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O grupo que se consolidou a partir dessa reunião, o fez com base em desejos e
angústias comuns. São pessoas que se sensibilizaram frente às precariedades de nosso
curso, que se preocupam com os problemas da sala de aula, com o abandono do tripé
universitário e com a falta de comunicação entre os estudantes. Porém, mais do que
eternos insatisfeitos, somos um grupo que pode e quer fazer diferente.
3. Grupos de estudo/pesquisa:
Faremos uma ampla divulgação dos grupos de estudo e de pesquisa existentes no CCJ. Como meio
de fomentar a sua produção, criaremos a Revista Acadêmica do Curso, que terá seu primeiro
número em homenagem aos 80 anos do Curso e do CAXIF e será um espaço aberto aos estudantes
que desejem publicar seus trabalhos. Ver Comunicação > Imprensa.
4. Palestras: 5. Congresso de Direito da UFSC
Diversificaremos a estrutura clássica das Promoveremos a sétima edição do
palestras em: oficinas, debates, conversas e Congresso com duas novidades: ele será
palestras propriamente ditas. totalmente gratuito e em homenagem aos
80 anos do Curso e do CAXIF, com espaços
a) Oficina: espaço guiado de aprofundamento de
debates, com a construção coletiva de alusivos a essa comemoração. A comissão
concepções. organizadora do evento será montada no
início da gestão e será aberta a todos os
b) Debate: espaço de discussão de temas
variados, no qual algum convidado com certo estudantes.
acúmulo no tema falará por cerca de 30 minutos.
O momento seguinte será destinado para
comentários e perguntas do público. 6. Biblioteca Setorial
c) Conversas: será um espaço informal de Horários exíguos e falta de servidores são
discussão entre estudante-estudante e problemas constantes na nossa Biblioteca,
estudantes-palestrante. É um mecanismo para os quais podem ser resolvidos com a
“aproveitar” mais não só um professor que o CA integração da Setorial ao Sistema BU. Dessa
tenha convidado para vir até a UFSC, como
forma, teremos uma verba fixa anual para
também a prata da casa.
aquisição de novos livros e maior
d) Palestra: espaço para temas importantes do atualização do acervo.
mundo jurídico, em relação aos quais os
estudantes sintam necessidade de um contato Listão: é fundamental para a atualização
maior. É o nosso modelo clássico de palestra. do acervo. Muito embora tenha sido feito
na última gestão, os estudantes e os grupos
Como forma de propagar o conhecimento gerado
de pesquisa não foram consultados para
nesses espaços, propomos a divulgação na TV elaboração, o que é um equívoco. Além
CAXIF (vide comunicação) dos vídeos disso, o listão deve ser destinado também à
produzidos nos eventos. Quando for possível, Biblioteca Central, pois o CCJ tem direito a
também divulgaremos o texto que o uma parte da verba destinada à compra de
palestrante/convidado tenha produzido para o livros.
evento.
7. Avaliação de Curso:
Construída coletivamente com representantes de turma e demais estudantes, deve ser um
momento de identificação dos problemas e potencialidades do processo de ensino e de
aprendizagem no nosso Curso. Tem como objetivo fornecer um mapa das dificuldades e
expectativas dos estudantes e professores do CCJ.
Tal avaliação contará com várias etapas, qualitativas e quantitativas, como debates entre as
turmas sobre seu espaço coletivo e momentos de avaliação individual, de modo que seja possível
contemplar os mais variados âmbitos de nossa formação acadêmica e profissional.
Esse modelo nos permitirá avançar no debate sobre a realidade da sala de aula, da biblioteca e do
estágio e tornar coletivas angústias que hoje ficam restritas a cada indivíduo ou a pequenos
grupos. Será também um momento privilegiado de aglutinar e mobilizar os estudantes em torno
dos temas mais centrais de sua formação e de pensar coletivamente alternativas sérias e viáveis
para o nosso Curso, pois é no espaço público que conseguiremos encontrar as soluções possíveis
para os problemas e pensar as perspectivas de uma formação melhor. Mas, caro eleitor, não faça
confusão: o espaço público que nós reivindicamos não cabe num formulário on-line!
Não causa espanto que, na atual dinâmica da nossa Universidade, pesquisa e extensão
sejam os eixos mais desvalorizados do famigerado tripé acadêmico. No CCJ, não é diferente. No
que toca à pesquisa, além dos problemas referentes à falta de divulgação dos procedimentos para
a seleção de bolsistas, há pouco estímulo para a criação de novos projetos, tanto por parte da
instituição quanto por parte do Centro Acadêmico. Acreditamos que é papel do CA prestar
esclarecimentos sobre, em primeiro lugar, o que é pesquisa e quais as possibilidades que ela
oferece. A partir disso, devem ser explicados ao estudante quais são os meios para se chegar a
uma bolsa. Para tanto, faz-se necessária a produção de materiais que indiquem, não só o caminho
até a Pró-Reitoria de Pesquisa, mas, principalmente, o percurso ao longo da formulação de
projetos, seus requisitos, o universo de bolsas e editais, suas diferenças, os formulários e os dados
a serem preenchidos. Cabe ao CA desmitificar a burocracia que envolve a pesquisa na
Universidade, o que exige um trabalho de divulgação amplo, calcado no diálogo e atento às
demandas estudantis, isto é, divulgação que não se efetiva por meio de um bem-intencionado, mas
singelo, informe via e-mail.
Quanto ao conteúdo dos projetos de pesquisa da graduação, percebe-se que poucos tratam
da dogmática jurídica. Por que isso acontece? Seria por ausência de interesse dos estudantes ou
porque as bolsas de estágio, disponíveis em número bem maior do que as de pesquisa, são mais
atrativas? Hoje, o estágio é nosso principal espaço de formação fora da sala de aula e é
praticamente a única opção de aprofundamento nas disciplinas dogmáticas. Isso reflete um
Curso, uma Universidade e uma sociedade que privilegiam o momento da reprodução do
direito frente ao da reflexão sobre seus meios e fins. Acreditamos que, se ficarem claras as
formas de criação de novos projetos de pesquisa, talvez os estudantes tenham interesse em
pesquisar temas de processo civil, processo penal, direito administrativo, etc. Vale ressaltar que
essas áreas são amplamente pesquisadas tanto no nosso Curso de Pós-Graduação em Direito,
quanto na Pós-Graduação paga da Fundação Boiteux, de modo que se faz necessário que a
graduação participe desses debates.
1. Semana Jurídica:
Será reestruturada para voltar a ser realmente uma semana acadêmica, na qual o Curso de Direito
seja pensado. Criaremos um espaço para discussão de diagnósticos e perspectivas do Curso. Além
disso, será disponibilizado um momento da Semana Jurídica para que os grupos de pesquisa e de
extensão possam discutir suas linhas de atuação, bem como fazer um intercâmbio com grupos de
pesquisa de outros cursos da UFSC e outras universidades do país. O espaço para palestras e
debates será mantido.
Mas, talvez você esteja se perguntando: não é o EMAJ uma atividade de extensão? Não. O
escritório modelo possui sua atuação limitada ao contato com a prática jurídica e trata tão
somente de demandas individuais da comunidade que circunda a UFSC, caracterizando, portanto,
uma prestação de serviços e não propriamente uma atividade extensionista.
2. Sim à extensão!
O CA deve servir de apoio aos grupos de extensão em seus primeiros passos. Assim, pretendemos
divulgar as atividades desses grupos nos meios de comunicação e, inclusive, lutar pela conquista de
um espaço físico/estrutura (computadores, mesas e cadeiras, telefone, etc.) no CCJ para o
desenvolvimento dos respectivos projetos.
3. Extensão no Congresso de Direito:
Incluiremos na programação do Congresso de Direito a temática da extensão na universidade, seja
em um painel ou por meio de palestras.
4. SAJU*:
O serviço de assessoria jurídica universitária é um recente projeto de extensão que nasceu a partir
das angústias de um grupo de estudantes do Curso. Ele busca, numa perspectiva de emancipação,
capacitar pessoas e comunidades para a autodefesa de seus direitos e estimular práticas jurídicas
comunitárias. O SAJU, assim como outros projetos de extensão, procura ser interdisciplinar, o que
permite a sua integração não somente com a sociedade, mas com o meio universitário de modo
geral.
Quanto ao SAJU, pretendemos, a médio prazo, criar junto ao Departamento do Curso disciplina
optativa de assessoria jurídica.
* Cumpre esclarecer que, dentre os estudantes que formularam a idéia de um SAJU para o
Curso, há também pessoas que fazem parte da Chapa Primavera nos Dentes. Tais grupos,
porém, não se equivalem. Assim, a postura do CA em relação ao SAJU não será a de
construir a instituição, mas sim a de apoiá-la como projeto de extensão desenvolvido por
alunos do CCJ.
A administração responsável dos recursos do Centro Acadêmico será um pressuposto de
nossa gestão. Entendemos que o CA, como entidade representativa que é, não deve ter como
objetivo final o lucro. É claro que isso não significa irresponsabilidade no trato com as finanças
da instituição, mas, pelo contrário, implica cuidar dos gastos e das formas de captação de recursos
do Centro Acadêmico. Para tanto, uma gestão deve iniciar com um planejamento cuidadoso e
terminar com uma prestação de contas transparente.
Hoje, a principal fonte de renda do CAXIF é o Congresso de Direito. No entanto,
acreditamos que o caráter público da Universidade deve ser mantido nesse tipo de evento. Por
isso, defendemos um Congresso de Direito que seja totalmente gratuito aos que desejem dele
participar. Como, porém, arcar com as despesas decorrentes do Congresso?
Acreditamos que os recursos do Centro Acadêmico devem ter como principal fonte de
origem as festas, happy hours e a venda de produtos personalizados com a sua marca.
1. Sebo Jurídico:
O sebo será um espaço permanente do CAXIF destinado à arrecadação de livros para a venda por
preços acessíveis aos estudantes do Curso.
2. Festas:
Serão a principal fonte de renda do Centro Acadêmico. Se bem organizadas, podem gerar lucros
capazes de suprir os gastos que a entidade tem com as suas atividades diárias. Além disso,
montaremos, já no início da gestão, uma comissão aberta que irá estudar a melhor forma de
promover a grande festa do Curso e dará viabilidade a ela (vide proposta em Integração).
1. Site: deixaremos o site do CAXIF com 2. Retomada das paredes: conversaremos com
um layout mais atrativo e com acesso mais a Direção de Centro para que as paredes possam
facilitado às informações. ser novamente utilizadas como espaço de debate
e livre manifestação, seja ela política ou artística.
1.1 Twitter e Facebook: serão utilizados
Os corredores do CCJ precisam ser reavivados a
como ferramenta de apoio ao site,
fim de que as discussões ultrapassem as salas de
divulgando suas atualizações, bem como
aula.
promoções do Centro Acadêmico.
1.2 TV CAXIF: página especial do site, na
3. Lista de e-mails do CRT: hoje, a lista é
qual divulgaremos os vídeos de eventos
restrita aos membros da diretoria do CAXIF e aos
promovidos pelo CA, por grupos de
representantes de turma. Queremos que ela seja
pesquisa do Curso, entre outros.
um espaço aberto a todos os estudantes do CCJ
1.3 Fórum de debates: também será página que tenham interesse em participar, objetivando
especial do site, na qual serão colocados informar e garantir transparência a respeito das
textos com posicionamentos divergentes discussões que acontecem no CRT.
sobre determinado tema.
4. Imprensa do CAXIF:
4.1 Folha Acadêmica: valorizá-la como espaço efetivo de debate, além de aproveitá-la para
divulgação das pesquisas realizadas no CCJ, publicando resumos e materiais dos grupos de
estudos. Diversificaremos o conteúdo da Folha propondo espaço para materiais gráficos.
4.2 Diário Oficial do CAXIF: panfleto ou informativo por meio do qual divulgaremos as atividades
do CA, notícias do Curso, etc.
4.3 Revista acadêmica: espaço destinado à divulgação dos resultados da mostra de pesquisa
integrada e também de demais produções acadêmicas dos estudantes. Para garantir sua
viabilidade, formaremos uma comissão aberta que pensará a concepção da revista.
Para que o Centro Acadêmico esteja presente no dia-a-dia do estudante, devemos quebrar
o abismo que hoje existe entre ambos. Nosso grupo acredita que as portas do CA devem estar
sempre abertas para todos. Essa abertura, porém, não pode ser reduzida à mera retórica, ou seja,
não pode servir como justificativa para o imobilismo da entidade. Entendemos que um CA
verdadeiramente aberto não espera que o estudante venha bater à sua porta, mas vai até
ele.
Portanto, é papel do CA manter um diálogo constante com o corpo discente, promover a
integração entre os estudantes do Curso e entre o Curso e a Universidade. Nesse sentido, as festas
se destacam como o principal espaço de integração, mas outros eventos não devem ser
esquecidos, como viagens, oficinas, competições esportivas e jogos sedentários.
5. Campeonatos:
A integração também se dá por meio dos litígios esportivos, ocasião ideal para a Coruja levantar
vôo ao entardecer! Por isso promoveremos:
a) Tradicionais campeonatos de futebol do Curso: Libertadores, Liga dos Campeões e o
Mundial – tão requisitados por todos os estudantes.
b) Truco, Poker e Tranca: colocar as cartas na mesa é algo essencial no nosso curso!
c) Guitar Hero: além do já tradicional Campeonato de Winning Eleven, propomos o Campeonato
de Guitar Hero, para todos aqueles que não sabem jogar futebol (nem mesmo no video-game), mas
não desgrudam de seu instrumento.
6. Direito Achado no Bar: 7. Sarau:
É o bar do CAXIF! Vamos É um espaço alternativo de integração, um momento de
aproveitar que o Centro expressão artística dos estudantes do Curso.
Acadêmico dispõe de uma
geladeira frost-free cheia de 8. Uma festa para marcar o Curso:
ímãs para promover um
evento no qual os Todos querem a “choppada da ESAG” do Direito-UFSC! Há
estudantes possam se tempos clamada pelos estudantes do CCJ, já está na hora de
encontrar depois da aula do termos uma festa que identifique o Curso. Formaremos, logo no
noturno e usufruir do início da gestão, uma comissão para organizar o evento: pensar
estoque de canecas térmicas. data, local e tema. Chegou a hora!
Como dizem por aí, as
melhores discussões
políticas são travadas na 9. Festa Encerramento do Semestre:
mesa do bar... talvez as Essencial para liberarmos todas as agonias e tensões das
jurídicas também! últimas semanas de aula.
d) Aula Magna: a integração entre os estudantes também acontece nas atividades de ensino.
Entendemos que a Aula Magna tem o papel de mostrar aos calouros não apenas nomes renomados
do Direito, mas apresentar-lhes os já existentes debates e estudos do nosso Curso.
ADMINISTRAÇÃO EXTENSÃO
Glenda Vicenzi- 2D Nayara Schmidt Azevedo-5D
Murilo Rodrigues da Rosa-2D Vanessa Rodrigues Ferreira-4D
Rodrigo Alessandro Sartoti-6D Carla de Avellar Lopes-2D
Lucas Gonzaga Censi-6D Roger de Oliveira Franco-2N
José Guilherme Surdi-7D Ana Clara Graciosa Seibel-3D
Clarissa Medeiros Cardoso-9D
ENSINO Marja Mangili Laurindo-4N
Paula Pagani Nesi-9D Gabriela Terezinha Paulo-4N
Maria Luíza de Souza Schreiner Pereira-3D Gustavo Debiasi Adolpho de Souza-1N
Felipe Dutra Demetri-6N
Ana Carolina Ceriotti-6D COMUNICAÇÃO
Guilherme de Melo Costa-7D Julia da Silveira Rocha-9D
Paula Oliveira Martins Costa-7D Gabriel Paiva de Oliveira-3D
Gregório Furtado Swiech-2D Vitor Hugo Spinola Felix-1N
Aristóteles da Silveira Filho-4N Junia Botkowski-9D
Rafael Luis Innocente-6D Rafael do Nascimento Pereira-3D
Fabiana Besen-3D
Diogo Gonçalves Andrade-2D INTEGRAÇÃO
Maiara Amante-4N Pedro Eduardo Zini Davoglio-9D
Olga Furtado Swiech-4D Geovani Ambrosio-4D
Gustavo Henrique Bachtold-3D
PESQUISA Jessica Gonçalves da Silva-3D
Elysa Tomazi-7D Diogo José Leal-3D
Márcia de Moura Irigonhê- 3D Helena Kleine Oliveira-9D
Marina Delgado Caume- 9D João Vitor Silva Schmitz-3D
Renata Volpato- 3D Luiza Monteiro Breves-3D
Rafael Cataneo Becker-9D Guilherme Filipe Andrade dos Santos-1D
Carolina Duarte Zambonato-10D Victor Cavallini-5D
Domitila Villain Santos-2D
Cecília Meireles