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A guerra do Paraguai

Os motivos da guerra
Visando a província de Mato Grosso, o ditador paraguaio aproveitou-
se da fraca defesa brasileira naquela região para invadi-la e
conquistá-la. Fez isso sem grandes dificuldades e, após esta batalha,
sentiu-se motivado a dar continuidade à expansão do Paraguai
através do território que pertencia ao Brasil. Seu próximo alvo foi o
Rio Grande do Sul, mas, para atingi-lo, necessitava passar pela
Argentina. Então, invadiu e tomou Corrientes, província Argentina
que, naquela época, era governada por Mitre
A principal causa da guerra está relacionada às tentativas do governo
do ditador paraguaio, Francisco Solano
López, de colocar em prática uma política expansionista, com o
objetivo de ampliar o território do seu país, apossando-se de terras
dos países vizinhos, e ter acesso ao mar pelo porto de Montevidéu.

Interesses econômicos da Inglaterra


nesse conflito
Apontada como a principal beneficiária do conflito, forneceu armas e
empréstimos, ampliando seus negócios na região e acabando com a
experiência econômica paraguaia. Antes da guerra, o Paraguai era
uma potência econômica na América do Sul. Além disso, era um país
independente das nações européias. Para a Inglaterra, este país era
um exemplo que não deveria ser seguido pelos demais países latino-
americanos, que eram totalmente dependentes do império inglês. Foi
por isso, que os ingleses ficaram ao lado dos países da Tríplice
Aliança, emprestando dinheiro e oferecendo apoio militar. Era
interessante para a Inglaterra enfraquecer e eliminar um exemplo de
sucesso e independência na América Latina. Após este conflito, o
Paraguai nunca mais voltou a ser um país com um bom índice de
desenvolvimento econômico, pelo contrário, passa atualmente por
dificuldades políticas e econômicas.

As conseqüências da guerra para o


Brasil e Paraguai
Para o Paraguai, a derrota na guerra foi desastrosa. O conflito havia
levado à morte cerca de 80% da população do país, na sua maioria
homens. A indústria nascente foi arrasada e, com isso, o país voltou a
dedicar-se quase que exclusivamente à produção agrícola.
A guerra também gerou um custoso endividamento do Paraguai com
o Brasil. Essa dívida foi perdoada por Getúlio Vargas. Mas os
encargos da guerra e as necessidades de recursos financeiros
levaram o país à dependência de capitais estrangeiros.
A Guerra do Paraguai também afetou o Brasil. Economicamente, o
conflito gerou muitos encargos e dívidas que só puderam ser sanados
com empréstimos estrangeiros, o que fez aumentar nossa
dependência em relação às grandes potências da época
(principalmente a Inglaterra) e a dívida externa. Não obstante, o
conflito armado provocou a modernização e o fortalecimento
institucional do Exército brasileiro.
Com a maioria de seus oficiais comandantes provenientes da classe
média urbana, e seus soldados recrutados entre a população pobre e
os escravos, o exército brasileiro tornou-se uma força política
importante, apoiando os movimentos republicanos e abolicionistas
que levaram ao fim do regime monárquico no Brasil.
Para o Brasil, além da morte de aproximadamente 40 mil homens
(sobretudo negros), a guerra trouxe forte endividamento em relação
à Inglaterra.
O Brasil conseguiu a manutenção da situação na bacia Platina,
embora a um preço exorbitante mente alto. Mas a principal
conseqüência da Guerra do Paraguai foi o fortalecimento e a
institucionalização do exército, com o surgimento de um grande e
disciplinado corpo de oficiais experientes, pronto a defender os
interesses da instituição. Além disso, seu poder bélico tornava-o uma
organização capaz de impor suas idéias a força, caso necessário,
acrescentando uma dose de instabilidade ao regime imperial.

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