Sunteți pe pagina 1din 4

2/22/10

in  M.M.  Carrilho  (1993).A  Filosofia  das  Ciências  de  Bacon  a  Feyerabend.  Lisboa:  Presença  (pp.  19-­‐24)  

•  Bacon criticou o uso da indução de tradição aristotélica,


que era, essencialmente ...
•  enumerativo,
•  fundando uma noção de indução a que se pode chamar
de ...
•  Amplificante, ou seja,
•  “que conclui, da observação de um determinado
número de ocorrências particulares, um enunciado
geral.” (p. 19)
•  Isto está na base do que se chama o indutivismo e que
corresponde ao princípio que se supunha sustentar o
sucesso do conhecimento científico

1
2/22/10

•  A ideia de que o
indutivismo é o garante de
produção de ...
•  LEIS (justificação causal
dos fenómenos)
•  Contudo, um século
depois,
•  David Hume colocou um
problema que ficou
conhecido como:
•  O problema de Hume ou o
problema da Indução
David  Hume  
(1713-­‐1784)  

•  O Problema de Hume •  O que ressaltava de


•  Não lhe interessou o importante era:
carácter epistemológico –  Justificação racional e
da indução, i.e., o seu lógica
valor enquanto forma de •  O que importava era
conhecimento científico saber se se podiam obter
ou não científico, leis gerais necessárias
•  Nem o carácter prático – (ver necessidade lógica
é ou não eficaz a no Léxico - Necessário)
produzir conhecimento? através de indução
(justificação ou
fundamentação)

2
2/22/10

  Para Hume – a indução é   Confusão entre conjunção


resultado de hábitos, não de acontecimentos e
susceptível, portanto, conexão de acontecimentos
de ...   A conexão dos
  Fundamentação Lógica acontecimentos justificaria
  De onde vem realmente a a necessidade lógica da
capacidade de indução? ligação entre eles

•  1ª Citação de Hume na página 20, - O que são para Hume causa e efeito?

•  Repetição de uma situação de conjunção

•  O resultado indutivo, porém, decorre do modo como nos


habituamos a reagir a conjunções de acontecimentos – raíz das
ilusões quanto ao valor do processo indutivo (2ª citação na p.
20-21)

–  a conexão necessária que impomos à conjunção decorre do número de


conjunções semelhantes observadas mas que não se poderia inferir a
partir de nenhum caso particular – é o hábito que nos faz esperar um
acontecimento semelhante que ocorra e acreditar que a experiência
assim obtida é válida

“transição da imaginação de um objecto para o que o habitualmente o


acompanha”

3
2/22/10

•  Não há justificação lógica


mas apenas psicológica
(hábito)
•  Este é o problema que
muitos tentaram resolver,
como foi o caso de I. Kant
(1724-1804):
–  Princípio da indução a priori
uma imposição do
entendimento (formatação
transcendental, ver Léxico )
dos fenómenos

•  Portanto, Hume critica o J. Stuart Mill – defesa da


indutivismo e estabelece a Indução
impossibilidade lógica de
validarmos o nosso Conhecimento científico
conhecimento com base nele como modelo de
•  o tipo de observação que a racionalidade
indução implica é uma
classificação dos objectos
observados enquanto efeitos (o
que se vê) e causas como
objectos inobservados (não se
vê) justificados na repetição
habitual dos mesmos J. S. Mill(1806-1873)

S-ar putea să vă placă și