Sunteți pe pagina 1din 2

Aula 1 (?-?

-05) Aplicações dos díodos


Original de Bruno Jesus Fernandes (30268)
Revista por J. Soares Augusto
Nota: em todos os exemplos apresentados, a tensão aplicada é uma sinusóide com uma amplitude de 5
Volts e 20 ms de período. Nos gráficos de tensões em função do tempo, a linha azul representa a tensão
medida na saída (TPv2) e a linha vermelha a tensão aplicada na entrada do circuito (TPv1).

Rectificador de meia onda

O circuito representado na figura ao lado é um rectificador de meia onda. O seu funcionamento é o


seguinte (considerando o díodo ideal): nas alternâncias positivas da tensão, o díodo deixa passar corrente,
visto a tensão aplicada ao seu ânodo (coincidente com o +
da fonte) ser maior que no cátodo (0 V). Nas alternâncias
negativas, o díodo não deixa passar corrente (a tensão no
ânodo é negativa, e como no cátodo temos uma tensão de
0V o díodo não conduz) e, por isso, teremos 0 V na saída.
A figura abaixo mostra as tensões medidas (é de notar que
a linha azul e vermelha coincidem nas alternâncias
positivas).

Nota: consideramos o díodo como ideal (ddp de 0 V entre o cátodo e


o ânodo na condução) quando, na verdade, ao conduzir o díodo
apresenta a uma diferença de potencial de (aproximadamente) 0,6 V,
o que irá diminuir a tensão na resistência de carga R1 desse mesmo
valor. No circuito seguinte vamos ter em conta este facto.

Rectificador de onda completa

O rectificador de onda completa (circuito na figura ao


lado) ‘aproveita’ as duas alternâncias da uma onda
sinusoidal para fornecer tensão positiva à resistência. O
circuito realiza, de certo modo, a função módulo. Nas
alternâncias positivas conduzem os díodos D4 e D2,
enquanto que nas alternâncias negativas conduzem os
díodos D1 e D3. Algumas dúvidas podem surgir quanto
ao funcionamento do circuito nas alternâncias negativas:
no entanto, basta notar que, durante este período, a fonte
de tensão é mais positiva no terminal (-) para concluir que a corrente vai passar por D3, R1 e D1 (por esta
ordem). Poder-se-ia pensar que a corrente, depois de passar pela resistência, iria passar por D2: no
entanto, o potencial mais baixo encontra-se a seguir a D1 e, por isso, a
corrente irá passar por este díodo. O gráfico seguinte mostra as tensões
aplicadas no circuito, e é de notar que a tensão na resistência é um pouco
menor do que aquela fornecida pela fonte de tensão (ver nota anterior).
Como neste circuito a corrente passa por 2 díodos, esta diferença de tensão
será de cerca de 1,2V (2 x 0,6V).
Rectificador de pico

(Nota: supomos novamente que o díodo é ideal) O funcionamento de um rectificador de pico (circuito
acima) é explicado da seguinte forma: considere-se o condensador C1 inicialmente descarregado e
suponha-se que a fonte (simnusoidal) é ligada em t = 0. Até t = T/4 (sendo T o período da onda), o díodo
conduz e o condensador carrega-se até ao valor máximo da tensão. De seguida, a tensão da fonte começa a
baixar mas a tensão no condensador (no nó TPv2) não acompanha a da fonte visto ser uma tensão maior
do que esta, o que não permite que o díodo conduza e descarregue C1. Assim, a tensão no condensador
permanece contínua daqui em diante, com o valor máximo observado na fonte (o condensador guarda ‘o
pico’ da tensão, daí o nome do circuito). O gráfico acima deste parágrafo mostra as tensões no circuito.
Se, em vez de uma onda sinusoidal, tivéssemos uma onda cujo valor máximo variasse com o tempo, a
tensão do condensador seria, em cada instante, o máximo da fonte registado até aí.

Se no circuito anterior colocarmos uma resistência em paralelo com o condensador (ver circuito abaixo),
ao chegar a t = T/4 o díodo pára de conduzir mas o condensador descarrega devido à passagem de corrente
pela resistência, até ao instante em que a tensão periódica no gerador iguala de novo a tensão no
condensador. A partir daí, o condensador carrega-se de novo até ao máximo do gerador e o ciclo repete-se
(ver gráfico de tensões abaixo). A descarga do condensador segue uma exponencial, como é sabido, com
uma constante de tempo τ igual ao produto dos valores da resistência e do condensador R1 x C1. Note-se
que só para valores de τ muito maiores que T é que o condensador descarrega pouco, pois se a constante
de tempo fôr muito menor que T a tensão no condensador irá praticamente igualar a tensão de entrada
apenas nas alternâncias positivas, pois o díodo continuará a não deixar passar corrente para descarregar
C1 nas alternâncias negativas. O circuito assemelha-se, neste caso limite, a um rectificador de meia onda.

A diferença entre as tensões mínima e máxima no condensador designa-se por ondulação residual. O
valor dessa ondulação, ∆U, está relacionado com a corrente fornecida pelo condensador por:
∆U V
i = C1 ∗ ≅
T R1
em que i é a corrente em R1, T é o tempo que medeia entre a tensão máxima e mínima no condensador
que pode ser aproximado pelo periodo da sinusóide, V é o valor da tensão de pico (aproximadamente igual
à amplitude da sinusóide) C1 é a capacidade do condensador e R1 é a resistência.
Este circuito pode ser considerado um conversor AC  DC e podemos calcular, através da equação
anterior, que valor terão de ter o condensador e a resistência (que habitualmente está especificada à partida
e corresponde à carga que o circuito irá alimentar) para que se registe um ∆U pequeno. Podemos ainda
aplicar a anterior equação ao rectificador de onda completo com um condensador em paralelo com R1
(veja a figura deste circuito mais atrás) onde, neste caso, o tempo T da equação será substituído por T/2
(pois estamos a aproveitar a alternância negativa também).

S-ar putea să vă placă și