado conforme técnicas pré estabelecidas, mas o que se percebe é a
quebra da técnica asséptica com muita freqüência.
A infecção hospitalar representa um dos principais problemas da qualidade da
assistência prestada ao cliente durante sua permanência no hospital, devido à
importante incidência e letalidade, aumento do tempo de internação e do consumo
de medicamentos, além dos custos indiretos, como aqueles representados pela
interrupção do trabalho e afazeres rotineiros, e os custos intangíveis ou difíceis de
se avaliar economicamente, como os distúrbios provocados pela dor, mal-estar,
isolamento, enfim, pelo sofrimento experimentado pelo cliente. Portanto, a invasão
ao meio interno do cliente por microrganismos das mais diversas espécies, que nele
se assentam agindo isolada ou associadamente, depende da interação de fatores
bacterianos, teciduais locais e sistêmicos e, quando consolidados, resultam em um
desequilíbrio ecológico com manifestações locais e/ou sistêmicas conhecidas pela
denominação genérica de “infecção”.
Infecção Hospitalar como já foi discutido, é qualquer infecção adquirida e
manifestada durante a internação do cliente ou após a alta (este período de pós-alta
varia de 25 a 30 dias), quando puder ser relacionada com a hospitalização, ou até
um ano quando da colocação de próteses (Portarias8 do Ministério da Saúde).
Basta o cliente apresentar um quadro de hipertermia para se suspeitar de
uma infecção e, se tratando de infecção da ferida cirúrgica, seguem-se às normas
do Centers for Disease Control10 (CDC, 1986) e do Ministério da Saúde, que
classificam de infecção da ferida cirúrgica, hoje denominada de infecção do sítio
cirúrgico.
Atendimento e fluxo de pacientes

• O paciente deve ser encaminhado ao Centro Cirúrgico com vestes


hospitalares próprias e higienizado.
• Na entrada da sala de pré-operatório, o paciente deve ser colocado em
uma maca própria do Centro Cirúrgico e permanecer apenas com a roupa adequada
para o ato cirúrgico.
• A tricotomia, se necessária, deve ser realizada no Centro Cirúrgico (na
sala de pré-operatório, preferencialmente) e o mais próximo do ato cirúrgico (o
intervalo entre a tricotomia e a incisão nunca deve exceder duas horas); conforme as
Recomendações técnicas para o preparo do paciente no pré-operatório imediato.
• A anti-sepsia da pele do paciente deve ser feita conforme as indicações
previstas nas referidas recomendações.
• Após a alta da sala de recuperação, há necessidade de nova troca de
maca.

Qualidade do ar na sala de cirurgia

• A qualidade do ar da sala de cirurgia deve ser assegurada conforme as


instruções normativas do Ministério da Saúde. Existem especificações técnicas para
ar limpo1, que é recomendado para salas cirúrgicas em geral. Para as salas onde se
realizam cirurgias ortopédicas de alta complexidade (Ex.: artroplastia de quadril) é
recomendado o ar ultralimpo.
• A dispersão de partículas no ar deve ser controlada também através da
paramentação dos profissionais e do controle do fluxo de pessoas. A organização da
sala de cirurgia, neste aspecto, é muito importante, pois a falta de material, levando
o circulante a sair com freqüência da sala, além de prolongar o tempo cirúrgico,
provoca maior dispersão das partículas. Durante o ato cirúrgico, falar o mínimo
indispensável.
O pré-operatório imediato faz parte da assistência no Centro Cirúrgico e inclui o
preparo da pele do local da incisão e a antibioticoprofilaxia.
Pré-hospitalização
• Reduzir o máximo possível o período de hospitalização pré-operatória.
1
• Manter controlada a glicemia nos pacientes diabéticos e,
principalmente, evitar a hiperglicemia no perioperatório.
• Controlar obesidade e desnutrição.
• Encorajar a interrupção do hábito de fumar ou pelo menos a abstenção
no período de 30 dias antes da cirurgia.
• Identificar e tratar as infecções ou adiar a cirurgia eletiva até que as
mesmas sejam resolvidas (focos de infecção à distância predispõem à infecção do
sítio cirúrgico).

Pré-operatório

• O banho pré-operatório deve ser feito na noite da véspera da cirurgia,


quando a cirurgia for pela manhã, ou pela manhã se a cirurgia for programada para
a tarde. O uso de anti-séptico degermante não tem sua utilidade definitivamente
comprovada na redução das taxas de infecção do sítio cirúrgico, embora estudos
mostrem significativa redução da contagem de colônias de microorganismos na pele,
principalmente após o uso de produtos à base de clorexidina.
• Evitar a tricotomia (realizá-la apenas nos casos onde os pêlos possam
interferir com a cirurgia). Se necessária, realizá-la imediatamente antes do
procedimento cirúrgico até no máximo 2 horas antes de iniciar a cirurgia e em área
restrita. A poda dos pêlos com tesoura ou tricotomizador é preferível em relação à
remoção com lâmina.
• Realizar anti-sepsia da pele (área ampla a ser preparada), observando
a rotina de preparo da pele do paciente no pré-operatório imediato (conforme as
Recomendações técnicas para o preparo do paciente no pré-operatório imediato).
• Colocação de campos cirúrgicos2: possuem a finalidade de demarcar,
manter e proteger a área preparada para a cirurgia, atuando como barreira
antiinfecciosa, e também de ajudar a manter a temperatura do paciente. Durante a
cirurgia, quando um campo torna-se úmido, perde a finalidade de barreira e deve ser
imediatamente recoberto por outro campo seco estéril.
• Realizar antibioticoprofilaxia cirúrgica, observando as rotinas das
Unidades cirúrgicas que atuam no CC (Cirurgia Geral e Urologia, Ginecologia,
Ortopedia, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, etc.) que devem ter por base as
Recomendações técnicas para a profilaxia antimicrobiana em cirurgias do hospital:
2
Preferencialmente, deve existir uma rotina escrita de colocação de campos cirúrgicos.
- Administrar o antimicrobiano, via endovenosa, antes de iniciar a cirurgia, na
indução anestésica ou, no máximo, 30 minutos antes do momento da incisão (no
caso de cesariana, após o pinçamento do cordão umbilical).
- Manter uma concentração sérica elevada durante toda a cirurgia, através da
administração de uma ou mais doses do antimicrobiano durante a cirurgia.
- Em geral, para fins de profilaxia, não há necessidade de manter o
antimicrobiano no pós-operatório.

Preparo da equipe envolvida no procedimento cirúrgico e anestésico

• Anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços: Manter as unhas aparadas; não


usar unhas artificiais; retirar anéis, pulseiras e relógios de punho. Realizar a
anti-sepsia cirúrgica das mãos e dos antebraços, usando uma das seguintes
alternativas, conforme técnica descrita no Módulo Básico de Controle de
Infecção Hospitalar (NCIH/HRT) e as orientações da Norma para Limpeza
das Mãos em Estabelecimentos de Saúde (SES / DF, 1998):

1. anti-sepsia com uso de escova/esponja embebida em solução


degermante de PVP-I ou clorexidina (escova de cerdas macias, de uso
individual e estéril). Esta é a técnica preferível, se houver disponibilidade de
escovas descartáveis (Anexo 1).
2. anti-sepsia com solução degermante de PVP-I ou clorexidina,
sem o uso de escova ( a escova de cerdas duras não deve ser usada, pois
provoca abrasões e piora o estado de contaminação das mãos ).
3. anti-sepsia cirúrgica das mãos usando solução anti-séptica em
base alcoólica ou álcool a 70% com emoliente (por não possuir efeito
residual deve ser usada apenas nos casos de sensibilidade aos outros anti-
sépticos e em procedimentos de curta duração).

Paramentação: Observar as instruções sobre paramentação para o acesso às


áreas do Centro Cirúrgico definidas nas Normas Internas de Funcionamento do
Centro Cirúrgico (Quadro 1)
Quadro 1: Orientações para o acesso às áreas do Centro Cirúrgico do HRT

Pré-requisito
Área do Centro
cirúrgico
área verde: corredor • Identificar-se
de acesso, vestiários, copa
externa, secretarias

área amarela: sala • Lavar as mãos


de pré-operatório, sala de • Utilizar calça e blusa específica do Centro
recuperação, lavabos, Cirúrgico
salas de guarda de • Usar propés (ou sapatos reservados para o
material uso no setor)
área vermelha: sala Equipe cirúrgica:
de cirurgia
• Realizar a anti-sepsia cirúrgica das mãos e
antebraços.
• Fazer paramentação cirúrgica completa
(capote cirúrgico, luvas, máscara, gorro, propés, óculos
protetores).
Anestesista e outros membros da equipe:

• Usar máscara e gorro, corretamente.

Cuidados adicionais relacionados ao acesso à área vermelha:

• As luvas cirúrgicas devem ser calçadas com técnica asséptica e


trocadas, da mesma forma, sempre em procedimentos com duração superior a 2
horas ou quando sofrem alguma perfuração.
• É recomendável a utilização de propés impermeáveis ou mais
resistentes (bota de tecido grosso) para fins de biossegurança. Óculos protetores
e avental impermeável são também indicados conforme as normas de
biossegurança.
• O uso correto da máscara (cobrindo boca e nariz) e do gorro (cobrindo
completamente os cabelos) é obrigatório para todos (inclusive para a equipe
anestésica e o circulante), ao entrar na sala cirúrgica, a partir do momento em que
o instrumental está exposto e durante todo o procedimento cirúrgico.
• A técnica de uso de cada paramento ou equipamento de proteção
individual (EPI) deve ser seguida, sobre risco de quebra da técnica asséptica ou
da segurança.
• Os profissionais de saúde com sinais e sintomas de doença infecciosa
transmissível ou com lesões cutâneas nas mãos e antebraços devem comunicar
previamente sua situação à chefia imediata e ao setor de Medicina do Trabalho
(NSHMT / HRT). Após avaliação, havendo risco para o paciente ou para o próprio
profissional, sua participação no ato cirúrgico deve ser suspensa.

Limpeza e desinfecção do Centro Cirúrgico

Considerar todo líquido ou material orgânico de qualquer paciente (em todas


as cirurgias) como possível fonte de contaminação, procurando confinar essa a uma
restrita área próxima à mesa cirúrgica.
A limpeza e desinfecção da sala de cirurgia podem ocorrer antes, durante e
após a cirurgia, conforme objetivos específicos para cada um desses momentos:

Limpeza antes do início dos procedimentos cirúrgicos do dia: O objetivo é


remover a poeira porventura acumulada em móveis e equipamentos após a limpeza
realizada no final do turno do dia anterior.

Realizar a limpeza das superfícies horizontais dos móveis e equipamentos


com pano seco e limpo, umidificado com água ou solução desinfetante (de
preferência, o álcool 70 %).

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