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Alessandra Cirqueira
Carolina do Nascimento Santiago
Carolina Santos Petricevich
Diego Furiato Gomes da Cruz
Felipe Gomes Maciel
Maíra Bassi Strufaldi
SÃO PAULO
2011
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SÃO PAULO
2011
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SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO
2.OBJETIVO
3.METODOLOGIA
4.DEFINIÇÕES FUNDAMENTAIS
5.GERENCIAMENTO DE MATERIAIS
HOSPITALARES
5.1 MATERIAIS DE CONSUMO
5.2 COMPRAS
5.2.1 CICLO DE COMPRAS
5.2.2 CONTROLE DE PREÇOS
5.3 MATERIAIS PERMANENTES
6.CONTABILIDADE DE CUSTOS
7.CUSTOS E DESPESAS
8.SISTEMA DE CUSTEIO
9.CONSIDERAÇÕES FINAIS
10.REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
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1. INTRODUÇÃO
O crescente aumento nos custos com a saúde trouxe aos profissionais que
atuam nessa área, a necessidade de aquisição de conhecimentos sobre custos e,
conseqüentemente, a sua aplicação na realização de estudos, onde se busca a
racionalização no processo de alocação de recursos, o equilíbrio entre custos e recursos
financeiros e a otimização de resultados. (FRANCISCO e CASTILHO, 2002)
O Brasil demonstra crescente aumento dos gastos com saúde. No ano 2000
gastou, em ações e serviços públicos de saúde, 39.475 em milhões de reais (3,09% do
PIB), 43.394(3,33% do PIB) em 2001 e 46.574(3,52% do PIB) em 2002
(DATASUS/SIOPS,2004).
Todo treinamento deve ser considerado não somente como um instrumento que
preenche uma necessidade constante de aperfeiçoamento e reciclagem dos funcionários,
mas também como um diferencial competitivo ligado a ações estratégicas da instituição.
(Colman, 2003).
Com toda essa situação, os enfermeiros têm sido pressionados, nos setores que
gerenciamento, a reduzirem pessoal e material sem, no entanto, conhecerem o perfil dos
gastos, sem relacioná-los com a produção e sem fazerem uma análise de seus custos.
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Para isso, os profissionais da saúde têm que ter noções sobre os métodos das
ciências contábeis para apuração de custos, e auxiliar na adaptação e utilização dos
mesmos na produção de serviços de saúde.(KURCGANT,2005)
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2. OBJETIVO
3. METODOLOGIA
Foram utilizados livros dos últimos 13 anos e artigos buscados nas bases de
dados Medline, Scielo e Lilacs, do período de 2005 a 2010. Utilizando como palavras
chave os seguintes descritores: “Gerenciamento de custos” e “Recursos financeiros” .
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4. DEFINIÇÕES FUNDAMENTAIS
Primeiramente, para facilitar a compreensão sobre gerenciamento de recursos
financeiros, é imprescindível conhecer as palavras mais importantes e utilizadas, sendo
elas:
Custos – refere-se aos gastos realizados na produção de bens ou serviços fins da
organização (MARTINS, 1998). São os gastos com insumos utilizados na produção.
5.2 COMPRAS
A análise dos preços e sua compatibilidade com o mercado são funções básicas
do profissional de compras. Caso os distribuidores percebam a pouca referência de
preços por parte do comprador eles irão tender a apresentarem seus preços máximos de
vendas como se fossem finais. A demonstração de conhecimento do mercado por parte
do comprador dará novo sentido para as negociações. A consulta via Internet dos preços
em outros mercados, inclusive internacionais resultará em mais segurança ao comprador
e manterá os distribuidores locais dentro de margens de comercialização razoáveis. Um
abuso nos preços poderá resultar até na decisão de importação, principalmente em
épocas de real valorizado.
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6. CONTABILIDADE DE CUSTOS
7. CUSTOS E DESPESAS
Portanto, o custo padrão em enfermagem pode ser determinado pela soma dos
custos diretos e custos indiretos, ambos definidos com base nas descrições técnicas de
processos e procedimento em enfermagem. Em seguida, estes padrões são associados a
uma unidade monetária também considerada padrão. Assim, o custo padrão é obtido
multiplicando-se as quantidades padrões de consumo pelo padrão monetário.
(MUNHOZ,2003)
Custos fixos são custos operacionais vinculados à infra estrutura instalada e que se
mantêm constantes, mesmo havendo modificações no número de atendimento. São
custos como salário, aluguel, entre outros. (KURCGANT,2005)
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O custo é, portanto, fundamental em qualquer entidade com fim lucrativo, pois dele
depende a empresa para alcançar os fins a que se destina. A empresa que conseguir
melhorar sua eficiência e reduzir progressivamente seu custo estará obtendo um
resultado econômico cada vez melhor.(FRANCO, 1997)
Nas empresas que têm finalidade lucrativa, a recuperação se faz habitualmente por
importância superior à do custo, donde resulta uma diferença que denomina-se lucro.
(FRANCO,1997)
8. SISTEMA DE CUSTEIO
O sistema de custeio por absorção é uma forma de custear todas as despesas que
impactam os serviços e produtos. Inicialmente, os custos são acumulados por serviços e
depois rateados pelos produtos através de um fator volumétrico de medição.
(COGAN,2002)
saúde aos pacientes. São eles : clínica médica, cirúrgica, maternidade, pediatria, unidade
de terapia intensiva, entre outros. (KURCGANT,2005)
Centro de custos auxiliares são aqueles que dão suporte aos centros
produtivos, tais como: serviço de nutrição e dietética, lavanderia, central de material e
esterilização (KURCGANT,2005). Consistem dos serviços administrativos e de apoio à
instituição (MARX,2000)
Segundo Kurcgant, para a aferição dos custos por absorção, por exemplo,
de uma clínica cirúrgica, somam-se os custos diretos e os indiretos, que são os rateios
dos custos gerais e os rateios dos centros de custos auxiliares e administrativos, obtendo-
se custo total como mostra a figura 1:
Centro Produtivo
+ =
Custos Diretos Custos Indiretos Custo Total
Bases de Rateio
Energia Elétrica % de consumo de luz (conta de luz)
Impostos e Taxas Área ocupada (m²)
Telefone Nº de ramais (conta de telefone)
Limpeza Área ocupada (m²)
Manutenção Horas de manutenção
Dispensação de % do consumo histórico de medicamentos
Medicamentos dispensados
Lavanderia Kg de roupa
Serviço de Nutrição e Nº de refeições
Dietética
Central de Material Volumes processados
Esterilizado
Administração Número de funcionários
Departamento de Número de funcionários
Enfermagem
Fig. 2 Bases de rateio de despesas gerais e de serviços auxiliares e administrativos(Fonte:
KURCGANT,2005)
Com isso, ao se dividir o custo total da Unidade ( a soma dos custos diretos
e indiretos) pela produção mensal da clínica, ou seja, pelo número de internações no
período de um mês, obtém-se o custo por paciente, por mês, podendo-se dividir esse
valor pela média de permanência do paciente na unidade para calcular o custo da diária
do paciente(KURCGANT,2005).
hospitais privados, pois estes, geralmente, recebem maior número de paciente para
cirurgias programadas (KURCGANT,2005).
O sistema de custeio por atividade (ABC – Activity Based Costing), pode ser
entendida como uma classificação baseada no valor de utilização dos itens de estoque,
permitindo o controle seletivo de estoque. É um procedimento que tem por objetivo
identificar os produtos em função dos valores que eles representam e, com isso,
estabelecer formas de gestão apropriadas à importância de cada item em relação ao valor
total dos estoques (NETO,1998), tem sido apontado como um sistema eficiente para os
serviços onde segundo Nakagawa, há a possibilidade de se conhecer os custos reais das
atividades desenvolvidas. Conhecendo os fatores que geram custos em cada fase do
processo de produção, podem-se elaborar estratégias para otimizar os recursos e diminuir
os custos.
assistência, ou seja, incluído no valor da diária hospitalar e captado com base no cálculo
do custo do paciente-dia, deixando de considerar a variabilidade de exigências do cuidado
de enfermagem para diferentes tipos de pacientes (ANSELMI,2000).
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como gestor da unidade, se ele não agir de forma a evitar desperdícios, reduzir
custos e economizar, sua equipe jamais atuará com essa consciência. Ele é o principal
exemplo de sua equipe e assim, ela será seu reflexo. O funcionário que não tem estímulo
quanto aos procedimentos corretos e com embasamentos científicos, não sente-se
motivado a contribuir com o setor, além de não agir e não demonstrar grande
comprometimento para com o resto de sua equipe e com o paciente.