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A coragem para ser feliz

Continuamos a perder muitas coisas na vida só por


causa da falta de coragem. Na verdade, nenhum
esforço é necessário para conquistar – só é preciso
coragem – e as coisas começarão a vir até você, em vez
de você ir atrás delas. Pelo menos no mundo interior é assim.

E para mim, ser feliz é a maior coragem. Ser infeliz é uma atitude muito
covarde. Na realidade, para ser infeliz, não é preciso nada. Qualquer covarde pode ser,
qualquer tolo pode ser. Todo mundo é capaz de ser infeliz; para ser feliz é preciso
coragem – é um risco tremendo.

Não temos o costume de pensar assim. Nós pensamos: “ O que é preciso para ser feliz?
Todo mundo quer ser feliz.” Isso está absolutamente errado. É muito raro uma pessoa
estar pronta para ser feliz – as pessoas investem tanto na infelicidade! Elas adoram ser
infelizes. Na verdade, elas são felizes por serem infelizes.

Há muitas coisas para se entender – sem entendê-las é muito difícil se livrar da mania de
ser infeliz. A primeira coisa é: ninguém está prendendo você; é você que decidiu ficar na
prisão da infelicidade. Ninguém prende ninguém. O homem que está pronto para sair dela,
pode sair quando quiser. Ninguém mais é responsável. Se uma pessoa é infeliz, é ela
mesma a responsável. Mas a pessoa infeliz nunca aceita a responsabilidade – é por isso
que continua infeliz. Ela diz: “ Estão me fazendo infeliz” .

Se outra pessoa está fazendo com que você seja infeliz, naturalmente não há nada que
você possa fazer. Se você mesmo está causando a sua infelicidade, alguma coisa pode
ser feita... alguma coisa pode ser feita imediatamente. Então ser ou não ser infeliz está nas
suas mãos. Todavia as pessoas ficam jogando nos outros a responsabilidade – às vezes
na mulher, às vezes no marido, às vezes na família, no condicionamento, na infância, na
mãe, no pai... outras vezes na sociedade, na história, no destino, em Deus – mas não
param de jogar nos outros. Os nomes são diferentes, mas o truque é sempre o mesmo.

Um homem torna-se realmente um homem quando aceita a responsabilidade total – é


responsável pelo quer que seja. Essa é a primeira forma de coragem, a maior delas. É
muito difícil aceitá-la porque a mente vai continuar dizendo: “Se você é responsável,
porque criou isso?”. Para evitar isso, dizemos que os outros são responsáveis: “O que eu
posso fazer? Não tem jeito... sou uma vítima! Sou jogado daqui para ali por forças maiores
que eu e não posso fazer nada. Posso no máximo chorar porque sou infeliz e ficar ainda
mais infeliz chorando”. E tudo cresce – se você cultiva uma coisa, ela cresce. Então você
vai cada vez mais fundo... mergulha cada vez mais fundo.

Ninguém, nenhuma outra força, está fazendo nada a você. É você e só você. Isso resume
toda a filosofia do karma – que é o seu fazer; karma significa ‘fazer’. Você fez e pode
desfazer. E não é preciso esperar, postergar. Não é preciso tempo – você pode
simplesmente pular fora disso.

Mas nós nos habituamos. Se pararmos de ser infelizes, nos sentiremos muito sozinhos,
perderemos nossa maior companhia. A infelicidade virou nossa sombra – nos segue por
toda a parte. Quando não há ninguém por perto, pelo menos a infelicidade está ali
presente - você se casa com ela. E trata-se de um casamento muito, muito longo; você
está casado com a sua infelicidade há muitas vidas.

Agora chegou a hora de se divorciar dela. Isto é o que eu chamo de a grande coragem –
divorciar-se da infelicidade, perder o hábito mais antigo da mente humana, a companhia
mais fiel.

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